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A empresa de telefonia Oi é a primeira no ranking de reclamações dos usuários que moram em Jaboatão dos Guararapes, segundo a lista divulgada pelo Procon da cidade nesta sexta-feira (19) que avaliou as empresas mais reclamadas nos seis primeiros meses do ano.

Mais de três mil queixas contra doze empresas de diversos segmentos, a exemplo dos de telefonia móvel, companhia energética e instituição financeira foram registradas, na sede do órgão municipal, em Piedade.

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Entre as principais reclamações dos consumidores estão as cobranças indevidas e abusivas, demora na entrega do produto, não cumprimento de oferta, desbloqueio de linha, parcelamento de débito, assistência técnica, garantia estendida, dentre outras. 

Para solicitar o serviço do Procon municipal, as pessoas devem entrar em contato pelo número 0800-281-6970. O órgão está localizado na Rua Emiliano Ribeiro, nº 389 e realiza atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h ás 17h.  

RANKING SEMESTRAL -  AS  12 EMPRESAS  MAIS  RECLAMADAS

1- OI (FIXO E MÓVEL)

2- CELPE

3- CLARO

4- HIPERCARD

5- ELETROSHOPPING

6- COMPESA

7-BRADESCARD

8-BANCO SANTANDER

9-ITAUCARD

10- REFRIGERAÇÃO MASSARANDUBA (assistência técnica)

11- CARDIF DO BRASIL (garantia estendida)

12- LOJAS INSINUANTE

Com informações da assessoria

Ao contrário do que aconteceu no resto do País, as reclamações nos Juizados Especiais Cíveis dos aeroportos de São Paulo diminuíram no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2012. O balanço é do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que tem juizados nos aeroportos de Cumbica e Congonhas, em São Paulo, Santos Dumont e Galeão, no Rio, Brasília e Confins, em Belo Horizonte.

No Brasil, foram registradas 13,6 mil reclamações e orientações nos juizados entre janeiro e junho de 2013. No mesmo período de 2012, esse número foi 43% menor. O juizado de Confins, porém, não existia no ano passado - foi aberto em abril. Os Juizados Especiais Cíveis recebem queixas de passageiros sobre extravio de bagagem, atraso e cancelamento de voos, overbooking e falta de assistência da companhia aérea, além de tirar dúvidas e dar orientações aos passageiros.

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Em São Paulo, a quantidade de atendimentos caiu 32% nos dois aeroportos: foram 2,8 mil atendimentos (entre orientações e reclamações) no primeiro semestre deste ano, ante 4,2 mil nos seis primeiros meses do ano passado. Os passageiros podem procurar os juizados em busca de uma conciliação com as companhias após terem tido algum problema com a viagem. Os números, porém, mostram que nem sempre isso dá retorno. Somente 16% dos casos, somados os dois aeroportos, tiveram acordo entre empresa aérea e passageiro.

As principais queixas tanto em Congonhas quanto em Cumbica são a falta de informação e de assistência prestada pelas companhias aéreas, que somam 64% das reclamações em Congonhas e 45% em Cumbica. O terceiro maior problema é com atraso de voo em Cumbica (10% das reclamações). Já em Congonhas, cancelamento de voo (7%) e problemas com bagagem (7%) estão empatados em terceiro lugar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O número de reclamações contra operadoras de telefonia móvel aumentou 32% no primeiro trimestre de 2013 em relação ao mesmo período do ano passado no Estado de São Paulo. Pesquisa divulgada nesta terça-feira, 7, pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de SP mostra que o número de pessoas insatisfeitas com as operadoras passou de 2.704 nos três primeiros meses de 2012 para 3.570 só no início deste ano.

A TIM é líder absoluta do ranking, com uma variação de 96% no número de queixas. Apenas nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2013, a empresa teve 1.202 registros de reclamações contra os 613 do último ano. A Oi está em segundo lugar, passando de 520 em 2012 para 863 clientes insatisfeitos neste ano - um aumento de 66%. A Vivo teve uma elevação de 8%, enquanto a Claro e a Nextel apresentaram queda.

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Para o Procon, esse crescimento, que é superior ao aumento da base de clientes, demonstra claramente o processo de deterioração da qualidade dos serviços do setor. "Esta situação é decorrente da falta de investimentos adequados em infraestrutura por parte das operadoras, mais preocupadas com a oferta de novos planos", disse Paulo Arthur Góes, diretor executivo da entidade.

Aparelhos

Também houve elevação de 14% na insatisfação com as fabricantes dos celulares, com 851 reclamações registradas contra as empresas no primeiro trimestre deste ano. Em 2012, foram 742. Samsung (69%) Motorola (16%) e Nokia (16%) são as companhias que lideram essa lista. Problemas de qualidade nos aparelhos, problema na entrega dos aparelhos e descumprimento do contrato são as principais queixas contra as fabricantes.

SALVADOR - O Aeroporto Internacional de Salvador (BA) terá, a partir desta terça-feira (07), fiscais do Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) para  avaliarem se os serviços prestados pelo setor aeroportuário estão cumprindo com as normas previstas no Código de Defesa do Consumidor, além de recolher queixas e tentar solucioná-las. O novo posto de atendimento do Procon-BA, está  instalada próximo à área de desembarque do Aeroporto e  funcionará de segunda a sexta-feira, das 8 às 18h.

O posto foi criado com o intuito de descentralizar os serviços do Procon-BA, órgão da Secretaria Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, e auxiliar o registro das queixas dos consumidores, que por vezes não tem disponibilidade  para formalizar as insatisfações sobre os serviços aéreos  nos demais postos disponíveis em Salvador, capital do estado, e no interior.

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De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o setor de telefonia está em quarto lugar no ranking de reclamações, depois de um levantamento divulgado nesta segunda-feira (4) pelo instituto. O setor obteve 11% do total de queixas. O ranking é elaborado a partir de dados do Idec conciliados com os registros feitos pelos Procons em todo o país. 

A falta de sinal e a queda nas chamadas são as principais causas das reclamações, na telefonia fixa as queixas são sobre cobrança de minutos excedentes ao plano e cobrança por serviço não solicitado. 

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Os planos de saúde aparecem em primeiro lugar na lista, com 20% do total, já em segundo está o segmento financeiro, como por exemplo, banco e cartão de crédito, com 16%. Na terceira posição está o setor de produtos, com 12%.

Karina Alfano, gerente de relacionamento do Idec, acredita que a má qualidade dos serviços se dá por fiscalização ineficiente por parte dos órgãos reguladores e pela falta de investimento das empresas. Além disso, ela ressalta que “em muitos casos, a falta de informação e a dificuldade na interface entre consumidor e fornecedor são as fontes recorrentes de problemas”.



Dois polos do Juizado do Folião vão atuar no sábado de Zé Pereira (9), das 13h às 21h, para julgar casos de infrações de menor potencial ofensivo. Os crimes mais comuns de ocorrer no são lesões corporais leve, uso de drogas, tumulto e desacato ao policiamento. 

Um dos locais será instalado no Fórum Tomaz de Aquino e o outro na Estação Central do Recife. Este é o sexto ano que a ação está sendo realizada, uma ação conjunta do Poder Judiciário, Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Ordem dos Advogados, Gerência de Proteção de Criança e Adolescente e o grupo de Direitos Humanos do governo do Estado e do Recife.

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O Plantão Judiciário funcionará durante os cinco dias de Carnaval. No Fórum Rodolfo Aureliano, Ilha Joana Bezerra, os juízes das áreas cíveis e criminais vão atender casos do 1º Grau. Já no Palácio da Justiça, os desembargadores tratarão dos processos relativos ao 2º Grau. 

 

As reclamações de consumidores por problemas com aparelhos celulares lideraram a lista das queixas menos atendidas pelas empresas em 2011. A informação foi divulgada nesta terça-feira (18) pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon), por meio do Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas.

O cadastro reúne as reclamações feitas aos Procons, consideradas fundamentadas pelo órgão, mas que não são solucionadas pelas empresas. Tratam-se de solicitações que viraram processos administrativos. No cadastro, são registradas queixas sobre produtos, assuntos financeiros, serviços essenciais, serviços privados, saúde, habitação e alimentos.

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Mais da metade das reclamações não solucionadas (52%) foram por problemas com produtos, como celular e eletrodomésticos. O celular liderou a lista dos produtos cujas queixas não foram atendidas pelas empresas (14%), seguido pelos produtos de informática e pela linha branca de eletrodomésticos (geladeira, fogão, máquina de lavar), cada um com 6,8%.

No conjunto de todas as empresas alvo de reclamações, a Eletropaulo, distribuidora de energia elétrica do Estado de São Paulo, foi a que menos atendeu as queixas dos clientes. Em segundo e terceiro lugares, aparecem a companhia aérea TAM e a rede de hipermercados Carrefour.

A Senacon publicou ainda a lista das empresas com maior número de reclamações dos consumidores em 2011. A empresa de telefonia celular e fixa Oi, com quase 7 mil queixas,  liderou o ranking. A empresa de eletrônicos LG e a operadora Claro vieram na sequência.

Juliana Pereira, secretária nacional do consumidor, explica que o papel do cadastro é  “deixar claro e transparente para sociedade que cada dia mais as empresas e os fornecedores precisam assumir suas responsabilidades junto aos seus consumidores, evitando conflitos. Quando eles acontecem, resolvendo esses conflitos.”

De acordo com a secretária, as empresas que figuram no ranking serão notificadas. Elas terão que dar explicações por não terem solucionado as queixas dos clientes e terão também de apresentar ao Senacon um plano de melhoria para a resolução de conflitos com consumidores. “Nós vamos ainda comunicar aos órgãos reguladores para que eles tomem conhecimento e eventualmente tomem outras medidas que entenderem cabíveis,” disse Juliana Pereira.

Os principais problemas apontados pelos consumidores são cobranças indevidas (28,1%), garantia (24%), vícios ou má qualidade de produto ou serviço (18,9%). Do total, foram 153.094 reclamações registradas pelos Procons no ano passado contra 19 mil empresas, sendo que 36,9% não foram atendidas.

A Eletropaulo publicou nota dizendo que as reclamações não atendidas mencionadas pela Senacon são casos de demandas analisadas pela empresa segundo a regulamentação setorial e classificadas por ela como improcedentes, mas classificadas pelo Procon como procedentes. A empresa declara ainda que houve uma redução de 19% no recebimento de demandas até agosto deste ano, acima da meta anual de 10% estipulada pelo Procon.

Em nota, a TAM declara que os casos registrados pelo Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas muitas vezes não são solucionados pela falta da documentação necessária para comprovar os problemas relatados. Para a empresa, isso dificulta eventual composição entre as partes nos processos.

A SulAmérica, que ficou em 5º lugar no ranking do Procon-SP de reclamações contra planos de saúde, informou que 84,3% das solicitações feitas pelos seus segurados foram "atendidas satisfatoriamente". "Em relação aos números levantados pelo Procon, a SulAmérica foi informada de que estes referem-se às Cartas de Informações Preliminares (CIP), ou seja, todas as reclamações/solicitações/esclarecimentos direcionados por nossos segurados ao Procon. Isso significa dizer que no ano de 2012 a companhia recebeu 16 pedidos de informações preliminares por mês, considerando uma base de 2,4 milhões de clientes, sendo que, em 84,3% desses casos as reclamações/solicitações/esclarecimentos foram atendidas satisfatoriamente", esclareceu a empresa por meio de sua assessoria de imprensa.

A SulAmérica ressaltou que a ANS vem fazendo um monitoramento do cumprimento da RN 259 pelas operadoras de planos de saúde, segundo a qual a empresa está enquadrada na denominada faixa zero de avaliação, ou seja, abaixo da mediana de reclamações dos beneficiários no tema 'Garantia de Atendimento'. A Amil, que lidera o ranking do Procon-SP, não se pronunciou devido ao período de silêncio decorrente da divulgação dos resultados do segundo trimestre.

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As reclamações feitas à Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) contra agências de viagem cresceram 28% neste semestre em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Procon-SP, de janeiro a junho foram 2.086 queixas.

A polícia paulista também investiga pelo menos seis golpes aplicados por operadoras a grupos de turistas só no último mês - na terça-feira, cerca de 160 estudantes tiveram a viagem de formatura para Cancún, no México, cancelada pela empresa Trip & Fun. As principais reclamações são suspensão de roteiro a poucas horas do embarque e problemas na hospedagem.

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Para o professor de finanças da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Adriano Gomes, a valorização do dólar pode ser responsável pelo aumento dos problemas entre prestadores de serviços e clientes. "As empresas colocam um preço indicativo em real, tendo o valor do dólar do período como referência. Com a valorização da moeda e o susto do cliente, o contrato tende a ser revisto."

Foi o que ocorreu na madrugada de terça, quando os estudantes de pelo menos seis escolas não puderam viajar. Na tarde de ontem, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, pais de alunos com viagem marcada para o fim do ano correram para sustar cheques após o sumiço dos funcionários da Trip & Fun, que não apareceram para reuniões com diretores de escolas atingidas pelo calote.

O 1.º Distrito Policial da cidade registrou dez boletins de ocorrência, o que permite que os cheques sejam devidamente sustados. Em Campinas, só ontem, pelo menos outras 50 pessoas foram ao 13.º DP registrar boletins. "Há viagens para o México, Bariloche (Argentina) e outros destinos. Tem muita gente vindo à delegacia, mas ainda não sabemos se vamos abrir inquérito para apurar crime doloso (com intenção), estelionato ou se a empresa faliu", disse o delegado José Roberto Soares.

Em São Caetano do Sul, no Colégio Arbos, pais também correram para sustar pagamentos de viagens marcadas para o fim do ano. Alunos da oitava série iam, por exemplo, para Atibaia.

Os donos da empresa, que não respondem aos pedidos de entrevista, alegaram aos diretores das escolas que a ausência ocorreu por medo de represálias dos pais dos alunos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) avalia a suspensão da venda de planos de saúde de 40 operadoras que receberam reclamações de usuários por descumprirem o prazo máximo de atendimento. A informação foi anunciada hoje (3) pela agência reguladora.

De 19 de março a 18 de junho, a ANS recebeu 4.682 queixas de usuários por causa do não cumprimento dos prazos pelas operadoras, que variam de três a 21 dias dependendo da especialidade médica.

Segundo a ANS, das 1.016 operadoras de plano de saúde no país, 162 receberam ao menos uma reclamação no período avaliado por desrespeitarem os prazos para a realização de consultas, exames e cirurgias, estabelecidos em uma norma vigente desde dezembro de 2011.

O levantamento trimestral também constatou que do total de operadoras, 105 receberam queixas nos dois balanços feitos em 2012, sendo que no caso de 40 empresas, as reclamações justificam a suspensão de produtos, como a venda dos planos de saúde.

"Quarenta [operadoras médico-hospitalares] se encaixam no critério para a suspensão da comercialização dos produtos, o que já está sendo analisado pela ANS. Assim que efetivadas, as medidas administrativas serão divulgadas para as operadoras e, em seguida, para a sociedade", diz nota.

De acordo com a ANS, mais 82 operadoras ficaram acima da média aceitável de reclamações e dos 370 planos odontológicos apenas dois receberam queixas.

Os planos de saúde que descumprem os prazos para atendimento estabelecidos pela agência reguladora podem ter de pagar multa que varia entre R$ 80 mil e R$ 100 mil. No caso de reincidência, também podem ser punidos com medidas administrativas, como a suspensão da comercialização de produtos, ou sofrer uma intervenção.

“O consumidor deve ter acesso a tudo o que contratou com a sua operadora. Aquelas que não cumprirem este normativo poderão ter a venda de planos suspensa”, disse, por meio de um comunicado, o diretor-presidente da ANS, Mauricio Ceschin.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) comunicou nesta terça-feira que pode suspender determinados serviços de até 40 operadoras de planos de saúde por descumprimento da garantia dos prazos máximos de atendimento para consultas, exames e cirurgias estabelecida pelo órgão em dezembro do ano passado. Os nomes das prestadoras, porém, não foram divulgados.

No balaço do acompanhamento divulgado pela agência, que contempla o período de 19 de março a 18 de junho, foram registradas 4.682 reclamações por beneficiários de planos de saúde que não tiveram respeitados os prazos de suas solicitações, o que representa um aumento de 57% em relação ao trimestre passado, quando houve 2.981 queixas.

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O número de operadoras que receberam queixas, porém, diminuiu. No atual balanço, foram 162 as empresas com reclamações, entre 1.016 que prestam serviços. No trimestre anterior, foram 193 as que tiveram pelo menos um registro. Entre as operadoras odontológicas, só duas entre 370 foram motivo de reclamações. No trimestre passado, foram sete.

O acompanhamento atual mostra que 105 operadoras médico-hospitalares apresentaram reclamações nos dois períodos de avaliação e destas, 40 se encaixam no critério para a suspensão da comercialização dos produtos. Os casos estão sob análise da ANS, que pode suspender determinados planos de saúde ou não. A agência não informou quando a avaliação será concluída ou quando os nomes das prestadoras serão revelados.

A resolução da ANS sobre o cumprimento de prazos prevê multas que variam entre R$ 80 mil e R$ 100 mil para situações de emergência a urgência. A reincidência nesses casos pode levar à suspensão parcial ou total da venda de planos. "O consumidor deve ter acesso a tudo o que contratou com a sua operadora de planos de saúde. Aquelas que não cumprirem este normativo poderão ter a venda de planos suspensa", afirma o diretor-presidente da ANS, Mauricio Ceschin.

A agência recomenda que o beneficiário deve entrar em contato com a operadora e negociar uma solução caso a solicitação não tenha sido atendida no tempo previsto, sempre com o número do protocolo do atendimento em mãos. Se nenhuma outra opção for dada pela empresa, a ANS deve ser acionada pelos meios de reclamação encontrados no site www.ans.gov.br.

Aumentaram as reclamações dos clientes de grandes bancos sobre os serviços prestados. Levantamento mensal do Banco Central mostra que o número de queixas sobre cinco grandes instituições financeiras cresceu 19,5% em janeiro na comparação com igual mês de 2011. Ante dezembro, o volume de insatisfeitos aumentou 8%. Lideram o ranking dos mais reclamados Santander, Itaú e Banco do Brasil.

Em janeiro, o BC registrou 846 reclamações consideradas "procedentes" em cinco grande bancos: Itaú, BB, Santander, Bradesco e HSBC, pela ordem de reclamações.

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Segundo esse levantamento, o Itaú registrou 252 reclamações procedentes em janeiro para universo de 24,3 milhões de clientes. Nessa pesquisa, o BC divulga um índice de reclamações - ponderado pelo volume de queixas e o número de clientes - que alcançou 1,03 ponto no caso do Itaú. Esse é o segundo mês seguido em que o banco paulista lidera o ranking de reclamações do BC. O Banco do Brasil, ficou com 0,78 ponto no ranking e o Santander (0,68 ponto).

O levantamento também mostra que o débito indevido em contas correntes (que abrange cobranças erradas) é a queixa mais frequente dos clientes há dois anos seguidos: o tema segue na liderança desde fevereiro de 2010. Em janeiro último, 21% de todas as reclamações consideradas procedentes pelo BC diziam respeito apenas a esse problema.

A cobrança irregular de tarifas está em segundo lugar no ranking das queixas. Em seguida, são listados: esclarecimentos incompletos ou incorretos, descumprimento de prazos, cobrança irregular em cartão de crédito, operações de crédito, conta salário e crédito consignado.

Trabalhadores dizem que um dos motivos para o aumento das reclamações pode estar relacionado à dinâmica de oferta de serviços financeiros e o estabelecimento de metas. "Esse modelo baseado na pressão por venda de produtos financeiros só tem resultado no aumento das reclamações de clientes", reclama a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira.

Pesquisa recente dessa entidade diz que 72% dos caixas e 63% dos gerentes declararam sofrer "pressões abusivas para superar as metas". As fusões decorrentes de aquisição de um banco também produzem problemas, caso do Santander, após a compra do Real.

A exemplo de anos anteriores, bancos e operadoras de telecomunicações foram os campeões nacionais de reclamações de consumidores nos Procons em 2011, segundo boletim divulgado hoje pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça.

Do total de 1,6 milhão de atendimentos realizados pelos Procons no ano passado, 81.946 ocorrências diziam respeito ao grupo Itaú, seguido por Oi (80.894), Claro-Embratel (70.150), Bradesco (45.852) e Tim (27.102).

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De acordo com o documento, os problemas mais recorrentes enfrentados pelos consumidores no Brasil são relacionados a cartões de crédito (9,21%), telefonia móvel (7,99%), serviços bancários (7,26%), telefonia fixa (5,56%) e aparelhos celulares (5,44%).

Além disso, 35,46% das queixas dizem respeito a cobranças indevidas ou com informações insuficientes, enquanto 19,99% tratam de ofertas não realizadas. Outros 11,62% das reclamações estão relacionados a contratos não cumpridos e 11,19%, a denúncias de má qualidade em produtos e serviços prestados.

O ministro assistente de Comércio da China, Yu Jianhua, afirmou que qualquer queixa relacionada ao câmbio registrada na Organização Mundial de Comércio (OMC) teria de ser antes levada ao conhecimento do Fundo Monetário Internacional (FMI). Em uma entrevista, Yu lembrou o artigo 15 do Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT, na sigla em inglês), segundo o qual as questões relativas ao câmbio devem ser revistas pelo FMI. "Faremos nossa voz ser ouvida sobre esta questão", disse o ministro assistente.

No começo desta semana, o Brasil pediu que a OMC permita a adoção de "mecanismos de defesa" contra importações que se beneficiam de moedas artificialmente baratas. Embora não tenham se referido especificamente à China, as autoridades brasileiras da área de comércio exterior observaram que a China se tornou o principal competidor do Brasil em todos os produtos.

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Sob as regras do GATT, todos os casos relativos a reservas monetárias, balanços de pagamentos ou arranjos cambiais exigem consulta ao FMI. Os princípios e acordos do GATT foram adotados pela OMC.

Yu disse que alguns países abusaram das regras da OMC e politizaram as disputas comerciais, o que ele considerou inaceitável. "Questões de comércio não devem ser politizadas", afirmou. Para o ministro assistente da China, moeda e comércio são assuntos diferentes. Ele disse que a China precisa considerar os interesses das suas companhias de comércio exterior, especialmente as pequenas e médias, ao estabelecer suas políticas relacionadas ao câmbio.

"As empresas chinesas de comércio exterior enfrentam pressões crescentes do protecionismo, da alta das matérias-primas e da elevação dos custos trabalhistas", afirmou Yu, sugerindo que a China pode não ter mais espaço para permitir a apreciação da sua moeda, apesar dos pedidos de vários países. As informações são da Dow Jones.

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