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Não são só os telespectadores que ficam babando quando apresentadores de programas de culinária preparam receitas. Nem eles conseguem se segurar diante de pratos suculentos. "É muito tentador. Certamente, como doces todos os dias, mesmo que seja só um pouquinho. Por anos, tenho dito para mim mesma para parar, mas acho que não consigo"", confessou ao jornal O Estado de S.Paulo Yolanda Gampp, protagonista de Quanto Mais Doce Melhor, que estreia nesta terça-feira, 06, às 21h30, no Home & Health.

No reality, a decoradora de bolos mostra os desafios diários de sua equipe na Sweet & Petite, pequena empresa que produz doces para eventos, que chamam a atenção pelos formatos inusitados, como elefantes, skates ou flores. Em meio às dezenas de atrações sobre comida na TV, o programa tenta se diferenciar pela mistura de tensão entre participantes e imagens de doces para seduzir o público.

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Apesar dos estresses da vida de empresária, um de seus problemas é ficar tão próxima às guloseimas. "É muito importante provar o que você está fazendo. Tento me limitar a um pedaço ou uma mordida", conta. Para diminuir a culpa, passa os doces adiante. "Como preciso fazer bolos em formatos específicos, sempre sobra. Na época em que gravamos, os cinegrafistas ficaram bem felizes. Eu embrulhava um pedaço e dava para eles. Frequentemente, digo aos meus amigos: ‘Venham buscar sobras de bolo para os seus filhos’", explica a canadense, que durante a entrevista por telefone com jornalistas da América Latina, tinha cedido ao vício. "Acabei de comer um muffin de mirtilo que assei. Adoro muffins", entrega.

Yolanda ganhou notoriedade em Toronto ao fazer bolos para personalidades locais. Mesmo conhecida por lá, ficou apreensiva ao decidir mostrar o cotidianos de seus companheiros no reality. "Nosso maior receio era ficarmos com vergonha. Porém, rapidamente nos acostumamos e ficamos confortáveis (com a equipe de TV). Eu me senti estranha quando todo mundo foi embora. De repente, me senti solitária, principalmente nos momentos em que trabalhava sozinha na cozinha."

Para dar ritmo ao programa, ela sabia que era preciso haver conflito na equipe de confeiteiros. Entretanto, garante que a produção não pediu que ela provocasse os companheiros. "Temos personalidades diferentes e cada um é forte em algo. O Caspar (um dos sócios) é muito passional e, às vezes, quando acontece alguma coisa, ele fica chateado e leva para o lado pessoal", alfineta Yolanda.

A canadense, filha de um padeiro, diz ter precisado segurar a onda para não ficar nervosa com a interferência de câmeras em seu dia a dia. "Eu tenho um ritmo de trabalho. Tenho uma lista de coisas e faço tudo na ordem. Então, deixar os outros me assistirem foi um desafio, porém, me deixou mais receptiva, claro. Eu fiquei feliz em poder dividir meu trabalho com os telespectadores." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Primeiro canal de TV segmentado do Brasil, a MTV entra agora numa fase completamente diferente daquela de 1990 - quando o Grupo Abril a trouxe para o País. O canal deixa o sinal aberto e, a partir de 1º de outubro, estará na TV paga, com nova programação e novo comando.

A mudança, encarada por muitos do setor como o fim da MTV Brasil, é resultado do rompimento do acordo de licenciamento da marca firmado entre a Abril e o conglomerado de mídia norte-americano Viacom. A empresa brasileira decidiu devolver a marca à americana, depois de 23 anos, “como parte de seu processo de reestruturação”. Em nota, a Abril disse que está “no processo de decisão sobre o futuro da sua rede de radiodifusão”, que permanece sob sua propriedade. O grupo tinha direito de usar a marca até 2018.

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A Viacom afirma que a nova MTV terá 350 horas de programação local, incluindo formatos diários, ‘realities’, sitcoms (séries cômicas), esportes radicais e séries de animação. Programas como Pranked (de pegadinhas), Guy Code (reality para o público masculino) e WorldStage (de shows) ganharão versões locais. Além disso, haverá conteúdo internacional dublado em português.

Em comunicado, a diretora-geral da Viacom Américas, Sofia Ioannou, diz que o crescimento do mercado de TV paga no Brasil faz deste o momento certo para lançar o canal nesse segmento. “Mudando a MTV para a TV paga, criamos uma oportunidade única na qual aproveitaremos o expertise dessa audiência, penetração de mercado, relacionamentos locais e relevância para apresentar um canal envolvente para nosso público e parceiros.”

História

A ida da MTV para a rede paga faz lembrar um tempo em que um novo tipo de linguagem surgia na televisão brasileira, segundo André Mantovani, ex-presidente da MTV e hoje consultor de mídia. “Conversávamos com a nossa audiência mais como irmão do que como pai para filho, como a mídia tradicional fazia.” Alguns dos programas que mais fizeram sucesso foram Teleguiado, Erótica, RockGol e Piores Clipes do Mundo.

Mantovani conta que esse formato tanto agradou as outras emissoras, que os apresentadores da MTV (os chamados VJs) passaram a ser procurados pela concorrência. Há cerca de cinco anos, o canal até produziu um anúncio em que a mensagem era: “Adivinha o que a Globo, o SBT, a Record, a Band e a TV Cultura têm em comum? Um ex-VJ da MTV”. Mas a competição com o “mundo mais conectado” tem feito a MTV procurar outra forma de abordar sua audiência no Brasil e no mundo. Realities e comédias são algumas das tentativas, enquanto a música - parte de seu nome, Music Television - vem perdendo importância na grade de programação.

Reestruturação

Devolver a MTV para a Viacom é mais uma etapa da reestruturação do Grupo Abril, anunciado no início do mês de junho. Naquele momento, a empresa anunciou o agrupamento de unidades de negócios, de dez para cinco. Na ocasião, a empresa não confirmou o fechamento da MTV. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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