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A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Maria Cláudia Bucchianeri, determinou na última quinta-feira (1º), o ajuste da proporção dos nomes do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PL) e do vice Braga Netto em vídeos da propaganda eleitoral gratuita na TV.

O tamanho do nome de Braga Netto nos vídeos, de acordo com a magistrada, corresponde a 25% do nome de Bolsonaro - abaixo do mínimo fixado na legislação, que é de 30%. O pedido de liminar, feito pela coligação que apoia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, alegava que essa proporção seria de 10%.

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Bucchianeri atendeu parcialmente ao pedido da coligação do PT. Determinou apenas o ajuste dos vídeos, e não a suspensão das propagandas, como foi solicitado.

Desde a metade de junho, o Brasil tem ocupado o segundo lugar em número de mortes absolutas pela Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos. Nesta quarta-feira (26), o País superou os norte-americanos em outro recorte estatístico: o número de mortes causadas pelo novo coronavírus por 100 mil habitantes. De acordo com os números da Johns Hopkins University, referência mundial no estudo da pandemia, o Brasil apresenta 55,05 mortes e os Estados Unidos, 54,18. O Brasil ocupa o 10º lugar no ranking.

No estudo que aponta a relação dos óbitos e a população de cada país, o ranking da universidade norte-americana aponta San Marino na liderança com 124,32 mortes a cada 100 mil habitantes. Em seguida vem a Bélgica (87,51), Peru (86,48), Andorra (68,83) e Reino Unido (62,44). Depois de superar os Estados Unidos, o Brasil está próximo dos números da Suécia (57,08) e Itália (58,65).

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Marcio Bittencourt, médico da Clínica de Epidemiologia do Hospital Universitário da USP, afirma que os números são significativos. "Os dados mostram que estamos progredindo mais rápido que os Estados Unidos no momento, mesmo com o ajuste populacional", opina.

O especialista destaca, no entanto, que a comparação por índice populacional traz maior assertividade quando feita no final da pandemia. "É uma comparação limitada quando feita durante a progressão do surto. O índice por população somente é útil para a comparação de índices estáveis, como mortes por doenças crônicas. No caso de doenças agudas, ele só permite uma comparação adequada após o término da pandemia", avalia.

O epidemiologista da USP Paulo Lotufo explica que a comparação com outros países tem de ser feita com cautela por causa dos momentos diferentes que cada um atravessa no enfrentamento da pandemia. Enquanto na Europa as curvas apontam para uma queda significativa do número de casos e mortes, o Brasil ainda enfrenta uma situação difícil, com média de cerca de mil mortes registradas por dia. "Bélgica, Itália e Suécia já retornaram à normalidade. Por outro lado, Brasil, Índia, EUA e México têm movimento ascendente de mortes", exemplifica. "Por isso, não dá para comparar", conclui.

Na semana passada, a pandemia parecia dar os primeiros indícios de desaceleração no Brasil. De acordo com dados do centro de controle de epidemias do Imperial College London, a taxa de contágio (Rt) no País foi de 0,98, número que indica para quantas pessoas um paciente infectado consegue transmitir o novo coronavírus. O dado significa que 100 pessoas contaminadas contagiam outras 98 que, por sua vez, passam a doença para outras 96 e assim sucessivamente. Nesta semana, no entanto, o índice voltou para 1, o que indica que o momento de desaceleração não se manteve por duas semanas seguidas.

Conforme os dados do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, o Brasil registrou 1.215 mortes pela Covid-19 em 24 horas, chegando ao total de 116.666 óbitos na noite desta terça-feira. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 950 óbitos, uma variação de -3% em relação aos dados registrados em 14 dias.

O YouTube, que pertence ao Google, agora exibirá vídeos verticais sem barras pretas ao lado. A novidade foi lançada em uma atualização na última sexta-feira (27). Com o novo recurso, o site ajustará automaticamente a proporção da imagem de acordo com o tamanho da tela do computador.

A atualização torna o suporte do YouTube para outras taxas de proporção além do 16:9 mais amigável e mais alinhado com suas plataformas rivais, em que filmar em dispositivos móveis não renderiza barras pretas.

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Alguns usuários, porém, não ficaram satisfeitos e alegam que os vídeos ficam ainda menores com o novo recurso. O YouTube começou a adotar o formato no seu aplicativo para dispositivos móveis em março deste ano, tanto no iPhone quanto no Android.

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Se uma grande parte dos eleitores brasileiros estão esperançosos com uma possível renovação política na disputa eleitoral de 2018 diante dos escândalos ocorridos no país nos últimos tempos, uma notícia pode desanimar muita gente: a taxa de reeleição de mandato dos políticos atuais pode girar em torno de 60%, no mínimo. 

A avaliação foi feita pela cientista política Priscila Lapa. Apesar de 2018 ser considerada uma prova de fogo diante das novas regras eleitorais com a criação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, que vai custear as campanhas partidárias nas eleições gerais, podendo chegar ao valor de R$ 1,71 bilhão, há uma questão muito maior que muitos desconhecem: são os partidos que definem, internamente, como vão distribuir os valores entres seus candidatos. 

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De acordo com Lapa, a distribuição dessa verba fica mais concentrada no presidente do partido, que tende a investir em quem já possui mandato para manter a bancada. “Não há uma regra que diga que tem que distribuir proporcional ao tamanho do colégio eleitoral ou proporcional a quantidade de votos que teve a bancada. A questão é: como vai dividir esses quase dois bilhões dentro dos partidos? Porque, dentro dessa divisão, você tem 2% desse dinheiro para todos os partidos, 35% para os deputados que já tem mandato, que é proporcional a quantidade de parlamentares que o partido tem já eleitos, dessa forma, quem tem um mandato, de certa forma está privilegiado e mais assegurado antemão com esses recursos para a sua campanha”, explicou. 

Mais exatamente, a divisão dos recursos do fundo eleitoral de acordo com o texto aprovado, será: 2% igualitariamente entre todos os partidos; 35% divididos na proporção do percentual de votos por eles obtidos na última eleição para a Câmara dos Deputados, desde que o partido tenha pelo menos 1 deputado federal; 48% divididos na proporção do número de representantes na Câmara dos Deputados no dia 10 de agosto de 2017; 15% divididos na proporção do número de representantes no Senado no dia 10 de agosto de 2017.

Lapa frisou que este ano será o grande teste com a aprovação desse fundo. “Não tem uma regra muito clara para isso. Então, acaba prevalecendo o entendimento do diretório do partido e aí algumas campanhas ficam privilegiadas, aqueles que têm uma ligação mais forte com o núcleo central do partido e outros ficam mais distante, ficam mais prejudicadas. Se já existia uma grande tendência de reeleição no Brasil, já que o país trabalha com uma taxa de cerca de 50% de reeleição ou pouco mais, esses deputados de mandato já tendo um acesso privilegiado a esses recursos, a tendência é que a gente tenha uma taxa de reeleição em torno de, no mínimo, 60%”, explicou. 

Quem pretende disputar pela primeira vez, o cenário não será muito favorável por dois principais motivos: não poderá captar dinheiro de empresa, se restringindo a contribuição de pessoas físicas, regra que já valia em 2016, bem como por não ter uma parte do fundo bilionário assegurado para a campanha. “Então, esses partidos menores, esses estreantes na política, vão ter que achar estratégias que não tenham custos muito altos para conseguir assegurar sua visibilidade”, disse a cientista. 

A percepção dos consumidores em relação à situação atual da economia voltou a piorar em junho e quatro a cada cinco brasileiros avaliam o momento corrente como ruim, de acordo com dados da Sondagem do Consumidor divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta sexta-feira, 26. Já a perspectiva com o futuro melhorou um pouco, embora o número de pessimistas ainda supere o dos que aguardam melhora para os próximos meses.

Após dois meses de estabilidade, o indicador que mede o grau de satisfação com a situação da economia local desabou em junho. A queda foi de 15,5% frente ao mês anterior, resultado que puxou o recuo de 1,4% na confiança do consumidor no período. Isso porque a proporção dos que avaliam o momento econômico como ruim atingiu 79,1%, o maior nível da série, iniciada em setembro de 2005. As análises positivas são apenas 4,2%.

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As expectativas para o cenário econômico nos próximos meses, por sua vez, melhoraram pelo quarto mês consecutivo. O indicador de otimismo com a evolução da situação econômica nos seis meses seguintes subiu 2,5%. Mesmo assim, ele ainda se mantêm em nível muito baixo historicamente, destacou a FGV.

A proporção de consumidores que preveem melhora da economia cresceu de 17,1% para 18,1% entre maio e junho. Já a parcela dos que consideram que irá piorar caiu de 39,9% para 39,0%. "Este foi o 17º mês em que são registrados mais consumidores pessimistas do que otimistas com o rumo da economia nos seis meses seguintes. Antes deste período, iniciado em fevereiro do ano passado, o recorde havia sido de apenas seis meses, entre outubro de 2008 e março de 2009", disse a FGV.

Em junho, três das quatro faixas de renda acompanhadas pela instituição registraram queda na confiança, mas o resultado mais negativo veio das famílias com ganhos mensais acima de R$ 9,6 mil. Nessa faixa, o recuo foi o dobro da média, com baixa de 2,8%.

Há quem diga de matemática é uma matéria muito difícil. Mas, no Vai Cair no Enem, ela se torna uma disciplina fácil de aprender. É por isso que nesta quinta-feira (17), o professor do BJ Colégio e Curso, Marconi Sousa fala sobre regra de três e proporção.

O Vai Cair no Enem é publicado todas as quintas-feiras, aqui no Portal LeiaJá. Até a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o programa levará aos internautas dicas das disciplinas trabalhadas nas provas.

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