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A colisão entre dois cargueiros no Mar do Norte nesta terça-feira (24) deixou um morto e quatro desaparecidos entre os tripulantes do navio, que afundou, conforme novo balanço provisório dos serviços de resgate alemães.

"A bordo do navio naufragado, o 'Verity', havia sete pessoas. Quatro continuam desaparecidas, e duas foram resgatadas. Uma delas foi encontrada morta", disse o porta-voz dos serviços marítimos alemães, Christian Stipeldey, em entrevista coletiva.

A colisão aconteceu às 5h00 locais (00h00 de Brasília), a 22 quilômetros ao sudoeste de da ilha alemã de Helgoland.

A tripulação do menor cargueiro, o "Verity", com 91 metros de comprimento e 14 metros de largura, tinha sete pessoas, informou uma porta-voz do Serviço de Resgate (DGzRS).

O navio de bandeira britânica viajava de Bremen (Alemanha) para Immingham (Reino Unido).

"Uma pessoa foi resgatada e está recebendo atendimento médico. Seis continuam desaparecidas", afirmaram as equipes de resgate marítimo de Cuxhaven, cidade portuária do noroeste da Alemanha.

O segundo cargueiro, de 190 metros de comprimento e 29 de largura, o "Polesie" - com bandeira das Bahamas -, viajava entre Hamburgo, na Alemanha, e La Coruña, na Espanha.

Até o momento não foram divulgadas as mercadorias que eram transportadas nem as causas da colisão.

Várias embarcações de resgate participam das operações de salvamento, assim como um helicóptero das Forças Armadas.

O "Polesie", com 22 pessoas a bordo, ainda está navegando, segundo um comunicado.

O cruzeiro "Iona", que pertence ao grupo P&O Cruises, com sede na Grã-Bretanha, está na região e apoia as buscas.

"A bordo do 'Iona', as pessoas também podem receber atendimento médico", acrescentam os serviços de emergência.

A zona marítima do acidente é varrida por ventos que sopram com velocidade 6 na escala Beaufort, em um mar com ondas de três metros de altura.

Quatro navios de carga com grãos zarparam neste domingo (7) dos portos ucranianos de Odessa e Chornomorsk, no Mar Negro, com quase 170.000 toneladas de mercadorias, anunciaram as autoridades de Kiev.

"O segundo comboio com entregas ucranianas acaba de sair dos portos de Odessa e Chornomorsk: três navios de de Chornomorsk e outro de Odessa", informou o ministério ucraniano da Infraestrutura no Telegram.

De acordo com o ministério, os navios são os cargueiros "Mustafa Necati", "Star Helena", "Glory" e "Riva Wind", que transportam "quase 170.000 toneladas de mercadorias".

O Centro de Coordenação Conjunto (CCC), que supervisiona as operações em Istambul, anunciou no sábado que cinco cargueiros partiriam dos portos ucranianos neste domingo, mas Kiev informou apenas quatro.

No sábado, um cargueiro chegou vazio ao porto de Chornomorsk para receber grãos pela primeira vez desde a invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro.

O bloqueio de milhões de toneladas de grãos devido à guerra na Ucrânia, que ao lado da Rússia é um dos maiores produtores mundiais de cereais, provocou a disparada dos preços dos alimentos e o temor de uma crise mundial.

Rússia e Ucrânia anunciaram em 22 de julho um acordo, com mediação da Turquia e da ONU, que permitiu a retomada das exportações de cereais ucranianos e dos produtos agrícolas russos, apesar das sanções ocidentais.

Vários cargueiros zarparam da Ucrânia durante a semana.

No Vaticano, o papa Francisco afirmou neste domingo que a retomada das exportações de grãos ucranianos é um "sinal de esperança" e uma prova de que um diálogo é possível para acabar com a guerra.

"Quero elogiar com satisfação a saída dos carregamentos de grãos dos portos ucranianos. Este passo demonstra que é possível dialogar e alcançar resultados concretos que beneficiem a todos", disse o pontífice aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, ao final da tradicional oração do Angelus.

"Este acontecimento também é um sinal de esperança. E espero de todo coração que, seguindo este caminho, seja possível acabar com os combates e alcançar uma paz justa e duradoura", acrescentou.

O presidente da Embraer Defesa & Segurança, Jackson Schneider, afirmou na tarde desta terça-feira (20), que a expectativa da companhia com seu novo KC-390 é ter uma fatia de entre 15% e 20% do mercado de cargueiros médios em 20 anos. A estimativa é que o segmento demandará 7.728 aeronaves neste período.

As primeiras 28 aeronaves a Embraer já garantiu, com a assinatura, hoje, de um contrato com o Comando da Aeronáutica, para a entrega em 10 anos, para a produção seriada do KC-390, com a primeira entrega programada para o final de 2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte logístico com peças sobressalentes e manutenção.

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"Esse anúncio abre caminho para vendermos novas aeronaves... Agora vamos atrás de outros contratos, temos 32 cartas de intenções já assinadas com outros países que queremos transformar em contratos firmes, e outros países que já estão conversando conosco para eventual possibilidade de aquisição", disse a jornalistas, após evento de celebração do primeiro contrato e inauguração do hangar onde o avião será produzido.

Schneider não deu prazo para a transformação das cartas em contratos nem revelou quais ou quantos seriam os países com negociações. As carta já assinadas são com Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e República Tcheca.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, também destacou que o contrato assinado com a Aeronáutica para a compra dos 28 KC-390 dá um sinal de segurança para outros países. "(O contrato) serve como garantia para que outros possíveis clientes mundo afora possam ter a certeza de que o avião está também sendo usado pela nossa Força Aérea", disse, destacando que a aeronave será importante para a Defesa do Brasil e para o desenvolvimento da "indústria do conhecimento".

Amorim destacou que o avião é mais moderno, em desenho e tecnologia, e rápido que seus concorrentes atuais. Schneider acrescentou que a aeronave terá multifuncionalidades com uma única versão, o que também deve ser considerado como diferencial competitivo. O KC-390 é um cargueiro de médio porte que está sendo desenvolvido pela Embraer, em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) desde 2009.

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