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O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), anunciou nesta segunda-feira, 10, que vai colocar pelo menos um policial armado em cada uma das 1.053 escolas da rede estadual de ensino. A medida foi sinalizada ainda na última semana em reunião com representantes da segurança pública e da rede de educação, após um ataque à creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, ter deixado quatro crianças de 4 a 7 anos mortas.

Além de realocar policiais militares para fazerem a segurança armada das escolas, o governo também pretende contratar agentes aposentados das polícias Civil ou Militar e bombeiros que compõem o Corpo Temporário de Inativos da Segurança Pública (CTISP).

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A medida deve ser implementada nos próximos dois meses e tem um investimento aproximado de R$ 70 milhões. "Não importa quanto isso vai custar, o governo do Estado vai fazer porque nossos filhos e netos merecem estar seguros nas escolas", disse Jorginho Mello.

Desde a última quinta-feira, 6, data do ataque, o governo de Santa Catarina ordenou uma "ronda ostensiva de policiais militares na frente de todas as escolas da rede pública". Guardas municipais também têm reforçado a segurança nas creches e escolas de Blumenau.

Mello também anunciou nesta segunda que os professores da rede pública estadual terão um treinamento para resposta rápida e segura diante de ameaças ao ambiente escolar.

Em reunião nesta quinta-feira, 6, prefeito anunciou que pretende contratar agentes aposentados da reserva e 'vigilância particular armada' nas unidades de ensino do município

"É bom deixar claro que essa não é uma solução que vamos implantar do dia pra noite. É um conjunto de esforços que será colocado em prática o mais breve possível", afirmou o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, após a reunião da última sexta.

"Estamos trabalhando juntos com diversos órgãos. De forma coletiva estamos buscando soluções para continuar e superar esse momento de crise, para que possamos voltar às aulas com tranquilidade na segunda-feira", destacou na ocasião Alexandre Matias, secretário municipal de Educação.

Tati Zaqui estava se apresentando em uma calourada em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, no último sábado, dia 9, quando foi interrompida por policiais armados com fuzis. Segundo o Leo Dias, a cantora se assustou e saiu correndo do palco após ouvir troca de tiros.

No vídeo enviado ao colunista, dois oficiais entram no local e um deles gritou enquanto batia a arma apontada para o palco em uma caixa.

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- Desliga essa p***a aqui, c*****o!

De acordo com fontes que estavam no local, a polícia não deu motivos para interromper a performance. Tati, por outro lado, se pronunciou:

- Fui contratada pra fazer esse show em Ponta Porã, a festa era calourada de medicina, uma festa já conhecida na região, mas no final da apresentação os policiais invadiram o local pra acabar com a festa, não sei o motivo até agora. O que me fez correr do palco foi o fato deles baterem com a arma muito forte em cima das caixas de som, assustando todas as pessoas que estavam lá.

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