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Por Bruno Chaves

Após 575 dias, o Paysandu pôde jogar novamente diante de sua torcida, mas o encontro não foi de alegria. Nesta segunda-feira (11), em uma partida muito abaixo do esperado, o time bicolor saiu sob vaias após ficar no 0 a 0 com o Botafogo da Paraíba. O Papão agora é o 3º colocado da quadrangular do acesso, com 2 pontos. Já o time paraibano é o lanterna do Grupo C, com 1 ponto.

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No primeiro tempo a partida foi ruim. Muito toque de bola e poucas finalizações. A primeira etapa foi marcada mais por atendimentos aos jogadores do Botafogo-PB do que por finalizações.

A melhor chance foi do Belo. Quando Tsunami cobrou falta batendo forte, o goleiro do Paysandu fez a defesa. No rebote, Clayton finalizou e Victor Souza salvou o time bicolor de novo.

No segundo tempo a partida foi mais movimentada, e só aí  o Paysandu conseguiu finalizar. Aos 11 minutos, a defesa do Botafogo-PB tirou mal e a bola sobrou para Marino, que arriscou de fora da área, mas mandou por cima do gol de Felipe. Três minutos depois, Diego Matos cruzou na área e Rildo foi ao chão. Jogadores do Paysandu pediram pênalti, mas a arbitragem deixou o jogo seguir.

Aos 27 da etapa final, Welton deixou a torcida bicolor em silêncio. Ele recebeu na velocidade, driblou o goleiro do Paysandu e mandou para o fundo da rede. Porém a arbitragem marcou impedimento e o VAR confirmou.

Daniel Felipe ainda foi expulso por reclamação no fim da partida. Mas ficou por isso mesmo. O árbitro apitou o fim do jogo e parte da torcida do Paysandu vaiou o time enquando saía de campo.

FICHA TÉCNICA

COMPETIÇÃO: Campeonato Brasileiro 2021 - Série C - Quadrangular do acesso 2a rodada.

DATA: 11/10/2021

JOGO: Paysandu x Botafogo-PB

LOCAL: Estádio Curuzu, Belém-PA.

ÁRBITRO: José Mendonça da Silva Junior (PR)

ASSISTENTES: Rafael Trombeta (PR), Weber Felipe Silva (PR)

QUARTO ÁRBITRO: Leonardo Ferreira Lima (PR)

PAYSANDU: Victor Souza, Ratinho (Paulinho), Perema, Denilson, Diego Matos, Paulo Roberto (Bruno Paulista), Marino (Jhonnatan), José Aldo (Ruy), Marlon, Rildo (Luan Santos), Danrlei. Técnico: Roberto Fonseca.

BOTAFOGO-PB: Felipe, Sávio, D. Felipe, W. Machado, Tsunami, Amaral (Juninho), Pablo, Tinha, Clayton (Cleyton), Lua Lucio (Juba), Welton. Técnico: Gerson Gusmão

CARTÕES AMARELOS: Rildo, Diego Matos, Perema; Daniel Felipe

CARTÃO VERMELHO: Daniel Felipe.

 

O Vasco joga nesta terça-feira contra o Paysandu, no estádio Mangueirão, em Belém, pela 29ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O time carioca, líder da competição, busca a reabilitação da derrota para o Náutico, no último sábado, no Recife, mas a partida tem um sabor especial para o lateral direito Yago Pikachu, que começará improvisado como meia. Cria da equipe paraense, será a sua primeira vez contra o clube que defendeu por mais de 10 anos.

"A ansiedade é grande, até pelo fato de voltar para Belém e ter a oportunidade de rever familiares e amigos, além de enfrentar o clube onde fui revelado e passei 10 anos. Vai ser diferente, um jogo diferente e uma sensação diferente. Espero um estádio cheio, até porque a torcida do Paysandu apoia bastante. Não será uma partida fácil, mas iremos em busca da vitória. Precisamos conquistar o máximo de pontos nos próximos jogos, pois queremos garantir o quanto antes o nosso retorno para a Série A", afirmou o lateral.

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Yago Pikachu sabe que o Vasco precisa se recuperar na Série B. "Nossa atuação precisa ser melhor que a da última partida. O (técnico) Jorginho mesmo disse que a equipe foi abaixo do esperado. Nós jogadores nos cobramos e buscaremos ter um rendimento melhor. Queremos sair de Belém com a vitória, que é o mais importante. A pressão lá será grande, mas já jogamos em estádios lotados e conquistamos boas vitórias. Precisamos aproveitar as oportunidades que criamos e ditar o ritmo do jogo, até para sairmos na frente e termos tranquilidade durante toda a partida", disse.

Com 51 pontos, o Vasco lidera a Série B e tem dois pontos a mais que o Atlético Goianiense, que nesta terça-feira encara o CRB, em Maceió. A distância para o quinto colocado, atualmente o Brasil-RS, é de sete pontos. Abaixo, ouça reportagem da Rádio Unama FM 105.5 sobre o Vasco.

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O Paysandu enfrenta o Naútico neste sábado (17), às 16h30, na Arena Pernambuco, pela 26ª rodada da Série B. Os bicolores têm o objetivo de garantir o segundo triunfo seguido para se afastar ainda mais do z-4 e encostar novamente no grupo dos 10 primeiros lugares do campeonato. O Timbu tem meta semelhante, mas quer encerrar a série negativa de quatro partidas sem vitória e sonhar novamente com acesso. Trata-se de um confronto direito, haja vista que ambos estão separados por apenas um ponto na tabela – são 32 para os pernambucanos, que ocupam a 11ª colocação, e 31 para os paraenses, que estão no 14° lugar.

Dado Cavalcanti teve novidades durante a semana  – as contratações do atacante Jobinho, ex-Bragantino, e Cleyton, meia trazido do CSA (AL). Ambos já estão regularizados, mas ficaram em Belém. O treinador bicolor tentará quebrar incômodo tabu: há mais de um ano não ganha como visitante em campeonatos brasileiros. O último triunfo foi no dia 8 de setembro de 2015, quando o Paysandu derrotou o Santa Cruz por 2 a 1, pela 24ª rodada da competição. De lá para cá são 13 jogos com nove derrotas e quatro empates.

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A equipe deve ter apenas uma mudança em relação aos jogos contra Brasil de Pelotas e Bahia. A saída de Ilaison, lesionado, para a entrada de Ricardo Capanema.

Pelo lado pernambucano, o banco de reservas agora é ocupado pelo conhecido Givanildo Oliveira, ex-treinador do Paysandu, clube pelo qual conquistou Campeonatos Paraenses, Copa Norte e Copa dos Campeões, além da maior invencibilidade como um treinador no Papão – 26 jogos -  e quase 200 jogos sob o comando do Papão. Agora pelo Timbu, “o velho Giva” tenta recolocar o Naútico na briga por uma das vagas na Série A, feito que o técnico conseguiu no ano passado pelo América Mineiro.

A partida terá outro reencontro: do ex-atacante azulino Rony com o Paysandu. Titular absoluto do Timbu, o jovem nascido em Magalhães Barata busca o primeiro gol diante do Papão na carreira. No campeonato, Rony fez cinco gols.

Paysandu e Naútico se enfrentaram em 17 oportunidades na história. São sete vitórias do Timbu, quatro do Papão e seis empates. No primeiro turno, os pernambucanos venceram por 3 a 1 em plena Curuzu e o treinador Dado Cavalcanti chegou a ser demitido e substituído por Gilmar Dal Pozzo, ex-treinador do Naútico. Na temporada passada, houve empate por 1 a 1 na Arena Pernambuco e triunfo do Naútico, com Dal Pozzo no comando, por 1 a 0 no Mangueirão.

A última vitória do Paysandu no confronto foi em 2007, quando os bicolores conseguiram levar a melhor por 1 a 0, na Curuzu, pela Copa do Brasil. Em Pernambuco, o Naútico jamais perdeu para o Papão. São quatro vitórias e três derrotas em sete confrontos. No link abaixo, confira reportagem de Octávio Augusto, da rádio Unama FM 105.5.

Prováveis escalações:

Paysandu: Emerson, Roniery, Gilvan, Fernando Lombardi e João Lucas. Augusto Recife,Ricardo Capanema, Lucas e Tiago Luís. Mailson e Leandro Cearense.

Naútico: Júlio Cesar, Joazi, Igor Rabelo, Adalberto e Gaston Filgueira. João Ananias, Rodrigo Souza, Renan Oliveira, Rony, Jefferson Nem e Bergson (Mamute). Técnico Givanildo Oliveira.

Árbitro: Gleidson Santos Oliveira (BA). Assistentes: Dijalma Silva Ferreira Jr (BA) e Jucimar dos Santos Dias (BA).

Por Mateus Miranda.

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O Paysandu vai receber o Ceará, neste sábado (20), às 21 horas, no estádio da Curuzu, em Belém. O jogo marca a reestreia do técnico Dado Cavalcante no comando bicolor.  Além do reencontro do volante Jhonnatan com o ex-time. A partida é válida pela 20ª rodada da série B.

No primeiro turno, as equipes empataram por 2 a 2 e o Paysandu teve que buscar o resultado, após estar perdendo por 2 a 0. Dessa vez, vai tentar construir um cenário diferente e quebrar um tabu de não vencer em casa há quase dois meses, na 2° divisão.

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O técnico Dado Cavalcanti comandou um treino recreativo no campo da Desportiva, e logo após os trabalhos desta tarde, a delegação entra em regime de concentração.

O técnico bicolor falou sobre o objetivo dos treinos realizados nesta pausa das Olimpíadas. “O objetivo principal que tive nesse tempo em que ficamos treinando, foi de passar as informações inerentes do que eu penso sobre a equipe neste segundo turno. A nossa equipe será um pouco diferente do que foi no estadual, porém espero que ela seja mais objetiva, mudando a sua estratégia para o resto da temporada. Penso que temos que parecer com a que foi na Série B do ano passado”, disse o treinador, no portal do clube.

Paysandu e Ceará se enfrentaram em 31 jogos. O retrospecto é formado por 12 vitórias alviceleste, nove empates e dez triunfos do Vozão. Confira os times prováveis:

Paysandu Emerson; Roniery, Fernando Lombardi, Gilvan e João Lucas, Ricardo Capanema, Augusto Recife, Lucas e Celsinho; Mailson e Tiago Luís. 

Ceará - Éverson; Eduardo, Charles, Valdo e Thallyson; Diego Felipe, Ricardinho, Wescley e Felipe; Rafael Costa e William Henrique.

Por Octávio Almeida.

Já está virando rotina. Nesta terça-feira, o Paysandu não foi vazado, mas o ataque passou em branco novamente. Contra o Paraná, no estádio Durival de Britto, em Curitiba, o time paraense empatou por 0 a 0 pela quinta vez seguida no Campeonato Brasileiro da Série B e continua em situação delicada. A partida foi válida pela 16.ª rodada. O goleiro Emerson foi o grande destaque da noite, com pelo menos quatro lindas defesas. Ele já está há mais de 900 minutos sem sofrer um gol.

Sem levar gol e perder há nove jogos, o Paysandu vem sendo prejudicado pelo grande número de empates, tanto que, apesar da sequência invicta, é o 13.º colocado, com 20 pontos. Por outro lado, o Paraná desperdiçou mais uma chance de dormir no G4 da Série B e está na quinta colocação com 25 pontos, dois a menos que o Ceará.

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O primeiro tempo foi bastante equilibrado, com o Paraná criando os principais lances de perigo como na finalização de Murilo Rangel, que obrigou uma grande defesa de Emerson. No entanto, o Paysandu não ficou só se defendendo e também teve chances de abrir o placar, mas pegou na hora do chute.

O Paraná voltou do intervalo com muito mais posse de bola e quase abriu o placar com Válber, mas Emerson defendeu a cabeçada no reflexo. Aos 25 minutos, Augusto Recife foi expulso e deixou o Paysandu com um homem a menos. Depois disso, a partida se transformou em ataque contra defesa, mas o time paranaense esbarrou em uma noite inspirada do goleiro adversário. No minuto final, Robert furou com o gol aberto.

O Paraná volta a campo apenas daqui a 10 dias, na sexta-feira da semana que vem, contra o Criciúma, às 19h15, no estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC). No sábado, dia 23, o Paysandu recebe o CRB, às 16 horas, no estádio Mangueirão, em Belém. Os jogos serão válidos pela 17.ª rodada.

FICHA TÉCNICA

PARANÁ 0 x 0 PAYSANDU

PARANÁ - Marcos; Diego Tavares, Leandro Silva, Alisson e Rafael Carioca; Basso, Murilo Rangel, Nadson (Robert) e Válber (Henrique); Lúcio Flávio e Robson. Técnico: Marcelo Martelotte.

PAYSANDU - Emerson; Edson Ratinho, Fernando Lombardi, Gilvan e Jhonnatan; Ricardo Capanema (Domingues), Augusto Recife, Lucas e Tiago Luís (Gualberto); Mailson e Alexandro (Rafael Costa). Técnico: Gilmar Dal Pozzo.

CARTÕES AMARELOS - Lúcio Flávio e Nadson (Paraná); Gilvan, Lucas e Mailson (Paysandu).

CARTÃO VERMELHO - Augusto Recife (Paysandu).

ÁRBITRO - Luiz César de Oliveira Magalhães (CE).

RENDA - R$ 42.865,00.

PÚBLICO - 2.303 pagantes.

LOCAL - Estádio Durival de Britto, em Curitiba (PR).

Dez anos e meio. Esse é o período da última vez que Paysandu e Vasco se enfrentaram, com vitória para o time carioca por 4 a 0. A partida aconteceu em São Januário, o mesmo palco do confronto entre as equipes, neste sábado (18), às 16h30, em duelo válido pela 10° rodada da Série B 2016. O Papão venceu dois dos últimos três jogos em que o time cruzmaltino foi mandante.

O jogo deste final de semana marca um confronto curioso, de jogadores: Nenê x Lucas. Ambos influenciam em 63% dos gols marcados por Vasco e Paysandu, respectivamente, na Série B. O meia vascaíno tem oito gols e quatro assistências, enquanto que o volante bicolor (que vem jogando como lateral-esquerdo) já fez cinco gols, sendo um dos vice-artilheiros do torneio.

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A famosa “Lei do ex” pode imperar para os dois lados. Lucas foi jogador do Vasco, no ano passado; Yago Pikachu, revelado pela equipe alviceleste, representou o time paraense por quatro anos e fez 62 gols.

O Paysandu tem a segunda pior defesa da 2° divisão. São 16 gols sofridos. Entretanto, nos últimos dois jogos, o setor de proteção não foi vazado. O Vasco possui o segundo melhor ataque, com 19 gols. Uma vitória alviceleste pode fazer a equipe subir do 17° para o 13° lugar, dependendo da combinação de resultados.

O Papão quer marcar pontos fora de casa para subir na tabela. O técnico Dal Pozzo já declarou que o time precisa de novos jogadores para todos os setores do meio-campo. Ele ainda revelou que o pedido de reforços aconteceu durante a negociação com o clube.

Times prováveis:

Vasco – Martín Silva, Madson (Yago Pikachu), Rodrigo, Luan e Júlio César; Andrezinho, Marcelo Mattos, William Oliveira; Nenê; Jorge Henrique e Leandrão.

Paysandu – Emerson, Edson Ratinho, Gilván, Fernando Lombardi e Lucas; Augusto Recife, Ricardo Capanema, Jhonnatan, Raphael Luz e Fabinho Alves; Leandro Cearense.

Por Octávio Almeida.

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Um time sem objetividade. Assim foi o Paysandu na derrota por 3 a 0 para o Bahia, na partida que inaugurou a sexta rodada da Série B do Brasileirão, no estádio Arena Fonte Nova, em Salvador, na noite desta sexta-feira (3). A equipe alviceleste agora tem a pior defesa do torneio, com 13 gols sofridos, ao lado do Sampaio Corrêa.

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No meio-campo do Papão, Rafael Costa jogou numa posição diferente. Estava como volante ao lado de Ricardo Capanema e a missão do jogador era melhorar o primeiro passe na transição defesa-ataque. Jhonnatan jogou mais à frente, no lado direito.

O Paysandu terminou a partida com mais posse de bola – 55%, mas foi amplamente dominado. Ao todo, o Bahia finalizou 17 vezes, contra sete da equipe bicolor. Pablo e Domíngues, os dois zagueiros do Papão, foram os jogadores que mais vezes tocaram na bola: 62 e 55, respectivamente. Os números são do site footstats.net.

O desenvolvimento do jogo foi aquém do esperado, apesar das duas equipes terem adotado a estratégia de marcar no campo de ataque. O Papão foi o primeiro time a finalizar com mais clareza. Domíngues cabeceou para fora um cruzamento de cobrança de falta, aos 28 minutos. Até este momento do jogo, o Tricolor de Aço arriscava muito de fora da área, mas sem chutar na direção do gol bicolor.

O Bahia abriu o placar sete minutos mais tarde, em um lance casual: Lucas resvalou cruzamento de Hayner; a bola sobrou para Danilo Pires finalizar de voleio. Após isso, o Paysandu controlou a posse, porém sem eficiência.

As duas equipes começaram o segundo tempo com mudanças. Wanderson substituiu Fabinho Alves, no Paysandu, e Luisinho entrou no lugar de Edgar Júnio, no Bahia. Mas o reserva que se destacou foi o estreante do time mandante, Régis, que entrou no lugar de Renato Cajá, no minuto de 17.

O meio-campista foi protagonista em dois momentos da partida: marcou o terceiro gol, numa penalidade máxima, aos 42 minutos, e perdeu uma oportunidade clara de gol, seis minutos antes, na pequena área. Hernane “Brocador” foi o autor do segundo gol, também de pênalti, no minuto 22. Com a vitória, o tricolor baiano vai a 11 pontos e salta para o G-4, dependendo de resultados do complemento da rodada, neste sábado (4), para definir a posição em que ficará. O próximo jogo do Bahia é na terça-feira, no Serra Dourada, contra o Goiás.

A nota negativa do jogo ficou por parte do goleiro Emerson. Expulso aos 19 minutos após cometer pênalti em Régis, o jogador vai desfalcar o Paysandu no próximo compromisso, frente ao Náutico, na próxima terça-feira (7), às 19h15, na Curuzu.

Ficha Técnica

Bahia-BA: Marcelo Lomba, Hayner, Lucas Fonseca, Jackson e João Paulo; Feijão, Danilo Pires, Juninho e Renato Cajá (Régis); Edigar Junio (Luisinho) e Hernane (Thiago Ribeiro)

Paysandu: Emerson; Edson Ratinho, Domingues, Pablo e Lucas;Ricardo Capanema, Jhonnatan, Celsinho (Raphael Luz) e Rafael Costa (Marcão); Fabinho Alves (Wanderson) e Alexandro

Gols: Danilo Pires, Hernane e Régis (Bahia). Estádio: Arena Fonte Nova, Salvador (BA). Árbitro: Francisco de Paula dos Santos Silva Neto. Auxiliares: Mauricio Coelho Silva Penna e Leirson Peng Martins.

Por Octávio Almeida.

O atacante Bruno Rangel fez a diferença e marcou três gols na vitória da Chapecoense por 4 a 3 sobre o Coritiba, no Couto Pereira, na noite desta quarta-feira (1), em jogo válido pela quinta rodada da Série A. O ex-jogador do Paysandu foi o primeiro atleta a conseguir tal feito, na edição deste ano. Agora, o centroavante é um dos artilheiros da Série A 2016 com seis gols, ao lado de Grafite, do Santa Cruz.

Bruno Rangel jogou no Paysandu em 2010 e foi campeão paraense pela equipe bicolor. Fez oito gols e formou dupla de ataque com Moisés. Em 2009, o centroavante, nascido no Rio de Janeiro, jogou no Águia de Marabá. O atleta já soma 17 gols em 25 jogos, na atual temporada. A mesma quantidade de gols marcados em todo o ano passado.

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A semana não começou boa para os times paraenses nas competições nacionais. Paysandu e Remo perderam nas Série B e C, respectivamente. No entanto, alguns jogadores do Estado se consagraram, pela quinta rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Lucas Gomes, atacante da Chapecoense, e Giovanni Augusto, do Corinthians, marcaram um gol cada e garantiram três prontos para as equipes de ambos.

Lucas fez o quarto gol da Chapecoense sobre o Coritiba, na vitória do time de Chapecó por 4 a 3, no Couto Pereira. O atacante, de 23 anos, nasceu em Bragança, nordeste do Pará. Começou a carreira no Bragantino, passou por São Raimundo, Tuna, Icasa e, ano passado, esteve no Fluminense. Nesta temporada foi negociado com a Chapecoense e é um dos principais destaques da equipe, quarta colocada da primeira divisão. Disputou 26 jogos em 2016 e balançou quatro vezes a rede.

Giovanni Augusto marcou o único gol do difícil triunfo do Corinthians sobre o Santos. A vitória por 1 a 0, na Arena Corinthians, colocou o Timão na terceira colocação da Série A. Nascido em Belém, o meia, de 26 anos, iniciou a carreira nas categorias de base do Paysandu. Com a camisa bicolor, em 2007, foi protagonista na Copa São Paulo de Futebol Junior e chamou atenção do Atlético Mineiro, que o contratou. Até se efetivar no Galo em 2015, esteve no ABC (RN), Naútico e Figueirense. Transferiu-se para o Corinthians neste ano, tornou-se titular absoluto, participou de 22 partidas e também estufou em quatro ocasiões as defesas adversárias.

Por Octávio Almeida e Mateus Miranda.

 

 

O Paysandu anunciou a rescisão contratual de três jogadores: os meias Bruno Smith e Vélber, além do atacante Jhon Cesar. A informação foi confirmada pelo presidente do clube, Alberto Maia, durante o evento de lançamento do terceiro uniforme do Papão, na quarta-feira (18), em Belém.

Bruno Smith disputou 12 jogos com a camisa bicolor. Fez um gol e três assistências – neste quesito, só ficou atrás de Celsinho. Apesar disso, não convenceu nas ocasiões que entrou em campo, mas ficou lembrado positivamente pelo passe decisivo para o gol de Leandro Cearense, na vitória do Papão por 2 a 1 contra o Remo, pela primeira partida da Copa Verde.

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Jhon Cesar jogou cinco partidas pelo Paysandu. Em nenhuma começou como titular. A contratação dele foi considerada a grande surpresa do Paysandu na temporada e, de certa forma, a mais inusitada. O atacante, de 28 anos, teve passagens discretas por todos os clubes que esteve na carreira e, no Papão, não foi diferente. Não fez gols e assistências.

Vélber, o Risadinha, atuou em quatro jogos nesta temporada. Um número considerado razoável devido às circunstâncias em que a aquisição do veterano se deu, em dezembro do ano passado. O meia não jogava desde 2013 e chegou a estar preso em 2015 por causa de uma dívida de pensão alimentícia no valor de R$ 57 mil. Como uma forma de gratidão pelos serviços prestados ao Paysandu, clube pelo qual conquistou quatro títulos, a diretoria ofereceu um contratado de quatro meses para ele.

“Pé-quente”, como ele se considera, o Papão faturou dos títulos em 2016 com Vélber no grupo: o Campeonato Paraense e a Copa Verde. Vélber atuou em ambas as competições e ainda colaborou diretamente para um gol de Betinho, na goleada por 4 a 0 do Paysandu diante do Fast-AM, na Copa Verde.

Por Mateus Miranda.

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A avenida Visconde de Sousa Franco, mais conhecida como Doca, é uma das mais nobres de Belém. E o principal “point” em grandes eventos, principalmente quando envolvem os dois maiores times da capital, Remo e Paysandu. Nesta terça-feira, após o Papão conquistar a Copa Verde, mesmo com a derrota por 2 a 1 contra o Gama, o torcedores bicolore saíram dos bares, casas e prédios adjacentes para pintar a avenida de azul e branco.

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Carros com música alta, sinalizadores, aglomerações, homens e mulheres de todas as idades passaram a madrugada inteira celebrando a vitória. Como o caso de Ailson Silva, que estava com esse grito de campeão “engasgado”. “Esse título estava engasgado tanto para os torcedores quanto para a diretoria. Um título que foi roubado de nós em 2014”, esbravejou o torcedor, referindo-se à derrota na final da Copa Verde entre Brasília e Paysandu.

E ainda havia remista na Doca no meio da multidão bicolor. E, por incrível que pareça, feliz. O vendedor ambulante Fábio Cruz comemorou o sucesso na venda das bebidas dele, o que não ocorreu nas duas últimas finais de Copa Verde, em que Papão e Leão foram derrotados. “Foi triste. Não vendemos nada e voltamos para casa sem poder dar alguma coisa para nossa família. Mas hoje é só felicidade, mesmo eu sendo remista, mas valeu o título do Paysandu. Acho que daqui a uma meia hora já não vai ter mais nada. Vai dá para ganhar uns R$ 400,00 ou R$ 500,00”, disse o ambulante.

Algumas taças foram erguidas na Doca para fazer alusão à da Copa Verde. No entanto, a de Ariane Gerônimo chamava mais atenção pelo tamanho e história. “Essa taça é histórica. Representa a minha família, que é toda bicolor, lá da Sacramenta. Brincávamos com ela no bairro”, revela a torcedora, que sempre leva uma faixa ao Mangueirão no qual está escrito “Família Bicolor”.

Confira a festa bicolor no vídeo abaixo:

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Por Mateus Miranda.

As feridas dos fracassos nos anos anteriores cicatrizaram. O orgulho foi recuperado. E mais um título será colocado no extenso salão de troféus do Paysandu. Justamente na competição que revivia os piores traumas do Papão nas últimas temporadas: a Copa Verde. Mesmo com a derrota por 2 a 1 diante do Gama-DF, na noite desta terça-feira (10), no Bezerrão, o Papão pôde, enfim, levantar a taça, a segunda em menos de quatro dias. Além do ineditismo do feito, o Paysandu terá a oportunidade de disputar uma competição que jamais jogou na história do clube a partir de 2017: a Copa Sul-americana.

A final não poderia começar melhor para o Paysandu. Logo aos dois minutos, em jogada rápida pelo setor esquerdo, Raí chutou de fora da área e abriu o placar para os bicolores. O gol aumentou a vantagem do Papão no confronto, já que havia vencido a primeira partida por 2 a 0, no Mangueirão. O Gama, mais ofensivo do que na primeira partida, atacava em bloco, mas desorganizadamente, fato que facilitou o sistema defensivo dos paraenses. A situação do Alviverde ficou mais complicada ainda com a expulsão do atacante Raone, aos 23 minutos, que agrediu o lateral Roniery. Com mais espaço para tocar a bola, o Papão segurou o placar sem grandes dificuldades.

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O Paysandu iniciou a segunda etapa com mais ímpeto. Mas não conseguiu criar chances claras. Aos 13 minutos, o jogo ficou igual em número de jogadores. Ricardo Capanema recebeu o segundo amarelo após infração no meia Héricles  e foi expulso. O lance gerou muita reclamação dos atletas bicolores. A partida continuava com o mesmo enredo do primeiro tempo quando Leandro Cearense perdeu a primeira oportunidade clara de gol no jogo. O atacante usou a força e a velocidade para arrancar do meio de campo e chutar na saída de Pereira, mas a bola foi para fora. Grande parte da torcida bicolor presente no estádio gritou gol no lance.

Porém, em seguida, a torcida pôde soltar o grito de gol da garganta, mas foi a do Gama. Ítalo cruzou da direita e o atacante Rafael Grampola subiu por trás de Fernando Lombardi para testar a bola com precisão para o fundo das redes. Cinco minutos depois, a defesa do Paysandu não afastou o perigo e Roniery cometeu pênalti em Grampola. Outro lance muito questionado pelos bicolores. Na cobrança, o atacante fez o segundo gol do Gama – o sexto do artilheiro do campeonato. E o da esperança do time candango em ainda ser campeão. No entanto, o Papão logo voltou a ter o controle do jogo e pouco sofreu nos minutos finais para levantar a taça.

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Títulos – Após duas temporadas sem conquistar taças e uma série de vice-campeonatos, o Paysandu recuperou o prestígio no cenário nacional após a conquista da Copa Verde. Foi o segundo título do Papão em três dias. No sábado, os bicolores venceram por 2 a 1 o São Francisco na final do Parazão e terminaram invictos a competição. Em Belém, a festa da torcida biclor atravessou a mdarugada.

Invencibilidade – A derrota, com sabor de vitória, pôs fim a sequência invicta de 25 partidas sem perder. Com mais de seis meses sem derrota, somente o Vasco estava há mais tempo invicto do que o Paysandu. Os cruz-maltinos permanecem no grupo de invictos em 2016 junto com Luziânia-DF.

Série B – As comemorações de mais uma conquista terão que ser novamente comedidas. Já no próximo sábado (14), às 16 horas, o Paysandu estreia na Segundona contra o Ceará, no Castelão. 

Ficha técnica

Paysandu: Emerson, Roniery, Fernando Lombardi, Gualberto, Lucas, Ricardo Capanema, Augusto Recife, Raí (Rodrigo Andrade), Celsinho, Fabinho Alves (Raphael Luz/Paulinho) e Leandro Cearense. Técnico: Dado Cavalcanti.

Gama: Pereira, Dudu, Gago, Pedrão, João Paulo, Lucas (Itálo), Eduardo, Héricles, Michel Pires, Fábio Gama (Adriano), Grampola e Raone. Técnico: Reinaldo Gueldini.

Por Mateus Miranda.

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Os momentos iniciais da vitória do Paysandu sobre o Independente de Tucuruí por 2 a 0, na tarde deste sábado (30), no estádio da Curuzu, em Belém, deram a impressão de que a partida seria animada. Raí fez a alegria da torcida ao desconcertar um dos defensores, com dois dribles. Augusto Recife distribuiu “canetas” e Lucas finalizou na trave uma cobrança de falta, no primeiro minuto de jogo. Mas foi somente isso. De resto, o torcedor viu um duelo preso no meio-campo.

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Os goleiros praticamente não trabalharam. Faltou organização ao ataque do Paysandu que, com 38 minutos de jogo, quase aproveitou um erro na saída de bola do Galo. Leandro Cearense finalizou sem direção.

“Nossa equipe estava bem afobada, ansiosa. Acho que mais que sincronia, faltou aproximação. Estávamos distantes. Quando o Raí fazia uma jogada pelo lado direito, uma jogada de fundo, só tínhamos um atacante dentro da área. Quando o Wanderson fez uma jogada pelo lado esquerdo, só tínhamos um jogador dentro da área e era o Raí. Enfim, essa aproximação ficamos devendo no primeiro tempo. No segundo, acho que melhoramos um pouco mais”, observou Dado Cavalcanti, treinador do Paysandu.

E se faltaram emoções na etapa inicial, nos quarenta e cinco minutos finais, elas vieram muito rápido. Com nove minutos de jogo, Celsinho abriu o placar, em cobrança de penalidade sofrida por Raí.

O treinador do Independente, Lecheva, mexeu na equipe, quatro minutos após a inauguração do placar. Negueba substituiu Dudu. Aos 18, a primeira troca no time alviceleste: Raphael Luz substituiu Raí. Dentre as duas mudanças, a da equipe mandante surtiu mais efeito. Raphael Luz dobrou a vantagem bicolor aos 31 minutos.

“Ele (Dado Cavalcanti) pediu pra ajudar o Celsinho pelo meio e fechar bem a marcação no lado esquerdo do Independente, o lado forte deles. Acabou que deu certo porque consegui ajudar o Celsinho e a equipe, com um gol. Espero ajudar assim em mais jogos”, revelou o autor do segundo gol.

O próximo adversário do Papão será o Operário-PR. A data do jogo de ida é 17 de maio. Caso a equipe bicolor não vença por dois ou mais gols de diferença e elimine o jogo de volta, a partida decisiva está marcada para o dia 6 de julho.

Por Octávio Almeida.

O Paysandu enfrenta novamente o Independente, neste sábado (30), às 17 horas, na Curuzu, pela primeira fase da Copa do Brasil. O Papão venceu a primeira partida por 2 a 1, em Tucuruí, e joga por qualquer empate ou vitória. O Galo Elétrico precisa vencer por mais de gols de diferença, a não ser que consiga ganhar por 3 a 2, 4 a 3 em diante. Em caso de eliminação, a equipe do interior do Pará não jogará mais no ano.

No último treinamento realizado na Curuzu, o treinador Dado Cavalcanti definiu a escalação do time titular para o duelo. Gilvan e Wanderson são os únicos considerados reservas. Os desfalques ficam por conta dos atacantes Fabinho Alves, Betinho, Pablo, Marcelo Costa e Paulinho. “Tivemos uma excelente participação na Copa do Brasil no ano passado e esperamos ser mais responsáveis nesse ano. Construímos uma boa vantagem, mas precisamos matar o confronto”, afirmou o treinador.

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Eliminado na semifinal do primeiro turno do Parazão e desclassificado na fase de grupos do segundo, o Independente joga pela temporada. Caso seja eliminado, encerra as atividades futebolísticas em 2016. Por isso, o treinador Lecheva escalará força máxima para o duelo. Embora tenha sido campeão paraense nos pênaltis em 2011 após superar o Paysandu na final do Parazão, o Galo Elétrico não vence o Papão em Belém desde 2010.

Ingressos ainda estão à venda ao valor de R$ 20,00, na Curuzu, sede social do Paysandu, Parque Shopping e IT Center.

Prováveis escalações

Paysandu: Emerson; Roniery, Fernando Lombardi, Gilvan e Lucas; Augusto Recife, Ricardo Capanema, Celsinho e Raí; Wanderson e Leandro Cearense. Treinador: Dado Cavalcanti

Independente: Alencar Baú; Leandrinho, Rubran, Ezequias e Jaquinha; Dudu, Cristóvam, Billy e Ângelo; Jayme e Monga.

Árbitro: Marcelo Aparecido R de Souza (SP). Auxiliares: Helcio Araujo Neves (PA) e Dimmi Yuri das Chagas Cardoso (PA). 

Reforço - O Papão apresentou um novo reforço. O meia Rafael Costa já treinou com a equipe bicolor e é a quarta aquisição do Paysandu para a disputa da Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. Rafael Costa, 25, jogou o Campeonato Paulista deste ano pelo Red Bull e atuou na Série B do ano passado pelo Paraná. Inclusive, marcou gol contra o Paysandu na 25° rodada da competição. O atacante Alexandro, o volante Jhonnathan e o zagueiro Domingues foram os outros jogadores anunciados como reforços para os bicolores à Série B.

Por Mateus Miranda.

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O Paysandu derrotou o Independente de Tucuruí por 2 a 1, na noite desta quarta-feira (27), no estádio Navegantão, no município de Tucuruí, na estreia pela Copa do Brasil. Com o resultado, o Papão pode até perder por 1 a 0, no jogo de volta, marcado para sábado (30), às 17 horas, no estádio da Curuzu, para garantir a classificação à 2° fase da competição.

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A escalação inicial da equipe bicolor tinha uma grande novidade: o zagueiro Gualberto, que entrou em campo pela primeira vez nesta temporada. O último jogo disputado pelo atleta foi em novembro do ano passado. Além dele, Wanderson ganhou oportunidade como titular.

A tendência era do time da capital paraense sentir dificuldade, em virtude do técnico Dado Cavalcanti ter decidido não utilizar força máxima para iniciar a partida. Não foi o que aconteceu.

Com nove minutos de jogo, o Papão abriu uma vantagem que eliminaria o jogo de volta. Gilvan abriu o placar aos três minutos, em cobrança de bola parada; seis minutos mais tarde, Bruno Smith dobrou a vantagem, após contra-ataque.

O treinador do Galo Elétrico, Lecheva, trocou Dudu por Daniel Papa-Léguas, no intervalo de jogo, a fim de evitar a eliminação precoce. A substituição deu certo porque o jogador sofreu o pênalti convertido por Jaquinha, no minuto 43.

A equipe paraense que avançar neste duelo local vai enfrentar o classificado da chave 20, entre Criciúma e Operário-PR. No jogo de ida, 2 a 1 a favor do time paranaense. O duelo decisivo está programado para quinta-feira (28), às 19h15.

FICHA TÉCNICA

INDEPENDENTE: Alencar Baú; Leandrinho, Rubran, Ezequias e Jaquinha; Billy, Cristovam (Alexandre) e Dudu (Daniel Papa-Léguas); Ângelo, Jayme (Negueba) e Monga. Técnico: Lecheva

PAYSANDU: Emerson; Crystian, Gualberto, Gilvan e Lucas; Ricardo Capanema, Ilailson, Bruno Smith (Wélber) e Raphael Luz (Rodrigo Andrade); Wanderson (John César) e Leandro Cearense. Técnico: Dado Cavalcanti.

ÁRBITRO: Emerson Almeida Ferreira (MG). ASSISTENTES: Luis Diego Lopes (PA) e Cícero Romão Batista (MA). CARTÕES AMARELOS: Jayme e Monga (IND) ; Gualberto e Gilvan (PSC). LOCAL: estádio Navegantão, Tucuruí (PA).

Por Octavio Almeida.

O Paysandu vivia o melhor momento da história da agremiação. Conquistou seis títulos entre 2000 e 2003. Faturou o Campeonato Paraense em 2000 e 2001. No ano seguinte, os bicolores conseguiram incrível façanha: a tríplice coroa ao ganharem o Parazão, Copa Norte e Copa dos Campeões do Brasil. A glória nesta última competição deu ao Papão a oportunidade de disputar a Copa Libertadores da América na temporada posterior. A base mantida durante essas temporadas, somada a contratações pontuais e ao certo anonimato, tornou o Papão uma das sensações do torneio. O time paraense terminou a primeira fase invicto e no primeiro lugar do grupo. Nas oitavas de final, veio o ápice do sonho: o triunfo sobre o Boca Juniors, em pleno La Bombonera. Apesar dos argentinos terem vencido na partida de volta, no Mangueirão, o legado alviceleste já havia se tornado inesquecível. 

“Caçula” no torneio, o Paysandu tinha na chave da primeira fase os já tarimbados Sporting Cristal (PER), Cerro Porteño (PAR) e Universidad Católica (CHI). A estreia ocorreu no dia 13 de fevereiro de 2003 contra o Sporting Cristal, fora de casa. A caminhada na competição internacional começou com vitória: 2 a 0, com gols de Robgol e Sandro. Na sequência, Cerro Porteño e Universidad Católica enfrentaram os bicolores em Belém. Os paraguaios levaram um pontinho para casa ao segurarem o 0 a 0, no Mangueirão. Porém, os chilenos cederam à pressão e, de virada, foram superados por 3 a 1 pelo aguerrido time bicolor. Robgol marcou duas vezes e Vélber fechou o placar.

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No returno, os bicolores bateram novamente o Sporting Cristal, agora por 2 a 1, na capital paraense, com gols de Robgol e Jorginho.  Depois o Paysandu fechou a fase de grupos com dois compromissos como visitante. No Paraguai, goleou impiedosamente o Cerro Porteño por 6 a 2. Vélber, Robgol e Iarley fizeram dois gols cada. No Chile, empatou por 1 a 1 diante da Universidad Católica. Sandro fez o gol alviceleste.

O Papão encerrou a primeira fase da Libertadores em primeiro lugar no grupo com 14 pontos conquistados dos 18 possíveis. Foram três vitórias e três empates. No mata-mata, o “azarão” da competição iria enfrentar o Boca Junior, tetracampeão da competição. Por ter feito campanha melhor, os bicolores teriam a oportunidade de definir a classificação em Belém.

Passar da primeira fase invicto já era excelente para o Paysandu. Superou expectativas. Mas, para manter o sonho vivo precisaria superar um dos piores pesadelos: enfrentar o Boca Juniors no La Bombonera. Verdadeiro abatedouro de times brasileiros.  Mesmo com esse histórico, o Papão encarou o desafio.

Para isso, contava com alguns fatores pouco ressaltados: a base da equipe jogava junta havia cerca de quatro temporadas e o clube passava pelo melhor momento na história, tendo conquistado títulos de porte nacional e regional em um curto período de tempo. Isso tornou o time muito forte não só nos aspectos táticos e técnicos, mas, principalmente, psicologicamente. Os atletas tinham mentalidade vencedora e se conheciam muito bem.

Apesar disso, o Paysandu era visto com certo desdém pelo Boca Juniors. E esse anonimato também colaborou muito para os bicolores ganharem ânimo para a partida, como disseram dois jogadores que participaram daquela peleja histórica, Vanderson e Tinho. “Quando você joga fora de casa, na véspera do jogo, não treina no campo do adversário. Dificilmente você treina no campo que vai jogar para valer. E, lá, achei o estranho, na véspera do jogo, a nossa preparação no campo deles. Eles na verdade, como vimos em umas entrevistas em Buenos Aires, não acreditavam no Paysandu. Era um desconhecido para o Boca. No dia seguinte quem teve a surpresa foram eles, que pegaram um time montado, organizado e que taticamente se conhecia”, afirmou o ex-zagueiro Tinho.

Até que chegou o grande dia: 24 de abril de 2003, o gigante Boca Juniors enfrentava no pulsante La Bombonera o desconhecido Paysandu. Mas quem se agigantou foi o Papão.

Aos 23 minutos do segundo tempo, ocorreu o lance que se eternizou na memória do torcedor bicolor e de todos que acompanhavam aquela surpreendente partida. Sandro puxou contra-ataque e passou para Iarley. O veterano centroavante escapou da marcação e chutou cruzado para abrir o placar para o Paysandu. Diferentemente do que foi dito depois, não houve silêncio no estádio. Centenas de aficionados bicolores que estavam nas arquibancadas do La Bombonera fizeram ecoar os gritos deles com o tento histórico.

Como imaginado, a partida se tornou uma guerra nos minutos finais. Expulsões, brigas e o valente time bicolor, com nove jogadores em campo, segurando a pressão dos argentinos. Até chegar o outro momento que se perpetuou na memória dos que estavam presenciando o improvável: o apito final de Carlos Amarilla. O Paysandu venceu por 1 a 0. Placar mínimo no confronto, imensurável na vida do Papão.   

Os paraenses chegaram ao ápice da emoção. Era apenas o terceiro time brasileiro na história a conseguir a façanha de vencer o Boca Juniors na Argentina. A torcida ficou em êxtase. Mas o time não soube lidar com a conquista. Na partida de volta, em Belém, diante do Mangueirão lotado, mesmo com greve de ônibus, os argentinos devolveram a derrota com juros. A vitória por 4 a 2, com três gols do atacante Schelotto e outro de Delgado, encerrarou o sonho do Paysandu na Libertadores. Lecheva e Burdisso (contra) fizeram os últimos tentos do Papão na competição. E ficou a recordação. “É muito bonito você chegar na Curuzu e ser lembrado por isso. Não tem dinheiro que pague essa felicidade”, confessou o ex-volante Vanderson.

O Boca Juniors se sagrou campeão daquela edição da Libertadores ao vencer o Santos na decisão. Além disso, levou, também, o Mundial de Clubes, ao derrotar o Milan na final.

Legado - Pouco foi aproveitado após a brilhante participação do Paysandu na Libertadores. O clube passou a conviver com graves problemas financeiros, desmontou a base e, em quatro anos, estava na última divisão do Campeonato Nacional. Hoje dá sinais de recuperação. E pode, na temporada que vem, voltar a disputar uma competição internacional: A Copa Sul-americana, caso vença a Copa Verde. 

Campanha na Libertadores – Oito jogos, cinco vitórias, dois empates e uma derrota – 70,83% de aproveitamento.

1 – 13.02.03. Sporting Cristal (PER) 0  x 2 Paysandu – Estádio Nacional de Lima  

Sporting Cristal: Delgado, Soto, Leonardo, Rodriguez, Moisela, Pingo, Torres (Soya), Zegarra, Donizette (Omar), Sheput (Julinho). Técnico: René Wélber.

Paysandu: Alexandre Fávaro, Rodrigo, Gino, Jorginho, Luiz Fernando, Vânderson, Sandro, Jóbson, Iarley, Róbson, Balão (Vélber). Técnico: Dario Pereyra.

2 – 06.03.03. Paysandu 0 x 0 Cerro Porteño (PAR) – Mangueirão. Público: 37.223

Paysandu: Ronaldo, Rodrigo, Sérgio, Jorginho, Dênis (Luiz Fernando), Jóbson (Vélber), Vânderson, Sandro, Iarley, Róbson, Zé Augusto (Balão). Técnico: Dario Pereyra

Cerro Porteño: César Velasquez, Pacheco, Caballero, Nery Ortiz, Jorge Nuñes, Inca, Barreto, Aquino (Robson Lima), Salcedo, Dante Lopez (Jorge Achucarro), Hector Nuñes (Ávalo). Técnico: Carlos Báez.

3 – 11.03.03. Paysandu 3 x 1 Universidad Católica (CHI) – Mangueirão. Público: 20.195.

Paysandu: Ronaldo, Rodrigo, Jorginho, Sérgio, Dênis, Vânderson, Sandro, Vélber (Lecheva), Iarley, Balão (Zé Augusto) e Róbson. Técnico: Dario Pereyra

Universidad Católica: Cauteruch, Álvares, Lenci, Ramirez, Ponce, Vasquez, Verdugo, Gonzalez, Acevedo, Ormazával (Jorge Campos), Rubio, Verdugo (Gioino). Técnico: Oscar Mendes

4 – 18.03.03. Paysandu 2 x 1 Sporting Cristal (PER) – Mangueirão. Público:  22.410

Paysandu: Ronaldo, Rodrigo, Jorginho, Sérgio, Luíz Fernando, Vânderson, Sandro, Lecheva, Iarley, Vélber, Robson (Vandick). Técnico: Dario Pereyra.

Sporting Cristal: Delgado, Omar Zegarra, Vilalta, Rodriguez, Moisela, Pingo, Torres (Vasquez), Carlos Zegarra, Donizzete, David Soria (Sérgio Jr,) Flávio Maestri. Técnico: René Wélber

5 – 27.03.03. Cerro Porteño 2 x 6 Paysandu – Estádio 3 de Febrero.

Cerro Porteño: César Velasquez, Pacheco (Achucarro), Caballero, Nery Ortiz, Jorge Nuñes (Róbson Lima), Inca, Barreto, Aquino, Salcedo, Dante Lopez, Hector Nuñes (Ávalo). Técnico: Carlos Báez.

Paysandu: Ronaldo, Rodrigo, Jorginho (Gino), Sérgio, Luíz Fernando, Vânderson, Sandro, Lecheva, Iarley, Vélber, Robson (Vandick). Técnico: Dario Pereyra.

6 – 15.04.03. Universidad Católica 1 x 1 Paysandu – Estádio San Carlos de Apoquino.

Universidad Católica: Wirth, Ormazábal, Álvarez, Muñoz, Acevedo, Patrício, Villagra, Vasquez, Valdebenito, Pérez, Rubio (Gionio). Técnico> Oscar Mendes.

Paysandu: Marcão, Gino, Jorginho, Tinho, Dênis, Vânderson, Sandro, Lecheva, Iarley, Albertinho (Zé Augusto), Robson (Vandick). Técnico: Dario Pereyra.

7 – 24.04.03. Boca Juniors 0 x 1 Paysandu – La Bombonera

Boca Juniors: Abbondanzieri; Ibarra (Calvo), Burdisso, Crosa, Clemente Rodríguez, Battaglia (Moreno), Cascini, Cagna (Tévez), Donnet; Schelotto e Delgado. Técnico: Carlos Bianchi.

Paysandu: Ronaldo; Rodrigo (Gino), Jorginho, Tinho, Luis Fernando; Vanderson, Lecheva (Bruno), Sandro, Velber (Rogério); Robson e Iarley. Técnico: Dario Pereyra.

8 – 15.05.03. Paysandu 2 x 4 Boca Juniors – Mangueirão. Público: 57.330

Paysandu: Ronaldo; Rodrigo (Gino), Jorginho, Tinho, Luis Fernando; Vanderson, Lecheva (Bruno), Sandro, Velber (Rogério); Robson e Iarley. Técnico: Dario Pereyra.

Boca Juniors: Abbondanzieri; Burdisso, Schiavi, Crosa, Jerez, Battaglia,  Cascini, Cagna, Tévez,; Schelotto (Donnet) e Delgado. Técnico: Carlos Bianchi.

Por Mateus Miranda. 

O Paysandu visita o Parauapebas, neste domingo (20), em jogo válido pela 2° rodada da Taça Estado do Pará. O duelo entre as equipes começa às 16 horas, no estádio Rosenão, em Parauapebas. Os cenários das equipes no estadual são inversos. Enquanto o Paysandu faz a melhor campanha do torneio, o Pebas luta para sair da zona de rebaixamento. É o atual vice-lanterna com 4 pontos. Ambos os times estrearam no segundo turno empatando por 0 a 0.

A novidade de maior impacto do time bicolor será o retorno do goleiro Émerson à titularidade. A formação deve ser diferente em relação ao último jogo, quando o Paysandu time jogou no 4-2-3-1.

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No meio da semana, o técnico Dado Cavalcanti treinou o time com três volantes e o meia Celsinho na articulação das jogadas. Paulinho pode ser a principal novidade na formação inicial bicolor. O PFC jogou pela última vez na quarta-feira. Foi pela Copa do Brasil: derrota em casa por 1 a 0 para o Londrina.

No estadual do ano passado, os times jogaram duas vezes. O Trem de Ferro derrotou o Paysandu por 3 a 1, no estádio da Curuzu. Nas semifinais do 2° turno, empate sem gols. O time bicolor avançou após disputa de pênaltis, vitória por 4 a 3.

O Paysandu deve entrar em campo com o seguinte time titular: Emerson. Roniery, Fernando Lombardi, Pablo e Lucas. Ilaílson, Augusto Recife, Paulinho e Celsinho. Fabinho Alves e Leandro Cearense.

Por Octavio Almeida.

O Paysandu anunciou na noite desta segunda-feira (14) a oficialização da parceria com o canal Esporte Interativo, que pertence à empresa norte-americana Turner Broadcasting System. Responsável pelos canais Cartoon Network, Space e CCN, o grupo vem ganhando cada vez mais espaço nas negociações que envolvem clubes brasileiros e contratos com a TV fechada. Hoje, o EI transmite de forma exclusiva a Liga dos Campeões da Europa, campeonatos estaduais, Copa Verde, Copa do Nordeste e outros eventos esportivos como a NFL e o MMA.

Santos, Atlético Paranaense, Bahia e Ceará são as outras agremiações que também fecharam com o canal. O critério usado para escolher os clubes da Série B foi o potencial de acesso à Série A até 2019, quando o contrato passa a entrar em total vigor, estendo-se até 2024. Ao que tudo indica, o canal fará um pagamento adiantado para os times poderem ser reforçados durante as temporadas. Caso estejam na primeira divisão até o período correspondido, receberão um acréscimo no investimento. Os valores não foram oficialmente revelados. Além disso, o canal transmitirá os jogos da equipe no Campeonato Brasileiro da Série A nas operadoras de televisão pagas do Brasil.

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O modelo do Esporte Interativo é o que mais chama atenção dos clubes. A divisão de cotas e na transmissão de jogos nos canais fechados é semelhante ao que existe no campeonato inglês. O grupo disponibilizou cerca de R$ 600.000 milhões para serem divididos da seguinte forma com as agremiações: 50% de forma igualitária, 25% de acordo com desempenho técnico/classificação no ano anterior do campeonato e outros 25% a partir da audiência, o que proporciona maior igualdade de investimento entre os times nas disputas das competições nacionais. Outra pauta acrescentada no contrato é o fim dos jogos às 22 horas. Apesar das ofertas, grande parte dos clubes manteve contrato com a Globo que, com a presença do Esporte Interativo, vê o monopólio ser ameaçado.

 

Por Mateus Miranda.

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O Paysandu venceu o Águia de Marabá por 1 a 0, na noite desta quarta-feira (9), no estádio Zinho Oliveira, na cidade de Marabá, na partida de ida válida pela Copa Verde 2016. Com o resultado, o time bicolor joga pelo empate para se classificar. O confronto de volta está marcado para terça-feira (15), às 20h30, no estádio da Curuzu, de acordo com o site da CBF.

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Os primeiros dez minutos dos 45 iniciais de partida foram de superioridade do time bicolor. Depois das chances criadas nesse período, o Azulão marabaense equilibrou as ações.

No primeiro minuto de partida, Raphael Luz cabeceou para fora um cruzamento vindo da esquerda. Cinco minutos mais tarde, Lucas desviou uma cobrança de falta batida por Celsinho. O goleiro Bruno Colaço defendeu. Com meia hora de jogo, o Águia atacou. Leo Carioca chutou para longe do gol.

A primeira chance de real perigo do segundo tempo foi criada pelo time mandante. Valdanes recebeu a bola na grande área. Mas a finalização foi em cima do goleiro Marcão. No minuto seguinte, Celsinho marcou o gol solitário da partida, em cobrança de falta.

O resultado adverso fez com que o técnico do Águia, João Galvão, mexesse na equipe: Eric Lima substituiu Geovane, aos 15 minutos. Sete minutos depois, o treinador do Paysandu, Dado Cavalcanti, trocou Raphael Luz por Marcelo Costa. Desde então, poucas oportunidades de real perigo criadas por qualquer time.

Este foi o 49° confronto entre os times. Ao todo, o Paysandu venceu 22 vezes; o Águia, 16; além de 11 empates.

Por Octavio Almeida.

Confira abaixo entrevista com os jogadores do Paysandu após a partida em Marabá, em reportagem de Luiz Antônio Pinto, da Rádio Unama FM 105.5, parceira do LeiaJa.com/PA na cobertura da Copa Verde.

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O Paysandu derrotou o São Raimundo pelo placar de 5 a 2, na tarde deste domingo (14), no estádio Colosso do Tapajós, em Santarém, em jogo válido pela 3ª rodada do Campeonato Paraense 2016. Com o resultado, o time bicolor se classificou para as semifinais do 1° turno, se isolou na liderança do grupo A2 e manteve os 100% de aproveitamento.

O primeiro tempo de jogo foi de um nível técnico fraco. Ao todo, 22 a 18 para o São Raimundo, nos passes errados. Os times criaram pouco. Os goleiros praticamente não trabalharam. A tendência era o gol sair no erro de uma das equipes ou numa bola parada.

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E saiu somente nos acréscimos da etapa inicial. Lucas abriu o placar, de cabeça, depois de um cruzamento em cobrança de falta batida por Celsinho. Antes do 1 a 0, o Paysandu já era melhor na partida. Aos 33 minutos, Raphael Luz marcara um gol que foi anulado por impedimento.

O segundo tempo foi muito diferente. Logo aos 9 minutos, Ilaílson recebeu passe de frente para o gol. Desmarcado e com o goleiro fora da meta, o volante alviceleste finalizou, mas foi bloqueado pela defesa.

Quatro minutos mais tarde, três alterações, sendo duas no São Raimundo e uma no Paysandu. Vinícius e Manuel entraram nos lugares de Carlinhos e Charles, pelo time do Pantera; no Papão, Betinho substituiu Leandro Cearense.

A troca feita pelo treinador do time da capital paraense, Dado Cavalcanti, surtiu efeito imediato. Betinho dobrou a vantagem aos 15 minutos. Ele se desmarcou e finalizou sem chances para o goleiro Carlão.

O time mandante não se deu por vencido e diminuiu o placar com Jéferson Monte Alegre, no minuto 22. Três minutos depois, a mesma situação do final do primeiro tempo: Celsinho com a mãos na cintura pronto para bater uma falta no lado esquerdo do ataque do Paysandu. Mesma cena, mesmo resultado: gol de cabeça. Desta vez, marcado por Raphael Luz.

Com o resultado adverso, o São Raimundo foi com tudo para o ataque. Diminuiu o placar de novo com Jéferson Monte Alegre, em cobrança de falta, aos 43 minutos. Foi o terceiro gol dele na competição. Agora, o jogador do time santareno é um dos artilheiros do campeonato, ao lado de Ciro, Buiú e Flamel.

Quando o jogo se encaminhava para um cenário em que o time mandante iria pressionar até o final, o Paysandu tomou o controle da partida. Bruno Veiga, no minuto seguinte com um golaço de fora da área, e Celsinho aos 47 minutos, fecharam o placar da partida.

A última vez que o bicolor paraense fez cinco gols durante uma partida oficial foi na 33° rodada do Campeonato Brasileiro da Série B do ano passado. O adversário era o CRB. Vitória por 5 a 1.

Outro jogo - Parauapebas e São Francisco duelaram no estádio Rosenão, no município de Parauapebas, na outra partida da tarde. Pelo grupo A1, o time visitante venceu com sobras, 3 a 0. O destaque foi Buiú, om dois gols. O último gol do confronto foi marcado por Riquelme, nos momentos finais.

Por Octavio Almeida.

 

 

 

 

A diretoria do Paysandu divulgou na tarde desta segunda-feira (25) o cronograma da venda de ingressos para estreia oficial do time na temporada, no dia 1º de fevereiro, contra o Paragominas, pela primeira rodada do Campeonato Paraense de Futebol, o Parazão 2016. Serão vendidos 6.750 ingressos, com o valor de R$ 40,00 para a arquibancada e R$ 80,00, para a cadeira. Mais 500 meias-entradas estarão à disposição do torcedor bicolor. O cadastro será feito no site, mas com data ainda não revelada.

Como o clube bicolor completará 102 anos de fundação no dia 2 de fevereiro, haverá programações especiais na Curuzu antes do início da partida. O novo uniforme do Paysandu também será utilizado pela primeira vez no ano. O lançamento dele ocorrerá na próxima quarta-feira (27), na casa de shows Vila Aurora. Até então, mais de 700 unidades foram vendidas. 

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Por Mateus Miranda. 

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