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O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) impugnou nesta quinta-feira (8) a decisão que havia suspendido a volta do lockdown no Distrito Federal. A medida afeta partidas de futebol e basquete marcadas para Brasília nos próximos dias, uma vez que o fechamento inclui a restrição a eventos esportivos, mesmo sem presença de público, por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Em nota, o governo distrital anunciou que recorrerá.

O estádio Nacional Mané Garrincha, por exemplo, tem três jogos decisivos entre domingo (11) e quarta-feira (14). O primeiro é a Supercopa do Brasil, entre Flamengo e Palmeiras, às 11h (horário de Brasília) de domingo (11). Na terça-feira (13), às 21h30, o Santos enfrenta o San Lorenzo (Argentina) no duelo de volta do confronto que vale vaga na fase de grupos da Libertadores. Já na quarta, também às 21h30, o Verdão volta a campo no Mané Garrincha para enfrentar o Defensa y Justicia (Argentina), na segunda partida da Recopa Sul-Americana.

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Além disso, a reta final da primeira fase do Novo Basquete Brasil (NBB) é disputada no ginásio da Associação dos Empregados da Companhia Energética de Brasília (Asceb) desde o último dia 30, com previsão de término no próximo dia 13. A capital federal é a terceira sede para a qual os jogos foram levados, após restrições no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Flamengo, Palmeiras e Santos ainda não se pronunciaram sobre a decisão, assim como as confederações Brasileira (CBF) e Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Em nota, a Liga Nacional de Basquete (LNB), responsável pelo NBB, disse que só se manifestará quando receber uma informação oficial sobre a possibilidade (ou não) de realização dos jogos.

“Na semana passada, a LNB entrou com uma petição nesse processo e pediu para que a Juíza marque uma audiência de tentativa de conciliação, para mostrar à Defensoria, Ministério Público e Juíza os protocolos de segurança do NBB, que são reconhecidos por diversas autoridades como absolutamente rígidos para realização dos jogos com segurança para os envolvidos. Estamos aguardando que a audiência seja marcada”, informou a Liga, por meio da assessora de imprensa.

“A gravidade do quadro inicialmente verificado [...] não sofreu qualquer redução, mas sim agravamento, a demonstrar que houve e há uma escalada no risco de iminente colapso do serviço de saúde público e privado no Distrito Federal, não se justificando, dessa maneira, o relaxamento de tais medidas, enquanto não reduzidos os índices de contaminação e de capacidade de atendimento e tratamento às enfermidades decorrentes do contágio do coronavírus”, argumentou o desembargador federal Souza Prudente, na decisão.

Campeão da Libertadores no ano passado em uma histórica decisão contra o Boca Juniors, o River Plate conquistou mais um título nesta quinta-feira, dessa vez da Recopa Sul-Americana. Com dois gols no fim do segundo tempo, derrotou o Athletico Paranaense por 3 a 0 e assegurou a taça, após perder o duelo de ida, na Arena da Baixada, por 1 a 0.

A derrota confirmou a dificuldade que o Athletico vem tendo quando atua como visitante nesta temporada. Longe de Curitiba, perdeu os três jogos que fez na fase de grupos da Libertadores e somou apenas um ponto nos três duelos que disputou fora no Campeonato Brasileiro.

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Com o sonho perdido de faturar a Recopa, o Athletico agora volta as suas atenções para Brasileirão, pois no domingo receberá o Fluminense na Arena da Baixada, pela sétima rodada - com campanha irregular, o time é o 12º colocado com sete pontos.

O JOGO - Atuando em casa e precisando reverter a vantagem do Athletico, o River Plate demorou para se impor no lotado Monumental de Nuñez, que teve um início de duelo truncado, com muitas faltas. E o primeiro lance de perigo foi surgir aos 13 minutos, quando Borré se movimentou bem na grande área, recebeu passe no lado direito e acertou a trave.

O lance não serviu para abrir o placar, mas representou uma mudança no jogo, que se tornou mais aberto, com o River Plate tentando pressionar o Athletico, que não abdicava do ataque. Assim, o time argentino quase marcou aos 22, não fosse a defesa difícil de Santos na finalização de Pratto. E também teve boa chance aos 27, em finalização de Enzo Pérez, que passou por cima do gol. Apesar disso, a oportunidade mais clara do primeiro tempo foi do Athletico, aos 30, quando Roni, dentro da área, girou e acionou Lucho, que bateu em cima de Armani.

O restante da etapa inicial, aliás, foi de atuação mais segura do Athletico, que conseguiu levar o 0 a 0 para o intervalo. O cenário não se alteraria tanto no começo do segundo tempo, com o time paranaense se defendendo bem. Só que o River conseguiria abrir o placar após decisão da arbitragem com o auxílio do VAR. Foi aos 18 minutos, depois de a bola explodir no braço de Lucho na grande área. Na cobrança do pênalti, Santos defendeu o chute de Ignacio Fernández, que ainda tocou na trave e sobrou no rebote para o camisa 10 empurrar às redes.

O gol deixou o Athletico ainda mais acuado, especialmente por não valorizar a posse de bola e nem ser perigoso nos contra-ataques. O time paranaense, porém, conseguiu escapar de sofrer o segundo gol. E a partir de alterações realizadas por Tiago Nunes e da mudança de postura, trocando passes na intermediária, quase empatou o jogo aos 34, em chute de longe de Renan Lodi. E também aos 42, com Léo Cittadini.

Só que o River conseguiu marcar no fim, em uma trama rápida. Aos 45 minutos, Pratto recebeu passe dentro da área às costas de Léo Pereira e chutou para as redes fazendo 2 a 0. E ainda saiu um terceiro gol, aos 49, quando Armani deu chutão, Paulo André perdeu o tempo da bola e não conseguiu fazer o corte, deixando a bola livre para Matias Suárez, que bateu tirando de Santos para fazer 3 a 0, sacramentando o título da Recopa.

 

FICHA TÉCNICA:

RIVER PLATE 3 X 0 ATHLETICO-PR

RIVER PLATE - Armani; Montiel, Lucas Martínez, Pinola e Angileri (Mayada); Enzo Pérez, Ponzio, Palacios (De La Cruz) e Ignacio Fernández; Borre (Matias Suárez) e Lucas Pratto. Técnico: Marcelo Gallardo.

ATHLETICO-PR - Santos; Jonathan, Léo Pereira, Paulo André e Renan Lodi; Bruno Guimarães, Lucho González (Léo Cittadini) e Wellington; Nikão (Marcelo Cirino), Rony e Marco Ruben. Técnico: Tiago Nunes.

GOLS - Ignacio Fernández, aos 18, Lucas Pratto, aos 45, e Matias Suárez, aos 49 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Roberto Tobar (Chile).

CARTÕES AMARELOS - Lucho González, Lucas Martínez, Montiel, Bruno Guimarães, Renan Lodi e Wellington.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Monumental de Nuñez, em Buenos Aires (Argentina).F

Além da euforia natural pela conquista da Recopa Sul-Americana, o atacante Diego Tardelli tinha um motivo extra para celebrar após a vitória do Atlético-MG por 4 a 3 diante do Lanús na última quarta-feira, na prorrogação, no Mineirão. Logo aos seis minutos do primeiro tempo, ele abriu o placar de pênalti e marcou seu centésimo gol pelo clube.

Um dos maiores ídolos atleticanos nos últimos tempos, ele não escondeu a euforia pela marca. "Fico feliz pelo centésimo gol porque não é fácil fazer 100 gols em um clube tão grande como o Atlético-MG, de tantos jogadores importantes, ainda mais sendo coroado com um título tão importante como a Recopa", declarou.

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Para conseguir o gol histórico, o atacante precisou da ajuda de um companheiro: Ronaldinho Gaúcho, que é o batedor de pênaltis do Atlético-MG, mas cedeu a oportunidade ao colega pela importância do momento. "Geralmente, o Ronaldo é quem cobra os pênaltis, mas a gente tinha combinado no vestiário que, se tivesse a oportunidade em um pênalti, ele me daria bola. A gente se entendeu bem e, graças a Deus, consegui fazer o gol", revelou Tardelli.

Ronaldinho também falou sobre a conquista e fez questão de exaltar a importância do título da Recopa, que coroa a geração que no ano passado conquistou a Libertadores. "É maravilhoso. Vim para esse clube para fazer história e consegui, então, me sinto realizado. Agradeço ao presidente Alexandre Kalil, que sempre confiou em mim, e à torcida, que me recepcionou de forma espetacular. Fico feliz por corresponder a todas as expectativas."

O que nenhum deles poderia esperar quando Tardelli abriu o placar é que o jogo seria tão difícil. Depois de vencer por 1 a 0 na Argentina e abrir o placar em casa, o Atlético-MG levou a virada e perdeu por 3 a 2 no tempo normal, o que levou o duelo para a prorrogação. Mas aí, o Lanús errou demais, o time brasileiro aproveitou e voltou a ficar à frente para levantar o troféu.

A emoção da partida, no entanto, não foi nada fora do que os atleticanos estão acostumados, após tantos jogos deste tipo na campanha do título da Libertadores. "A característica da nossa equipe é jogar com intensidade, sempre para frente. Enfrentamos uma grande equipe, surpreendente até, e temos que tirar algumas lições. Mas, na somatória das duas partidas, merecemos vencer. Agora, é focar no segundo semestre para buscar objetivos maiores", comentou o goleiro Victor.

Mesmo já vendido para o Tottenham, Paulinho participou no gramado do Pacaembu da festa do título da Recopa, conquistado quarta-feira contra o São Paulo, e recebeu até medalha. E, apesar de não ter jogado, o volante foi importante na vitória por 2 a 0 sobre rival. Isso porque na véspera do jogo ele foi ao CT e conversou com Guilherme, o seu substituto no meio de campo do Corinthians. Nesta quinta-feira, o volante revelou que recebeu conselhos do ex-companheiro.

"Ele conversou comigo porque era a minha primeira decisão aqui no Corinthians e me passou muita confiança. Depois do jogo também me deu os parabéns pela conquista", disse Guilherme.

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Revelado pela Portuguesa, Guilherme chegou ao Corinthians no ano passado e espera repetir a história de sucesso de Paulinho no Parque São Jorge. "Fui campeão paulista e da Recopa, mas não ganhei nada ainda."

Na tarde desta quinta-feira, os jogadores que estiveram em campo contra o São Paulo fizeram apenas um trabalho de recuperação muscular na piscina do CT Joaquim Grava. No gramado, participaram de um mini-coletivo somente os reservas. O Corinthians volta a campo no domingo, quando enfrenta o Atlético-PR, em Curitiba, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro.

O meia Danilo, novo capitão do Corinthians, ergueu a taça da Recopa Sul-Americana nesta quarta-feira (17), justo contra seu ex-time, o São Paulo, e comprovou mais uma vez que é um jogador decisivo. Este foi o quinto título dele no clube. Antes, havia ganho o Campeonato Brasileiro (2011), a Libertadores e o Mundial (2012), além do Paulistão (2013).

Danilo virou capitão porque Alessandro agora é reserva da equipe. Como o meia é um dos mais experientes e respeitados dentro elenco, Tite deu a ele a cobiçada faixa. "Estão todos de parabéns. O São Paulo foi um adversário de qualidade, mas fomos melhores nos dois jogos e merecemos vencer", disse.

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Para Danilo, que está no Corinthians desde 2010, quando voltou ao País depois de atuar no futebol japonês, a conquista da Recopa representa muito ao clube e a ele próprio. "Foi importantíssimo esse título. É o fim de um ciclo."

Danilo marcou o segundo gol do Corinthians na vitória por 2 a 0 sobre o São Paulo. Ele escorou um cruzamento de Fábio Santos e quase marcou de cabeça. Rogério defendeu, e no rebote marcou o gol. A vitória e a atuação também coroaram a recuperação que ele e outros jogadores que estavam machucados tiveram. Danilo, Emerson e Renato Augusto, que se contundiram no primeiro jogo da final, estiveram e campo nesta quarta.

O Corinthians derrotou o São Paulo nesta quarta-feira, no Pacaembu, e faturou um dos poucos títulos que faltavam na vitoriosa trajetória do clube nos últimos anos: a Recopa Sul-Americana. Romarinho, no primeiro tempo, e Danilo, no segundo, fizeram os gols que selaram a vitória por 2 a 0. De quebra, além da conquista, o time do Parque São Jorge afundou o rival na crise com o resultado.

Depois das conquistas do Campeonato Brasileiro, em 2011, da Libertadores e do Mundial, em 2012, e do Paulista, em 2013, o Corinthians chegou ao título do torneio que coloca frente à frente os atuais campeões da Libertadores (Corinthians) e da Copa sul-americana (São Paulo). Por outro lado, o rival do Morumbi chegou ao nono jogo consecutivo (oito oficiais) sem vitória e parece não encontrar solução para fugir da má fase.

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A próxima tentativa será pelo Campeonato Brasileiro, diante do Cruzeiro, sábado, no Morumbi, onde o São Paulo perdeu as últimas quatro partidas. Já o Corinthians, que também não vive o melhor dos momentos no Brasileirão, conta com o título para tentar a reação. Neste domingo, vai a Curitiba, onde enfrenta o Atlético-PR, no Durival de Britto.

O Corinthians entrou em campo nesta quarta reforçado com as voltas de Danilo e Emerson, recuperados de contusões, enquanto o São Paulo não tinha Jadson, fora por uma lesão no tornozelo. A partida mostraria que o desfalque são-paulino seria muito sentido, já que a equipe teria muita dificuldade para criar jogadas, principalmente pela atuação apagada de Ganso.

O time da casa deixou claro desde o início que a pressão na saída de bola são-paulina seria sua aposta, e teve o primeiro bom momento aos três minutos. Após lançamento da defesa, Romarinho conseguiu o desvio para Guerrero. O peruano dominou bonito, mas furou o chute. Mesmo assim, a bola sobrou para Romarinho, que demorou e perdeu a chance de bater.

Mesmo com os três volantes, o São Paulo tinha dificuldade de sair e foi assim que Edenilson roubou uma bola aos 11 minutos, a sobra ficou com Danilo, que bateu para boa defesa de Rogério Ceni. Na cobrança de escanteio, Guerrero cabeceou no canto, mas sem força, e o goleiro são-paulino voltou a defender.

A única chegada são-paulina no primeiro tempo aconteceu aos 16 minutos, depois que Osvaldo foi buscar o jogo no meio de campo, tabelou com Luis Fabiano e bateu por cima do gol. Aos poucos o Corinthians afrouxou a marcação, mas ainda assim o São Paulo não conseguia criar. Por outro lado, o time da casa também já não levava perigo, porque não conseguia roubar a bola no campo do adversário.

Sem inspiração de ambos os lados, o Corinthians só voltou a levar perigo em lance de bola parada. Aos 34 minutos, Romarinho bateu falta da intermediária, Gil subiu mais que a zaga e desviou. A bola passou raspando o gol de Rogério.

No lance seguinte, o Corinthians voltou a conseguir um roubo de bola e, desta vez, abriu o placar. Aos 35 minutos, Emerson recebeu lançamento perfeito dentro da área, dominou e bateu cruzado para o meio. Guerrero girou e ao chutar foi bloqueado por Rafael Toloi. No rebote, Romarinho chutou travado por Juan, mas ainda assim marcou.

Em busca de mais uma opção ofensiva, o São Paulo voltou para o segundo tempo com Aloísio na vaga de Wellington. Mesmo assim, o Corinthians seguia melhor, até que Fábio Santos teve chance inacreditável. Lançado nas costas da defesa, em posição legal, ele avançou sozinho, com Guerrero sozinho no meio. O lateral não só preferiu bater, como tocou fraquinho, em cima de Rogério, que agarrou.

Com a vantagem e o tempo passando, o Corinthians recuou, buscando uma bola para o contra-ataque. Enquanto isso, o São Paulo aproveitava para ficar com a posse, tentando achar um espaço na muralha armada à frente do gol. Nessa batalha, o time do Morumbi quase empatou. Na primeira grande jogada de Ganso, o meia deu lindo lançamento para Aloísio. Em posição legal, o atacante dominou e, sozinho, bateu em cima de Cássio, que fez linda defesa.

Não demoraria para que o Corinthians também tivesse sua chance, mas, dessa vez, não desperdiçasse. Guerrero saiu da área e fez linda jogada, passando entre três marcadores. Então, tocou para Fábio Santos, que cruzou. Danilo subiu mais alto que Rafael Toloi e cabeceou. Rogério Ceni fez grande defesa, mas na sobra o próprio meia marcou, aos 23 minutos. Daí para frente, foi só tocar a bola e esperar o grito de "campeão" da torcida.

 

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO

CORINTHIANS - Cássio; Edenílson, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Guilherme e Danilo; Romarinho (Renato Augusto), Emerson (Ibson) e Guerrero (Alexandre Pato). Técnico: Tite.

SÃO PAULO - Rogério Ceni; Douglas, Lúcio, Rafael Toloi e Juan (Maicon); Denilson, Rodrigo Caio, Wellington (Aloísio) e Paulo Henrique Ganso; Osvaldo e Luis Fabiano. Técnico: Paulo Autuori.

GOLS - Romarinho, aos 35 minutos do primeiro tempo. Danilo, aos 23 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Paulo César de Oliveira (Fifa/SP).

CARTÕES AMARELOS - Danilo (Corinthians); Douglas (São Paulo).

RENDA - R$ 1.875.887,00.

PÚBLICO - 36.294 pagantes (38.050 total).

LOCAL - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

Recuperado de uma lesão no joelho esquerdo, o meia Danilo deve ser uma das novidades do Corinthians na final da Recopa Sul-Americana, nesta quarta-feira, contra o São Paulo. O meia participou de um treino bom bola nesta segunda-feira. "Estou bem, trabalhei no campo e não senti nada", afirmou ele em entrevista coletiva.

Danilo não será o único reforço de Tite para o jogo contra o São Paulo. O treinador, que assistiu ao treino de perto, viu que além de Danilo, os outros atletas que estavam machucados estão recuperados. Também treinaram com bola Douglas, Emerson Sheik e Renato Augusto. Todos eles devem ser relacionados para o jogo.

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"Agradecemos ao departamento médico, fizemos um trabalho muito bom, um trabalho intenso, eu, o Sheik, o Douglas. Não deu tempo para jogar último o jogo porque precisávamos de mais treinos", disse Danilo.

Tite não deu pistas de qual será o time titular na final. Só nesta terça é que ele montará a equipe - nesta segunda os jogadores que enfrentaram o Atlético-MG domingo, pelo Brasileirão, ficaram na academia.

Danilo deve ganhar a posição de Ibson, e Emerson Sheik, a de Pato. Renato Augusto e Douglas seriam opções para o banco de reservas. Alessandro também pode voltar à lateral direita.

Recuperado de fratura em osso da face, Renato Augusto treinou sem a máscara protetora, mas vai usá-la caso entre em campo.

O Corinthians venceu a primeira partida, no Morumbi, por 2 a 1, e pode até empatar que garante a conquista. Para Danilo, a vantagem é importante, mas não suficiente para apontar o time como favorito. "Não vamos mudar nossas características de jogo, só podemos pensar em administrar o resultado no final do jogo."

Em meio à péssima fase vivida pelo São Paulo, o atacante Aloísio tem conseguido certo destaque positivo. Ele marcou em três dos quatro jogos oficiais da equipe após a pausa no calendário para disputa da Copa das Confederações e chegou a dez gols pelo clube. O jogador, no entanto, garantiu que trocaria esses gols pelo título da Recopa Sul-Americana, que será decidida nesta quarta-feira.

"O título da Recopa é o mais importante nesse momento. Trocaria todos os meus gols pela conquista do torneio, porque sei o quanto seria importante para o grupo", declarou o jogador, que deve ser titular diante do Corinthians, no Pacaembu. Na primeira partida, o time do Parque São Jorge venceu por 2 a 1.

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Agora Aloísio é o vice-artilheiro do São Paulo na temporada, ao lado de Jadson e atrás de Luis Fabiano, que já marcou 16 vezes. O atacante inclusive tem sido um dos poucos poupados das críticas da torcida, insatisfeita com a sequência de sete jogos oficiais sem vitórias.

"Cheguei ao São Paulo e fui muito bem recebido. Não só pela torcida, mas por todos no clube. As pessoas que trabalham aqui e torcem para o São Paulo sempre me apoiaram e só posso agradecer. Espero que esse incentivo continue e a gente consiga esse importante título", comentou.

O técnico Tite afirmou após a vitória contra o São Paulo por 2 a 1 na primeira partida da final da Recopa, disputada na noite de quarta-feira no Morumbi, que a "situação não está encaminhada" para o jogo da volta, dia 17, no Pacaembu. Para ele, o resultado, apertado, deixa o título em aberto. "Temos de ter uma postura agressiva e não ficar em casa jogando de contra-ataque", afirmou.

Tite disse que o resultado do duelo de quarta foi justo, mas que uma vitória por 3 a 1 traduziria mais o que foi o jogo, dado o domínio do Corinthians em boa parte da partida. O técnico enalteceu o desempenho de Renato Augusto, que estava preparado para entrar, e não culpou o goleiro Cássio pela falha no gol de Aloísio. "Era uma bola defensável mas a equipe soube absorver, sentiu o gol, mas depois retomou o jogo."

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O meia Danilo deixou o jogo com uma lesão no joelho e será reavaliado nesta quinta-feira. Mas ele já recebeu a noticia dos médicos de que terá de parar por duas semanas no mínimo. No jogo da volta o Corinthians pode empatar para conquistar o título da Recopa.

Agora, porém, o time volta as suas atenções para o Campeonato Brasileiro. No próximo domingo, o Corinthians vai enfrentar o Bahia, em partida válida pela sexta rodada, na Fonte Nova.

Se Corinthians e São Paulo estavam parados - em jogos oficiais - há mais de 20 dias por conta da Copa das Confederações, Renato Augusto, lesionado, não ia a campo desde o fim de março. Nesta quarta-feira, o meia voltou a atuar, ironicamente, graças às contusões de Danilo e Douglas, e definiu a primeira partida da decisão da Recopa Sul-Americana. Foi dele o belo segundo gol da vitória corintiana por 2 a 1, no Morumbi, que dá à equipe do Parque São Jorge a vantagem do empate no jogo de volta, dia 17, no Pacaembu.

Em noite de falhas dos goleiros, brilhou a estrela do meia, que havia contundido a coxa direita ainda na primeira fase do Campeonato Paulista. Nesta quarta, Renato Augusto aproveitou a saída errada de Rogério Ceni para tocar por cobertura e deixar sua marca. Antes, Cássio havia sofrido um frango no início do segundo tempo, em chute de longe de Aloísio. Guerrero, na etapa inicial - este sem contar com falha de goleiro -, havia inaugurado o placar.

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De quebra, a vitória manteve o tabu no clássico. O São Paulo não vence o Corinthians no Morumbi desde 2007, somando 11 partidas - cinco vitórias e seis empates - neste incômodo retrospecto. Antes do jogo desta quarta-feira, o clima foi de tensão, depois que o ônibus que levava a delegação corintiana foi apedrejado por alguns torcedores são-paulinos na chegada ao Morumbi.

O JOGO - O Corinthians começou com comando do jogo, mas não traduzia esse melhor momento em boas chances. A equipe até finalizou três vezes antes dos dez primeiros minutos, com Paulo André e Guilherme, de cabeça, e em chute de longe, novamente com Guilherme, mas as tentativas paravam em fáceis defesas de Rogério Ceni ou iam para longe do gol.

Aos poucos o São Paulo equilibrou a posse de bola, aumentou a pressão na saída de bola corintiana e melhorou. Foi justamente após uma roubada no campo de ataque, em erro de Fábio Santos, que Luis Fabiano foi lançado e, mesmo sem ângulo, encheu o pé, exigindo boa defesa de Cássio aos 20 minutos, na primeira finalização da equipe.

Mas a partida seguia muito truncada, em parte pela forte marcação e falta de criatividade de ambas as equipes, em parte pelo árbitro Ricardo Marques Ribeiro, que utilizava o critério de parar o jogo a cada trombada. Aos 26 minutos, Danilo foi travado por Rodrigo Caio e levou a pior. O meia precisou ser substituído por Douglas, com lesão no joelho.

Mesmo sem ele, não demorou para o Corinthians marcar. Aos 28 minutos, Romarinho arrancou pela direita, Juan tentou dar o bote, mas o atacante corintiano levou a melhor e ficou sozinho para cruzar para Emerson. Ele foi travado por Douglas na hora da finalização, mas a bola sobrou para Guerrero, que bateu para o gol e abriu o placar.

O gol fez o São Paulo ir para cima, mas a equipe do Morumbi não conseguia invadir a barreira armada pelo Corinthians a partir da intermediária. Aos 45 minutos, Rodrigo Caio apareceu após cobrança de falta e cabeceou com certo perigo, mas ficou nisso. Ao fim do primeiro tempo, algumas vaias e gritos de "raça" eram ouvidos no estádio.

O São Paulo voltou para o segundo tempo com duas mudanças: Wellington no lugar de Douglas e Aloísio na vaga de Ganso. E foi Aloísio quem fez a equipe chegar à igualdade logo aos 45 segundos. O atacante recebeu e encheu o pé, Cássio tentou agarrar, mas a bola subiu e o encobriu. Ele ainda tentou se recuperar, mas não evitou o frango.

O gol empolgou o São Paulo, que ficou reclamando de pênalti em lance logo na sequência, em bola que tocou na mão de Paulo André dentro da área. Se o início do primeiro tempo foi corintiano, na segunda etapa era do time da casa, que quase marcou aos 11 minutos, novamente com Aloísio, que cabeceou cruzado perto da trave.

Mesmo com a dominância do São Paulo, foi o Corinthians que chegou com perigo. Aos 18 minutos, Renato Augusto cruzou na área, Guilherme, sozinho, cabeceou na trave. A chance empolgou os visitantes, que voltaram a acertar a trave aos 23. Edenílson puxou contra-ataque e tocou para Emerson, que cruzou para Romarinho. O atacante mergulhou e, de peito, parou no poste.

O domínio mudou de lado e agora era corintiano. Emerson ainda perdeu grande chance antes que a equipe voltasse a ficar na frente. Renato Augusto recebeu lançamento, dominou e viu a saída errada de Rogério Ceni. O meia, então, deu um toco de classe, por cobertura, aproveitando a falha do goleiro e deixando sua marca.

Mesmo com a vantagem, o Corinthians seguia melhor e chegou a perder boas oportunidades. Até que o São Paulo levou perigo e perdeu grande chance. Aos 40 minutos, Luis Fabiano cruzou, Aloísio bateu e Fábio Santos tirou quase em cima da linha. Pouco depois, o próprio Aloísio chutou forte e Cássio espalmou. Ao fim do jogo, novas vaias e pedidos por Muricy Ramalho partiam dos torcedores são-paulinos.

 

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 1 X 2 CORINTHIANS

SÃO PAULO - Rogério Ceni; Douglas (Wellington), Lúcio, Rafael Toloi e Juan; Denilson (Lucas Evangelista), Rodrigo Caio, Jadson e Paulo Henrique Ganso (Aloísio); Osvaldo e Luis Fabiano. Técnico: Ney Franco.

CORINTHIANS - Cássio; Edenílson, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Guilherme e Danilo (Douglas) (Renato Augusto); Romarinho, Emerson (Ibson) e Guerrero. Técnico: Tite.

GOLS - Guerrero, aos 28 minutos do primeiro tempo. Aloísio, aos 45 segundos, e Renato Augusto, aos 30 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG).

CARTÕES AMARELOS - Paulo Henrique Ganso, Jadson, Juan, Wellington (São Paulo); Ralf, Emerson, Renato Augusto, Guerrero (Corinthians).

RENDA - R$ 1.237.275,00.

PÚBLICO - 31.691 pagantes.

LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

O Corinthians foi recebido em um clima nada amistoso pela torcida do São Paulo no Morumbi, onde as equipes se enfrentam logo mais, às 21h50 desta quarta-feira, pela primeira partida da decisão da Recopa Sul-Americana. O ônibus corintiano foi alvo de latas de cerveja, garrafas de água e até algumas pedras nas proximidades do estádio.

O clima hostil já era esperado do lado corintiano, pelo menos por parte do atacante Paolo Guerrero. Na véspera da partida, o peruano chegou a admitir um sentimento especial e uma sensação de "raiva" ao ir a campo contra o São Paulo, justamente por conta desta recepção frequente da torcida adversária.

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O ataque dos são-paulinos nesta quarta deixou um pedaço do ônibus corintiano amassado, mas não feriu ninguém. O presidente do clube de Parque São Jorge, Mário Gobbi, lamentou o ocorrido. "Isso é algo lamentável, coisas assim não podem acontecer no futebol. Mas sei que isso não representa toda a torcida do São Paulo, apenas uma parte", comentou.

Perguntado sobre as declarações de Guerrero e sobre uma possível motivação extra por conta dos ataques, Gobbi desconversou. "Com coisas assim, não deveria nem acontecer o jogo. É lamentável chegar ao jogo com ônibus apedrejado, sabemos que isso acontece, mas nada disso ganha jogo."

A atitude destes são-paulinos também foi lamentada pelo vice-presidente de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes. "É lamentável que isso aconteça. Eu me solidarizo com o presidente do Corinthians, mas sei que é algo incontrolável. Quero agregar que o plano pré-jogo é responsabilidade da federação paulista, das polícias e da companhia de transito", disse.

RENOVAÇÕES CORINTIANAS - Também no desembarque corintiano, Mário Gobbi falou sobre as novelas envolvendo o zagueiro Chicão e o atacante Emerson, que têm contrato até o fim do ano e ainda negociam a permanência. "Ainda faltam cinco meses para o fim dos contratos. Não temos pressa, mas já enviamos a proposta", disse.

Como esperado, o meia Jadson se reapresentou na manhã desta terça-feira no CT da Barra Funda, onde participou do treinamento do São Paulo na véspera da primeira partida da Recopa Sul-Americana contra o Corinthians. Assim, o jogador será aproveitado pelo técnico Ney Franco na partida desta quarta-feira no Estádio do Morumbi.

Jadson não entra em campo pelo São Paulo desde o dia 26 de maio, quando o time estreou no Campeonato Brasileiro com vitória por 2 a 0 sobre a Ponte Preta, pois foi convocado pelo técnico Luiz Felipe Scolari para defender a seleção brasileira na vitoriosa campanha na Copa das Confederações.

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Reserva no torneio, realizado no Brasil, Jadson só entrou em campo na final, no último domingo, na vitória da seleção por 3 a 0 sobre a Espanha no Estádio do Maracanã, no Rio. Agora, ele está de volta ao São Paulo para tentar ajudar o time a conquistar o título da Recopa.

Na atividade desta terça, os jogadores foram divididos em pequenos grupos e fizeram atividades físicas e técnicas com o preparador Alexandre Lopes. Depois disso, o técnico Ney Franco ajustou a marcação e corrigiu o posicionamento da equipe em jogadas de bolas paradas. O treinamento foi encerrado com o tradicional rachão, realizado na véspera das partidas.

O Corinthians anunciou na tarde desta quinta-feira a liberação para que seus torcedores possam ir ao Morumbi acompanhar o primeiro jogo da decisão da Recopa Sul-Americana, diante do São Paulo, no dia 3 de julho. O clube havia entrado com pedido para que a partida fosse retirado do processo até o julgamento do recurso contra a punição que impediria seus torcedores de irem ao estádio.

A Conmebol havia punido o Corinthians com 18 meses sem a presença da torcida em partidas da equipe fora de casa nas competições organizadas pela entidade. O clube, então, entrou com recurso, que ainda não foi julgado. Por isso, o pedido para que a presença de corintianos nesta partida fosse liberada.

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A liberação, no entanto, acontece apenas para esta partida. A punição foi imposta pela Conmebol pela morte do boliviano Kevin Espada, ocorrida na partida entre San José e Corinthians, pela Libertadores, em fevereiro. Na ocasião, o torcedor foi atingido por um sinalizador que partiu da torcida corintiana.

Campeão da Libertadores do ano passado, o Corinthians terá pela frente o São Paulo, vencedor da Copa Sul-Americana de 2012, na Recopa. A partida de ida será no Morumbi, dia 3 de julho, com a volta marcada para o dia 17, no Pacaembu.

O Santos faturou na noite desta quarta-feira (26) a edição de 2012 da Recopa. A equipe paulista venceu o Universidad do Chile pelo placar de 2x0, com gols de Neymar e Bruno Rodrigo, e assegurou a taça da competição. O confronto foi realizado no Estádio do Pacaembu.

No primeiro duelo, os times empataram por 0x0, em partida na cidade de Santiago, no Chile. O placar da vitória alvinegra ainda poderia ter sido maior se Neymar convertesse o pênalti que bateu. Esse foi o primeiro título do Santos na Recopa Sul-Americana.

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Agora, o Santos voltará definitivamente as suas atenções para a reta final do Campeonato Brasileiro. O time paulista está na 11ª posição, somando 33 pontos. O próximo compromisso da equipe será no domingo (30), diante do terceiro colocado, o Grêmio, no Estádio Olímpico, a partir das 18h30.

Nem Seedorf, nem Neymar saíram sorrindo nesta última quarta (22), após o tropeço de seus times nas competições internacionais. Pelo menos o Santos tem mais motivo para se animar do que o Botafogo. Enquanto o Peixe empatou sem gols com o Universidad, do Chile, no primeiro jogo da final da Recopa, o Fogão até venceu a partida contra o Palmeiras, mas foi eliminado da Sul-Americana.

Longe do alvo

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O empate sem gols não foi um péssimo resultado para os santistas, mas o pênalti perdido por Neymar deixou no ar uma ponta de tristeza pelo fato do clube paulista não ter aberto melhor vantagem neste primeiro confronto. A partida de volta acontecerá no dia 26 de setembro, no estádio do Pacaembu.

Reação no final não foi suficiente

O Botafogo não entregou fácil sua desclassificação da Copa Sul-Americana. O time começou perdendo por 1x0 e virou o jogo para 3x1, vencendo a partida. O problema foi a vitória do Palmeiras por 2x0 no primeiro jogo. No somatório dos resultados, deu 3x3, mas com o gol de Patrik fora de casa o alviverde avançou na competição. Seedorf, Lodeiro e Renato marcaram para os cariocas.

Os dois semifinalistas da Copa Libertadores da América 2012, Santos e Universidad, se encontram nesta quarta (22), às 21h50 (horário de Brasília) para a primeira partida da final da Recopa Sul-Americana, competição que envolve os campeões da Copa Libertadores da América e Sul-Americana da temporada 2011. 

Os dois times por pouco não fizeram a final da Libertadores. O Universidad foi eliminado pelo Boca, enquanto o Santos sucumbiu perante o rival Corinthians, campeão do torneio. Para a partida, Muricy terá o trio que encantou os brasileiros em 2010, formado por Neymar, André e Ganso. Este último teve seu nome cogitado pelo lado são-paulino, mas a diretoria santista não cogitou a saída do atleta.

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O time chileno chega a final sem três jogadores:  o zagueiro Osvaldo Gonzaléz, o meia Civelli e Ubilla, todos vetados pelo departamento médico. O trio de arbitragem será todo argentino. Nelson Pitana apita a partida, com assistência de Ricardo Casas e Hernán Maidana .

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