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Começa, nesta quarta-feira (22), a Primavera no Hemisfério Sul. É uma estação  caracterizada por temperaturas mais amenas, além das novas flores que desabrocham, até 21 de dezembro, início do verão. 

Porém, a estação mais colorida e perfumada do ano não costuma ser boa para a saúde de algumas pessoas alérgicas. De acordo com dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), cerca de 22% das crianças que vivem nas regiões centro-sul do país possuem sensibilidade ao pólen de plantas, além de 25% dos adultos, da mesma região, que sofrem com reações semelhantes quando entram em contato com o pólen.

Segundo o médico Franklin Veríssimo, essa pequena substância presente em plantas e flores surge com mais intensidade na primavera e causa problemas no trato respiratório do paciente, que pode realizar exames mais específicos para identificar com mais precisão qual é a gravidade da alergia. Vale lembrar que algumas pessoas são mais predispostas ao problema.

“O corpo se sente atacado pelo pólen, gerando irritação nas vias respiratórias e até vermelhidão nos olhos”, alerta o médico. Veríssimo completa dizendo que alguns pacientes podem apresentar garganta seca, coceira, olhos e nariz irritados e, por consequência, espirros frequentes.

Dentre as recomendações possíveis, o médico cita o uso frequente dos óculos de sol como uma opção de proteção, já que os olhos não ficarão expostos ao pólen no ar, além da atual máscara na face por conta da pandemia, o que acaba trazendo benefícios de prevenção contra o problema, já que o tecido funciona como uma placa protetora. Além disso, o recomenda permanecer em ambientes arejados, e para aqueles que dirigem com frequência, deixar as janelas do carro abertas também pode ser útil. Veríssimo finaliza dizendo que evitar flores em casa e passear em jardins também é uma boa precaução para não sofrer maiores reações alérgicas.

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