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Levantamento do Grupo de Estudos Urbanos (GEU), de agosto de 2015, mostra que apenas 14% dos estabelecimentos da Avenida Rebouças têm uso residencial. São 19 prédios e 13 casas com essa característica, conforme estudo comandado por Milton Fontoura, que defende mais residências na via. "A Rebouças é uma joia da cidade que não tem sido bem aproveitada. Ela leva a dois corredores com alta concentração de empregos, as Avenidas Paulista e Brigadeiro Faria Lima. Poderia ser uma excelente opção de moradia para quem trabalha ali", afirma o especialista em geomarketing.

De acordo com o levantamento, o uso residencial mais intenso ajudaria a amenizar a alta taxa de imóveis desocupados na via - 22%. O trânsito pesado da região e o valor do aluguel explicam parte desse número. Na média, o metro quadrado para locação sai por R$ 46.

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Ex-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi) e atual conselheiro consultivo da entidade, Claudio Bernardes diz que o mercado pode interessar-se pela proposta, caso o valor das unidades compense o investimento feito no terreno. "No caso da Rebouças, o trânsito pode ser um complicador. Avenidas com tráfego muito carregado acabam com imóveis desvalorizados."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cerca de 40 manifestantes protestaram na zona oeste da capital, nesta quarta-feira, 13, contra o aumento da tarifa em ônibus, metrô e trens de São Paulo. O grupo chegou a bloquear vias da região, e o protesto durou cerca de uma hora e 20 minutos.

Por volta das 6h55, manifestantes interditaram a Avenida Vital Brasil, próximo à Estação Butantã, da Linha 4-Amarela, mas, ao contrário de outros atos, o grupo não chegou a fechar o metrô nem o terminal de ônibus. A via foi completamente ocupada no sentido centro, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

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Depois, os ativistas saíram em passeata, atravessaram a Ponte Eusébio Matoso e foram em direção à Avenida Brigadeiro Faria Lima. Às 7h30, havia lentidão no Corredor Rebouças/Eusébio Matoso, desde a Avenida Professor Francisco Morato, no cruzamento com a Avenida Lineu de Paula Machado.

Dez minutos depois, o grupo bloqueava três faixas da Avenida Brigadeiro Faria Lima, no sentido Pinheiros, entre as Ruas Diogo Moreira e dos Pinheiros. O protesto acabou no cruzamento com a Rua Teodoro Sampaio, por volta das 8h15.

De acordo com a Polícia Militar, o ato foi pacífico e nenhuma ocorrência foi registrada. A ViaQuatro, concessionária responsável por operar a Estação Butantã, afirma que o ato não impactou no funcionamento da Linha 4-Amarela. A São Paulo Transporte (SPTrans) também diz que o ato não provocou transtornos no terminal de ônibus.

Fechamentos

Desde a sexta-feira, 8, quatro terminais de ônibus foram temporariamente fechados por manifestantes contrários ao aumento da passagem de R$ 3,50 para R$ 3,80. Foram eles o Terminal Bandeira, no centro, Santo Amaro, na zona sul, Lapa e Pinheiros, na zona oeste. Todos os atos foram pacíficos.

O reajuste na tarifa foi anunciado pelo prefeito Fernando Haddad (PT) e pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e passou a valer no último sábado, 9.

Confronto

A segunda grande manifestação do Movimento Passe Livre (MPL)contra o aumento da tarifa neste ano teve novamente confusão. Após impasse sobre a definição do trajeto, a Polícia Militar usou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo contra os manifestantes, na noite desta terça-feira, 12, na Avenida Paulista, região central de São Paulo, antes mesmo de a passeata começar.

Houve pânico, tumulto e correria por ruas de Higienópolis e Bela Vista. Ao menos 24 pessoas ficaram feridas e oito foram detidas. A PM mudou a estratégia de ação no protesto - na sexta-feira, manifestantes mascarados depredaram o centro e espancaram um agente à paisana, conforme revelou o Estado.

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