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A produção industrial da Alemanha cresceu mais do que o esperado nomes de julho, revertendo a queda da atividade registrada em junho, segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira. O Ministério de Economia alemão informou que a produção industrial subiu 1,3% em julho, em termos ajustados, superando a previsão de avanço mais modesto, de +0,2%, segundo levantamento feito com economistas pela Dow Jones.

Na comparação com julho de 2011, a produção industrial alemã caiu 1,4% em julho deste ano, também em termos ajustados. O Ministério revisou ainda para cima o dado de junho, que mostrou uma queda de 0,4% da produção industrial, menor do que o declínio de 0,9% anunciado originalmente.

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Os dados são os mais recentes sinais de resistência do setor de manufatura da Alemanha, apesar da crise das dívidas da zona do euro em curso. As informações são da Dow Jones.

A produção industrial do Reino Unido registrou em julho o maior avanço mensal desde 1987, com a atividade crescendo no maior ritmo da década. O movimento corresponde a uma recuperação do fraco desempenho apurado no mês passado, por causa de feriados no país.

Segundo dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS), a produção industrial britânica saltou 2,9% em julho ante junho, no maior avanço desde fevereiro de 1987, nessa base de comparação. Somente o segmento manufatureiro registrou aumento de 3,2% no mês, na alta mais elevada desde julho de 2002. Economistas esperavam ganhos de 1,9% e de 2,0%, respectivamente.

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Em base anual, a produção industrial do Reino Unido ficou 0,8% mais fraca em julho do que a um ano atrás. Na mesma comparação, a atividade manufatureira declinou 0,5%.

É válido lembrar que em junho a atividade do setor industrial do Reino Unido foi atingida por feriados celebrados no fim de maio e pela paralisação pelas comemorações do Jubileu de Diamante da Rainha Elizabeth II. As informações são da Dow Jones.

A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) está por trás da recuperação de setores beneficiados, mas não foi suficiente para alavancar o crescimento da indústria, segundo André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Segmentos que de alguma forma foram favorecidos (pelo governo), especialmente pela redução de IPI, mostram comportamento diferenciado em relação a meses anteriores, como os automóveis, os eletrodomésticos da linha branca e itens de mobiliário que fazem parte dos bens duráveis", disse Macedo.

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"Mas, em termos de uma magnitude de crescimento maior para a indústria como um todo, isso acaba não tendo efeito de ampliar o crescimento industrial, porque ainda há outras atividades que não cresceram. Ainda há um predomínio de atividades em queda", acrescentou.

Na passagem de junho para julho, apenas 12 dos 27 ramos investigados registraram crescimento na produção. Entre os setores que tiveram as maiores perdas na passagem de junho para julho estão produtos de metal (-6,7%), outros equipamentos de transporte (-7,4%), farmacêutica (-4,8%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-4,1%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (-4,8%).

O avanço no setor de veículos automotores foi de 4,9%, máquinas e equipamentos teve aumento de 3,0%, enquanto mobiliário caiu 3,1%. Entretanto, dentro de mobiliário, os itens considerados bens de capital, como móveis para escritório, explicam a queda, enquanto o mobiliário que se encaixa na categoria de bens duráveis registrou expansão, explicou Macedo.

"O setor de máquinas e equipamentos teve o quarto resultado positivo consecutivo. Parte desse resultado é puxada pelo maquinário para o setor industrial e para fins agrícolas, mas também é explicada pela fabricação de eletrodomésticos da linha branca. O setor acumulou 5,4% de alta nesses quatro meses de crescimento", contou o gerente do IBGE.

 

A recuperação da produção de veículos na passagem de junho para julho figurou entre as principais contribuições positivas para a taxa de 0,3% da indústria no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção da atividade de veículos automotores subiu 4,9%, a segunda taxa positiva consecutiva, o que resultou em uma expansão de 8,1% nos últimos dois meses.

Em relação a julho de 2011, no entanto, a produção de veículos automotores despencou 12,3%, resultando em uma das principais contribuições negativas para a queda de 2,9% na indústria nacional nesse tipo de comparação. Houve perdas na fabricação de caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, motores diesel para caminhões e ônibus, autopeças e chassis com motor para caminhões e ônibus.

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A produção industrial aumentou 0,3% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que estimaram desde uma queda de 1,20% a uma alta de 0,80%, com mediana positiva de 0,20%.

Na comparação com julho de 2011, a produção caiu 2,9%. Nesta comparação, as estimativas foram de recuo, desde -5,50% a -1,30%, com mediana negativa de 3,20%. Em 2012, a produção da indústria acumula queda de 3,7%. E, em 12 meses, a queda é de 2,5%. A alta de 0,3% fez o índice de média móvel trimestral registrar uma variação de -0,1% para o trimestre findo em julho.

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Bens de capital

A produção de bens de capital apresentou alta de 1,0% em julho ante junho. Na comparação com julho de 2011, houve queda de 9,1%. No acumulado do ano, a produção de bens de capital teve queda de 12,0%. Nos últimos 12 meses, a variação foi negativa, de -6,6%.

Revisão

O IBGE revisou a produção industrial de maio ante abril, que passou de uma queda de 1,0% para um recuo de 0,9%. A taxa de março ante fevereiro também foi revisada, de -0,8% para -0,7%. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção de industrial de junho passou de -5,5% para -5,6%.

 

A indústria automobilística começa a reduzir os seus estoques, mas não o suficiente para aumentar significativamente a produção de automóveis. A atividade apresentou alta de 3% na passagem de maio para junho, após queda de 3,2% em maio ante abril. Esse desempenho influenciou diretamente o resultado de bens de consumo duráveis, cuja produção cresceu 4,8% na margem e caiu 6% em relação a junho de 2011.

"Utilizando dados de estoque da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), observamos que as vendas em junho se deram em um porcentual elevado. A produção não avançou na mesma magnitude do licenciamento porque os estoques estavam mais elevados, mas houve algum tipo de crescimento", afirmou o gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Macedo.

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Ele ressaltou que a base de comparação é favorável. "É claro que houve uma mudança de comportamento, mas esse crescimento se dá sobre uma base que tinha se depreciado em meses anteriores. Precisamos relativizar se há transferência direta da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para a produção do mês seguinte".

Para Macedo, ainda não há um aumento significativo da produção que permita relação direta com a redução do IPI. "Certamente, reduzindo os estoques, é retomada a produção. Com o estoque regulado, a produção pode seguir o seu rumo. Mas, não necessariamente é o que vai acontecer. Temos que ficar de olho no que acontecerá nos próximos meses", destacou.

O setor de bens de capital produziu 1,4% mais no mês de junho em relação a maio, mas apresentou queda de 15,3% na comparação com junho de 2011, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na divulgação da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Brasil. Em 12 meses, o setor registrou queda de 5,5% e, no ano, de 12,5%.

Na comparação com maio, destaca o IBGE, o avanço mais acentuado foi verificado em bens de consumo duráveis, de 4,8%, eliminando a perda de 2,5% acumulada no período de março a maio de 2012. O setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis também mostrou taxa positiva em junho, de 1,8%, interrompendo três meses de queda que acumularam perda de 5,3%. O setor de bens de capital recuperou parte do recuo de 1,8% registrado no mês anterior. Em contrapartida, bens intermediários, com queda de 0,9% ante maio, apontou o quarto resultado negativo consecutivo.

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A produção industrial brasileira cresceu 0,2% em junho em relação a maio, na série com ajuste sazonal, divulgou, nesta quarta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com junho de 2011, a atividade da indústria recuou 5,5%.

Em ambos os casos, o resultado da atividade da indústria ficou mais fraco que o esperado. Levantamento do AE Projeções projetava alta de 0,30% a 1,70%, com mediana de positiva de 0,80%, na comparação com maio, e queda de 3,20% a 5,30%, com mediana negativa de 4,50%, em relação a um ano antes. Até junho, a produção da indústria nacional acumula quedas de 3,8% no ano e de 2,3% nos últimos 12 meses.

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Média móvel

A produção industrial de junho apresentou queda na média móvel trimestral, de 0,4%, segundo o IBGE. A retração de 5,5% ante o mesmo mês de 2011 é o décimo resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação e a mais intensa desde setembro de 2009 (-7,6%).

O IBGE registrou queda também na comparação do segundo trimestre de 2012 em relação ao mesmo período do ano anterior, de 4,5%, e o com o primeiro trimestre deste ano, de 1,1%.

A taxa anualizada de -2,3% manteve a trajetória descendente iniciada em outubro de 2010 (11,8%), assinalando a taxa negativa mais intensa desde fevereiro de 2010 (-2,6%)

O crescimento da produção industrial da China foi de 9,5% em junho ante o ano anterior, ligeiramente menor que a expansão de 9,6% em maio e abaixo das expectativas dos economistas, que previam um aumento médio de 9,8%.

No entanto, houve aceleração no investimento em ativos fixos, o que provavelmente reflete os esforços do governo para estimular o crescimento por meio da aprovação de projetos de infraestrutura e de construção.

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O investimento em ativos fixos em zonas não-rurais cresceu 20,4% no primeiro semestre de 2012, acima dos 20,1% de crescimento no período janeiro-maio e também acima das expectativas dos analistas de um ganho de 20%. As informações são da Dow Jones.

A produção industrial recuou em seis dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de abril para maio. Os destaques foram as quedas acentuadas no Espírito Santo (-7,2%) e em Pernambuco (-4,0%). Também registraram contração significativa o Amazonas (-2,8%), Minas Gerais (-1,5%), São Paulo (-1,5%) e a Região Nordeste (-0,8%).

Por outro lado, Goiás (6,5%), Pará (4,9%) e Ceará (2,9%) tiveram avanços mais intensos, enquanto Paraná (1,5%), Rio Grande do Sul (1,3%), Rio de Janeiro (1,1%), Santa Catarina (0,9%) e Bahia (0,3%) mostraram expansão mais moderada.

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Na comparação com maio de 2011, nove dos 14 locais pesquisados apresentaram recuo na produção industrial em maio. Os destaques foram as perdas no Amazonas (-14,7%) e no Espírito Santo (-14,4%). No Amazonas, houve comportamento negativo dos produtos associados ao segmento de bens de consumo duráveis, com destaque para a redução na produção de motos, aparelhos de ar-condicionado, fornos de micro-ondas, telefones celulares e relógios. Já no Espírito Santo, foi registrada queda mais acentuada no setor de metalurgia básica.

Também mostraram quedas maiores que a média nacional (-4,3%) os parques industriais de São Paulo (-6,9%) e do Rio de Janeiro (-5,1%). Os demais resultados negativos foram registrados por Pernambuco (-2,2%), Minas Gerais (-2,1%), Rio Grande do Sul (-0,9%), Região Nordeste (-0,6%) e Bahia (-0,1%).

Na direção oposta, Pará (6,2%), Paraná (5,5%), Goiás (4,9%), Santa Catarina (3,4%) e Ceará (1,0%) mostraram os resultados positivos na mesma base de comparação.

A produção industrial de Taiwan caiu 2,33% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado. O motivo foi a queda na demanda por produtos eletrônicos, mecânicos e petroquímicos, em meio à crescente incerteza global associada à crise da dívida europeia, informou hoje o Ministério da Economia. A mediana das previsões de dez economistas consultados pela Dow Jones era de um declínio de 1,20%. Em março, a produção industrial já havia caído 3,43% sobre o mesmo mês de 2011.

A produção industrial é um indicador importante da saúde econômica de Taiwan. Dependente das exportações, a ilha é uma grande produtora de semicondutores, computadores pessoais e telas planas. As empresas locais, como Hon Hai Precision e TPK fornecem componentes para gigantes globais de eletrônica, incluindo a Apple. Taiwan também produz uma grande gama de produtos petroquímicos. As informações são da Dow Jones.

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A produção industrial brasileira caiu em cinco dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre fevereiro e março, segundo dados divulgados nesta quinta-feira. Os locais que registraram queda foram: Bahia (-1,3%), Minas Gerais (-0,7%), Santa Catarina (-0,7%), São Paulo (-0,3%) e região nordeste (-0,5%).

Segundo o instituto, as maiores altas foram verificadas no Paraná (9,8%), Goiás (6,7%) e Amazonas (6,5%). Também apresentaram resultados positivos o Rio Grande do Sul (2,65%), Rio de Janeiro (2,5%), Ceará (1,9%), Pará (0,9%), Pernambuco (0,4%) e Espírito Santo (0,3%).

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A produção industrial da Malásia avançou 0,6% em marco deste ano na comparação com o mesmo mês de 2011, sustentada pelos setores manufatureiros e de eletricidade, informou, nesta quinta-feira, o Departamento de Estatísticas do país.

A expansão ficou abaixo do crescimento médio de 2,5% projetado por 12 economistas consultados pela Dow Jones e foi inferior ao aumento revisado de 8,2% registrado em fevereiro. Na comparação com o mês anterior, a produção industrial recuou 5,2%.

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A produção no setores de manufatura e eletricidade subiram, respectivamente, 2% e 4,9% ao ano em março. No setor de mineração, na mesma base de comparação, houve recuo de 4,1%. As informações são da Dow Jones.

A produção industrial espanhola caiu 7,5% em março, em taxa ajustada, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O dado, divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), dá nova evidencias sobre a profunda desaceleração da economia do país.

De acordo com o INE, a produção industrial havia caído 5,3% em fevereiro e 4,4% no primeiro mês de 2012. O Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha recuou 0,3% no primeiro trimestre de 2012 na comparação com o quarto trimestre do ano passado, informou a agência na semana passada. As informações são da Dow Jones.

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A produção industrial da Coreia do Sul reverteu, inesperadamente, dois meses de avanço e caiu 3,1% em março (com ajuste sazonal) na comparação com o mês anterior. Em fevereiro, houve ganho revisado de 0,6%. Ante março de 2011, a produção industrial cresceu apenas 0,3%. As informações foram dadas em comunicado divulgado nesta segunda-feira pelo Statistics Korea.

O dado negativo é o mais recente sinal de que a economia do país está vivendo uma recuperação lenta e vem menos de sete dias após o Banco da Coreia (BOK, o banco central do país) estimar que a economia teria crescido 0,9% no primeiro trimestre. "Os dados (da produção industrial) mais fracos que os esperados sugerem que os números sobre o crescimento do PIB no 1º trimestre, divulgados na semana passada, podem ser revisados para baixo", disse o economista da HSBC Man Ronald, em nota.

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O Ministério das Finanças da Coreia do Sul afirmou que a queda na produção industrial no mês passado ocorreu, em parte, por causa de fatores temporários: a parada de produção em uma determinada empresa de produtos químicos, a queda nos preços de medicamentos e um ajuste "intencional" de estoques - feito por alguns fabricantes, antes do lançamentos de produtos. As informações são da Dow Jones.

A produção industrial brasileira cresceu 0,9% em dezembro ante novembro do ano passado, na série com ajuste sazonal, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de 0,50% a 2,00%, mas abaixo da mediana prevista, de 1,00%.

Na comparação com dezembro de 2010, a produção nacional caiu 1,2% em dezembro do ano passado. Nesta comparação, as estimativas do mercado variavam de -1,80% a 0,80%, com mediana negativa de 0,60%.

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Com o fechamento do desempenho de dezembro do ano passado, a produção industrial brasileira fechou 2011 com ligeira alta de 0,3%, bem inferior ao aumento de 10,5% da atividade verificado em 2010. O resultado acumulado de 2011 ficou dentro do esperado por analistas consultados pelo AE Projeções, que previam aumentos de 0,20% a 0,50%, e em linha com a mediana projetada para o período, de +0,30%.

Na passagem de outubro para novembro, a produção industrial cresceu em oito dos 14 locais que compõem a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O avanço mais acentuado foi registrado em Goiás, que registrou expansão de 11,6% após a queda de 9% em outubro. Em segundo lugar ficou o Paraná, com alta de 5,4%, seguido por Espírito Santo (4,7%), Minas Gerais (4,6%) e Rio de Janeiro (3,9%).

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Os demais locais com expansão na produção acima da média nacional, que ficou em 0,3% no período, foram São Paulo (1,9%), recuperando parte da perda de 7,5% verificada nos dois últimos meses de queda na produção, Santa Catarina (1,6%) e Pará (0,5%).

Na direção oposta, houve queda na produção no Ceará (-0,3%), Rio Grande do Sul (-1,3%), Pernambuco (-2,4%), região Nordeste (-2,9%), Amazonas (-3,0%) e Bahia (-6,4%).

Na comparação com novembro de 2010, oito dos 14 locais mostraram queda na produção: Santa Catarina (-7,7%), Ceará (-6,8%), São Paulo (-4,9%), Bahia (-4,2%), Rio Grande do Sul (-3,4%), região Nordeste (-2,6%), Rio de Janeiro (-1,5%) e Pará (-1,0%). Houve avanço na produção em Goiás (13,3%), Paraná (9,2%), Espírito Santo (4,1%), Minas Gerais (2,8%), Pernambuco (1,9%) e Amazonas (0,5%).

O aumento de 1,5% na produção de veículos automotores na passagem de outubro para novembro não foi suficiente para reduzir as perdas acumuladas pelo setor desde setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em outubro, a atividade registrou alta de 1,4%. No entanto, em setembro a queda na produção foi de 12,5%, por causa de paralisações das atividades de algumas montadoras, como forma de ajustar os níveis altos dos estoques.

Segundo o gerente de Análise e Estatísticas Derivadas do IBGE, André Macedo, houve ligeira recuperação na atividade porque o nível dos estoques baixou. "O nível de estoque continua alto, mas melhor do que em meses anteriores. O nível de estoque dos automóveis em novembro é o mais baixo desde agosto. Mas, em relação a novembro de 2010, está cerca de 27,8% mais alto", ressaltou o pesquisador do IBGE.

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Na comparação com novembro de 2010, a produção de veículos automotores teve queda de 4,4%, resultando no principal impacto negativo dentro do recuo de 2,5% no total da indústria no período.

"Os automóveis e máquinas e equipamentos foram os que mais pressionaram negativamente a produção. Mas há predomínio de queda para essa taxa de -2,5% (na produção nacional). O recuo aconteceu de forma bem disseminada", afirmou Macedo.

Em relação a novembro do ano passado, 17 das 27 atividades industriais pesquisadas mostraram redução na produção. Junto com veículos automotores, os maiores impactos negativos foram de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-15,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-14,2%), têxtil (-13,0%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-14,7%), refino de petróleo e produção de álcool (-4,0%), edição e impressão (-5,3%), metalurgia básica (-3,7%) e calçados e artigos de couro (-13,7%).

O Escritório Nacional de Estatísticas do Reino Unido divulgou hoje que a produção manufatureira no país recuou 0,7% em outubro ante setembro, mas subiu 0,3% na comparação com outubro do ano passado. A produção industrial como um todo - que inclui os setores de mineração, petróleo e gás e serviços públicos (água, luz, telefone, etc) - recuou 0,7% na comparação mensal e teve retração de 1,7% no balanço anual.

Economistas esperavam uma queda mensal de 0,2% na produção manufatureira, com ganho anual de 1,5%. Já a expectativa para a produção industrial era de retração mensal de 0,2% e queda perda anual de 0,7%, segundo uma pesquisa da Dow Jones. A produção manufatureira responde por 10,2% do PIB do Reino Unido, enquanto a produção industrial como um todo representa 15,4% da economia britânica

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Itália - Na Itália, a produção industrial caiu 0,9% em outubro, em relação a setembro, em bases ajustadas sazonalmente, afirmou o Istat (escritório nacional de estatísticas). Em bases anuais, a produção industrial recuou 4,2%, ajustada aos dias trabalhados, marcando a maior queda desde dezembro de 2009. Os economistas tinham previsto uma queda de 0,4% em outubro, em bases mensais e 1,5%, na comparação anual. O Istat revisou a queda mensal da produção industrial em setembro de 4,8% para 4,6%. As informações são da Dow Jones.

A produção nas indústrias da zona do euro caiu em setembro em seu ritmo mais rápido em dois anos e meio, colocando em evidência a ameaça da recessão no bloco dos 17 países que usam a moeda única.

A produção industrial da zona do euro caiu 2% em setembro em relação a agosto, segundo informou hoje a agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat. O resultado reverte o ganho de 1,4% no mês anterior e marca a maior queda desde fevereiro de 2009. Economistas, porém, previam declínio ainda maior, de 2,5%.

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A produção foi notavelmente fraca nas três grandes economias da região. A produção na Alemanha caiu 2,9%, e na França, recuou 1,9%. Na Itália, a queda foi de 4,8%.

Em termos anuais, a produção industrial cresceu 2,2% em setembro, o menor aumento desde dezembro de 2009, segundo o Eurostat. As informações são da Dow Jones.

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