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A assembleia dos técnico administrativos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aconteceu, nesta quarta-feira (8), às 9h30, na Avenida dos Reitores, na entrada do campus da universidade. Os mais de 150 servidores que compareceram realizaram a votação, que decidiu pela continuidade da greve e pela não aceitação da proposta de 15% de aumento salarial do Governo Federal. 

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A entrada da Cidade Universitária foi bloqueada para o acesso de veículos, com pneus e cones, causando um congestionamento nas imediações da instituição. Alunos e outros servidores da UFPE cruzaram o campus a pé. Apesar do sindicato disponibilizar alguns servidores para orientar e tentar organizar o trânsito, o ato gerou algumas indignações de quem precisa passar de carro pela portaria, como Ricardo Macedo. “Tenho uma reunião no Hospital das Clínicas e eu quero e vou passar”, disse o advogado, que foi impedido por alguns técnicos de retirar a barricada. Já a mestranda de saúde humana e meio ambiente, Soraia Lins, contou que teve que estacionar o carro longe do campus e andar até a entrada. “Não me importo de andar, porque acho que vale a pena. É por uma boa causa. Porque se não houver esse protesto, não resolve nada”, afirmou a estudante. 

O ato foi marcado pela calma dos servidores e pela indignação de outros, como uma funcionária, que mostrou uma carteira da Secretaria de Educação do Estado, e afirmou não apoiar o movimento. Após receber algumas vaias dos técnicos presentes, a mulher fez gestos obscenos para os servidores, sendo retirada por uma amiga, logo em seguida. 

De acordo com o coordenador de comunicação com a Imprensa do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federais de Pernambuco (Sintufepe), Guilherme Costa Neto, ainda haverá outras manifestações. Segundo o servidor, a proposta do Governo foi indecorosa. “A ideia agora é radicalizar e fazer protesto. Eles (Governo Federal) estão brincando com o servidor administrativo”, contou o técnico. 

Segundo a Assossiação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), atendendo a um pedido dos professores, que realizam assembleia geral nesta tarde, a entrada para o campus da UFPE deverá ser liberada às 13h desta quarta-feira (8). 

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Reunidos em assembleia na manhã desta quinta-feira (26), os docentes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) rejeitaram por unanimidade a nova proposta apresentada pelo governo na última reunião com as entidades do movimento, realizada na terça-feira (24). 

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De acordo com os professores, os pontos da nova proposta são os mesmos, houve apenas uma pequena mudança na tabela salarial. Entretanto, para a categoria, os principais pontos de reivindicações foram deixados de lado. São eles: reestruturação da carreira docente; unificação da carreira; carreira docente em 13 níveis, atualmente é dividida em cinco classes (subdivididos em 16 níveis); manutenção de 8h/aulas no mínimo, dando continuidade as pesquisas nas universidades; autonomia das universidades; reajuste de 20,5% para todos os docentes em 2012; e melhores condições de trabalho.

Um estudo feito pelo Comando Local de Greve percebeu que mesmo com a mudança no reajuste da nova proposta, a porcentagem de 45% a 25%, para 2015, não será aplicada a todos os docentes. “Este reajuste (45%) só será aplicado a menos de 5% da categoria, que são os professores titulares (topo da carreira)”, avalia o professor José Luis Simões, presidente da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), de acordo com a assessoria de imprensa.

Os presentes na assembleia se mostraram desapontados com a proposta e reafirmam a continuidade da greve, que completa 71 dias e conta com a adesão de 58 universidades.

Nova reunião

O ANDES-SN (comando de greve nacional) informou ao secretário de Relações do Trabalho do MPGO, Sérgio Mendonça, a rejeição massivamente da proposta. Para dar continuidades à rodada de negociações, uma nova reunião foi marcada para o dia 1° de agosto, às 21h.  

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