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Um funcionário do Parque Ecológico do Tietê, localizado na região leste de São Paulo, foi encontrado morto pelo Corpo de Bombeiros na manhã da última quinta-feira (7). De acordo com os oficiais, a suspeita é de que Jefferson Rodrigues de Paula Cancio, 31 anos, tenha morrido afogado após cair na água quando fazia a manutenção de um pedalinho.

Segundo os Bombeiros, Cancio trabalhava na pequena embarcação utilizada por frequentadores do Núcleo Engenheiro Goulart do Parque Ecológico, no bairro do Cangaíba. Ao darem falta do trabalhador, os demais funcionários suspeitaram do provável acidente e acionaram as Unidades de Resgate para tentar localizá-lo. Embora a ação das equipes de socorro tenha sido rápida ao encontrar o rapaz, não houve possibilidade de reanimá-lo.

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Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, o funcionário era vinculado à uma empresa terceirizada que presta serviços ao governo paulista, responsável pela administração do parque. A Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para investigar as causas do acidente.

O naufrágio de um pedalinho na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio, levou o Corpo de Bombeiros a interditar o serviço de aluguel dessas pequenas embarcações na noite de sábado. Três pessoas tiveram de ser resgatadas das águas da Lagoa por causa do acidente, que assustou os frequentadores.

Com a instalação da árvore luminosa de Natal no espelho d'água da Lagoa, as duas empresas autorizadas estendem o serviço de pedalinhos até a noite, num programa que tradicionalmente atrai muitos cariocas em dezembro. Rodrigo Guilherme Moraes, de 19 anos, e Letícia Graziela Araújo, de 16, embarcaram num dos pedalinhos para apreciar a árvore de perto. Já distante do deque, o casal começou a gritar ao perceber que o pedalinho estava afundando.

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Eles se jogaram na Lagoa para tentar nadar e a embarcação naufragou em seguida. Um jovem que estava num outro pedalinho também se atirou nas águas na tentativa de ajudar as vítimas, mas também começou a se afogar. Os três foram resgatados por pessoas que estavam nas margens da Lagoa e viram a cena.

Os três foram atendidos no Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, e foram liberados em seguida, em bom estado de saúde. A operação dos pedalinhos foi suspensa ainda na noite de sábado por bombeiros do Grupamento Marítimo (G-Mar), responsáveis pela autorização e fiscalização do serviço. A interdição frustrou muitas crianças no domingo de sol.

Segundo informou a Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros fará uma vistoria no local do acidente nesta semana. O caso foi registrado na delegacia da Gávea (15º DP), que abriu inquérito para investigar as circunstâncias e as responsabilidades pelo acidente. O dono da empresa que faz o serviço prestou depoimento no distrito, mas não quis dar entrevistas.

A Polícia Civil informou que já pediu ao Corpo de Bombeiros a retirada do pedalinho do fundo da Lagoa para que seja realizada uma perícia. Além de avaliar se os equipamentos estavam em bom estado ou se houve negligência por parte da empresa que aluga os pedalinhos, a polícia também vai investigar a hipótese levantada por testemunhas de que o casal pode ter provocado o desequilíbrio da embarcação sem querer ao sentarem muito próximos um do outro de um lado só do assento.

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