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A produção industrial da Itália subiu 0,2% em setembro, na comparação com agosto, e caiu 3,0% em relação a setembro do ano passado, de acordo com dados ajustados do instituto nacional de estatísticas, Istat. Economistas consultados pela Dow Jones Newswires previam alta mensal de 0,3% e queda anual de 3,6%.

Sem ajustes, a produção industrial italiana cresceu 0,1% na comparação anual. Entre janeiro e setembro deste ano, porém, houve queda de 3,9% sobre o mesmo período de 2012. Fonte: Dow Jones Newswires

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Apesar do crescimento de 0,7% no mês de setembro em relação a agosto, a produção industrial ainda não mostra um avanço consistente, avaliou o técnico da coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fernando Abritta Figueiredo. Segundo ele, grande parte das regiões pesquisadas apresenta o mesmo comportamento errático observado no indicador geral. "Os resultados não têm sequência, nem positivos nem negativos", observou Figueiredo.

Nos Estados que conseguiram expandir a produção na passagem do mês, o aumento foi sustentado pelos setores de bens de capital (principalmente caminhões e máquinas agrícolas), de consumo duráveis e de refino e produção de petróleo e álcool, disse Figueiredo. O maior avanço se deu na Bahia, com alta de 6,8%, anulando boa parte da queda de 8,6% observada em agosto ante julho, por causa de apagões registrados na região Nordeste.

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São Paulo, contudo, amargou retração de 2,1% em setembro contra agosto, após alta de 3,8% em agosto ante setembro (dado revisado, de 0,6% na leitura inicial) e queda de 4,8% em julho contra junho. Com isso, o resultado do 3º trimestre veio negativo, em -2,6%, na comparação com o trimestre imediatamente anterior. "Há perda de dinamismo em setores como farmacêutico, produção de veículos, refino de petróleo, alimentos e bebidas e equipamentos eletrônicos", disse Figueiredo.

Em Pernambuco, a queda de 8,2% na produção, além de ser a mais intensa entre as regiões em setembro, foi o pior resultado para o Estado desde novembro de 2004, quando houve uma queda de 10,2%, ressaltou Figueiredo. "O recuo foi motivado pela menor produção de açúcar e refrigerantes, que impactou a indústria de alimentos e bebidas", afirmou. Segundo ele, fábricas de refrigerantes fizeram paradas para manutenção dos equipamentos - por isso o tombo na produção.

A produção industrial cresceu em 6 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de agosto para setembro. O destaque foi a alta de 6,8% na Bahia, ante queda de 8,6%, no mesmo período. O resultado da pesquisa foi divulgado nesta manhã.

Além da Bahia, Rio de Janeiro (4,4%), Goiás (4,1%), Minas Gerais (2,1%) e Espírito Santo (1,8%) registraram avanço acima da média nacional (0,7%). O Rio Grande do Sul foi o único Estado que cresceu abaixo da média, com taxa de 0,4%.

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Já em São Paulo houve queda de 2,1% na produção da indústria em setembro ante agosto. A retração vem depois de uma alta de 0,6% em agosto ante julho. No terceiro trimestre, em comparação a igual período do ano passado, o Estado acumula queda de 0,3%.

O recuo mais intenso veio de Pernambuco, com queda de 8,2%, a terceira consecutiva. O Estado acumula queda de 12,1% no terceiro trimestre. Além dele e de São Paulo, tiveram queda na produção Paraná (-2,4%), Ceará (-2,2%), Amazonas (-1,9%), região Nordeste (-1,9%), Santa Catarina (-0,9%) e Pará (-0,2%).

No acumulado deste ano, 10 dos 14 locais pesquisados apontaram alta na produção (ante 11 na apuração anterior). Seis avançaram acima da média nacional (1,6%), ante 7 na pesquisa de agosto.

Segue descendo a ladeira a mediana das previsões do mercado financeiro para a produção industrial, segundo o relatório de mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 1, pelo Banco Central. A mediana das expectativas para este indicador em 2013 foi revisada para baixo, saindo de 1,80% para 1,77%. Um mês atrás estava em 1,70%. Para 2014, no entanto, houve uma elevação do patamar de 2,39% para 2,50%, mesmo nível visto um mês antes.

Apesar dos ajustes do mercado para o comportamento do setor manufatureiro, as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) não se mexeram. A mediana para o indicador deste ano seguiu em 2,50% ante taxa de 2,47% de um mês atrás. Para 2014, a previsão mediana ficou parada em 2,13% - há quatro semanas estava em 2,20%.

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A produção industrial do Chile registrou crescimento em setembro, impulsionada pelos ganhos nos setores de mineração e serviço. O Índice de Produção Industrial (IPI) registrou alta de 2,9% em comparação com o mesmo mês de 2012. Nos nove primeiros meses do ano o crescimento já soma 3,2%, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

O setor de mineração cresceu 5,4% com a maior produção do cobre, principal produto de exportação do país. Em setembro, a produção do cobre subiu 5,4%, para 489.170 toneladas. De janeiro a setembro, o Chile produziu 4,2 milhões de toneladas do metal, um crescimento de 6,3% em relação ao mesmo período de 2012. O país responde por quase um terço da produção de cobre do mundo e também é um dos principais produtores de molibdênio, iodo, lítio, ouro e prata.

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A produção de molibdênio cresceu 12,7% em setembro, para 2,7 mil toneladas. Nos nove meses do ano os ganhos já somam 17%, para 26,8 mil toneladas.

Já as vendas no varejo do Chile subiram 7%, o menor ritmo de crescimento mensal neste ano. As vendas em supermercados tiveram leve crescimento de 1,3% em bases anuais. Fonte: Dow Jones Newswires.

O mercado financeiro continuou reduzindo suas projeções para a produção industrial. A mediana das expectativas para este indicador em 2013 foi revisada para baixo, saindo de 1,84% para 1,80%. Um mês atrás estava em 2,07%. Para 2014, houve diminuição do patamar de 2,50% para 2,39%. Quatro semanas atrás estava em 2,40%.

Já as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2013 não mudaram. A mediana para o indicador deste ano seguiu em 2,50% ante taxa de 2,40% de um mês atrás. Para 2014, a previsão mediana passou de 2,20% na semana passada, mesma taxa vista um mês antes, para 2,13% agora.

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IGPs

Os analistas do mercado financeiro preveem cada vez mais nuvens negras para os IGPs de 2013 e 2014. O relatório Focus traz uma piora das expectativas para esses indicadores. No caso do IGP-DI de 2013, por exemplo, a mediana das projeções passou de 5,79% para 5,81%. Um mês atrás, estava em 5,63%. Para 2014, a taxa seguiu em 6,00% - quatro semanas antes, a mediana para o IGP-DI do ano que vem estava em 5,96%.

No caso do IGP-M, também houve uma elevação para 2013, de 5,73% - mesma taxa vista um mês antes - para 5,78%. Para o próximo ano, a mediana das estimativas para esse indicador subiu de 5,96% para 5,98%. Quatro semanas antes estava em 5,90%. Já a inflação paulistana, medida pelo IPC-Fipe, permaneceu em 4,04%. Quatro semanas antes estava em de 4,25%. No caso de 2014, caiu a expectativa mediana de 5,27% vista na semana anterior para 5,20% agora. Um mês antes, estava em 5,33%.

Sobre os preços administrados, a Focus revelou um congelamento das previsões em 1,70% para o final deste ano, depois do ajuste proporcionado com a mudança no Relatório Trimestral de Inflação do BC. A taxa vista há quatro semanas era de 1,80%. Para 2014, a alta esperada para esse conjunto de preços passou de 4,00% para 3,85%. Um mês antes, estava em 4,20%.

 

Após mais um resultado fraco na produção industrial regional em agosto, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na manhã desta terça-feira, 08, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) reduziu a expectativa de crescimento do setor neste ano. A avaliação é do economista e presidente do instituto, Rogério Souza, que estima em 2% a expansão industrial no País no ano, abaixo dos 2,5% das projeções iniciais.

"O crescimento não deve passar disso. O que vemos nos dados regionais é uma confirmação das previsões de comprometimento das expectativas de desempenho para o setor", declara Souza.

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Segundo o economista, a oscilação deve se manter nos próximos meses, indicando um ciclo mais curto de ajustes dos empresários na produção. "As incertezas estão prejudicando essas avaliações sobre o ritmo de produção. Os empresários não têm boas expectativas em relação aos seus negócios e mercados, e isso justifica o movimento de gangorra na produção ao longo do ano, que deve se manter até dezembro."

A forte retração na produção industrial da Bahia, em função do apagão em agosto na Região Nordeste, também foi lembrada. "É uma queda bastante ruim, que se repercute em todo o Nordeste, mas é algo pontual. É simbólico por interromper uma sequência de altas na indústria baiana", resumiu Souza.

No Rio, a "queda bastante expressiva" da produção, de 4,2% em agosto, também preocupa o economista. Segundo ele, o Rio é representativo do parque industrial nacional, sobretudo no segmento automotivo, que representa maior queda.

Somados, Rio, São Paulo e Minas Gerais correspondem a 60% da produção nacional. "A alta de 0,6% em São Paulo e de 0,3% em Minas Gerais demonstram uma primeira reação após resultados muito ruins nos últimos meses. Ainda assim, são crescimentos que partem de uma base ruim em 2012 e não se sustentam nesta trajetória de gangorra deste ano."

A estabilidade no indicador de produção industrial no mês de agosto ante julho, divulgado nesta quarta-feira, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi sustentada por resultados positivos em 15 dos 27 setores pesquisados. Entre as principais influências positivas está o segmento de alimentos, que avançou 2,5% na comparação com julho - revertendo o recuo observado no mês anterior, de 1,3%.

O setor de veículos automotores também mostrou novo fôlego, com alta de 1,7%. É o melhor resultado desde abril, quando a produção aumentou 8,7%. O avanço, contudo, não é suficiente para compensar a redução registrada em julho ante junho, de 7,6%.

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Os setores de máquinas e equipamentos (+1,2%), vestuário e acessórios (+7,2%), edição, impressão e reprodução de gravações (+2,1%) e metalurgia básica (+1,0%) também indicaram recuperação ante o mês de julho, quando haviam sofrido queda na produção.

Entre as 11 atividades que reduziram a produção em agosto, o desempenho da indústria farmacêutica é destacado pelo IBGE, com retração de 5,6%. A perda acumulada em julho e agosto é de 18,8%. Houve quedas também nos setores de bebidas (-3,1%), de outros equipamentos de transporte (-3,7%), de perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (-5,1%) e de fumo (-7,7%).

A indústria têxtil foi o único setor que registrou estabilidade na produção em agosto ante julho. Em instantes, o gerente da pesquisa André Luiz Macedo, da coordenação de Indústria do IBGE, vai comentar os resultados.

O Banco Central estima que o crescimento da indústria em 2013 será de 1,1%, segundo o Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta segunda-feira (30). No relatório anterior, de junho, a projeção era de uma expansão de 1,2%. O crescimento do setor de serviços este ano também foi reduzido de 2,6% para 2,3%. A produção agropecuária, no entanto, foi elevada de 8,4% para 10,5%, impactada pelo desempenho melhor do que o esperado do setor no segundo trimestre do ano.

A projeção do BC para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, incorporando os resultados do segundo trimestre, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e informações disponíveis sobre o trimestre em curso, é de uma expansão anual de 2,5%, ante 2,7%, no relatório anterior. No âmbito da demanda agregada, o BC reduziu de 2,6% para 1,9% a projeção para o consumo das famílias, "compatível com a moderação do mercado de trabalho". A projeção para o consumo do governo passou de 2,4% para 1,8%.

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A previsão para Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), no entanto, foi ampliada de 6,1% para 6,5%. A contribuição da demanda interna para a expansão do PIB em 2013 é estimada em 3,5 pontos porcentuais e a do setor externo, em -1,0 ponto porcentual. No âmbito do componente externo da demanda agregada, as variações anuais das exportações e das importações forem revisadas de 2,8% para 1,7%, e de 7,6% para 8,4%, respectivamente.

A queda na produção industrial no mês de julho produziu uma retração de 0,7% na Média Móvel Trimestral, principal indicador da tendência da atividade na indústria, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o primeiro resultado negativo desde o final do ano passado, em dezembro. O resultado anula parte da alta acumulada no período, de 1,8%.

De acordo com o coordenador da pesquisa do IBGE, André Luiz Macedo, a indústria nacional opera 3,6% abaixo do seu pico de capacidade, registrado em maio de 2011. "Nos últimos três meses há claramente uma diminuição no ritmo de produção industrial", disse Macedo. O pesquisador ressalta, entretanto, que o indicador está acima do patamar registrado no último ano. "A gente pode discutir o ritmo da produção industrial, e a volatilidade que vem registrando no mês a mês, mas ela registra uma atividade acima do patamar de 2012."

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Segundo o pMsquisador, julho foi um mês marcado por paralisações no ritmo de produção, mas descarta relações com as manifestações verificadas em diversas cidades brasileiras no período. "Não temos como mensurar os efeitos de manifestações. O que observamos é que afetou momentaneamente em um ou dois dias a chegada de peças e componentes, mas que poderia ser recuperado em outro momento."

A razão da diminuição no ritmo seria uma adequação dos estoques, que registravam níveis altos em diversos segmentos. O principal deles, o setor de veículos automotores, se refere tanto a bens de capital, no caso dos caminhões, quanto a bens de consumo duráveis, como os automóveis. O setor teve queda de 5,4% na produção em julho, ante alta de 1,8% em junho.

"O setor não define sozinho o ritmo da produção industrial, que é mais definido pelo comportamento de bens intermediários. Mas a volatilidade registrada nos últimos meses pode ser explicada pela oscilação da produção de veículos automotores", avalia Macedo. Outros setores que tiveram redução na produção para equilibrar os estoques, segundo o pesquisador, foram os setores de celulose, máquinas de equipamentos e eletrodomésticos.

O dólar abriu em alta no mercado de câmbio doméstico, pressionado pela forte queda de 2% da produção industrial brasileira em julho ante junho. O resultado ficou dentro do intervalo das projeções do mercado, de -0,24% a -2,30%, mas superou a mediana das expectativas, de -1,30%.

Segundo um operador de tesouraria de um banco, além do impacto negativo causado pela atividade interna fraca, os agentes financeiros redobram a cautela diante da pesada agenda semanal. A principal expectativa é pelos dados sobre criação de vagas nos Estados Unidos em agosto, que saem na sexta-feira, 6, afirmou o profissional. "Se o payroll mostrar um número alto de criação de emprego, tende a crescer a expectativa de redução de estímulos nos EUA no curtíssimo prazo. Já se o dado decepcionar e ficar abaixo das previsões, os investidores devem adiar essa expectativa para o fim do ano, o que poderia enfraquecer o dólar", explicou a fonte.

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Nesta terça-feira, 3, o BC volta a injetar liquidez no mercado futuro de câmbio, com mais uma oferta de até US$ 500 milhões em swap cambial para 02/12/2013. O leilão é das 9h30 às 9h40, com resultado a partir das 9h50. No mercado à vista, o dólar abriu a R$ 2,4010 no balcão, em forte alta de 1,09%.

Na BM&FBovespa, às 9h25, o contrato de dólar para outubro de 2013 subia a R$ 2,4155 (+0,94%). Até esse horário, esse vencimento oscilou de R$ 2,4060 (+0,56%) a R$ 2,4185 (+1,09%).

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apurou uma queda de 3,3% na produção de bens de capital no mês de julho em relação a junho. Na comparação com julho de 2012, o indicador registrou alta de 15,2%. No acumulado de janeiro a julho de 2013, subiu 14,2%. Já no acumulado de 12 meses, subiu 2,4%, mostra a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM) do Instituto, divulgada nesta terça-feira, 3

No caso dos bens de consumo, a pesquisa registrou queda de 2,6% na passagem de junho para julho. Em relação ao mesmo período de 2012, houve alta de 1,8%. No acumulado do ano, a alta é de 1%, e em 12 meses, a alta chega a 1,2%.

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Para os bens intermediários, o IBGE registrou queda de 0,7% na comparação entre julho e junho. Na comparação com julho de 2012, houve alta de 0,2%.No acumulado de janeiro a julho, o IBGE registrou alta de 0,4% e no acumulado de 12 meses, queda de 0,1%. O Índice de Média Móvel Trimestral ficou em -0,7%.

A produção industrial caiu 2% no mês de julho ante junho, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta terça-feira, 3, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (de -0,24% a -2,30%), com mediana de -1,30%. Na comparação com julho de 2012, a produção subiu 2%. Nesta comparação, as estimativas variavam de 1,43% a 3,80%, com mediana de 2,50%. Em 12 meses, a produção da indústria acumula alta de 0,6% e, no ano, de 2%.

A produção industrial dos Estados Unidos ficou estável em julho, na comparação com o mês anterior, disse hoje o Federal Reserve. Analistas consultados pela Dow Jones previam um aumento de 0,2% do indicador. Os dados da produção industrial em maio foram revisados para uma alta de 0,2%, do aumento de 0,3% reportado preliminarmente. Em bases anuais, a produção anual subiu 1,4%, mas ainda ficou abaixo dos níveis observados antes da recessão.

A produção manufatureira, o componente maior e o mais observado da produção industrial, caiu 0,1% em julho, revertendo parcialmente os ganhos registrados em maio e junho. O componente de mineração subiu, enquanto o de serviços públicos caiu.

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A utilização de capacidade instalada caiu 0,1 ponto porcentual, para 77,6% no mês passado, ficando abaixo da previsão de 77,8%. Os dados de junho da utilização de capacidade instalada foram revisados para 77,7%, de 77,8% reportados anteriormente.

A produção de automóveis foi uma das categorias mais fracas em julho, recuando 1,7% após dois meses de ganhos robustos. O destaque positivo foi a produção de equipamentos espaciais e de defesa que aumentou 1%, marcando a primeira alta em quase seis meses. Fonte: Dow Jones Newswires.

A produção industrial da França caiu acentuadamente e de forma inesperada em junho, com queda em quase todos os setores, segundo dados do escritório nacional de estatísticas, Insee.

A produção industrial da segunda maior economia da zona do euro teve contração de 1,4% em junho ante maio. Economistas consultados pela Dow Jones Newswires haviam previsto uma alta de 0,1% na produção em junho. Considerando apenas o setor manufatureiro, a produção recuou 0,4% em junho ante maio.

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Em maio, a produção industrial geral havia caído 0,3% na comparação mensal.

Ainda assim, a produção industrial no segundo trimestre inteiro registrou uma alta de 1,4% em relação ao primeiro trimestre e de 0,2% em comparação com o segundo trimestre de 2012. Fonte: Dow Jones Newswires.

A produção industrial da Alemanha subiu 2,4% em junho, na comparação com maio, em termos sazonalmente ajustados, mais do que revertendo a queda mensal de 0,8% registrada no mês anterior, informou o Ministério da Economia. O resultado também superou bastante a previsão dos economistas consultados pela Dow Jones, que esperavam alta de 0,3% em junho.

A produção de bens de capital aumentou 4,1% em junho ante maio, alimentando expectativas de que as empresas estão finalmente ampliando seus investimentos. No segmento de manufatura, a produção cresceu 2,2% na comparação mensal, enquanto na construção houve alta de 1,6%.

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As estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) alemão no segundo trimestre deste ano são de expansão de mais de 2,0%, em termos anualizados. A produção industrial total no segundo trimestre subiu 2,8% em relação ao primeiro trimestre.

Os dados fortes sobre a produção industrial seguem-se a um relatório divulgado ontem que mostrou que as encomendas à indústria alemã em junho avançaram 3,8% ante maio, beneficiadas pelas encomendas recebidas pelo setor de aviação depois do Paris Air Show. Fonte: Dow Jones Newswires.

A despeito do razoável desempenho ao longo de junho, com expansão de 1,9% na série com ajuste sazonal sobre maio, a produção industrial deverá encerrar o ano em curso com um crescimento de 1,5% em relação à queda de 2,5% no fechamento do ano passado.

A previsão é da equipe de especialistas da GO Associados, comandada pelo analista Fábio Silveira. De acordo com a consultoria, a expectativa em relação à atividade fabril em 2013 se forma no âmbito de um cenário de menor dinamismo da economia chinesa.

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Sobre a variação da atividade fabril em junho - expansão de 1,9% na leitura com ajuste sazonal -, a equipe da GO Associados a relaciona à evolução favorável do varejo em decorrência da expansão da massa real de rendimento e do crédito e do melhor desempenho das exportações em virtude da desvalorização do real no segundo trimestre.

As vendas do varejo, segundo o IBGE - os dados disponíveis são de maio - ficaram estáveis, mas cresceram 4,5% na comparação com maio do ano passado. As exportações em junho somaram US$ 21,227 bilhões para um total de US$ 18,833 bilhões em importações.

A massa de renda real habitual dos trabalhadores em junho manteve-se estável na comparação com maio, mas cresceu 1,5% em comparação com junho do ano passado e o dólar em junho fechou com alta de 3,91% na passagem de maio para junho, acumulando 9,10% de alta no semestre.

A indústria paulista foi destaque no crescimento da produção industrial no País em abril. O avanço registrado em São Paulo ante abril de 2012 foi de 10,7%, acima da média de 8,4% para o País. No acumulado de janeiro a abril, a produção industrial de São Paulo cresceu 3,0%, ante alta de 1,6% no Brasil, como mostrou a Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física - Regional, divulgada nesta sexta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relatório, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) destacou que a indústria paulista está puxando a nacional. "A consistência do movimento ascendente da indústria brasileira vem mais dos resultados positivos da produção industrial de São Paulo, não somente devido ao seu ritmo de crescimento, mas também pelo seu aspecto mais geral - um bom número de ramos da indústria paulista tem apresentado crescimento da produção", diz o documento.

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Em São Paulo, a alta da produção foi puxada pelos setores de veículos automotores, farmacêutico e de alimentos. Na passagem de março para abril, porém, a indústria paulista cresceu 1,0%, abaixo da média nacional de 1,8%.

Fernando Abritta, economista da Coordenação de Indústria do IBGE, ressaltou que a elevação da produção foi disseminada geograficamente. Segundo a pesquisa regional, houve avanço em nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE na passagem de março para abril.

Ainda assim, Abritta recomenda cautela ao analisar a retomada da indústria para o ano como um todo. "É bom aguardar o fim do semestre para vermos melhor a recuperação", afirmou o economista do IBGE.

O crescimento nas comparações de abril deste ano com igual mês do ano passado foi mais acelerado por causa do calendário, observou Abritta. Segundo o IBGE, abril deste ano teve 22 dias úteis, contra 20 há um ano.

Na ponta negativa, a queda na produção de minério de ferro puxou para baixo a indústria do Pará. A produção industrial paraense em abril recuou 1,4% ante março e 16,2% em relação a abril de 2012. No Espírito Santo, a indústria siderúrgica foi a vilã. Por lá, a produção industrial caiu 8,0% em relação a abril do ano passado, mas demonstrou recuperação frente a março, com alta de 0,7%.

A produção industrial avançou em nove dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de março para abril. Os destaques foram Minas Gerais (2,8%), Bahia (2,5%) e Pernambuco (2,3%).

A Região Nordeste (1,2%), São Paulo (1,0%), Espírito Santo (0,7%), Santa Catarina (0,2%), Rio Grande do Sul (0,2%) e Paraná (0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas, porém menos intensas do que a média nacional (1,8%). O Ceará ficou estável pelo segundo mês consecutivo.

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Em sentido oposto, apresentaram taxas negativas o Pará (-1,4%), Goiás (-1,2%), Rio de Janeiro (-0,4%) e Amazonas (-0,4%).

Na comparação com abril de 2012, 12 dos 14 locais pesquisados apresentaram expansão na produção industrial, o que foi classificado como "perfil disseminado de resultados positivos".

Os destaque foram a Bahia (13,5%), o Rio Grande do Sul (11,2%) e São Paulo (10,7%). Os dois únicos resultados negativos foram registrados no Pará (-16,2%) e Espírito Santo (-8,0%).

O crescimento da categoria de bens duráveis, de 1,1% de março para abril, foi influenciado, sobretudo, pela produção de eletrodomésticos. Neste caso, foram destaques os fornos microondas e as motocicletas. Os bens de consumo duráveis acumulam alta de 6,7% em dois meses consecutivos, março e abril, e a de semi e não duráveis, com alta de 0,9% na margem, eliminou parte da perda de 2,6% observada entre fevereiro e março.

Já na categoria de bens intermediários, a alta mais tímida do que as das demais categorias, de 0,4%, foi motivada por paradas programadas em algumas indústrias, como a de papel e celulose e petróleo e gás, informou o gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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A expansão da produção industrial na passagem de março para abril, de 1,8%, teve perfil generalizado de crescimento. Foram registradas altas em todas as categorias de uso e em 17 dos 27 ramos pesquisados, com destaque para as influências de veículos automotores (8,2%), máquinas e equipamentos (7,9%) e alimentos (4,8%).

O IBGE destacou ainda que a indústria acumula ganho de 2,7% nos meses de março e abril. A taxa de 1,8% é a maior verificada desde janeiro deste ano (2,7%). Nos meses de março e abril, o grupo de automotores acumulou alta de 15,6%; o de máquinas e equipamentos, 19,3%; enquanto o de alimentos eliminou a perda de 4,5% registrada em fevereiro e março. A categoria de uso de bens de capital, que na passagem de março para abril avançou 3,2%, acumulou ganho de 15,5% nos primeiros quatro meses do ano.

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