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Comumente, em todas as matérias, há assuntos considerados mais fáceis e outros classificados como mais difíceis. A forma como o aluno estuda o conteúdo também é importante para a apreensão que ele terá da matéria, pois se estudar de forma errada não conseguirá ter o melhor rendimento.

Nesta reportagem do LeiaJá, você irá conferir a opinião de professores de física sobre os assuntos mais difíceis da disciplina que caem no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O professor Eduardo Peres classificou três assuntos como os mais difíceis da área: leitura de gráficos de cinemática, movimento harmônico simples e eletromagnetismo.

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Já o docente Isac Soares comenta que não é fácil falar sobre o assunto mais difícil de física, pois se o aluno se empenha na disciplina e pratica o assunto, ele desenvolverá os conteúdos com facilidade. No entanto, os assuntos que trabalham com noções de vetores e precisam de trigonometria terminam gerando uma certa dificuldade para o fera. “Geralmente, o assunto que costuma ter um nível um pouco elevado é o conteúdo que carrega como resolução uma parte matemática. Então, geralmente os conteúdos que envolvem noções de vetores e que precisam de trigonometria acabam sendo um pouco complicados para o estudante, mas nada que uma boa prática não resolva”, explica.

Eduardo Peres destaca que a melhor forma de estudar esses conteúdos é compreendendo os conceitos e os fenômenos por meio da leitura de livros sobre o assunto. “O que ocorre é que o aluno estuda física de forma errada, querendo apenas decorar fórmulas. A forma correta de se estudar qualquer assunto de física é entendendo os conceitos e os fenômenos através de leitura com livros didáticos e lembrando que se deve fazer muitos exercícios, pois a repetição leva à perfeição”, orienta. Sobre a mesma questão, Isac comenta que a maneira ideal de estudar qualquer assunto da disciplina é lendo a teoria, como é feito no estudo de uma matéria da área de Humanas. “Entender o fenômeno envolvido é de suma importância. Após esse entendimento, o aluno pode começar a praticar matematicamente”, afirma ele.

Acerca do que o estudante não deve fazer quando for estudar esses conteúdos, Eduardo Peres conta que o erro mais comum é tentar decorar fórmulas. “Como são conteúdos que possuem um número grande de fórmulas, o aluno deve achar que tem que saber todas, portanto, o principal erro do fera é perder tempo tentando decorar as fórmulas. As fórmulas, o fera irá aprender fazendo exercícios, com a repetição”, assegura o professor.

Isac, por sua vez, alerta para que o estudante evite fazer exercícios mais complexos sem a resolução. “O estudante não deve pegar questões mais sofisticadas sem a resolução. A melhor maneira de iniciar é pegando questões com a resolução e ir fazendo até realizar a questão sozinho e entendendo todo o fenômeno envolvido”, comenta ele. Segundo Eduardo, entre as técnicas que podem ajudar o fera caso ele tenha dificuldade na apreensão dos assuntos, uma delas é iniciar a resolução de questões a partir das mais fáceis e ir aumentando, aos poucos, o nível de dificuldade.

“Primeiramente, o fera deve saber que nenhum conteúdo é tão difícil que ele não possa aprender, o segredo é: muita leitura e entendimento dos conceitos e fenômenos, começar a resolução dos exercícios pelos mais fáceis e aumentando gradativamente o grau de dificuldade, e deve se lembrar que perfeição e autoconfiança são frutos de prática de leitura e resolução de exercícios”, afirma.

A respeito da mesma questão, Isac diz que a criação de um mapa mental pode ajudar, inicialmente. “Um bom mapa mental para o início é o ideal. Após estudar a teoria, o aluno pode escrever, com suas palavras, o mapa mental”, indica o docente.

Até o dia 31 deste mês, estão disponíveis as inscrições para o processo seletivo de professores de física do ensino médio para a Escola de Física do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN), em Genebra, na Suíça. O formulário de candidatura pode ser encontrado no endereço virtual da oportunidade, e, pelo mesmo site, é possível visualizar o edital da seleção.

Organizado pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), o programa terá atividades do dia 21 a 30 de agosto. Entre os critérios de seleção, será considerada a participação dos professores no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid).

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Os selecionados, além de visitarem o CERN, terão a oportunidade de conhecer Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP). Outros detalhes informativos sobre o processo seletivo podem ser obtidos pelo site do programa.

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