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Pietro Fittipaldi vai correr a temporada 2024 da Fórmula Indy pela Rahal Letterman Lanigan Racing (RLL). O anúncio foi feito pela equipe e pelo brasileiro, que divide seus trabalhos como piloto reserva e de testes da equipe Haas de Fórmula 1.

Pietro, de 27 anos, neto de Emerson Fittipaldi, bicampeão da Fórmula Indy da Fórmula 1, vai pilotar o carro de número 30 da equipe em sua primeira temporada completa na categoria pela qual disputou nove provas em 2018 e 2021 pela Dale Coyne Racing.

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"Estou extremamente orgulhoso e honrado em pilotar para a equipe Rahal Letterman Lanigan Racing. Com a experiência que adquiri nos últimos anos na F-1 e em outras categorias, estou ansioso pelo desafio de correr na INDYCAR, uma das séries mais competitivas e versáteis do mundo. Quero agradecer Bobby Rahal, Mike Lanigan e David Letterman pela oportunidade e confiança depositada em mim. Mal posso esperar para começar", disse Fittipaldi.

Bobby Rahal, coproprietário da Rahal Letterman Lanigan Racing, festejou a contratação. "Estou muito contente por termos conseguido que Pietro se juntasse à RLL como piloto do carro nº 30. Ele teve experiência anterior na INDYCAR fazendo temporadas parciais com a Dale Coyne Racing e qualificando-se de forma impressionante em 13º em Indianápolis em 2021. Eu o conheci e desde então ele tem trabalhado duro como piloto reserva da equipe Haas da F-1. E pelas nossas conversas, fiquei impressionado com a maturidade e experiência que ele agora trará ao nosso programa. Estou ansioso para ver o que ele pode fazer durante uma temporada completa de competição da INDYCAR em 2024."

Pietro fez seis largadas na Indy em 2018 - três em pistas ovais e três em circuitos mistos - com sua melhor largada sendo 10º em Phoenix e melhor finalização em 9º em Portland.

Mike Lanigan, co-proprietário da equipe, também comentou a chegada de Pietro. "Estamos orgulhosos e entusiasmados em receber Pietro em nossa equipe. O nome da família Fittipaldi sempre esteve associado à vitória e à competitividade no nosso esporte. O legado continua vivo com Pietro e acolhemos com satisfação os desafios para manter viva a tradição."

Em 2018, Pietro quebrou as pernas em um acidente nas 6 Horas do Campeonato Mundial de Endurance no circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica.

A temporada 2024 da NTT Indycar Series tem início em 10 de março, em São Petersburgo, na Flórida. O ano termina em 15 de setembro com a corrida em Nashville.

O brasileiro Pietro Fittipaldi vai seguir na Fórmula 1 na temporada 2023. O neto de Emerson Fittipaldi vai completar sua quinta temporada como piloto reserva e de testes da equipe Haas, na qual já obteve a oportunidade de pilotar em duas corridas do principal campeonato de automobilismo do mundo, em 2020.

A renovação do seu contrato com o time americano foi confirmada nesta terça-feira. "Estou muito feliz em continuar com a Haas, uma equipe que eu considero uma família. Será minha quinta temporada na Fórmula 1 como piloto reserva e de testes, e eu estou super animado por estar entrando em 2023, saindo de uma temporada muito competitiva", comentou o brasileiro.

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Com o acerto, Pietro poderá receber novas oportunidades tanto em treinos livres quanto em corridas, caso necessário. Em 2020, ele fez sua estreia numa prova da F-1 ao substituir Romain Grosjean, então titular da Haas. O francês havia sofrido grave acidente e não pôde disputar as duas últimas corridas daquele ano.

Pietro, então, foi titular nos GPs de do Bahrein e de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos. E ganhou elogios do chefe da Haas, Günther Steiner, que voltou a exaltar o brasileiro nesta terça. "Continuidade e consistência são a chave para o sucesso na Fórmula 1 e Pietro permanecer com a equipe em 2023 me faz acreditar que temos bases sólidas", comentou o dirigente.

"Na F-1, você precisa ser capaz de reagir com a menor margem possível a qualquer cenário, e Pietro tem desempenho comprovado e está pronto para pilotar a qualquer momento, como fez duas vezes em 2020. Na última temporada, ele participou de testes de pré-temporada, duas sessões de treinos livres e testes pós-temporada no VF-22 e, surpreendentemente, ao contrário de muitos pilotos do grid, ele disse que este carro combina com seu estilo agressivo, o que é música para meus ouvidos, ainda mais quando o tempo de pista é tão limitado. Ele é um trunfo para a nossa equipe", completou.

Com a nova chance, Pietro mantém suas esperanças de se tornar titular na F-1, apesar da forte concorrência. Na temporada passada, surgiram duas chances para o brasileiro, que acabou sendo preterido. No início de 2022, a Haas demitiu o russo Nikita Mazepin pela forte ligação do piloto titular com o principal patrocinador do time, que também foi dispensado, na esteira das retaliações do Ocidente à Rússia pela invasão à Ucrânia.

O brasileiro era o reserva imediato, mas a Haas preferiu contratar o experiente dinamarquês Kevin Magnussen. No fim do ano, novamente a experiência pesou e o time contratou o alemão Nico Hülkenberg para a vaga do seu compatriota Mick Schumacher. Pietro, contudo, indicou que não vai desistir.

"Nosso trabalho é todo dia, não paramos. Não temos a mesma estrutura de outros pilotos em termos de orçamento. Mas é certo que vamos trabalhar 24 horas por dia, vamos trabalhar mais do que todo mundo. Não vamos parar até atingirmos os nossos sonhos", disse o brasileiro, na companhia do seu irmão, Enzo, no Autódromo de Interlagos, no último GP de São Paulo de F-1.

Neste ano, Pietro vai acumular a função de reserva da Haas na F-1 com a participação em dois competições de Endurance: o IMSA WeatherTech SportsCar e o Mundial de Endurance (WEC).

Não foi desta vez que Pietro Fittipaldi conquistou seu espaço entre os pilotos titulares da Fórmula 1. O brasileiro era cotado para substituir o russo Nikita Mazepin na Haas, mas a equipe americana surpreendeu nesta quarta-feira ao anunciar o dinamarquês Kevin Magnussen como titular, formando dupla com o alemão Mick Schumacher.

A última vaga no grid da F-1 para a temporada 2022, que começa no dia 20 deste mês, com o GP do Bahrein, era cobiçada por diversos pilotos. O neto do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi era o candidato mais natural por ter sido piloto reserva do time americano nos últimos três anos. Ele até disputou duas corridas na reta final da temporada 2020 em substituição ao francês Romain Grosjean, afastado das provas após grave acidente.

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No entanto, surgiram pilotos mais experientes para brigar pela vaga nos últimos anos. O mais surpreendente foi Magnussen, o último a ser alvo dos rumores. Estavam na disputa ainda o italiano Antonio Giovinazzi e o alemão Nico Hülkenberg. O brasileiro, contudo, tinha como desvantagem não apresentar patrocinadores tão poderosos quanto os rivais.

Afinal, a Haas precisa de um novo patrocinador master após ter rompido o contrato com o russo Nikita Mazepin no sábado. No contexto da invasão da Rússia na Ucrânia, a equipe americana decidiu desfazer a parceria com a empresa russa Uralkali, que tem o pai de Nikita, Dmitry, amigo pessoal do presidente Vladimir Putin, como um dos proprietários.

As cores dos últimos carros da Haas eram a bandeira da Rússia, em referência ao patrocinador, que indicou Nikita como titular. Mas tudo mudou no último fim de semana. O time americano encerrou a parceria com a empresa e o piloto na esteira da decisão da F-1 de romper o contrato com o GP da Rússia.

Sem Mazepin, o chefe da Haas, Günther Steiner, escalou Pietro Fittipaldi para a última bateria de testes da pré-temporada da F-1, que começa nesta quinta no Bahrein. A decisão aumentou ainda mais a expectativa sobre a possível efetivação do piloto brasileiro como titular, ao lado de Mick Schumacher.

Mas a vaga no grid não veio. Foi a maior oportunidade de ter novamente um piloto do Brasil no grid desde a saída de Felipe Massa do campeonato, no fim de 2017. Desde então, o País não conta com representantes na pista.

Aos 29 anos, Magnussen vai fazer seu retorno à F-1, após ficar fora na temporada passada. Ele havia perdido sua vaga na Haas justamente para Mazepin. O dinamarquês, que soma 119 corridas no currículo da categoria, correu pela equipe entre 2017 e 2020. A temporada 2022 será a oitava de sua carreira no campeonato.

"Estou muito feliz em dar novamente as boas-vindas a Kevin Magnussen na Haas. Quando estávamos procurando por um piloto que pudesse trazer valor ao time, sem mencionar uma rica experiência, Kevin foi uma decisão direta para nós", disse Steiner, que confirmou a presença do piloto para os testes do Bahrein.

Segundo noticiou, nesta quinta-feira (3) a imprensa alemã, o piloto russo da escuderia americana Haas, Nikita Mazepin, vai ser desligado da equipe e nem vai participar dos treinos no Bahrein. A oportunidade deve cair no colo do brasileiro Pietro Fittipaldi. 

Desde que Putin iniciou a guerra na Ucrânia a F1 já cancelou o GP da Rússia, a Haas tirou dos seus carros o nome do patrocinador russo que veio via Mazepin e agora deve anunciar a decisão de tirar o piloto russo do grid.

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Segundo disse à Sky Sports alemã, o especialista em Fórmula 1 Ralf Schumacher, irmão do hexacampeão Michael Schumacher, e tio de Mick Schumacher, companheiro de equipe de Mazepin, o nome de Pietro é o mais cotado para assumir o cockpit nos treinos livres. Ele é reserva da equipe. Resta saber se ele vai ser de fato o piloto também nas corridas da temporada 2022. 

Nesta quinta (3), nas redes sociais, a escuderia postou uma foto do seu carro nas curvas do Bahrein avisando sobre os treinos do fim de semana. O curioso é que o carro tem o número 51, que não é usado nem por Schumacher e nem por Mazepin e sim por Pietro. Será um sinal?

A Haas, equipe americana que faz parte do grid da Fórmula 1, divulgou, nesta quinta-feira (9), que o brasileiro Pietro Fittipaldi seguirá como piloto de testes e reserva na temporada 2022. O anúncio foi feito às vésperas da etapa derradeira do atual Mundial, em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos. Ligado à Haas desde 2018, o piloto de 25 anos vai continuar a ser, portanto, o suplente imediato do russo Nikita Mazepin e do alemão Mick Schumacher no ano que vem.

Além dos seus compromissos habituais com a Fórmula 1, Pietro também diversificou as suas atividades como piloto em 2021. Na Fórmula Indy, por exemplo, disputou três provas com a Dale Coyne, inclusive as 500 Milhas de Indianápolis, onde recebeu o prêmio de Novato do Ano. O neto de Emerson Fittipaldi também fez uma etapa da European Le Mans Series, em Barcelona, e ainda disputou a rodada dupla de Curitiba da Stock Car, pela Full Time, em substituição a Tony Kanaan.

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Pietro fez as suas únicas duas corridas na Fórmula 1, nos GPs de Sakhir, no Bahrein, e de Abu Dabi do ano passado, como piloto da Haas. O brasileiro levou o carro de número 51 à pista como substituto do francês Romain Grosjean, que à época se recuperava do gravíssimo acidente sofrido no GP do Bahrein.

Na visão de Guenther Steiner, chefe da Haas, a permanência de Pietro como reserva da equipe foi natural. "Manter Pietro como nosso piloto oficial de testes e reserva foi uma decisão muito simples para nós. Pietro conhece muito bem o funcionamento interno da nossa equipe porque está conosco há muito tempo. Ele nos provou, no ano passado, que estava pronto para acelerar e guiar quando necessário, e sua presença na equipe neste ano também trouxe continuidade. Estamos muito satisfeitos em continuar nosso relacionamento e estamos ansiosos para tê-lo a bordo conosco em 2022", disse o italiano.

Pietro se mostrou grato por seguir vinculado a uma equipe da Fórmula 1 e ampliar o tempo da sua relação com a Haas. "Estou naturalmente muito feliz e empolgado com a chance de seguir minha união com a Haas. Já estou com a equipe há algumas temporadas, e eles me parecem muito com uma família. Aprendi muito e espero seguir contribuindo diante do lançamento da nova geração de carros da Fórmula 1 em 2022. Vai ser empolgante ver o que vem pela frente com o novo pacote e estou muito interessado, como o restante da equipe, para ver o que o VF-22 vai fazer na pista", afirmou.

As atividades de pista para a 17.ª e última etapa da temporada de 2020 da Fórmula 1 começou nesta sexta-feira (11) com novidades e um velho conhecido na liderança dos tempos. O primeiro treino livre para o GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, teve a volta do inglês Lewis Hamilton, guiando novamente a sua Mercedes após se recuperar da Covid-19, a 'estreia' do alemão Mick Schumacher na Haas e o holandês Max Vertappen, da Red Bull, como o mais rápido.

Com o tempo de 1min37s378 na melhor de suas 26 voltas pelo circuito de Yas Marina, Verstappen superou o finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, por 34 centésimos de segundo (1min37s412). Os dois foram os únicos pilotos a conseguiram um giro na casa de 1min37s. O terceiro colocado foi o francês Esteban Ocon, da Renault, segundo no GP de Sakhir, no Bahrein, no domingo passado, com 1min38s515.

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Mesmo saindo da pista, sem danos a sua Red Bull, na metade do treino livre, o tailandês Alexander Albon obteve o quarto melhor tempo com 1min38s547. Ele ficou logo à frente de Hamilton, que completou 24 voltas para se readaptar ao seu carro, usado na corrida passada pelo compatriota George Russell. O agora heptacampeão mundial fez a melhor marca em 1min38s744.

O canadense Lance Stroll foi o mais rápido dentre os pilotos da Racing Point, em sexto lugar, logo à frente do vencedor do GP de Sakhir, o mexicano Sergio Pérez. O russo Daniil Kvyat e o francês Pierre Gasly, da AlphaTauri, concluíram a atividade em oitavo e nono lugares, respectivamente, enquanto que o finlandês Kimi Raikkonen surpreendeu com o 10.º posto com a Alfa Romeo.

Em mais um desempenho ruim da Ferrari, o monegasco Charles Leclerc ficou na 12.ª colocação, duas à frente do companheiro, o alemão Sebastian Vettel. Escalado para o primeiro treino livre em Abu Dabi, Mick Schumacher substituiu o dinamarquês Kevin Magnussen e obteve o 18.º melhor tempo. O filho do heptacampeão mundial Michael Schumacher foi contratado pela Haas para a temporada de 2021.

O brasileiro Pietro Fittipaldi, que pela segunda vez entra no lugar do francês Romain Grosjean, ainda se recuperando do grave acidente sofrido no GP do Bahrein, há quase duas semanas, ficou no 19.º lugar com 1min44s069. Foi o último a conseguir tempo, pois o australiano Daniel Ricciardo não saiu dos boxes com sua Renault.

O segundo treino livre será disputado a partir das 10 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No sábado, a sessão de classificação para a definição do grid de largada terá início às 10 horas. A largada do GP de Abu Dabi está agendada para as 10h10 de domingo.

O brasileiro Pietro Fittipaldi se preparou para estrear na Fórmula 1 nesta sexta-feira (4) com um conselho de seu avô bicampeão mundial, Emerson Fittipaldi, que disputou seu primeiro Grande Prêmio meio século atrás.

"Recebi conselho dele, da minha família inteira", disse o piloto de 24 anos residente na cidade norte-americana de Miami, que substitui Romain Grosjean na equipe Haas por causa do acidente sofrido pelo francês na corrida passada. "Tenho uma família de pilotos. Meu tio, Christian, conversei com ele, conversei com meu tio Max Papis, que também correu na F1... eles disseram que o principal é ir lá e curtir, e depois 'pé na tábua', dar conta do recado".

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Emerson Fittipaldi, o primeiro de uma série de brasileiros campeões mundiais de F1, estreou com a Lotus em julho de 1970 no Grande Prêmio Britânico de Brands Hatch e venceu os campeonatos de 1972 e 1974. Wilson, o tio-avô de Pietro, também competiu na modalidade nos anos 1970. Christian, seu primo em segundo grau, correu com a Minardi e a Arrows nos anos 1990.

O membro mais recente da família Fittipaldi a chegar ao topo, e o primeiro neto de um campeão, disse que é uma sensação ótima se juntar a eles. A primeira sessão de treino livre desta sexta-feira foi a primeira vez do piloto em um carro de F1 desde um teste no final de 2019, e ele foi o 19º colocado de 20 carros no circuito.

"Sonho em correr na Fórmula 1 desde que comecei a correr, tinha quatro anos quando comecei no kart, então é surreal", disse ele aos repórteres mais cedo. "Não estou correndo para a melhor equipe, mas para mim são um grupo incrível de pessoas", disse ele sobre a equipe norte-americana, que ocupa a nona das dez colocações.

Fittipaldi será o primeiro brasileiro em três anos a correr na F1. Felipe Massa, ex-piloto da Ferrari, deixou a Williams em 2017.

Substituto de Lewis Hamilton no GP de Sakhir de Fórmula 1, o britânico George Russell aproveitou bem a sua primeira oportunidade na Mercedes. O piloto de 22 anos superou o finlandês Valtteri Bottas e foi o mais rápido no primeiro treino livre do fim de semana, na noite desta sexta-feira (4), pelo horário local do Bahrein. O brasileiro Pietro Fittipaldi, também na pista em substituição a um piloto titular, foi o 19º e penúltimo colocado da sessão.

O neto do bicampeão Emerson ocupa o lugar do titular Romain Grosjean na equipe Haas neste fim de semana. O francês protagonizou forte acidente no fim de semana, também no Bahrein, e sofreu queimaduras leves nas duas mãos. Acabou sendo vetado do GP deste fim de semana. Reserva, Pietro assumiu o seu lugar.

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E não decepcionou nesta sexta. Com a experiência de já ter representado a Haas em outros treinos livres, o brasileiro completou 24 voltas e mostrou cautela na pista, com os pneus duros. Praticamente não cometeu erros e exibiu evolução ao longo de toda a sessão, principalmente quando passou a pilotar com os pneus macios.

Pietro terminou o treino livre em 19º, com o tempo de 57s077, à frente apenas de Jack Aitken, piloto nascido na Inglaterra, mas de origem sul-coreana. Ele também ganhou oportunidade inesperada neste fim de semana, ao substituir Russell na Williams.

Mas foi justamente Russell quem roubou as atenções nesta primeira sessão do GP de Sakhir, disputado no mesmo circuito do fim de semana passado, porém com novo traçado - usa o anel externo. Titular da Williams, o britânico ganhou chance preciosa na Mercedes porque Hamilton testou positivo para a covid-19 e foi vetado da corrida.

Sem se afetar pela pressão da oportunidade, Russell esteve entre os primeiros colocados ao longo de todo o treino. Bottas, "companheiro" do britânico neste fim de semana, e o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, chegaram a liderar a sessão, mas foram superados pelo reserva de Hamilton.

Russell finalizou o treino livre com o tempo de 54s546. O holandês Max Verstappen foi o segundo mais veloz, com 54s722, seguido por Albon, com 54s811. Bottas foi apenas o quarto melhor da sessão, com 54s868. O russo Daniil Kvyat, da AlphaTauri, ficou no quinto posto, com 55s011.

A Ferrari mais uma vez ficou aquém do esperado. O alemão Sebastian Vettel não passou do oitavo lugar, com 55s281. E o monegasco Charles Leclerc anotou o décimo melhor tempo, com 55s449. O Top 10 teve ainda os franceses Pierre Gasly, da AlphaTauri, com 55s166, e Esteban Ocon, da Renault, com 55s273, na sexta e sétima colocações, respectivamente. O australiano Daniel Ricciardo, também da Renault, anotou o nono tempo, com 55s379.

Os pilotos voltam à pista do Bahrein ainda nesta sexta, às 14h30 (horário de Brasília), para o segundo treino livre do GP de Sakhir. A terceira sessão livre será às 11 horas deste sábado. No mesmo dia, o grid de largada será definido às 14 horas. No domingo, a largada está marcada para 14h10.

Pietro Fittipaldi vai realizar um sonho de infância no próximo domingo (6). O piloto de 24 anos vai estrear no grid da Fórmula 1, no GP de Sakhir, seguindo os passos da família. E não esconde a alegria pela chance e também por levar mais uma vez o sobrenome Fittipaldi a uma corrida da categoria. "Estou preparado", garante o neto do bicampeão Emerson.

"É muito legal poder seguir o caminho do meu avô, do meu tio-avô Wilson, do meu tio Christian. E também do meu tio Max Papis, que também pilotou na Fórmula 1", disse Pietro ao Estadão, referindo-se a Massimiliano Papis, que pertence a outro ramo da família. "Para mim, é incrível. Desde pequeno, todo piloto tem o sonho de correr na F-1."

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Ele garante estar preparado para a preciosa chance, após dois anos atuando como piloto reserva e de testes para a equipe Haas. "Você nunca sabe quando a oportunidade vai vir. Eu estava atuando como reserva da Haas neste e ano passado, e sempre estava me preparando. Sabia que precisava estar preparando para o caso de precisar subir no carro."

Pietro conta que recebeu a boa notícia nesta segunda-feira, pela manhã, pelo horário local do Bahrein. "Hoje de manhã eu recebi uma mensagem do Günter para vir para a pista. Estava no hotel. Sentei com ele e perguntou se eu estava preparado. Eu disse que sim. Ele falou: é você quem vai pilotar no fim de semana. Sempre tive um bom relacionamento com ele. Sempre foi um cara muito direto comigo. Estou grato a ele, ao Gene Haas e a toda equipe pela oportunidade", afirmou o brasileiro, referindo-se a Günter Steiner, chefe da Haas.

Apesar de celebrar a oportunidade rara na categoria, ele não deixou de lamentar as circunstâncias da sua estreia no grid. "Não é a melhor circunstância, mas o importante é que o Romain está bem. Poderia ter sido muito pior. Graças a Deus, ele está bem. Vou fazer o meu melhor possível, no meu primeiro fim de semana de F-1."

A chance surgiu em razão do forte acidente protagonizado por Romain Grosjean, no domingo, no início do GP do Bahrein. Após ser tocado pelo russo Daniil Kvyat, o francês acertou com força o muro de proteção e seu carro se partiu em dois, em meio a uma forte explosão. Surpreendentemente, Grosjean saiu consciente e andando do local do acidente. Mesmo assim, sofreu queimaduras nas duas mãos e ficou impossibilitado de correr no domingo que vem.

A corrida será disputada novamente no Bahrein, mas com nome diferente: GP de Sakhir. Pietro será o 31º brasileiro a disputar uma corrida de F-1, encerrando um jejum que durava desde o fim de 2017. Foi quando Felipe Massa se despediu da Williams e também da categoria.

"Estou muito feliz pela oportunidade, pela confiança da equipe e por poder representar o Brasil no grid da F-1. É uma grande honra para mim, vou fazer o meu melhor", prometeu o brasileiro.

A princípio, Pietro foi convocado para disputar somente o GP do próximo domingo. Mas, se Grosjean não se recuperar a tempo, o brasileiro poderá pilotar também na última corrida do ano, em Abu Dabi, no dia 13 de dezembro. "Eu não sei ainda como vai ser a última corrida do ano. Agora estou focado neste final de semana, junto com toda a equipe."

O Brasil enfim voltará a ter um piloto no grid de largada da Fórmula 1, ainda que por apenas uma corrida. Nesta segunda-feira (30), a Haas confirmou que Pietro Fittipaldi vai substituir o francês Romain Grosjean no GP de Sakhir, disputado no mesmo circuito do Bahrein que recebeu a prova do último domingo (29).

Será a estreia do neto de Emerson Fittipaldi na principal categoria do automobilismo mundial. Pietro, de 24 anos, atua como piloto reserva do time norte-americano há duas temporadas. Ao alinhar no grid, no próximo domingo, ele se tornará o 31º brasileiro a disputar um GP de F-1 na história, repetindo os feitos do avô e dos tios Wilson e Christian Fittipaldi. Até então, Pietro só havia participado de treinos livres com a Haas.

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O brasileiro foi convocado para defender as cores da Haas na pista de Sakhir porque um dos dois titulares do time, Romain Grosjean, sofreu um forte acidente no domingo, no início do GP do Bahrein. Após ser tocado pelo russo Daniil Kvyat, o francês acertou com força o muro de proteção e seu carro se partiu em dois, em meio a uma forte explosão. Surpreendentemente, Grosjean saiu consciente e andando do local do acidente.

No entanto, ele sofreu queimaduras nas duas mãos e, ainda na noite de domingo, gravou um vídeo no hospital para afirmar que estava bem, apesar das lesões. A Haas, então, decidiu deixar Grosjean fora da próxima corrida. "Decidimos que o melhor para Romain era deixá-lo fora de ao menos uma corrida. A decisão de colocar Pietro no carro foi muito fácil", afirmou Günther Steiner, chefe da Haas.

"Ele tem familiaridade conosco e com o carro, está com a equipe há duas temporadas, como piloto reserva e de testes. Foi a decisão certa a tomar e, obviamente, será uma boa oportunidade para ele. Ele tem sido paciente e sempre esteve preparado para esta oportunidade, que agora chegou. É por isso que queremos ele no carro. Tenho certeza de que fará um bom trabalho", disse o dirigente do time americano.

O Brasil não tem um piloto na pista da F-1 desde o fim de 2017, quando Felipe Massa defendeu a Williams no GP de Abu Dabi. Desde então, Pietro e Sergio Sette Câmara, atual piloto reserva e de testes da Red Bull e AlphaTauri.

Dependendo da recuperação de Grosjean, Pietro poderá disputar também a última corrida da temporada, em Abu Dabi, no dia 13 de dezembro. Em comunicado, o brasileiro admitiu que "não era a situação ideal" para ganhar esta chance. "Será empolgante fazer minha estreia em uma corrida na F-1. Vou dar tudo o que posso e já estou ansioso para o primeiro treino livre, na sexta-feira", disse o brasileiro.

A oportunidade vem em boa hora para o neto de Emerson porque tanto Grosjean quanto o dinamarquês Kevin Magnussen, o outro titular da Haas, não vão permanecer na Haas em 2021. Os mais cotados para ocupar estas vagas são Mick Schumacher, filho do heptacampeão Michael Schumacher, e Nikita Mazepin.

O brasileiro Pietro Fittipaldi deixou neste sábado (5) a UTI após passar por cirurgia na cidade de Liège, na Bélgica, para corrigir a fratura que sofreu nas duas pernas. De acordo com comunicado emitido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o piloto "passa bem e sua condição é estável".

"Ele permanece sob observação no Centro Hospitalar da Citadela de Liège. A perna esquerda, que sofreu uma fratura exposta, foi operada satisfatoriamente. Pietro estava completamente consciente ao sair da Sala de Cirurgia e apto a descrever o que havia acontecido com ele. Às 10h30 de hoje (sábado) ele deixou a terapia intensiva", prosseguiu.

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Fittipaldi sofreu grave acidente na sexta-feira durante o treino das Seis Horas de Spa-Francorchamps, no tradicional circuito localizado na Bélgica. Em ascensão no automobilismo mundial, o neto de Emerson faria sua estreia no Mundial de Endurance (WEC) neste fim de semana.

O pai de Pietro, Gugu Cruz, passou a noite no hospital com o filho. No acidente, Pietro perdeu o controle do carro na curva Eau Rouge, uma das mais famosas da F-1, e acertou a proteção de pneus em velocidade que beirava os 300 km/h.

O piloto deixou o carro consciente e passou por cirurgia na sexta-feira. Uma das apostas do Brasil para voltar à Fórmula 1, o neto de Emerson Fittipaldi vive grande fase no automobilismo mundial. Atual campeão da Fórmula V8, ele decidiu participar de três categorias neste ano. Além do Mundial de Endurance (WEC), ele disputa a Fórmula Indy e a Super Fórmula japonesa.U

Uma das promessas do automobilismo brasileiro, Pietro Fittipaldi sofreu um grave acidente nesta sexta-feira durante o treino das Seis Horas de Le Mans, no tradicional Circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica. Em ascensão no automobilismo mundial, o neto de Emerson faria sua estreia no Mundial de Endurance (WEC) neste fim de semana.

De acordo com o pai de Pietro, Gugu Cruz, o piloto de 21 anos sofreu uma fratura exposta na perna esquerda. "Ainda não sabemos nada sobre a gravidade e o tempo de recuperação", afirmou Cruz, em entrevista ao Estado. "Estava em Frankfurt, onde o Enzo vai correr neste fim de semana e acabei de pegar quatro horas de estrada para chegar aqui", afirmou, ao se referir ao irmão de Pietro, Enzo, de 16 anos.

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Segundo o pai do piloto, Pietro está passando por cirurgia neste momento no Centre Hospitalier de la Citadelle, na cidade belga de Liège, para onde foi transportado via helicóptero logo após o grave acidente.

O neto do bicampeão de Fórmula 1 acertou a proteção de pneus a alta velocidade quando perdeu o controle do seu carro, da equipe DragonSpeed, na curva Eau Rouge, uma das mais famosas da F-1, onde os carros superam com facilidade os 300 km/h.

Para Gugu Cruz, a forte batida teve como causa uma pane elétrica no carro. "Se você ver o vídeo do acidente, dá para perceber isso claramente, porque as luzes acendem e apagam enquanto ele percorre a curva", declarou o pai do piloto. A equipe ainda não se manifestou sobre as causas do acidente.

O piloto foi extraído do carro com consciência e não corre risco de morte, segundo a organização do Mundial de Endurance. Como a cirurgia ainda está em andamento, não há maiores informações sobre o atual estado de saúde do piloto.

Uma das apostas do Brasil para voltar à Fórmula 1, o neto de Emerson Fittipaldi vive grande fase no automobilismo mundial. Atual campeão da Fórmula V8, ele decidiu participar de três categorias neste ano. Além do Mundial de Endurance (WEC), ele disputa a Fórmula Indy e a Super Fórmula japonesa.

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