Tópicos | grãos

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 5, as operações Dangerous e Paschoal, para desarticular organização criminosa responsável por esquema bilionário de contrabando de grãos, especialmente soja e milho, e agrotóxicos trazidos da Argentina para o Brasil por meio de portos clandestinos localizados às margens do Rio Uruguai. Em nota, o Ministério da Agricultura disse que a ação mobiliza 200 policiais federais para o cumprimento de 59 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de prisão nas cidades de Palmeira das Missões , Rodeio Bonito, Cerro Grande, Três Passos, Tiradentes do Sul, Horizontina, Crissiumal, Santo Ângelo, Condor, Tuparendi, Santana do Livramento, todas no Rio Grande do Su, além de Itapema (SC), Itaí (SP), Palmas (TO) e São Luís (MA).

"O volume de mercadorias internalizadas, aliada aos valores empregados para evasão de divisas e lavagem de capitais permitiram à organização criminosa movimentar cifra superior a R$ 3,5 bilhões nos últimos cinco anos", disse a pasta.

##RECOMENDA##

Durante o período de investigação, foram apreendidas 171 toneladas de soja, farelo de soja e milho, presas 11 pessoas em flagrante e apreendidos caminhões, automóveis, vinhos e agrotóxicos.

Sobre a operação deflagrada, a Agricultura disse que também são executadas medidas de bloqueio de contas bancárias vinculadas a pessoas físicas e jurídicas, num total de aproximadamente R$ 58 milhões e sequestro e arresto de automóveis e imóveis de luxo e de uma aeronave com valor estimado em R$ 3,6 milhões.

Ainda segundo a pasta, as investigações começaram em 2022 e apuraram que a organização criminosa é formada por três núcleos que atuam de forma coordenada entre os detentores dos portos clandestinos, os beneficiários e revendedores das mercadorias contrabandeadas e os operadores financeiros. "Através de doleiros, o grupo realizava diversas operações cambiais à margem do sistema legal para promoção de evasão de divisas com a finalidade de pagar fornecedores da mercadoria no exterior, sendo que duas das empresas utilizadas com esse propósito adquiriram criptoativos na ordem de R$ 1,2 bilhão."

A Rússia anunciou nesta segunda-feira (17) que está se retirando do acordo de grãos, que permitia à Ucrânia retomar grande parte de suas exportações de grãos por um corredor no Mar Negro. O fim do acordo levanta preocupações sobre o elo crucial na cadeia global de fornecimento de alimentos.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a jornalistas que o acordo foi encerrado, mas que a Rússia voltaria a participar se suas exigências fossem atendidas, de acordo com a agência de notícias estatal russa Tass. A Rússia vinha ameaçando revogar o acordo nos últimos meses, exigindo que o Ocidente facilitasse suas próprias exportações de alimentos e fertilizantes. "O acordo de grãos foi encerrado. Assim que a parte russa pedida for cumprida, a Rússia retomará imediatamente a implementação do acordo", disse ele.

##RECOMENDA##

A invasão da Ucrânia pela Rússia interrompeu todas as exportações dos principais portos do Mar Negro dos ucranianos, contribuindo para um aumento nos preços globais dos alimentos e gerando temores de que a guerra possa levar milhões de pessoas ao redor do mundo à fome.

O acordo entre Rússia, Ucrânia e Turquia, facilitado pela Organização das Nações Unidas (ONU), foi assinado em Istambul em julho do ano passado, permitindo que exportadores ucranianos retomassem o envio de milho, trigo, óleo de girassol e outros produtos de três portos ao redor da cidade de Odessa. A Ucrânia exportou cerca de 32 milhões de toneladas de produtos alimentícios desde o reinício dos embarques em agosto passado.

A Ucrânia informou nesta terça-feira (11) que drones russos atacaram instalações de grãos em um porto da região de Odessa (sul), um dos três terminais marítimos cruciais para o acordo de exportação entre Kiev e Moscou, que está a ponto de expirar.

"As forças de defesa aérea não permitiram que o plano do inimigo de atacar o terminal de grãos de um dos portos de Odessa fosse concretizado", afirmou em um comunicado o governador regional Oleg Kiper.

O exército ucraniano afirmou que derrubou 26 drones russos durante a noite. Algumas horas antes, as autoridades relataram um ataque noturno com drones contra a capital Kiev.

"O inimigo atacou Kiev por via aérea pela segunda vez este mes", anunciou a administração militar de Kiev no Telegram.

O ataque utilizou drones explosivos de fabricação iraniana Shahed, lançados a partir do sul, provavelmente da região russa de Krasnodar, segundo a nota militar.

"Todos os alvos aéreos que avançavam em direção a Kiev foram destruídos pelas forças e com os recursos de nossa defesa aérea", acrescentou a administração militar.

O ministério do Interior ucraniano informou que destroços de drones Shahed foram encontrados em uma área não divulgada da região de Kiev.

Os alertas de ataques aéreos também foram acionados nas regiões de Mykolaiv, Kherson, Kirovogrado, Poltava e Kharkiv.

Os ataques coincidem com a reunião de cúpula da Otan em Vilnius, Lituânia, onde o presidente ucraniano Volodimir Zelensky se reunirá na quarta-feira com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para defender o direito de seu país de entrar para a aliança militar.

A Rússia ameaçou barrar navios que estejam transportando grãos da Ucrânia, dois dias depois de Moscou ter dito que abandonaria um acordo que garantia a segurança dessas exportações. O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vasily Nebenzya, disse que a Marinha russa, se necessário, inspecionará navios que obtiveram permissão para deixar a Ucrânia. O Ministério da Defesa russo citou preocupações de segurança e disse que qualquer movimento de navios ao longo de um corredor de grãos previamente designado é inaceitável.

Navios continuavam entrando e saindo dos portos exportadores de grãos da Ucrânia no Mar Negro. Doze navios carregados com grãos partiram dos portos ucranianos nesta segunda-feira, disse o ministro da Infraestrutura do país. Quatro navios estavam programados para partir em direção à Ucrânia para coletar grãos.

##RECOMENDA##

Os mercados de grãos subiram na segunda, mas autoridades turcas, ucranianas e da ONU prometeram manter os navios em movimento.

Especialistas disseram que qualquer tentativa da Rússia de barrar navios em águas internacionais violaria o direito internacional, que garante a liberdade de navegação. Os esforços russos para interceptar navios civis também violariam a Convenção de Montreux, um tratado de 1936 que rege o acesso ao Mar Negro, disseram analistas.

"É totalmente ilegal", disse Yoruk Isik, chefe da Bosphorus Observer, uma empresa de consultoria que monitora atividades no estreito de Bósforo e no Mar Negro. "A liberdade de navegação é o principal pilar da lei dos mares em todo o mundo."

A Rússia ainda tem recursos navais consideráveis na região, apesar de meses de ataques de drones e mísseis ucranianos. A Rússia tem pelo menos quatro submarinos movidos a diesel, duas fragatas armadas com foguetes, torpedos e mísseis de cruzeiro, 10 grandes navios anfíbios, além de navios de patrulha menores pertencentes à marinha e à guarda costeira russas. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou limitar as exportações de grãos da Ucrânia, alegando falsamente que o Ocidente está enganando os países em desenvolvimento ao reter grande parte dos estoques de alimentos destinados a evitar uma crise global de fome.

Em sessão no Fórum Econômico na cidade russa de Vladivostok, no Extremo Oriente, Putin disse que, sob um acordo de intermediado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a Turquia, apenas dois dos 87 navios, transportando 60 mil toneladas de alimentos, foram destinados ao Programa Alimentar Mundial. "O que estamos vendo é outra enganação descarada", afirmou Putin. "É uma enganação da comunidade internacional, um enganação aos parceiros na África e outros países que precisam urgentemente de comida. É apenas uma fraude, uma atitude grosseira e arrogante em relação aos parceiros por quem tudo isso foi supostamente feito", acusou.

##RECOMENDA##

Putin informou que entraria em contato com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, para discutir a possibilidade de limitar a exportação de grãos e alimentos da Ucrânia. O líder russo acusou os países europeus de agirem novamente como colonizadores.

Ele argumentou que, com a abordagem do Ocidente ao acordo de grãos, "a escala dos problemas alimentares no mundo só aumentará, o que pode levar a uma catástrofe humanitária sem precedentes". "Espero que a situação eventualmente mude", ressaltou.

A ameaça do líder do Kremlin expõe o risco de que a Rússia possa minar o acordo de grãos por meio de objeções processuais. Para continuar funcionando, o acordo requer a cooperação de Rússia, Ucrânia, Turquia e ONU, as quatro partes que assinaram o acordo em julho. Nem a Rússia nem a Turquia têm qualquer controle direto sobre para onde a Ucrânia exporta seus produtos alimentícios no mercado internacional.

A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês) está gastando mais de US$ 68 milhões para comprar e enviar grãos ucranianos. Este é o maior acordo de exportação desse tipo desde a invasão russa e o acordo de julho para permitir novos embarques dos portos ucranianos do Mar Negro.

A Usaid está fornecendo os recursos para o Programa Alimentar Mundial, uma agência das Nações Unidas que historicamente obtém a maior parte de seus grãos da Ucrânia, para comprar, enviar e armazenar até 150 mil toneladas de trigo. Em 2022 até agora, os EUA forneceram US$ 4,8 bilhões para a agência da ONU, mais do que em qualquer outro ano.

##RECOMENDA##

O acordo de exportação de grãos de julho, intermediado pelas Nações Unidas e pela Turquia, vem ganhando força nos últimos dias, com a maior movimentação de navios entrando e saindo dos portos ucranianos. Mais cinco navios deixaram a Ucrânia nesta terça-feira, 16, no maior comboio desde que o acordo foi assinado. Outros quatro navios deveriam ser inspecionados em Istambul a caminho da Ucrânia, segundo o Ministério da Defesa turco.

Os embarques aumentaram as esperanças de que o corredor de grãos do Mar Negro possa cumprir a meta da ONU de aliviar uma crise alimentar global causada em parte pela invasão da Ucrânia pela Rússia. Com a invasão em fevereiro, milhões de toneladas de grãos e outros alimentos ficaram retidas na Ucrânia, contribuindo para um aumento nos preços mundiais dos alimentos.

Antes da guerra, a Ucrânia exportava cerca de 10% do trigo do mundo e era um fornecedor importante para países do Oriente Médio, África e Ásia, onde a crise alimentar tem sido mais grave. Fonte: Dow Jones Newswires.

Mais dois navios, com 6,6 mil toneladas de óleo de girassol e 11 mil toneladas de soja, deixaram portos das Ucrânia neste domingo (7) segundo o Centro de Coordenação Conjunta, que supervisiona o acordo destinado a tirar cerca de 20 milhões de toneladas de grãos da Ucrânia e levá-los à África, Oriente Médio e partes da Ásia.

Autoridades locais já tinham informado que um comboio de quatro navios, com carregamento de cerca de 219 mil toneladas de milho, havia partido de portos de Odessa, na Ucrânia. Foi o segundo comboio que deixou a Ucrânia apenas nos últimos três dias. As cargas estão saindo também pelo porto de Chornomorsk.

##RECOMENDA##

Três outros cargueiros que partiram na sexta-feira (5) passaram nas inspeções e receberam liberação no domingo para passar pelo Estreito de Bósforo, na Turquia, a caminho de seus destinos finais, de acordo com o Centro de Coordenação Conjunta.

Já o navio que deixou a Ucrânia na segunda-feira passada com alarde, por ter sido o primeiro sob o acordo de exportação de grãos, teve a data prevista de chegada postergada, de acordo com um ministro libanês e a Embaixada da Ucrânia.

A liberação das mercadorias ocorre após o acordo que Rússia e Ucrânia fizeram, separadamente, com a Organização das Nações Unidas (ONU). A medida visa aliviar uma possível crise global de fome em meio ao aumento dos preços dos alimentos causado em parte pela invasão russa à Ucrânia. Fonte: Associated Press.

Quatro navios de carga com grãos zarparam neste domingo (7) dos portos ucranianos de Odessa e Chornomorsk, no Mar Negro, com quase 170.000 toneladas de mercadorias, anunciaram as autoridades de Kiev.

"O segundo comboio com entregas ucranianas acaba de sair dos portos de Odessa e Chornomorsk: três navios de de Chornomorsk e outro de Odessa", informou o ministério ucraniano da Infraestrutura no Telegram.

De acordo com o ministério, os navios são os cargueiros "Mustafa Necati", "Star Helena", "Glory" e "Riva Wind", que transportam "quase 170.000 toneladas de mercadorias".

O Centro de Coordenação Conjunto (CCC), que supervisiona as operações em Istambul, anunciou no sábado que cinco cargueiros partiriam dos portos ucranianos neste domingo, mas Kiev informou apenas quatro.

No sábado, um cargueiro chegou vazio ao porto de Chornomorsk para receber grãos pela primeira vez desde a invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro.

O bloqueio de milhões de toneladas de grãos devido à guerra na Ucrânia, que ao lado da Rússia é um dos maiores produtores mundiais de cereais, provocou a disparada dos preços dos alimentos e o temor de uma crise mundial.

Rússia e Ucrânia anunciaram em 22 de julho um acordo, com mediação da Turquia e da ONU, que permitiu a retomada das exportações de cereais ucranianos e dos produtos agrícolas russos, apesar das sanções ocidentais.

Vários cargueiros zarparam da Ucrânia durante a semana.

No Vaticano, o papa Francisco afirmou neste domingo que a retomada das exportações de grãos ucranianos é um "sinal de esperança" e uma prova de que um diálogo é possível para acabar com a guerra.

"Quero elogiar com satisfação a saída dos carregamentos de grãos dos portos ucranianos. Este passo demonstra que é possível dialogar e alcançar resultados concretos que beneficiem a todos", disse o pontífice aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, ao final da tradicional oração do Angelus.

"Este acontecimento também é um sinal de esperança. E espero de todo coração que, seguindo este caminho, seja possível acabar com os combates e alcançar uma paz justa e duradoura", acrescentou.

Um navio com grãos ucranianos, o primeiro desde o início da invasão russa da Ucrânia, zarpou nesta segunda-feira às 6H15 GMT (3H15 de Brasília) do porto de Odessa, no Mar Negro, anunciou o ministério turco da Defesa.

"O navio 'Razoni' zarpou do porto de Odessa com destino ao porto de Trípoli, no Líbano. Deve chegar em 2 de agosto a Istambul. Seguirá a rota até o destino após as inspeções que serão feitas em Istambul", afirmou o ministério em um comunicado.

##RECOMENDA##

De acordo com o ministro ucraniano da Infraestrutura, Oleksandr Kubrakov, o navio com bandeira de Serra Leoa transporta uma carga de 26.000 toneladas de milho.

O navio deve entrar no Estreito de Bósforo, que liga o Mar Negro ao Mar de Mármara, na terça-feira ao meio-dia (hora local), afirmou Yoruk Isik, especialista no deslocamento de navios na região.

Outras embarcações devem zarpar após o primeiro embarque respeitando "o corredor (marítimo) e as formalidades estabelecidas", segundo o ministério turco.

Assinado em 22 de julho em Istambul entre representantes da Rússia, Ucrânia, Turquia e da ONU, o acordo permite a retomada das exportações ucranianas sob supervisão internacional.

Um acordo similar assinado no mesmo momento também garante a Moscou a exportação de seus produtos agrícolas e fertilizantes, apesar das sanções ocidentais.

Os dois acordos devem permitir um alívio da crise alimentar mundial, após a disparada dos preços provocada pelo bloqueio dos portos ucranianos desde o início do conflito com a Rússia.

O vice-ministro da Agricultura da Ucrânia, Taras Vysotsky, diz que as forças russas estão apreendendo grandes quantidades de grãos no território que detêm no país, enquanto o presidente, Volodymyr Zelensky, afirma que a nação devastada pela guerra está enfrentando escassez de combustível. "Hoje, há fatos confirmados de que várias centenas de milhares de toneladas de grãos no total foram retiradas das regiões de Zaporizhzhia, Kherson, Donetsk e Luhansk", disse o ministro à televisão ucraniana no sábado.

A Ucrânia é um dos maiores produtores de grãos do mundo e a invasão russa reduziu as exportações, elevando os preços mundiais e levantando preocupações sobre a grave escassez nos países importadores.

##RECOMENDA##

A Ucrânia também está enfrentando escassez de combustível enquanto a Rússia destrói sua infraestrutura de combustível e bloqueia seus portos, disse Zelensky na noite de sexta-feira. A escassez de combustível foi relatada em Kiev, Dnipro e outras cidades. Os veículos podem ser vistos fazendo fila em postos de gasolina e os motoristas na maioria dos lugares podem comprar apenas 10 litros de combustível por vez.

Zelensky prometeu que as autoridades encontrariam um sistema de abastecimento de combustível dentro de uma ou duas semanas para evitar um déficit, mas chamou de "tarefa difícil" depois que a refinaria de Kremenchuk foi atingida por um míssil russo. "Não há soluções imediatas", afirmou o presidente.

O impacto do conflito entre Rússia e Ucrânia também provoca estragos na cadeia da pecuária. Criadores de bovinos, suínos e aves, que têm boa parte de custos baseada no consumo de grãos (como milho e farelo) para alimentar os animais, terão pela frente um cenário mais complicado.

A Ucrânia é uma grande produtora de milho e a Rússia, um dos maiores produtores de trigo. Mesmo que o trigo não seja usado como ração no Brasil, quando o preço do grão sobe ele puxa a cotação de outros grãos.

##RECOMENDA##

Apesar da alta moderada esperada para o preço do milho, a principal fonte de ração animal, na casa de um dígito, analistas afirmam que o nível atual das cotações do grão já é muito elevado e pressiona custos. "O aumento dos preços das commodities vai impactar no custo das cadeias de produção de aves, suínos e bovinos", afirma Bruno Lucchi, diretor técnico da CNA.

Ele diz que essa alta adicional de preço do milho por conta do conflito piora um quadro que já era crítico para muitos pecuaristas. Isso porque houve quebra na segunda safra de milho de 2021, e a primeira safra do grão deste ano foi afetada pela seca no Sul.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O café está entre as principais paixões dos brasileiros. Sentir o aroma da bebida bem passada, de fato, lembra o carinho na casa da avó, conversas com amigos e momentos de preguiça.

A bebida milenar, independente da sua forma de preparo, proporciona uma experiência única aos que consomem o "pretinho básico". Com a proposta de ligar o sabor ao afeto, o empresário e barista Rafael Fischer decidiu criar o próprio café. Por meio de muito estudo, o pernambucano disponibiliza da sua produção artesanal para clientes que são apaixonados por tradição e facilidade.

##RECOMENDA##

Usando apenas cápsulas biodegradáveis, Rafael propõe uma degustação concentrada em três opções: Intenso (ideal para a correria do cotidiano com grãos 100% arábica), Especial (café de corpo médio e acidez baixa) e Gourmet (completamente puro). O LeiaJá foi até a Meraki Café, no bairro da Boa Vista, para acompanhar de perto a criação do produto em suas embalagens.

Confira:

[@#video#@]

O Meraki Café funciona das 13h às 20h na rua João Fernandes Vieira, nº 587, no Studio Parque Amorim, Boa Vista.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reduziu para 228,1 milhões de toneladas a estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2018. A previsão do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, realizada em maio, é 0,8% inferior a estimativa de abril.

A safra deste ano deverá ser 5,2% menor que a de 2017, que ficou em 240,6 milhões de toneladas. A queda em comparação ao ano passado poderá ser influenciada pelas diminuições nas safras de milho (-15,1%) e de arroz (-7%). Deve diminuir também a produção de uva (-17,5%), batata-inglesa (-11,1%), laranja (-9,4%) e banana (-3%).

##RECOMENDA##

No entanto, segundo o IBGE, outras lavouras de grãos terão aumento na produção, como o algodão (21,6%), soja (0,7%), feijão (2,6%) e trigo (0,2%). A safra de cana-de-açúcar, principal lavoura em volume de produção do país, deve fechar o ano com 703,1 milhões de toneladas, equivalente a 2,2% a mais do que em 2017. Já o café, com 3,4 milhões de toneladas, poderá ter crescimento de 23,3% em relação ao ano passado. O cacau deve subir 8,3%, o tomate 0,6% e a mandioca 0,5%.

O Brasil deverá apresentar uma safra de cereais, leguminosas e oleaginosas 9,2% menor em 2018. Os dados compõem a segunda estimativa de produção e foram divulgados hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A safra será de 219,5 milhões de toneladas em 2018, ou seja, 22,4 milhões a menos do que a produção de 2017.

A queda prevista nesta segunda estimativa do IBGE é ainda maior do que a feita pela primeira estimativa, divulgada em novembro, que previa um recuo da safra de 8,9%.

##RECOMENDA##

Entre os cinco principais produtos para a próxima safra, três devem apresentar quedas na produção: arroz em casca (-8%), milho em grão (-15,9%) e soja em grão (-5,9%). São esperadas altas na produção de algodão herbáceo (4,5%) e de feijão em grão (4,1%).

A Embrapa Amazônia Oriental realiza nesta quarta-feira, 18 de maio, Dia de Campo sobre produção de grãos em diferentes arranjos produtivos, na cidade de Paragominas. O evento contará com seis estações e vai apresentar aos produtores da região e demais agentes da cadeia produtiva os resultados de pesquisas e tecnologias para as culturas de soja, milho, arroz, feijão-caupi e girassol, além de sistemas de produção que visam à otimização da terra, recursos e insumos, como o Sistema Plantio Direto (SPD) e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). O dia de campo ocorre no Núcleo de Apoio a Pesquisa e Transferência de Tecnologia da Embrapa (NAPT) Belém-Brasília, com início previsto para as 7h30.

De acordo com a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Pará (Aprosoja Pa), a expectativa de produção para este ano é recorde com cerca de 1.150 milhão de toneladas de soja, em todo o Estado, mais outras 118 mil toneladas da safra verão (safrinha). Desse total, 350 mil toneladas somente em Paragominas, mas se somada a produção do chamado do polo Paragominas, que conta ainda com os municípios de Ulianópolis, Dom Eliseu, Rondon do Pará, Abel Figueiredo e Tailândia, esse volume salta 800 mil toneladas, quase 70% de toda a safra do Pará.

##RECOMENDA##

Paragominas e os municípios que integram o polo de grãos da região estão em plena colheita da safra 2016. De acordo com o pesquisador da Embrapa Jamil Chaar El-Husny, o dia de campo foi pensado exatamente para esse período porque, passada a colheita, os produtores iniciam a semeadura da safrinha e concentram esforços para pensar, também, o plantio da safra do próximo ano. “Hoje a safrinha já representa lucratividade de uma segunda safra num mesmo ano agrícola. A Embrapa vai apresentar, em campo, sementes de variedades e cultivares que possuem alta produtividade e preços competitivos em relação às sementes disponíveis no mercado”, enfatizou o pesquisador. Ele explicou ainda que, para obter maior lucro e produtividade, é importante utilizar sistemas produtivos mais eficientes, que possibilitem a redução de custos com insumos, melhor aproveitamento da área cultivada e ainda, proteção do solo.

O dia de campo “Produção de grãos em diferentes arranjos” é promovido pela Embrapa Amazônia Oriental, NAPT Belém-Brasília, em parceria com a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Prefeitura de Paragominas, Emater Pará, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e Cirad.

Vanderlei Ataídes, diretor presidente da Aprosoja Pa explicou que, dos 422.700 hectares (ha) de grãos plantados no Estado, 397 mil são de soja e, destes, 227 mil hectares estão no polo Paragominas.  O produtor fala ainda que o Pará tem grande potencial para grãos e que a expectativa do setor é de ampliar a produção paraense, somente em áreas já abertas, para até dois milhões de hectaresa em poucos anos.

Por Kélem Cabral, da assessoria de Comunicação da Embrapa Amazônia Oriental.

[@#galeria#@]

No Brasil, a produção de grãos da safra 2013/2014 irá chegar a 195,46 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 3,6 % sobre a safra anterior, de 188,65 milhões de toneladas. Os dados são do 12° levantamento de grãos da safra atual, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), obtidos a partir de pesquisa feita entre os dias 24 e 30 de agosto de 2014. 

As culturas de trigo, feijão e soja apresentaram destaque, tendo acréscimo de até 38,7% em relação à produção do ano interior. O aumento da produção é associado à ampliação da área de plantio, que passou a ter 6,3% a mais de área disponível para cultivo. Isso representa 56,93 milhões de hectares de área plantada. Apesar dos registros positivos, as safras de milho apresentaram queda de 1,6 milhão de toneladas, o que equivale a 2% a menos em relação às safras anteriores. 

##RECOMENDA##

O fechamento da safra ocorre em dezembro, com produtos como aveia, canola, centeio e cevada, além das safras de feijão e milho do Nordeste. Os dados da pesquisa foram obtidos em parceria com técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), agrônomos, secretarias de agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural e revendedores de insumos. 

Com informações da assessoria

A safra brasileira de grãos deste ano deve ser ainda maior do que a safra recorde registrada em 2013, de acordo com o terceiro prognóstico para a safra de 2014 divulgado nesta quinta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2014 foi estimada em 189,5 milhões de toneladas, um aumento de 0,7% em relação aos 188,2 milhões de toneladas estimados para 2013 pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de dezembro.

Já a safra de 2013 foi 16,2% superior à de 2012, um adicional de 26,3 milhões de toneladas, totalizando 188,2 milhões de toneladas. O resultado ficou ainda 0,7% acima do previsto no levantamento de novembro, com 1,4 milhão de toneladas a mais.

##RECOMENDA##

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta quinta-feira (8), os dados do 11º levantamento do período de 2012/2013 na safra de grãos. A produção bateu o recorde ao gerar 186,15 milhões de toneladas. O aumento foi de 12% em relação ao mesmo período do ano passado, quando chegou a 166,20 milhões de toneladas.

O aumento se deve, sobretudo, às culturas de soja e milho segunda safra, que apresentam crescimento nas áreas cultivadas de 10,7 e 17,6%, respectivamente. Quanto à produção, a soja teve aumento expressivo, com incremento de 22,7%, passando de 66,38 para 81,46 milhões de toneladas. Já o milho 2ª safra teve um crescimento de 15,4% e produção estimada em 45,14 milhões de toneladas.

##RECOMENDA##

A safra de 2012/2013 fechou em uma produção nacional de grãos de 185,05 milhões de toneladas. Os dados fazem parte do décimo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que atualizou os números nesta terça-feira (9).

De acordo com o estudo, o aumento foi de 11,4% em relação ao mesmo período no ano anterior, quando chegou a 166,17 milhões de toneladas. Nesta edição, o destaque foi para o milho 2ª safra, que teve um crescimento de 13,1% e produção estimada em 44,24 milhões de toneladas.

##RECOMENDA##

Outro grão que registrou um aumento expressivo foi a soja, com incremento de 22,7%, passando de 66,38 para 81,45 milhões de toneladas. A área plantada total chegou a 53,22 milhões de hectares.

A cultura da soja continua ocupando o maior espaço, com 27,72 milhões de hectares, 10,7% maior que o ano anterior. O milho 2ª safra acompanhou a ampliação, com 8,95 milhões de hectares e crescimento de 17,5%.

 

Com informações da assessoria

São Paulo - A produção brasileira de grãos deve passar das atuais 184,2 milhões de toneladas e atingir em 2023 entre 222,3 milhões e 274,8 milhões de toneladas sustentada pelo aumento da produtividade das lavouras, que deve manter a taxa anual de 4%. A projeção do Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa) para os próximos dez anos é de crescimento entre 8,2% e 30,3% na área plantada, que passaria dos atuais 53 milhões de hectares para 57,3 milhões de hectares no limite mínimo e 69 milhões na previsão mais otimista.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando