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A produção industrial da zona do euro cresceu 1,0% em março ante fevereiro, a maior alta na comparação mensal desde julho de 2011, segundo dados da agência oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat. A produção caiu 1,7% em relação a março de 2012, a menor contração desde agosto de 2012.

O resultado indica que a produção industrial expandiu 0,3% durante o primeiro trimestre, recuperando-se de um queda de 2,1% no quarto trimestre de 2012.

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Os dados de março foram mais fortes do que a previsão dos economistas consultados pela Dow Jones na semana passada. Eles previam uma alta mensal de 0,4% e uma queda anual mais acentuada de 2,1%. As informações são da Dow Jones.

A produção industrial no México caiu 4,9% em março deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado, uma queda muito pior do que a projetada por analistas, que esperavam retração de 1,1%.

A produção no setor manufatureiro recuou 5,8%, enquanto a atividade de construção teve perda de 5,2%. Também houve queda na mineração e nos serviços públicos. Em termos sazonalmente ajustados, a produção recuou 0,3% em março ante fevereiro. As informações são da Dow Jones.

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Bancos e consultorias começam a cortar as projeções de crescimento da economia para este ano e já trabalham com previsões abaixo de 3%. Crescimento de 3% é a projeção do Banco Central (BC) para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) este ano. Até agora, o número vinha sendo endossado pelo mercado, levando-se em conta a média das projeções obtidas na pesquisa Focus, feita pelo BC, com bancos e consultorias.

Mas os analistas estão ficando mais pessimistas. O desempenho abaixo do esperado no primeiro trimestre, segundo mostram números como os da produção industrial, divulgados ontem, e a piora em indicadores de consumo e da balança comercial levaram à revisão de algumas projeções. No ano passado, o PIB cresceu só 0,9% e as projeções para este ano iam até 4%, com mais apostas em 3%.

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O diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, baixou de 3,5% para 2,8% a expectativa de alta do PIB em 2013. "Nossa revisão para o crescimento doméstico foi influenciada pela incorporação recente de resultados mais fracos do que esperávamos da atividade econômica", disse. Barros também aponta um cenário global mais fraco que o imaginado.

Silvia Matos, economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), reduziu sua expectativa de 2,9% para 2,7%. Segundo ela, "há chances de nova revisão, dependendo principalmente do desempenho do setor de serviços", a ser divulgado.

Os resultados do primeiro trimestre também estão abaixo do esperado pela Tendências Consultoria. A expectativa de alta de 3% deve cair para 2,8% ou 2,9%, diz a economista Alessandra Ribeiro. Ela esperava alta de 1,1% no PIB do primeiro trimestre, mas, com os dados da produção industrial, a previsão deve baixar para 1% e, com isso, o viés será de baixa para o ano.

O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, trabalhava desde junho com alta de 3%, mas revisou o índice para 2,5% há um mês. "Os dados fracos da indústria, aliados aos do comércio e serviços, podem trazer uma surpresa negativa." Vale não vê recuperação evidente no segmento de bens de capital e nos investimentos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A produção industrial do Reino Unido avançou mais do que o esperado em fevereiro ante janeiro, diminuindo o risco da economia cair em uma recessão no primeiro trimestre de 2013.

O Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) afirmou nesta terça-feira que a produção industrial subiu 1% em fevereiro ante o mês anterior, ajudada pela recuperação em extração de gás e petróleo, uma alta em produção mineradora e um avanço na produção de energia em resposta às baixas temperaturas. A produção do setor de manufatura avançou 0,8%, segundo dados da ONS.

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A alta na produção industrial foi maior do que a prevista pelos analistas. Economistas haviam previsto que a produção industrial subiria 0,5% em fevereiro ante o mês anterior e a produção do setor de manufatura avançaria 0,5% na mesma comparação.

Em relação ao ano anterior, a produção industrial caiu 2,2% em fevereiro e a do setor de manufatura recuou 1,4%. Economistas previam uma queda de 2,6% na produção industrial e de 1,3% no setor de manufatura. As informações são da Dow Jones.

Ao recuar 2,5% em fevereiro na comparação com janeiro, a produção industrial desfaz a tendência de recuperação da atividade no setor que começava a se desenhar em janeiro, avaliou a economista Mariana Hauer, do banco ABC Brasil.

Da análise que fez dos dados da produção industrial de fevereiro, divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mariana consegue ver apenas no segmento de bens de capital alguma tendência de recuperação.

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"Mas os outros dados vieram muito fracos e não foram só os de carros, não", observa a economista, ao se referir à queda de 9,1% da produção de veículos na passagem de janeiro para fevereiro, segundo o IBGE, e de 17,9%, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Além disso, ressalta Mariana, a produção de bens intermediários caiu 1,3% em fevereiro ante janeiro por causa da queda de 5,8% no refino de petróleo e produção de álcool. A indústria da extrativa mineral, de acordo com o IBGE, caiu 7% em janeiro e 1,9% agora em fevereiro.

Outro dado de produção que não agradou a economista do ABC Brasil foi a média móvel trimestral da produção industrial, que fechou estável em relação a janeiro. Para ela, do ponto de vista de impacto na formação do indicador de PIB no primeiro trimestre, esta é uma variável ruim.

Por enquanto, o Departamento Econômico do ABC Brasil trabalha com uma projeção de 1% de crescimento da economia de janeiro a março, mas esta previsão, de acordo com Mariana, poderá ser revisada para baixo. "Só estamos esperando o IBC-Br e os dados de vendas do varejo para ver se vamos manter ou não a nossa projeção", diz a economista.

A produção do setor de veículos automotores caiu 9,1% na passagem de janeiro para fevereiro, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado, que eliminou a expansão de 6,2% registrado no mês anterior, puxou a queda de 2,5% na indústria brasileira no período.

Em fevereiro, 15 dos 27 ramos investigados na Pesquisa Industrial Mensal registraram retração na produção. Outras contribuições relevantes para o total da indústria nacional foram dos setores farmacêutico (-10,8%), refino de petróleo e produção de álcool (-5,8%), bebidas (-5,2%), alimentos (-1,3%), mobiliário (-9,9%), celulose, papel e produtos de papel (-2,0%) e indústrias extrativas (-1,9%).

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Na direção oposta, registraram impacto positivo as atividades de outros equipamentos de transportes (9,6%), máquinas e equipamentos (1,7%), fumo (36,2%), e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,6%).

O recuo de 2,5% da produção industrial em fevereiro ante janeiro foi o maior desde dezembro de 2008, quando houve queda de 12,2%, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Instituto revisou a produção industrial de janeiro ante dezembro de 2012, que passou de uma alta de 2,5% para 2,6%.

A taxa de dezembro ante novembro de 2012 também foi revisada, de +0,2% para +0,1%. Já o resultado de novembro ante outubro saiu de -1,3% para -1,4%, enquanto o de outubro ante setembro passou de 0,9% para 0,8%.

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A produção de bens de capital também sofreu revisão, saindo de uma taxa de 8,2% para 9,2% em janeiro ante dezembro de 2012. A taxa de dezembro ante novembro de 2012 passou de -0,1% para -1,9%. Já o resultado de novembro ante outubro saiu de -0,6% para -0,4%.

A produção industrial caiu 2,5% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou dentro do intervalo das expectativas dos analistas. Na comparação com fevereiro de 2012, a atividade da indústria caiu 3,2%. Nesta base de comparação, as estimativas iam desde um recuo de 3,30% a uma expansão de 0,70%, com mediana negativa de 2,4%.

Até fevereiro deste ano, a produção da indústria acumula alta de 1,1% no ano, mas queda de 1,9% nos últimos 12 meses. Os técnicos do IBGE concedem entrevista daqui a pouco para comentar os resultados.

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A produção de bens de capital registrou um aumento de 1,6% em fevereiro ante janeiro. Em relação a fevereiro de 2012, a alta foi de 9,1%. No ano, a produção de bens de capital acumula expansão de 13,3%, e, em 12 meses, há uma queda acumulada de 7,8%. Na passagem de janeiro para fevereiro, a produção de bens de consumo teve recuo de 4,2%.

Em relação a fevereiro de 2012, houve queda de 5,0%. No ano, a produção de bens de consumo cai 0,3%, e, em 12 meses, recua 0,4%. Já a produção de bens intermediários caiu 1,3% em fevereiro ante janeiro. Em relação a fevereiro de 2012, houve queda de 4,4%. Em 2013, a fabricação de bens intermediários teve redução de 0,3%, e, em 12 meses, houve recuo de 1,5%.

Média móvel

A queda da produção industrial em fevereiro fez o índice de média móvel trimestral ficar estável (0,0%) para o trimestre encerrado em fevereiro, segundo o IBGE. Em janeiro, a média móvel trimestral tinha ficado em 0,4%.

O valor acrescentado da produção industrial da China subiu 9,9% nos dois primeiros meses de 2013, na comparação com o mesmo período do ano anterior, desacelerando a partir de uma alta de 10,3% em dezembro, sobre dezembro de 2011. Os dados foram divulgados neste sábado pelo Escritório Nacional de Estatísticas. O resultado do 1º bimestre deste ano ficou abaixo da previsão média de 12 economistas consultados pela Dow Jones, que estimavam uma avanço de 10,5%.

O Escritório Nacional de Estatísticas divulga dados conjuntos da produção industrial em janeiro e fevereiro para eliminar distorções provocadas pelo Ano Novo Lunar, que às vezes cai em janeiro, e outras vezes em fevereiro. As informações são da Dow Jones.

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A produção industrial no mundo desacelerou em 2012, basicamente por culpa da Europa, destaca um estudo da ONU divulgado ontem. No ano passado, a produção manufatureira cresceu 2,2%, ante expectativa da própria ONU de que crescesse 3,1%. As indústrias de países desenvolvidos tiveram pior desempenho, em meio à crise, e foram forçadas a cortar emprego. Os problemas na zona do euro deprimem não só o crescimento da região, como também afetam países emergentes que exportam para o mercado europeu.

O estudo divulgado foi preparado pela UNIDO (Organização da ONU para o Desenvolvimento Industrial) e faz parte do Anuário Internacional de Estatísticas Industriais de 2013 da entidade.

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Os dados sobre a inflação na Espanha, divulgados ontem, mostraram a maior queda na variação mensal em 50 anos. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 1,3% em janeiro ante dezembro.

Mas analistas apontam que a cesta de 200 produtos analisados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), que inclui itens como passagens de ônibus, sapatos, gasolina e mensalidades escolares, subestima algumas altas nos preços. "Nós suspeitos que possam haver políticas governamentais que contribuem para esconder a verdadeira escala da inflação", diz Ruben Sanches, da associação de advocacia para consumidores Facua.

O mesmo problema ocorre em outros países, como por exemplo a Itália. O Codacons, órgão que luta pelos direitos dos consumidores, diz que a inflação anual em janeiro ficou perto de 3%, bem acima da leitura oficial de 2,2%.

Na Espanha, o vice-diretor do Departamento de Preços do INE, Ignácio González, rejeita as críticas feitas ao IPC. Segundo ele, o instituto ajusta os pesos dos componentes do índice todo ano, com base em uma ampla pesquisa com 22 mil cidadãos sobre os padrões de consumo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ramo de veículos automotores recuou 16,4% em dezembro na comparação com o mesmo mês de 2011, exercendo a maior influência negativa sobre o resultado total da indústria no período. A Pesquisa Industrial Mensal apontou um recuo de 3,6% na produção nacional no mês neste tipo de comparação, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na atividade de veículos automotores, houve perdas na fabricação de aproximadamente 80% dos produtos investigados, com destaque para a menor fabricação de caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, chassis com motor para caminhões e ônibus, autopeças, motores diesel para caminhões e ônibus, automóveis e carrocerias para ônibus.

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Na comparação com dezembro de 2011, 18 das 27 atividades pesquisadas tiveram queda na produção. Outras contribuições negativas foram dos setores de máquinas e equipamentos (-10,8%), alimentos (-4,4%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-23,0%), metalurgia básica (-6,8%), equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (-24,6%) e material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-12,6%). Segundo o IBGE, houve influência do efeito calendário no resultado, já que dezembro de 2012 teve 20 dias úteis, dois dias a menos do que dezembro de 2011.

A produção industrial caiu 0,6% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, divulgou, na manhã desta sexta-feira (4), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que estimaram queda entre 0,10% e 1,30%, com mediana negativa de 1,00%.

Na comparação com novembro de 2011, a produção caiu 1,0%. Nesta comparação, as estimativas foram desde uma queda de 2,30% até uma alta de 0,80%, com mediana negativa de 0,85%.

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Em 2012, a produção da indústria acumula queda de 2,6% até novembro e, em 12 meses, recuo de 2,5%.

A queda de 0,6% na produção industrial na passagem de outubro para novembro fez o índice de média móvel trimestral registrar uma variação de -0,4% para o trimestre encerrado em novembro, informou o IBGE.

A produção de bens de capital registrou queda de 1,1% em novembro ante outubro. Na comparação com novembro de 2011, houve recuo de 10,3%. No acumulado do ano, a produção de bens de capital teve queda de 11,6%. Nos últimos 12 meses, a variação também foi negativa, de -10,7%.

A produção de veículos automotores recuou 2,8% na passagem de outubro para novembro, segundo o instituto. O resultado foi o pior desde janeiro de 2012, quando houve queda de 29,2% na produção do setor. "Mas essa queda de janeiro foi impactada pela paralisação na fabricação de caminhões", lembrou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

Os veículos automotores têm um peso de cerca de 10% na produção industrial nacional. Na categoria de bens de consumo duráveis, o setor responde por cerca de metade da produção.

A fabricação de bens duráveis recuou 1,0% em novembro ante outubro. Na comparação com novembro de 2011, ainda houve alta de 6,0%. No ano, a categoria de bens duráveis acumula uma queda de 3,3% e, em 12 meses, o recuo é de 3,5%.

Revisão

O IBGE revisou a produção industrial de outubro ante setembro, que passou de uma alta de 0,9% para um ligeiro aumento de 0,1%. A taxa de setembro ante agosto também foi revisada, de -0,6% para -0,7%.

A produção de bens de capital de outubro ante setembro também sofreu revisão, passando de -0,6% para -0,5%; enquanto a taxa de setembro ante agosto saiu de -0,8% para -0,9%; e a variação de agosto ante julho passou de -0,4% para -0,5%.

O Índice Gerente de Compras (PMI), do HSBC, apresentou queda em dezembro na comparação com o mês anterior ao passar de 52,2 pontos para 51,1 pontos. De acordo com o banco, o crescimento da produção do setor industrial brasileiro foi "sólido", em dezembro, mas lento em relação ao desempenho demonstrado, em novembro. O PMI é uma consolidação de dados criada para fornecer, em um único número, uma visão geral e instantânea das condições operacionais da economia do setor industrial. Leituras acima de 50 pontos indicam expansão, enquanto resultados abaixo desse número mostram contração.

Este foi o quarto mês seguido de aumento na produção industrial brasileira. Segundo o HSBC, a atividade de compra também se expandiu, em meio a relatos de aumento previstos na demanda. "No geral, pode-se dizer que o setor industrial encerrou 2012 num momento positivo, após ter passado a maior parte do ano em contração", afirmou, no relatório, o economista principal do Grupo no HSBC no Brasil, Andre Lóes.

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A compra de insumos apresentou leve aumento, mas o crescimento se deu pelo segundo mês consecutivo. Os custos de insumos sobem desde setembro de 2009 e parte da nova carga foi repassada aos clientes. Os preços dos produtos cresceram, em dezembro, mais rápidos dos últimos três meses. O relatório do HSBC informou que cerca de 6% dos entrevistados indicaram taxas mais elevadas em suas unidades, citando os custos mais altos de insumos e as condições desfavoráveis do câmbio. Os estoques de dezembro ficaram abaixo do nível registrado no mês anterior.

O volume de entrada de novos trabalhos para as empresas industriais se expandiu moderadamente em dezembro por conta da demanda mais forte. A quantidade de novos pedidos para exportação também aumentou ligeiramente e as vendas para exportação cresceram pela primeira vez desde março de 2011. Dezembro também mostrou uma diminuição nos pedidos em atraso. Conforme o banco, os negócios inacabados têm caído em cada um dos últimos nove meses.

Em relação ao emprego, na indústria, o relatório revela que cerca de 6% das empresas consultadas indicam números mais baixos de funcionários, no último mês de 2012. Segundo o HSBC, há relatos de uma não reposição de funcionários que se demitiram.

A produção industrial da Itália caiu mais do que o esperado em outubro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo instituto nacional de estatísticas Istat.

Em termos sazonalmente ajustados, a indústria da terceira maior economia da zona do euro recuou 1,1% em outubro ante setembro, de acordo com o Istat. A queda foi bem maior que o declínio de 0,2% esperado por 16 economistas consultados pela Dow Jones.

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O dado mensal de setembro foi revisado para retração de 1,3%, de uma queda anteriormente estimada em 1,5%.

Em relação a igual mês do ano passado, a produção industrial italiana caiu 6,2% em outubro em termos ajustados pelos dias úteis, marcando o 14º recuo consecutivo neste tipo de comparação. A previsão na pesquisa da Dow Jones era de diminuição de 4,3%. As informações são da Dow Jones.

O efeito calendário ajudou o resultado da produção industrial no mês de outubro, tanto na comparação com o mês anterior quanto em relação a igual período do ano passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outubro teve três dias úteis a mais do que setembro e dois dias úteis a mais do que outubro de 2011.

Em outubro deste ano, comparado a igual mês de 2011, a produção industrial cresceu 2,3%, com avanços registrados em três das quatro categorias de uso. O único resultado negativo foi do segmento de bens de capital. "Muito desse crescimento para esse tipo de comparação teve relação com o aumento de ritmo, mas teve também o efeito calendário. Outubro de 2012 teve dois dias úteis a mais do que outubro do ano passado. Tem melhora de ritmo, mas é preciso relativizar um pouco por causa do efeito calendário", disse André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

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Na comparação com setembro, a indústria teve expansão de 0,9%. Outubro teve três dias úteis a mais que setembro, sendo que a média histórica era de 0,6 dia útil. Como resultado, o ajuste sazonal não conseguiu corrigir toda essa diferença. "Então a gente tem de relativizar, novamente, esse crescimento no mês de outubro, porque, por mais que tenha um ajuste sazonal, a diferença está acima da média histórica", explicou Macedo.

No entanto, se o efeito calendário provocou um aumento mais intenso na produção em outubro, a queda de setembro também foi maior pelo mesmo motivo. Setembro teve 4 dias úteis a menos que agosto, quando o padrão histórico era de 1,4 dia útil a menos.

"O mês de setembro veio muito mais magro esse ano para dias úteis trabalhados. Então, (a produção no) o mês de setembro não teria tido uma queda tão intensa, e o avanço em outubro não teria sido tão significativo (se não houvesse a diferença grande de dias úteis). A questão do efeito calendário acaba, para esse tipo de comparação, influenciando de alguma forma a magnitude ou de crescimento ou da queda. Mas de alguma forma, em outubro, a produção teria resultado positivo", afirmou o gerente do IBGE.

A produção industrial aumentou 0,9% em outubro em relação a setembro, na série com ajuste sazonal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado, divulgado nesta terça-feira, veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que estimaram uma alta de 0,60% a 1,90%, e abaixo da mediana estimada, de 1,20%.

Na comparação com outubro de 2011, a produção subiu 2,3%. Nesta comparação, as estimativas foram de expansão de 1,70% a 3,60%, com mediana de 2,50%.

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Em 2012, a produção da indústria acumula queda de 2,9%. Em 12 meses, a queda é de 2,7%%. A alta 0,9% na produção industrial fez o índice de média móvel trimestral registrar uma variação positiva de 0,6% no trimestre encerrado em outubro.

A produção de bens de capital registrou queda de 0,6% em outubro ante setembro. Na comparação com outubro de 2011, houve queda de 5,8%. No ano, a produção de bens de capital acumula perda de 11,8%. Nos últimos 12 meses, a variação também foi negativa, de -10,1%.

A queda de 1,0% verificada na produção da indústria nacional no mês de setembro ante agosto teve perfil generalizado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maioria dos setores pesquisados registrou taxas negativas: 16 entre 27. O destaque foi o recuo de 4,8% no setor de máquinas e equipamentos, o segundo resultado negativo consecutivo, acumulando no período uma perda de 8,5%.

Também contribuíram negativamente para a média da indústria as atividades de outros produtos químicos (-3,2%), alimentos (-1,9%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-10,0%), fumo (-11,7%), indústrias extrativas (-1,6%), bebidas (-2,2%), veículos automotores (-0,7%) e mobiliário (-5,3%). Na direção oposta, os setores que registraram melhor desempenho foram o farmacêutico (6,0%) e outros equipamentos de transporte (4,4%).

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Revisão

O IBGE revisou a produção industrial de agosto ante julho, de uma alta de 1,5% para uma alta de 1,7%. A taxa de julho ante junho também foi revisada, de 0,5% para 0,4%. A taxa de junho ante maio passou de 0,3% para 0,2%.

O IBGE também revisou a produção de bens de capital em agosto ante julho, de uma alta de 0,3% para uma queda de 0,4%. A taxa de julho ante junho saiu de 1,1% para 1,0%, enquanto a variação de junho ante maio passou de 1,1% para 0,9%. O número de maio ante abril saiu de -1,8% para -1,7% e o de abril ante março passou de 0,9% para 0,6%.

Subsetores bens de capital

 

Todos os subsetores da indústria de bens de capital registraram taxas negativas de produção na comparação com o mesmo período de 2011. Como resultado, o segmento registrou a maior queda entre as categorias de uso, um recuo de 14,1%.

O destaque foi o recuo de 9,0% na produção de bens de capital para equipamentos de transporte, devido à menor fabricação de caminhões, caminhões-trator para reboques e semi-reboques e chassis com motor para caminhões e ônibus.

As demais taxas negativas acentuadas foram verificadas em bens de capital para uso misto (-20,2%), para construção (-39,2%), para fins industriais (-9,3%), para energia elétrica (-10,3%) e agrícola (-6,0%).

A produção industrial brasileira caiu 1,0% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que estimavam desde uma queda de 1,60% a uma alta de 0,10%, mas foi pior que a mediana projetada, de um recuo de 0,50%.

Na comparação com setembro de 2011, a produção da indústria nacional recuou 3,8% em setembro deste ano. Nesta comparação, as estimativas iam desde recuo de 4,30% a uma alta de 0,21%, com mediana negativa de 3,30%. Até setembro, a produção da indústria acumula quedas de 3,5% no ano e de 3,1% nos últimos 12 meses.

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Bens de capital

A produção de bens de capital apresentou queda de 0,6% em setembro ante agosto. Na comparação com setembro de 2011, houve queda de 14,1%. No acumulado do ano, a produção de bens de capital recuou 12,4%. Nos últimos 12 meses, a variação foi negativa, de 9,6%.

A Honda vai investir R$ 100 milhões na modernização do centro de pesquisa e desenvolvimento da montadora, em Sumaré, no interior de São Paulo. A informação é do diretor comercial sênior da Honda Automóveis do Brasil, Roberto Akyiama, acrescentando que o aporte será feito ao longo de dois anos. O investimento é uma das ações da Honda para atingir 1 milhão de veículos vendidos no País em cinco anos.

A Honda espera terminar o ano com 136 mil veículos vendidos, ante 92 mil em 2011, um aumento de cerca de 30%, de acordo com o diretor comercial da Honda Automóveis do Brasil, Sérgio Besse. O volume ainda está bem distante do objetivo para o próximo quinquênio.

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Akyiama afirmou, entretanto, que a montadora japonesa considera várias alternativas para aumentar a produção, inclusive um terceiro turno na fábrica de Sumaré e um reforço nas importações de modelos da marca. "Hoje, em dois turnos, nossa fábrica tem capacidade para produzir 120 mil veículos por ano, mas todas as alternativas estão sendo avaliadas para atingirmos a meta."

A Honda anunciou também a importação de veículos da marca Acura para o País em 2015. O Brasil será o primeiro mercado latino-americano a receber veículos da Acura, que estreia com três modelos: o NSX, que é um carro conceito, o RDX, que é um SUV (sigla em inglês para veículo utilitário esportivo), e o ILX, um sedã.

O crescimento da indústria brasileira foi o mais disseminado desde março de 2010, segundo os cálculos da LCA Consultores. Segundo a consultoria, o índice de difusão da expansão na indústria em agosto ficou em 74,1%, na série dessazonalizada, e representa a taxa mais elevada em 29 meses. A taxa supera a média do mês anterior (48,15%) e também a média histórica de 54,2%, considerando um intervalo entre 1991 e 2011.

Na manhã desta terça-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a produção industrial cresceu 1,5% em agosto ante julho, um resultado que ficou abaixo da mediana das expectativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que era de 2,00%. No comparativo de agosto com julho, 20 dos 27 setores investigados apontaram expansão.

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Segundo a consultoria, a expansão foi bastante espraiada, mostrando que a reação não mais se concentra apenas nos setores beneficiados nos últimos meses com reduções de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), como o automotivo e o de linha branca.

Para os próximos meses, a LCA tem perspectiva positiva, destacando que a sondagem industrial da Fundação Getúlio Vargas apresentou situação relativamente equilibrada para a indústria de transformação. Divulgada no dia 26, a sondagem de setembro mostrou que a indústria de transformação já conseguiu, em geral, normalizar seu nível de estoque de produtos.

Mas há alguns fatores que podem afetar o resultado da produção de setembro, entre eles o fato de o mês ter uma quantidade menor de dias úteis em relação a agosto. Além disso, o ritmo de vendas de caminhões e ônibus continua preocupando.

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