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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reduziu para 228,1 milhões de toneladas a estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2018. A previsão do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, realizada em maio, é 0,8% inferior a estimativa de abril.

A safra deste ano deverá ser 5,2% menor que a de 2017, que ficou em 240,6 milhões de toneladas. A queda em comparação ao ano passado poderá ser influenciada pelas diminuições nas safras de milho (-15,1%) e de arroz (-7%). Deve diminuir também a produção de uva (-17,5%), batata-inglesa (-11,1%), laranja (-9,4%) e banana (-3%).

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No entanto, segundo o IBGE, outras lavouras de grãos terão aumento na produção, como o algodão (21,6%), soja (0,7%), feijão (2,6%) e trigo (0,2%). A safra de cana-de-açúcar, principal lavoura em volume de produção do país, deve fechar o ano com 703,1 milhões de toneladas, equivalente a 2,2% a mais do que em 2017. Já o café, com 3,4 milhões de toneladas, poderá ter crescimento de 23,3% em relação ao ano passado. O cacau deve subir 8,3%, o tomate 0,6% e a mandioca 0,5%.

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, afirmou, nesta sexta-feira, durante a divulgação do Boletim Regional do BC, edição de julho, que o problema da seca nos Estados Unidos gerou efeitos substanciais significativos em commodities alimentícias. "Ocorreu um choque de oferta, o que causou impactos significativos nessas mercadorias". Hamilton, no entanto, não manifestou nenhuma preocupação em relação à continuidade desse problema afetar a inflação no Brasil. Ao contrário, ele destacou que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o índice usado pelo governo para medir a inflação, caminha para ficar bem próximo da meta de 4,5% fixada pelo governo para 2012.

Os problemas da seca no Brasil em 2012 também devem prejudicar a safra agrícola da região Nordeste. O diretor do BC destacou ainda que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que a produção de grãos da região apresentará uma queda de 9,2% em 2012 em relação a 2011. "Isso deve atingir especialmente a produção de feijão, arroz e farinha", disse.

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