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Nas últimas semanas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), autorizou o estudo clínico para entender se é necessário o uso de uma terceira dose do imunizante contra a Covid-19 no Brasil. Ao mesmo tempo, diversas cidades do Brasil, como Aracaju e Belo Horizonte já consideram antecipar a segunda dose da vacina. E assim, abre-se a discussão sobre qual o prognóstico do novo coronavírus no Brasil, e a partir de quando a população vai precisar seguir os protocolos de saúde mais rígidos.

De acordo com o imunologista José Roberto Zimmerman, a antecipação da segunda dose até um intervalo de 30 dias não traz prejuízos à saúde. Entretanto, ainda assim, depois da aplicação da segunda dose, é necessário continuar seguindo os protocolos de prevenção contra a Covid-19. Por conta do índice de vacinação que está em avanço, regiões como o Estado de São Paulo já anunciaram que a partir de 17 de agosto haverá a liberação dos locais públicos, sem restrição de horário ou capacidade mínima do local.

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Segundo o especialista, é importante se ater a esse fato, já que o mesmo acontecimento foi registrado nos Estados Unidos (EUA), “que após vacinarem 50% da população, liberaram tudo, inclusive as máscaras, o que provocou uma grande piora da pandemia”. Este fato foi comprovado pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, que registrou aumento de 121% no número de novas infecções, e 9% no número de mortes, no final do mês de julho.

Diante desses registros, o imunologista alerta dizendo que a liberação das máscaras só poderá ser possível após a “imunização de rebanho”, que ocorre, em média, quando a população completamente vacinada fica entre 70% a 80%. Até o momento no Brasil, o plano de vacinação está longe de alcançar esse índice, já que o número total de pessoas vacinadas com a primeira dose corresponde a 48% da população. Já a taxa de seres humanos completamente imunizados, é de 20%, segundo os dados das Secretarias Estaduais de Saúde.

Prognóstico da doença

O especialista afirma que, enquanto a imunização não atingir números que possam conter a propagação do vírus, a população vai precisar continuar convivendo com a Covid-19 e tomando todos os cuidados. Além disso, “a necessidade de imunização anualmente é uma possibilidade grande”. Desta forma, a vacinação contra a Covid-19 tende a ser semelhante ao que ocorre com a imunização contra o vírus da gripe, e assim, ser mais um protocolo de saúde recorrente entre a população.

 

 

Uma intervenção precoce, aos 2 anos de idade, pode melhorar o prognóstico dos casos de autismo com a ajuda aos pais na comunicação com o filho, reduzindo os sintomas da enfermidade, revela um estudo publicado nesta quarta-feira (26) na revista médica The Lancet.

O estudo, que analisa 152 crianças divididas em dois grupos, concluiu que o primeiro se beneficiou de uma intervenção precoce em relação ao segundo, limitado à assistência habitual dos centros especializados em autismo. Todos os menores foram acompanhados durante seis anos.

Segundo a revista, este é o primeiro estudo a identificar o efeito a longo prazo de uma intervenção precoce em casos de autismo. Os resultados são "alentadores", declarou o diretor do estudo, o acadêmico Jonathan Green, da Universidade de Manchester, destacando que foram atenuados muitos sintomas.

O especialista acrescentou que a terapia não é uma solução, já que as crianças melhoraram mas seguiram apresentando sintomas do autismo. O método se baseia em gravar os pais interagindo com seus filhos para que os terapeutas possam ajudá-los a entender e a ter uma comunicação melhor.

Os pais fazem 12 sessões de terapia, durante seis meses, seguidas de sessões mensais durante o semestre seguinte. Também devem se comprometer a dedicar entre 20 e 30 minutos diários às atividades de comunicação e a brincadeiras planejadas com os filhos.

Em termos gerais, o estudo concluiu que o grupo submetido ao tratamento apresentou uma redução de 17% no percentual de crianças com sintomas graves. O estudo também revelou uma melhora na comunicação entre as crianças e seus país, que relataram um progresso dos filhos no relacionamento com os colegas e na comunicação social, além de uma redução nos comportamentos repetitivos.

Mas nenhum dos dois grupos apresentou melhora em indicadores de saúde mental como ansiedade, depressão e atitudes desafiadoras. Em seu crescimento, as crianças com autismo vão seguir necessitando ajuda em muitos aspectos de sua vida, destacaram os autores, que seguem trabalhando para melhorar seu método.

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