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O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da indústria brasileira subiu para 46,3 pontos em outubro, de 46,0 pontos em setembro, informou a Markit. Com esse resultado, a atividade registrou o 21º mês de contração, mostrada quando o indicador fica abaixo do patamar de 50 pontos, o que, segundo a Markit, sinaliza um "nível consistente de deterioração acentuada na saúde do setor".

Markit aponta que o volume de exportações recuaram ao menor nível desde maio de 2009 mesmo com as novas encomendas na indústria caindo a um ritmo mais baixo nos últimos três meses. Houve queda na produção nos três segmentos monitorados, sendo a mais acentuada em bens de capital.

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Os níveis de contratação também continuaram a cair em taxa acentuada, informou a Markit, estendendo o período atual de perda de empregos em 20 meses. Os entrevistados atribuem a redução do quadro à necessidade de cortar custos.

Assim, a compra de insumos e, consequentemente os estoques de compra, recuaram mais uma vez em outubro. Em relação aos estoques, embora seja a menor taxa de redução desde março, a Markit avaliou que ainda é uma variação acentuada. Os preços ao produtor se atenuaram, atingindo recorde de baixa em nove meses, já os valores dos produtos subiram mais uma vez, mas em uma taxa menor em 15 meses.

A analista Pollyana de Lima, responsável pelo relatório, considerou que "embora o PMI tenha se arrastado ligeiramente para cima em outubro, a desaceleração no setor industrial do Brasil permaneceu acentuada". Pollyana, no entanto, avaliou que o Banco Central pode ter dado um sinal positivo, ainda que tênue, para quebrar o ciclo descendente da atividade ao reduzir a Selic em 0,25 ponto porcentual em outubro.

"Tendo reduzido a taxa de referência pela primeira vez em quatro anos, com o objetivo de apoiar a recuperação há tanto esperada, e em sintonia com pressões inflacionárias um pouco mais brandas, é possível que a mudança mais recente sustente investimentos no setor", disse.

O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da indústria brasileira caiu para 45,7 pontos em agosto, de 46,0 pontos em julho, informou a Markit. Trata-se do 19º mês consecutivo de contração da atividade, mostrada quando o indicador fica abaixo do patamar de 50 pontos.

Segundo a Markit, os pedidos de nova encomenda caíram em agosto, com os entrevistados relatando demanda franca tanto no mercado interno como no externo. Os pedidos de exportações caíram pelo terceiro mês seguido. Na divisão por segmentos, os produtos voltados ao consumidor subiram pela primeira vez desde março de 2015.

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Os preços aos produtores continuaram subindo, com os gerentes entrevistados citando aumentos em materiais como metais, insumos químicos, plásticos, têxteis, alimentos e papel. Os preços ao consumidor também avançaram, mas no menor ritmo em mais de um ano. Os números de empregados ainda seguem recuando, assim como as encomendas pendentes e os estoques de matérias-primas e produtos acabados.

A analista Pollyana de Lima, responsável pelo relatório, diz que agosto não trouxe um alívio para os problemas que a indústria brasileira enfrenta. "Embora a estabilização da crise política provavelmente dê um impulso à confiança de empresas e consumidores, uma retomada no curto prazo é improvável", comenta.

O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da indústria brasileira recuou para 41,6 pontos em maio, de 42,6 em abril, informou a Markit nesta quarta-feira, 1º de junho. Esse é o menor patamar do indicador desde fevereiro de 2009, sendo que maio é o 16º mês consecutivo de recuo. Resultados abaixo do patamar de 50 pontos significam contração da atividade, enquanto números acima dessa marca apontam expansão.

Segundo a Markit, o fluxo de novas encomendas e a produção industrial caíram em maio no maior ritmo desde março de 2009, com os gerentes ouvidos relatando que a crise econômica e a deterioração na confiança dos investidores continuaram a pressionar a demanda. Embora as encomendas de exportação tenham subido, a expansão foi a mais fraca dos últimos seis meses.

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Os níveis de estoques recuaram em maio, sendo que tanto os estoques de matérias-primas como os de produtos semiacabados diminuíram no ritmo mais rápido já registrado na série histórica. Os estoques de produtos acabados também recuaram em ritmo forte, mas não recorde.

Como parte dos esforços para reduzir custos, as indústrias continuaram a demitir funcionários em maio, e o ritmo de corte foi recorde. Mesmo assim, ainda há capacidade ociosa, o que é demonstrado pela queda nas encomendas pendentes.

Os custos ao produtor continuaram a subir no mês passado, no ritmo mais rápido em quase oito anos, em função também da valorização do dólar. Já a inflação ao consumidor avançou, mas no menor ritmo em dez meses.

A analista Pollyana de Lima, responsável pelo relatório, destaca que a crise política e econômica no Brasil continua a prejudicar a demanda. "A contração recorde na folha de pagamento das indústrias deve agravar o consumo doméstico no segundo semestre do ano", afirma.

A queda do PMI Industrial do Brasil em novembro para o nível mais baixo dos últimos 16 meses sugere que, após sair da "recessão" no terceiro trimestre deste ano, o quarto trimestre também deve ser "decepcionante", afirma a Capital Economics em relatório assinado pelo economista para mercados emergentes, David Rees. Em novembro, o PMI Industrial do Brasil caiu para 48,7, ante 49,1 em outubro. Segundo a consultoria britânica, apesar de a relação com os dados da produção industrial calculados pelo IBGE não ser tão forte, uma leitura de PMI abaixo de 50 sinaliza uma queda na produção nos próximos meses.

A Capital Economics destaca que as quedas foram espalhadas uniformemente entre a maioria dos subíndices que compõem o PMI: a produção caiu para 46,9, de 48,8, e as novas encomendas de exportação, para 48,8 (de 49,7). "Nesta base, não há nenhum sinal de que um real mais fraco está ajudando a estimular uma recuperação da produção", pondera. A consultoria acrescenta que a queda no índice de emprego, para 48,6 em novembro, ante 49,6 em outubro, é outro sinal de que o crescimento econômico mais fraco está começando a pesar sobre o mercado de trabalho brasileiro.

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"Finalmente, tanto os preços de insumos pagos pelos produtores quanto os preços dos produtos vendidos aumentaram, sugerindo que as pressões sobre a inflação permanecem altas", afirma. Diante disso, a Capital Economics diz no relatório que espera uma nova alta de 0,25 ponto porcentual na taxa básica de juros (Selic) na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa nesta terça-feira, fazendo com que a Selic chegue a 11,5% ao ano. "Em suma, não há nada aqui que sugira que a combinação de fraco crescimento e inflação alta está sendo deixada para trás", conclui.

Diferente do Brasil, a Capital Economics destaca no relatório que o PMI Industrial do México subiu para 54,3 em novembro, de 53,3 em outubro, configurando a leitura mais alta desde janeiro de 2013 e deixando o índice bem acima de 50, patamar que marca a divisão entre expansão e contração. A consultoria ressalta que há sólidos aumentos em vários componentes do indicador referente ao México, o que aponta para uma aceleração sustentada no crescimento da produção mexicana nos próximos meses.

A produção industrial brasileira apresentou piora em setembro e retornou ao terreno da contração, revertendo o resultado positivo de agosto, que interrompeu uma sequência de quatro meses consecutivos de quedas. O Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor, divulgado nesta quarta-feira, 01, pelo HSBC e pela Markit, recuou de 50,2 em agosto para 49,3 em setembro. Entre as três categorias monitoradas, a de bens de investimento foi a que apresentou pior desempenho.

O PMI revela uma "deterioração modesta nas condições do setor industrial" no mês passado. A queda se deve principalmente ao comportamentos do subíndices para a produção e para o volume de novos pedidos, que ficaram abaixo dos 50 pontos, indicando retração. Além disso, pela primeira vez desde agosto de 2009, preços de insumo e de produtos caíram simultaneamente.

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Os custos foram pressionados para baixo em setembro pela primeira vez em 71 meses, diz o relatório, ressaltando que os preços de insumos baixaram em todas as categorias, exceto na de bens de capital, em que foi registrada estabilidade. Já os preços de produtos tiveram retração pela segunda vez em mais de 30 meses.

Segundo o relatório, o enfraquecimento do mercado de uma maneira geral e a proximidade das eleições levaram à queda do volume produzido no País em setembro. "A produção caiu mais rapidamente no subsetor de bens de investimento, enquanto uma expansão moderada foi observada entre as empresas de bens de consumo", diz o texto, que destaca ainda o primeiro declínio em três meses das atividades de compra entre os fabricantes brasileiros. "As evidências vincularam as quedas nas atividades de compra às necessidades reduzidas de produção".

Dessa forma, os estoques de matérias-primas e de produtos pré-fabricados tiveram leve queda, devolvendo um ligeiro acúmulo do mês anterior, ao passe que os estoques de produtos finais permaneceram praticamente no mesmo nível de agosto. Pelo segundo mês consecutivo, houve corte de empregos devido a "necessidades mais baixas de produção", de acordo com os entrevistados.

O economista-chefe do HSBC no Brasil, Andre Loes, destaca que o PMI ficou abaixo dos 50 pontos pela quinta vez em 2014 e que a contração pode ser considerada generalizada já que apenas dois dos 12 subíndices analisados ficaram no campo positivo, acima dos 50 pontos. "Com o número de setembro, o índice fechou o 3º trimestre de 2014 em 49,6, sugerindo que a indústria brasileira segue se contraindo, após um 2º trimestre em que o setor já havia encolhido", diz o especialista que assina o relatório.

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