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Na corrida mais tumultuada da temporada da Fórmula 1 até agora, Lewis Hamilton contou com a sorte e com erros dos rivais para vencer o GP do Azerbaijão, neste domingo, e faturou sua primeira vitória do ano. O atual campeão era apenas o terceiro a quatro voltas do fim, mas uma falha do alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, e um pneu furado do finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de Mercedes, deu ao inglês a vitória no circuito de rua de Baku.

Além do triunfo na prova, Hamilton comemorou a subida à primeira colocação do Mundial de Pilotos, depois de exibir irregularidade nas três primeiras corridas do ano. Ele chegou aos 70 pontos, apenas quatro a mais que Vettel. O finlandês Kimi Raikkonen é o terceiro colocado, com 48, seguido por Bottas, com 40.

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Raikkonen subiu para a terceira posição geral ao chegar em segundo no Azerbaijão. O pódio foi completado pelo mexicano Sergio Pérez, da Force India. Ambos também aproveitaram o azar dos rivais para alcançar as primeiras posições. Vettel, que liderou metade da prova, terminou somente em quarto lugar.

Na prova deste domingo, os fortes ventos em Baku ficaram em segundo plano diante da tumultuada corrida, principalmente em razão da disputa interna na Red Bull. O australiano Daniel Ricciardo e o holandês Max Verstappen, que protagonizaram alguns dos melhores momentos da corrida, deixaram a prova após batida desastrada que mudou o rumo da prova.

O incidente causou a entrada do safety car pela segunda vez na pista, o que permitiu a disputa direta entre os carros da Ferrari e da Mercedes. Com isso, a prova foi decidida somente nas últimas quatro voltas, quando Hamilton tirou vantagem dos vacilos de Vettel e Bottas.

A CORRIDA - A largada no desafiador circuito de rua de Baku foi movimentada por dois choques no pelotão intermediário. O russo Sergey Sirotkin, com sua Williams, acertou e furou dois pneus do espanhol Fernando Alonso, da McLaren, enquanto Kimi Raikkonen foi atingido por uma manobra atrapalhada do francês Esteban Ocon, da Force India.

Nada disso afetou a briga pelas primeiras posições. Vettel largou bem e manteve Hamilton atrás de si, seguido por Bottas. A disputa pela ponta foi logo adiada pela entrada do safety car na pista, em razão das batidas que acabaram tirando Sirotkin e Ocon da corrida. Prejudicados pelos choques, Alonso e Raikkonen trocaram pneus e os bicos dos seus carros. O finlandês apostou nos macios, os mais duros disponíveis para o GP, na tentativa de seguir com eles até o fim.

Com os carros liberados para voltar à disputa, devido à saída do safety car, o duelo se concentrou novamente no pelotão intermediário. Os carros da Renault foram para cima das Red Bulls e tiveram sucesso, com seus pneus ultramacios, mais velozes que os supermacios dos rivais. Daniel Ricciardo e Max Verstappen caíam de rendimento, em razão de problemas nas baterias.

Mas logo Ricciardo e Verstappen retomaram suas posições, na perseguição às Mercedes, após a troca de pneus de Carlos Sainz Jr. e o abandono de Hülkenberg. O alemão, que vinha muito bem na prova, erro e furou o pneu ao acertar o muro, na 11ª volta. Ele já tinha largado em 14º, após ser o 9º na classificação, por cumprir punição. Sem a ameaça da Renault, os carros da Red Bull passaram a duelar entre si e quase bateram, numa manobra arriscada de Verstappen para ultrapassar Ricciardo, com sucesso.

Enquanto isso, Vettel seguia abrindo vantagem na liderança, sem sofrer qualquer ameaça de Hamilton. O inglês, por sinal, até ajudava o alemão, como aconteceu na 22ª volta, quando errou e saiu da pista. Em seguida, foi para os boxes colocar os pneus macios. Voltou em terceiro, atrás de Bottas e com desvantagem de 17s para o líder Vettel.

A parada do alemão aconteceu na 31ª volta. Assim como Hamilton, ele apostou nos macios, os mais duros e resistentes disponíveis da etapa. A meta era ir até o fim da prova com apenas uma parada. Ele também voltou à pista atrás de Bottas, que adiou ao máximo a sua parada. Até que os carros da Red Bull bateram e a Mercedes ordenou o pit stop imediato, na 40ª volta. A parada era necessária por causa da nova entrada do safety car na pista. Assim, o finlandês manteve a liderança da prova.

O choque entre Ricciardo e Verstappen vinha se desenhando desde a 27ª volta, quando protagonizaram a primeira batalha. O holandês levou a melhor. Mas o australiano voltou à carga no 35º giro e finalmente fez a ultrapassagem, subindo para a 4ª posição.

Mas Ricciardo precisou parar três voltas depois para colocar os pneus ultramacios. Voltou em 5º, atrás do companheiro de time, e iniciou nova busca, encerrada no 40º giro. O australiano acertou em cheio na traseira do holandês e ambos deixaram a prova. No momento do choque, Verstappen fazia a defesa de sua posição, o que confundiu Ricciardo.

A batida gerou nova entrada do safety car no traçado. E, quando o carro estava prestes a sair da pista, o francês Romain Grosjean cometeu erro bobo e acertou o muro na 43ª volta. O incidente adiou a saída do safety car, o que fez restar apenas quatro voltas para disputas entre os pilotos no fim da corrida.

Com os carros liberados, na 47ª volta, Vettel partiu para cima de Bottas e cometeu erro na ultrapassagem. Além de cair para o quarto lugar, atrás também de Hamilton e Raikkonen, ele desgastou demais seus pneus e começou a perder rendimento. Sem potência, teve que se contentar com o quarto lugar na corrida, mesmo depois de Bottas abandonar a prova.

O finlandês passou por cima de um detrito na pista e teve furado o pneu traseiro direito. Com grandes chances de vitória, que seria a primeira do ano, Bottas precisou abandonar a prova a duas voltas do fim.

Alheio aos problemas dos rivais, Hamilton aproveitou o momento favorável e manteve seu carro na pista para vencer a primeira na temporada. Raikkonen veio logo atrás e o mexicano Sergio Pérez, da Force India, completou o pódio.

Os pilotos da Fórmula 1 voltarão à pista no dia 13 de maio para a disputa do GP da Espanha, em Barcelona. Será a primeira etapa a ser realizada na Europa nesta temporada.

 

Confira a classificação final do GP do Azerbaijão:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 51 voltas em 1h43min44s291

2º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 2s460

3º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 4s024

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 5s329

5º - Carlos Sainz Jr (ESP/Renault), a 7s515

6º - Charles Leclerc (MON/Sauber), a 9s158

7º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 10s931

8º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 12s546

9º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 14s152

10º - Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso), a 18s030

11º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 18s512

12º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), a 24s720

13º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 30s663

Não completaram a prova:

Sergey Sirotkin (RUS/Williams)

Esteban Ocon (FRA/Force India)

Nico Hülkenberg (ALE/Renault)

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

Valtteri Bottas (FIN/Mercedes)

O brasileiro Felipe Massa foi beneficiado pela punição aplicada ao mexicano Sergio Pérez, da Force India, no GP da Europa, no Azerbaijão. O piloto da Williams vai largar em quinto no grid em Baku, neste domingo, em razão de sanção sofrida pelo rival.

Pérez foi o segundo mais veloz no treino classificatório. Porém, terá que largar somente da 7ª posição porque foi punido por ter trocado a caixa de câmbio ao fim do terceiro treino livre, no início da manhã. A troca foi necessária devido a uma batida naquela sessão.

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Pelo regulamento da Fórmula 1, uma caixa de câmbio deve durar ao menos seis corridas seguidas. Não foi o caso de Pérez, que vai estrear um componente novo no traçado de rua de Baku.

Com a punição, ele caiu para o sétimo lugar, enquanto os rivais foram beneficiados com uma posição cada. O australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, herdou a segunda colocação, largando ao lado do pole Nico Rosberg.

O alemão Sebastian Vettel subiu para o terceiro posto e seu companheiro de Ferrari, o finlandês Kimi Raikkonen, largará do quarto lugar. Massa será o quinto e o russo Daniil Kvyat, da Toro Rosso, ficou com a sexta colocação.

A corrida no Azerbaijão será disputada às 10 horas deste domingo, no traçado de rua de Baku.

 

Confira o grid de largada do GP da Europa:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1min42s758

2º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 1min43s966

3º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 1min43s966

4º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 1min44s269

5º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 1min44s483

6º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1min44s717

7º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1min43s515*

8º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 1min45s246

9º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 1min45s570

10º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 2min01s954

11º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1min44s755

12º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 1min44s824

13º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a 1min45s000

14º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1min45s270

15º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas), a 1min45s349

16º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), a 1min46s048

17º - Rio Haryanto (IND/Manor), a 1min45s665

18º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a 1min45s750

19º - Jenson Button (ING/McLaren), a 1min45s804

20º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1min46s231

21º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), a 1min46s348

22º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 1min46s394

* Perdeu cinco posições por sofrer punição no terceiro treino livre.

Glória Perez, que confirmou segunda temporada de Dupla Identidade e está preparando uma nova trama na Globo, aproveitou a terça-feira, dia 11, para fazer uma homenagem à filha Daniella, em sua conta no Instagram.

A data seria marcada como o aniversário da moça, que faleceu em dezembro de 1992, vítima de um assassinato brutal cometido pelo seu então colega de cena em De Corpo e Alma, Guilherme de Pádua, e sua então esposa, Paula. Na legenda da foto, ela escreveu:

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Por 22 anos esse foi o dia mais feliz em nossa casa. Hoje não temos festa: só saudade. São 23 anos sem ela. O mundo mudou tanto e ela não viu. Não conheceu a internet, o celular, os avanços da ciência e da tecnologia, não teve seus filhos nem viu nascer seus sobrinhos - não viveu o que sonhou viver. Para os dois psicopatas (Guilherme de Pádua Thomaz e Paula Thomaz, hoje Paula Nogueira Peixoto), saiu barato.

O acidente que obrigou o safety car a entrar na pista ainda na primeira volta do GP dos Estados Unidos, neste domingo, custou uma punição dura ao mexicano Sergio Pérez. Responsável pelo incidente, o piloto da Force India foi punido com a perda de sete posições no grid do GP do Brasil, na próxima semana.

O acidente aconteceu no fim da primeira volta, quando Pérez tentou ultrapassar o alemão Adrian Sutil, em busca da nona colocação. O mexicano, contudo, foi imprudente no manobra e acabou atingindo o rival e o finlandês Kimi Raikkonen. Como resultado, o próprio Pérez e Sutil precisaram deixar a corrida de forma precoce.

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"O piloto do carro 11 (Pérez) não poderia razoavelmente ter a expectativa de que conseguiria completar a manobra. A colisão com o carro 99 (Sutil) foi imprudente", afirmaram os comissários da prova, no comunicado oficial que anunciou a punição.

Além da perda de posições no grid, o mexicano levou dois pontos na carteira que acumula as punições sofridas pelos pilotos. Estes pontos têm a duração de 12 meses e, acumulados, podem gerar sanções mais graves, como a exclusão de uma das corridas do campeonato.

Em menos de 24 horas após a confirmação do desligamento de Sergio Pérez na McLaren, o time de Woking anunciou que Kevin Magnussen deve substituir o piloto mexicano para a temporada de 2014. De acordo com o anúncio realizado nesta quinta-feira (14) pela escuderia prateada, a apresentação oficial de Magnussen como piloto titular deve acontecer somente em janeiro no lançamento do bólido do ano que vem.

“Estou absolutamente radiante por estar fazendo minha estreia na F1 com a McLaren. Eu vou colocá-lo simplesmente: este é o melhor time”, afirmou Magnussen para a revista britânica ‘Autosport’.

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Magnussen também revelou que ao saber da sua escolha como substituto de Pérez para a temporada de 2014, ele agradeceu a todos, especialmente a Jenson Button. “Ele é um campeão mundial de Fórmula 1, o que é que um dia eu espero conquistar. Vou fazer o máximo possível para ser como ele é”, afirmou.

Satisfeito com a escolha de Magnussen, o chefe de equipe da McLaren, Martin Whitmarsh acredita que o jovem piloto deve se adaptar aos trabalhos desempenhados pelo time de Woking. “Kevin [Magnussen] é claramente muito talentoso e muito determinado, portanto tenho grandes esperanças para ele. Além disso, ele testou o carro de Fórmula 1 e teve um feedback muito positivo”, finalizou.

Para Sergio Pérez, piloto da McLaren, se o GP do México realmente for confirmado para a temporada do ano que vem, os fãs da Fórmula 1 irão ficar surpreendidos com a recepção dos mexicanos ao esporte. Segundo “Checo”, a F1 é muito popular em seu país e as pessoas estão muito entusiasmadas com a provável volta da categoria para lá.

“A Fórmula 1 vai se surpreender com a popularidade que essa corrida pode ter. As pessoas no México estão muito entusiasmadas com a chegada da corrida até lá”, disse o piloto do time de Woking.

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O país já recebeu provas da F1 no passado. Durante 1963 e 1970, além de 1986 até 1992, o México fazia parte do calendário da categoria. Apesar de nunca ter guiado no circuito, Pérez disse que já deu algumas voltas por lá. Para ele, é necessário algumas mudanças nos boxes para que a pista se adeque a realidade da Fórmula 1.

“Eu nunca corri por lá, só fiz alguns testes. Eu acredito que é necessário fazer modificações nos boxes para torná-los adequados a F1. Ainda há tempo para melhorá-lo e eu acredito que estaremos por lá no ano que vem”, finalizou.

Lewis Hamilton e Sergio Pérez fizeram coro contra os problemas dos pneus da Pirelli verificados durante o GP da Inglaterra, em Silverstone, neste domingo. Os dois pilotos, além de Felipe Massa e Jean-Eric Vergne, tiveram o mesmo pneu traseiro esquerdo estourado sem causa aparente.

"A segurança é a maior preocupação. Isto é inaceitável", afirmou Hamilton, que largou na pole position, mas caiu para o último lugar quando o pneu explodiu na 8ª volta. O inglês, que acabou chegando em quarto lugar em uma boa corrida de recuperação, fez duras críticas a Pirelli, principalmente depois do polêmico teste do qual participou com a fornecedora de pneus da Fórmula 1.

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"Nós fizemos aquele teste para desenvolver e melhorar os pneus e interromper estes acontecimentos. E, mesmo depois daquele teste, eles não fizeram nada", reclamou o inglês - o polêmico e irregular teste acabou causando uma advertência à Mercedes. "Alguém poderia ter sofrido um acidente. Eu estava pensando, quando estava logo atrás do safety car, que alguma coisa só é feita quando alguém se machuca", afirmou.

Também prejudicado pelas explosões nos pneus, Pérez teve menos sorte que Hamilton. Ele teve problemas nas voltas finais e não conseguiu voltar à corrida. "Isto é inaceitável, estamos arriscando nossas vidas e não devemos ficar esperando até que alguma coisa aconteça com alguém", criticou o piloto mexicano.

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