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A população do Nordeste tem até 14 de julho para pedir diretamente ao governo federal um plano de geração de energia elétrica para a região que seja justo, inclusivo e sustentável, criando oportunidades e benefícios para todos. Essa é a proposta apresentada pelo Plano Nordeste Potência ao Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 do governo federal, dentro da plataforma Brasil Participativo.

Qualquer cidadão com cadastro no portal gov.br pode votar no link https://bit.ly/PropostaColetiva até a data limite. As propostas mais votadas serão analisadas e, em seguida, vão constar em projeto de lei encaminhado pelo governo ao Congresso Nacional, ainda em 2023. Após a aprovação dos deputados e senadores, o PPA pode ser colocado em prática já a partir de 2024, com as demandas e as contribuições da população brasileira.

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A proposta do Nordeste Potência, com o nome “Transição Energética Justa e Inclusiva”, promove a agenda verde na região com base na economia regenerativa para descarbonizar a matriz elétrica com fontes solar, eólica e hídrica; promover inclusão, justiça social e respeito às populações rurais e tradicionais, com menos impactos socioambientais e mais emprego e renda; fomentar a indústria verde; e revitalizar a bacia do rio São Francisco.

“O governo federal tem uma proposta oficial de transição energética, puxada pelo Ministério das Minas e Energia. Mas o Nordeste precisa de um plano que olhe com mais atenção para as necessidades da região, e que complemente o que vem de Brasília, especialmente para que esse processo ocorra de forma justa e inclusiva”, afirma a articuladora do Nordeste Potência, Fabiana Couto.

Entre as fontes renováveis de geração elétrica, a eólica e a solar são as que mais cresceram no Brasil este ano. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), das 144 usinas que entraram em operação até maio, 62 são eólicas e 55 solares fotovoltaicas, respondendo por 87% da capacidade instalada.  

O Plano Plurianual é elaborado de quatro em quatro anos, sempre no primeiro ano de mandato do presidente. O PPA define metas, diretrizes e programas do governo e, em 2023, será elaborado com apoio aberto da população. O PPA deve ser entregue ao Congresso Nacional até 31 de agosto, junto à Lei Orçamentária Anual (LOA).

O Plano Nordeste Potência é uma coalizão de organizações da sociedade civil brasileira que busca promover o desenvolvimento de uma agenda verde baseada em energia renovável, inclusão e respeito às comunidades tradicionais e ao meio ambiente, para gerar benefícios para todos.


Vote na proposta: https://bit.ly/PropostaColetiva

*Da assessoria de imprensa

 

A Caravana Nordeste Potência, que percorreu o Rio São Francisco da foz, em Piaçabuçu, no Estado de Alagoas, até a barragem de Sobradinho, na Bahia, virou websérie e está disponível no canal do YouTube do Plano Nordeste Potência. Serão cinco episódios com os registros da viagem das influenciadoras nordestinas do Instagram Luiza Allan (@naocomosoalface) e Megh Melry (@megh_melry) pelo Velho Chico. O primeiro capítulo já está no ar e mostra a importância do rio para a região.

A caravana percorreu três estados, de barco e de carro, para mostrar o potencial do rio para o Nordeste e levantar a pauta sobre a revitalização urgente da bacia do São Francisco.

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A websérie mostra a caravana sob a ótica das influenciadoras digitais, que se tornaram embaixadoras do Plano Nordeste Potência. Os episódios trazem histórias de pessoas que vivem e cuidam do Velho Chico. O roteiro é entrelaçado por depoimentos de pesquisadores, moradores e pelas vivências da dupla Luiza e Megh durante a jornada. Juntas, as influenciadoras somam mais de 1,7 milhão de seguidores nas redes sociais.

Ao longo de nove dias, a dupla percorreu territórios indígenas e conheceu projetos de energia renovável e desenvolvimento sustentável. A proposta foi abordar o assunto com os seguidores, amplificar o debate sobre crescimento verde na região Nordeste e estimular um modelo de energia renovável justo e inclusivo como pauta da discussão política.

Veja o primeiro episódio:

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De acordo com análise da Iniciativa MapBiomas, metade da superfície natural do rio sumiu em apenas 30 anos, e esse é apenas um dos desafios que precisam ser superados. Há séculos, o Velho Chico tem sido palco da exploração de suas águas para fins diversos. Hoje acumula oito hidrelétricas e um extenso passivo ambiental: há pelo menos 3,3 milhões de hectares a ser recuperado com vegetação nativa na bacia hidrográfica.

O Plano Nordeste Potência é uma iniciativa da sociedade brasileira para o desenvolvimento verde e inclusivo, com foco na revitalização do Rio São Francisco e na promoção de energias renováveis, com respeito às comunidades rurais e às populações tradicionais. Além da websérie, o projeto lançou neste mês o Palanque Virtual do Nordeste Potência, que reúne uma avaliação dos planos de governo apresentados pelos candidatos aos nove governos estaduais. Ele pode ser acessado em https://nordestepotencia.org.br/palanque-virtual.

Com a meta de gerar mais emprego, mais água e mais energia para o Brasil, o plano recomenda que os governos estaduais qualifiquem a mão de obra local para assumir os 2 milhões de postos de trabalho que devem ser gerados nos próximos anos na região, em função do crescimento das fontes de energia renovável, com destaque para solar e eólica.

A iniciativa resulta de uma coalizão de quatro organizações civis brasileiras: Centro Brasil no Clima, Fundo Casa Socioambiental, Grupo Ambientalista da Bahia e Instituto ClimaInfo, com apoio do Instituto Clima e Sociedade.

*Da assessoria de imprensa

Na manhã desta terça-feira (26), o Plano Nordeste Potência foi lançado oficialmente e entregue ao presidente do Consórcio Nordeste, o governador Paulo Câmara (PSB). O projeto elaborado por uma coalizão de ONGs defende a recuperação econômica da região baseada no desenvolvimento de energias renováveis, na democratização da indústria sustentável e na revitalização do Rio São Francisco.

O “Plano Nordeste Potência - Mais emprego, Mais água, Mais energia para o Brasil” visa fortalecer as políticas públicas e as parcerias com o setor privado nos próximos 12 anos, com intuito de recuperar a economia em paralelo à preservação. Com a expectativa de alcançar efeitos nas próximas três gestões estaduais, o projeto recomenda práticas sustentáveis para garantir um acesso mais democrático à energia elétrica com a captação descentralizada nos territórios.

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O investimento em democratização energética deve gerar a criação de, ao menos, dois milhões de empregos espalhados no litoral e no interior, seja por captação solar, eólica ou de hidrogênio verde. O Plano também pretende revitalizar a bacia do São Francisco enquanto acompanha a expansão dos estados em sintonia com a redução de impactos ambientais.

Com retorno a médio prazo, a iniciativa foi aprovada pelo governador de Pernambuco, que cobrou um olhar mais cuidadoso para o meio ambiente como forma de evitar desastres naturais. Ele também apoiou a preservação do São Francisco para frear os interesses de privatizar hidralétricas. "Fico satisfeito em ouvir a preocupação do plano com o Rio São Francisco. Ele precisa efetivamente de um cuidado muito atento", alertou.

Paulo Câmara citou que o Plano converge com a política adotada em Pernambuco, que conseguiu expandir unidades de conservação e promoveu a redução da emissão de carbono. Ele também citou a campanha de plástico zero em Fernando de Noronha e a parceria da Compesa com o setor privado para utilização de usinas solares.

O projeto foi desenvolvido em conjunto entre as organizações: Centro Brasil no Clima - CBC, Fundo Casa Socioambiental, Grupo Ambientalista da Bahia - Gambá e Instituto Climainfo, com apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS), e deve realizar novos levantamentos climáticos no próximo semestre para orientar os governos de transição.

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