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A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou, em parecer emitido nesta terça-feira, a aprovação sem restrições da compra da empresa PBKids pela Ri-Happy. Essa operação envolve a aquisição, pela Ri-Happy, de todo o capital votante da PBKids, PBKids Brinquedos e PBKids.com Ltda.

A compra foi submetida ao Cade no dia 19 de junho de 2012, ainda sob as regras da Lei 8.884/94, a antiga lei de defesa da concorrência. Segundo informa a assessoria de Comunicação do Cade, o caso seguirá agora para julgamento pelo Tribunal do Conselho.

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Na avaliação da Superintendência-Geral, a operação não oferece riscos à concorrência, pois foi apurada ausência de barreiras à entrada relevantes nesse mercado, bem como a existência de nível de rivalidade suficiente para coibir eventuais tentativas de exercício de poder de mercado. Tal rivalidade é atribuída à concorrência imposta pelas grandes redes de varejo multiproduto, que ofertam uma variada cesta de bens de consumo, inclusive brinquedos, o que inibe aumento de preços.

Além disso, a Superintendência-Geral avaliou que o mercado nacional de brinquedos tem apresentado crescimento elevado nos últimos anos, o que favorece a entrada de novos concorrentes no setor.

O projeto de mobilidade da PBKids Brinquedos, desenvolvido pela área de TI da empresa em parceria com a paulista MGI Informática, principal canal de vendas da Intermec no Brasil, se estenderá ao longo de 2012 para todas as 59 lojas e contemplará 840 coletores CS40. Para estrear a nova ferramenta de mobilidade a rede varejista escolheu a loja no Shopping Iguatemi de Alphaville, onde atuam 24 vendedores.

Segundo Alexsander Martins, gerente de Sistemas da rede varejista de brinquedos, a PBkids investiu mais de 2 milhões de reais em tecnologia nos últimos três anos. Somente a área de Mobile Computing está demandando investimentos de cerca de 1 milhão de reais.  “Não temos receio de dizer que esse projeto de mobilidade com coletores CS40 se tornou pioneiro no segmento de comercio varejista de brinquedos no País”, ressalta Martins. 

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Com os CS40, os vendedores que percorrem a loja atendendo aos clientes têm à mão todo o mix de produtos da loja, algo em torno de 16 mil brinquedos. Cada unidade da rede armazena em suas prateleiras cerca de 60 mil produtos.

Martins explica que toda a tecnologia foi desenvolvida para ler código de barras. “Nossos vendedores atendem aos clientes em questão de segundos, precisamente cinco segundos, com apenas três cliques no computador de mão, via teclado ou tela touchscreen”. 

Além de informações sobre os produtos, prossegue o executivo, como descrição do brinquedo e sua imagem, é possível acessar o estoque para ver se o produto está disponível e qual o seu preço. Além disso, obter a posição de estoque de um ou mais produtos em todas as lojas a rede. Os vendedores também  têm acesso às informações dos clientes.

Na prática

Assim que o cliente entra na loja, recebe um cartão de atendimento. A partir daí, ao circular pelo estabelecimento para adquirir um ou mais brinquedos, ele não precisará carregar os produtos na mão ou em carrinhos. Os produtos escolhidos ficam registrados no coletor de dados do vendedor. Durante sua permanência na loja o cliente pode ser atendido por vários vendedores, pois todos têm o mesmo nível de treinamento e possuem informações em tempo real sobre os produtos e suas características, estoque, preços entre outros.   

No final da compra, o cliente apresenta o cartão de atendimento ao caixa, que lê o cartão e apresenta toda a relação de produtos adicionados, indicando cada vendedor que o atendeu. Assim que o cliente autoriza o fechamento da compra, é finalizada a venda e impresso o cupom fiscal, juntamente com o cupom de troca que é outro projeto pioneiro desenvolvido pela PBKids.

Martins observa que a iniciativa, além de modernizar o atendimento, traz um beneficio em relação à sustentabilidade, eliminando o consumo de papel, “além de resolver a situação com o Fisco, que exigia a impressão somente por ECF dentro do balcão”.

O executivo destaca que antes do projeto, em média, um vendedor levava cerca de cinco minutos ou mais para realizar uma operação de vendas que envolvesse, por exemplo, três produtos no PDV. Com o CS40, é possível realizar a mesma operação em, no máximo, cinco segundos. Hoje, o vendedor informa o preço de um produto para o cliente praticamente em tempo real.

Antes da automação, cerca de 60% dos produtos vendidos na loja tinham de ser digitados pelos vendedores. Cada produto adquirido pelo cliente, o vendedor lançava código e senha. “Imagine um cliente no Dia das Crianças comprando dez itens, quanto tempo ele teria de ficar na “boca do caixa”? Com a demora no atendimento, era muito normal o cliente desistir da compra em períodos de fortes volumes de vendas”, lembra Martins.

A mobilidade também permite ao vendedor medir seu desempenho em tempo real. “De maneira simples, ele pode comparar sua performance de vendas com a do colega. Tudo na palma da mão, de forma sutil”, conclui Martins.

 

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