Tópicos | Queens of Stone Age

Josh Homme, líder e vocalista do Queens of Stone Age, protestou contra área VIP em festival de rock acontecido em Madrid na Espanha.

Durante a apresentação da banda no festival " Mad Cool", Homme não ficou satisfeito com o tamanho do espaço destinado para o público de maior poder aquisitivo. No meio da apresentação, o músico exigiu que os seguranças abrissem o portão ao público geral, pedido que foi atendido.

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"Seguranças, é melhor vocês deixarem essas pessoas entrarem. Não vou tocar enquanto isso não acontecer… é melhor fazerem isso porque hoje vocês trabalham para mim. É um show do Queens of the Stone Age e você pode fazer o que quiser", gritava o músico enquanto a equipe de seguranças executava a ação.

Ao fim do show, Josh Homme explicou o motivo da atitude: "A razão pela qual eu os pedi para abrirem a área é porque estou cansado de todo mundo dizendo a todo mundo o que fazer. Estou cansado de todo mundo se sentir ofendido. Viajamos milhares de quilômetros para tocar na sua festa, para te dar uma noite inesquecível. E não vamos embora enquanto vocês não estiverem fodidos, chapados, dançando, se pegando com alguém e tendo a melhor noite das suas vidas. Caso contrário, vocês são todos um bando de animais domesticados".


Em meio ao terror da noite desta sexta-feira em Paris, aumentaram as tensões pela segurança de uma banda de rock americana cujo show foi interrompido por uma onda de ataques sem precedentes na capital francesa com explosões e disparos.

A banda Eagles of Death Metal tocava na casa de shows parisiense Bataclan, onde a polícia informou terem ocorrido ao menos 100 mortes.

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"Nós ainda estamos tentando descobrir o paradeiro e estado da nossa banda e equipe", segundo declaração na página do grupo no Facebook.

"Nossos pensamentos estão com todas as pessoas afetadas por esta trágica situação", destacou.

O Eagles of Death Metal é um grupo de garage rock criado na Califórnia, que tocou com alguns dos músicos mais famosos.

Seus membros fundadores são Jesse Hughes e Josh Homme - de 43 e 42 anos, respectivamente -, dois amigos de toda a vida que, em 1998, decidiram dar um passo a mais em sua amizade e se unir musicalmente.

Homme também é vocalista da aclamada banda de rock "Queens of the Stone Age".

Os dois decidiram se chamar Eagles of Death Metal, ao considerar que sua música está no meio do caminho entre o death metal e o som dos Eagles, uma das bandas americanas mais conhecidas do folk e do country rock, mundialmente conhecida com a canção "Hotel California".

Sua sonoridade particular os levou a tocar com Dave Grohl, vocalista e guitarrista do Foo Fighters e ex-baterista do Nirvana, e o ator e músico Jack Black.

As letras e shows da banda são, por vezes, considerados lascivos e libertinos, fiéis ao lema "sexo, drogas e rock'n'roll".

Longe de querer evitar polêmicas, Homme é famoso por seus comentários politicamente incorretos e por haver admitido ter posse de armas.

"Um dos meus hobbies é ser insolente, eu gosto de falar mal", disse no ano passado ao portal de música JamBase.

A banda está em turnê pela Europa para promover seu novo álbum "Zipper Down", o primeiro que produzem nos últimos sete anos.

Hughes descreveu o anterior, "Heart On" (2008), como uma mescla de metáforas militares e românticas, uma espécie de "música míssil".

Fontes policiais asseguraram que ao menos 100 pessoas morreram no Bataclan, foi vítimas, nesta sexta-feira, de uma onda de ataques terroristas.

Não houve surpresas. Uma aposta segura nos pilares do rock venceu o páreo no Jockey Club, este fim de semana. De grunge a garage, passando pelo southern rock, a narrativa campeã do Lollapalooza 2013 foi protagonizada pela guitarra, aquela fiel escudeira, sempre confiável quando o assunto é colocar 160 mil pessoas em um evento de três dias.

A começar pela unanimidade, o show do Pearl Jam, viu-se na programação uma eficaz vitória de acordes farpados sobre estéticas contemporâneas. Com um fôlego aparentemente eterno, Eddie Vedder recriou mais uma vez a efervescência grunge de sua banda para o delírio das gerais. O batido The Hives, que não lança um bom disco há tempos, redimiu-se antes do Pearl Jam, lançando um blitzkrieg de garage rock sobre a multidão. Canções curtas e explosivas foram intercaladas pela cômica interação do líder Howlin’ Pelle Almqvist, um bufão etilizado do rock n’ roll, que chegou a declarar "esta noite, eu sou o seu líder espiritual" à plateia. The Killers garantiu a catarse de guitarras indie, e sem firulas, Alabama Shakes foi a peça retrô mais significante do evento, contando com o talento tradicional da cantora Brittany Howard para superar as deficiências sonoras do palco alternativo.

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Ao mesmo tempo, a escalação de sons há tempos consagrados engessou o evento. O foguete metálico que o Queens of Stone Age mostrou no SWU, em 2010, não passou de um buscapé. Com a mesma falta de impacto, o Black Keys mostrou-se fora de seu elemento ao fechar a segunda noite do Lolla com uma receita manjada de garage rock. Ao vivo, é muito menos eficiente do que sugere o hype comercial em torno do grupo.

Apostas em "novidades" modernas, como o indie pop padrão do Two Door Cinema Club, feito para ser trilha de comerciais da Apple, pareceram fruto de uma pesquisa publicitária. A culpa é dividida com o público brasileiro, que não compra ingressos para um festival, e sim para determinados shows (vide o último dia do Lolla, que teria esgotado mesmo se a única apresentação fosse a do Pearl Jam).

Adicione um mercado de patrocinadores capenga, visto no espaço publicitário pouco aproveitado do festival, e há pouca margem para novidades. Inovação e sincronia com o cenário pop autoral do resto do mundo são trocadas por chamarizes fáceis. Prova disto é a maçante programação eletrônica do Lollapalooza, que atrai DJs monótonos, como o caríssimo Steve Aoki, Rusko e Porter Robinson, em nome da padronização-tendência da música de pista internacional.

Como no belo show do TV On The Radio, no ano passado, surpresas ficaram por conta de veteranos alternativos. O indie psicodélico do Flaming Lips não agradou à plateia, mas foi um oásis de nuance e criatividade em meio ao pop pauleira do festival. Tramando texturas na tradição de Eno e Bowie, e cantando romantismo cínico e, ao mesmo tempo, tocante em baladas, o líder Wayne Coyne comandou uma apresentação menos estagnada que a maioria.

O lendário rapper Nas também integrou os destaques escondidos, e mostrou porque é o Pelé do "flow", metralhando sílabas com precisão assustadora. Foi a primeira vez do rapper no País, e em plena forma, aos 39 anos, recriou os idos áureos do hip-hop nova-iorquino. Como sempre, o Hot Chip agradou com sua sempre renovada coleção de hits. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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