Tópicos | Odessa

Mísseis de cruzeiro russos, voando baixo e contornando as defesas aéreas ucranianas, destruíram edifícios de armazenamento agrícola na região de Odessa nesta sexta-feira (21) disseram autoridades ucranianas. As forças do Kremlin expandiram seus alvos após três dias de bombardeios na infraestrutura portuária do Mar Negro da região, após a retirada dos russos do acordo de grãos na segunda-feira.

Duas pessoas ficaram feridas, além de 100 toneladas de ervilhas e 20 toneladas de cevada que ficaram destruídas, após o ataque russo a um depósito agrícola, segundo o governador da região de Odessa, Oleh Kiper. Enquanto trabalhadores tentavam conter um incêndio desencadeado por dois mísseis, outro míssil atingiu o local destruindo equipamentos agrícolas e de combate a incêndios, informou Kiper. O ataque foi de menor escala em comparação com os dos últimos dias que colocaram Odessa na mira da Rússia.

##RECOMENDA##

A Rússia mirou a infraestrutura crucial de exportação de grãos da Ucrânia após prometer retaliar um ataque que danificou uma ponte crucial entre a Rússia e a Península da Crimeia, anexada a Moscou. Embora o ato de hoje tenha sido mais moderado, o avanço nos ataques manteve a população de Odessa em alerta. "O inimigo continua aterrorizando e isso está, sem dúvida, relacionado ao acordo de grãos", disse Natalia Humeniuk, porta-voz do Comando Operacional Sul do exército ucraniano.

O Instituto de Estudos da Guerra, em Washington, EUA, disse que os recentes ataques no sul da Ucrânia fazem parte de uma estratégia geral. "Os intensos ataques do exército russo contra a infraestrutura portuária e de grãos ucraniana e ameaças de escalada marítima provavelmente fazem parte do esforço do Kremlin para aproveitar a saída da Rússia da iniciativa de grãos do Mar Negro e obter extensas concessões do Ocidente", afirmou em uma avaliação na quinta-feira (20).

O Ministério da Defesa russo disse que a Marinha realizou exercícios que simulavam ação para bloquear uma seção do Mar Negro. Durante a prática, uma lancha de mísseis disparou mísseis de cruzeiro antinavio contra um alvo simulado na parte noroeste do Mar. Tanto a Rússia quanto a Ucrânia anunciaram que vão tratar os navios um do outro como possíveis alvos militares em trajetos para os portos do Mar Negro. Fonte: Associated Press.M

A Ucrânia informou nesta terça-feira (11) que drones russos atacaram instalações de grãos em um porto da região de Odessa (sul), um dos três terminais marítimos cruciais para o acordo de exportação entre Kiev e Moscou, que está a ponto de expirar.

"As forças de defesa aérea não permitiram que o plano do inimigo de atacar o terminal de grãos de um dos portos de Odessa fosse concretizado", afirmou em um comunicado o governador regional Oleg Kiper.

O exército ucraniano afirmou que derrubou 26 drones russos durante a noite. Algumas horas antes, as autoridades relataram um ataque noturno com drones contra a capital Kiev.

"O inimigo atacou Kiev por via aérea pela segunda vez este mes", anunciou a administração militar de Kiev no Telegram.

O ataque utilizou drones explosivos de fabricação iraniana Shahed, lançados a partir do sul, provavelmente da região russa de Krasnodar, segundo a nota militar.

"Todos os alvos aéreos que avançavam em direção a Kiev foram destruídos pelas forças e com os recursos de nossa defesa aérea", acrescentou a administração militar.

O ministério do Interior ucraniano informou que destroços de drones Shahed foram encontrados em uma área não divulgada da região de Kiev.

Os alertas de ataques aéreos também foram acionados nas regiões de Mykolaiv, Kherson, Kirovogrado, Poltava e Kharkiv.

Os ataques coincidem com a reunião de cúpula da Otan em Vilnius, Lituânia, onde o presidente ucraniano Volodimir Zelensky se reunirá na quarta-feira com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para defender o direito de seu país de entrar para a aliança militar.

Ao menos três pessoas morreram e 13 ficaram feridas em um ataque com mísseis das forças russas contra o porto de Odessa, no sul da Ucrânia, informaram nesta quarta-feira (14) as autoridades militares locais.

As tropas russas dispararam quatro mísseis de cruzeiro Kalibr a partir de um navio no Mar Negro, anunciou Sergiy Bratchuk, porta-voz da administração militar de Odessa, no Telegram.

Um projétil atingiu um depósito comercial e matou três funcionários. Sete pessoas ficaram feridas.

"Outras pessoas podem estar sob os escombros", disse o porta-voz militar, que também relatou um incêndio no local.

Além disso, outras seis pessoas ficaram feridas depois que um centro empresarial, estabelecimentos comerciais e um complexo residencial do centro da cidade foram atingidos "em consequência dos combates aéreos e da onda expansiva da explosão", disse Bratchuk.

A cidade portuária de Odessa, no Mar Negro, era um destino de férias muito apreciado por ucranianos e russos antes de o presidente Vladimir Putin determinar a invasão do país vizinho em fevereiro do ano passado.

Desde o início da invasão, Odessa foi bombardeada diversas vezes pelas tropas russas.

Em janeiro, a Unesco classificou o centro histórico de Odessa como um dos lugares sob ameaça na lista de Patrimônio da Humanidade.

Um navio com grãos ucranianos, o primeiro desde o início da invasão russa da Ucrânia, zarpou nesta segunda-feira às 6H15 GMT (3H15 de Brasília) do porto de Odessa, no Mar Negro, anunciou o ministério turco da Defesa.

"O navio 'Razoni' zarpou do porto de Odessa com destino ao porto de Trípoli, no Líbano. Deve chegar em 2 de agosto a Istambul. Seguirá a rota até o destino após as inspeções que serão feitas em Istambul", afirmou o ministério em um comunicado.

##RECOMENDA##

De acordo com o ministro ucraniano da Infraestrutura, Oleksandr Kubrakov, o navio com bandeira de Serra Leoa transporta uma carga de 26.000 toneladas de milho.

O navio deve entrar no Estreito de Bósforo, que liga o Mar Negro ao Mar de Mármara, na terça-feira ao meio-dia (hora local), afirmou Yoruk Isik, especialista no deslocamento de navios na região.

Outras embarcações devem zarpar após o primeiro embarque respeitando "o corredor (marítimo) e as formalidades estabelecidas", segundo o ministério turco.

Assinado em 22 de julho em Istambul entre representantes da Rússia, Ucrânia, Turquia e da ONU, o acordo permite a retomada das exportações ucranianas sob supervisão internacional.

Um acordo similar assinado no mesmo momento também garante a Moscou a exportação de seus produtos agrícolas e fertilizantes, apesar das sanções ocidentais.

Os dois acordos devem permitir um alívio da crise alimentar mundial, após a disparada dos preços provocada pelo bloqueio dos portos ucranianos desde o início do conflito com a Rússia.

Pelo menos cinco pessoas morreram, e 18 ficaram feridas no bombardeio russo da cidade portuária de Odessa, no sul da Ucrânia, no sábado (23) - disse o chefe de gabinete da Presidência ucraniana, Andrii Yermak, no Telegram.

"Odessa: cinco ucranianos mortos e 18 feridos. E são apenas os que conseguimos encontrar" até agora, anunciou Yermak.

"É provável que o número seja maior", completou, acrescentando que, entre os mortos, está "um bebê de três meses".

No Facebook, a Força Aérea Ucraniana destacou que as forças russas dispararam uma série de mísseis de bombardeiros Tu-95 sobre o Mar Cáspio.

Dois mísseis atingiram uma instalação militar e dois edifícios residenciais. Outros dois foram destruídos pelo sistema de defesa antiaérea, relatou a mesma fonte.

"O único objetivo dos ataques de mísseis russos contra Odessa é o terror", denunciou o ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, no Twitter.

Kuleba pediu a construção de "um muro entre a civilização e os bárbaros que atacam cidades pacíficas com mísseis".

Um homem de 29 anos foi preso após colar os olhos e a boca da sua própria filha de 1 ano porque ela não parava de chorar. Segundo a mãe da criança, o homem também colocou a bebê embaixo de uma pilha de travesseiros. O caso aconteceu na cidade de Odessa, no Texas, nos Estados Unidos.

A mãe chamou a polícia e contou, ainda, que Johnnie Lee Carter havia batido na cabeça da criança antes de colar os olhos e a boca do bebê. O suspeito fugiu, mas foi localizado a 370 quilômetros do local do crime. Informações do The Dallas Morning News apontam que o homem já tinha passagem pela polícia por violência doméstica.

##RECOMENDA##

A bebê foi levada para o hospital e precisou ser medicada. Dois dias depois, recebeu alta. Tanto a criança quanto os irmãos dela, um de 2 anos e outro de 2 meses, estão sob os cuidados do Serviço de Proteção da Criança.  

Tropas ucranianas trocaram tiros nesta segunda-feira (5) com milicianos pró-Rússia que ocupam a cidade de Sloviansk, no leste do país, e o governo enviou uma unidade de elite da Guarda Nacional para restabelecer o controle da cidade portuária de Odessa.

O ministro do Interior do país, Arsen Avakov, disse, em nota publicada no site do órgão, que forças pró-Rússia com cerca de 800 milicianos utilizavam armas de alto calibre e morteiros. De acordo com o ministro, quatro oficiais morreram e 30 ficaram feridos nos confrontos. Um porta-voz das milícias pró-Rússia em Sloviansk afirmou que algumas pessoas morreram ou ficaram feridas nos confrontos, incluindo uma mulher de 20 anos morta por uma bala perdida, mas não informou números. Ambos os lados indicaram que os embates entre militares e rebeldes estão ocorrendo em vários locais da cidade.

##RECOMENDA##

O esforço duplo do governo ucraniano reflete uma aparente escalada dos esforços para trazer ambas as regiões sob o controle de Kiev. A perda do controle sobre Odessa no oeste e sobre partes do leste ucraniano deixaria o país sem acesso ao Mar Negro. A Rússia já tomou uma parte significativa da costa ucraniana do Mar Negro ao anexar a península da Crimeia.

O ministério do Interior disse em nota na segunda-feira que irá enviar uma unidade de elite da Guarda Nacional para Kiev para restabelecer o controle da cidade e que 42 das pessoas presas durante os protestos seriam mandadas para outra região para investigação, possivelmente para evitar que a polícia local libertasse mais prisioneiros. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 38 pessoas morreram nesta sexta-feira (2) em um incêndio iniciado em meio a confrontos entre manifestantes pró-Rússia e defensores do governo central da Ucrânia na cidade portuária de Odessa, informa a polícia local.

O incêndio atingiu a sede de um sindicato, segundo comunicado da polícia. Não há informações sobre as possíveis origens das chamas. Mais cedo, a polícia de Odessa informara que pelo menos três pessoas haviam morrido em confrontos entre os mesmos grupos.

##RECOMENDA##

Até agora, Odessa, uma cidade portuária na costa do Mar Negro, vinha sendo em grande parte poupada da turbulência política que há meses assola a Ucrânia. Fonte: Associated Press.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando