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A Universidade Estadual do Ceará (UECE) abriu inscrições para o mestrado acadêmico em Recursos Naturais. O curso é recomendado pela CAPES, órgão do Governo Federal. O mestrado é voltado para profissionais formados em biologia, química, geográfica, gestão ambiental, farmácia, medicina, física. No total são 12 vagas.

Os interessados devem realizar sua inscrição na coordenação, localizada na avenida Dr. Silas Munguba, 1700 – UECE Itaperi, até o dia 9 de janeiro, de 9h às 17hs. O edital está disponível através do site. Mais informações pelo telefone (85) 3101-9766

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A presidente Dilma Rousseff reconheceu em entrevista a jornalistas nas Nações Unidas neste domingo, 27, que existem problemas na construção de usinas hidrelétricas, como a de Belo Monte, mas avisou que elas são fundamentais e que o Brasil ainda "não pode abrir mão" desse tipo de fonte de energia.

Dilma reagiu as frequentes críticas de que o Brasil não está atento à defesa da terra dos índios e afirmou que o governo tem feito "imenso esforço para compatibilizar a geração de energia com a preservação ambiental". "Vamos lembrar que nós temos no Brasil, acho que uma França, um pouquinho mais do que uma França, de reserva indígena", disse aos jornalistas.

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A presidente reconheceu os problemas na construção de usinas no Brasil, mas afirmou que essas questões não podem ser uma barreira para melhorar a matriz energética do país. "Tem falha? Ah, não tenha dúvida que tem. Mas fato de ter falhas não significa que a gente vá destruir esse processo. Pelo contrário, temos de reconhecê-las e melhorar", afirmou.

"O Brasil não pode abrir mão da hidroeletricidade ainda. O País abrirá quando ele ocupar o potencial que tem para ocupar. Ele terá de abrir", disse ela, destacando que o desafio então é como substituir esse tipo de geração de energia. "Nós estaremos diante dos mesmos desafios que países desenvolvidos estão. Eu espero que até lá tenham se desenvolvido mais tanto a energia solar quanto a eólica."

PIB

Dilma afirmou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) alimenta o volume de emissões dos gases do efeito-estufa, mas que o Brasil vai reduzir as emissões ao mesmo tempo que a economia cresce, por meio de metas "ousadas".

Um projeto de estudo sobre a disponibilidade e vulnerabilidade dos recursos hídricos subterrâneos na Região Metropolitana do Recife (RMR) começou a ser discutido na última terça-feira (3). A iniciativa - inédita no país – tem o objetivo de verificar a qualidade das águas possibilidade do uso dos mananciais, além de um plano de gestão dos recursos naturais do Estado. 

Durante 18 meses, serão preparados relatórios técnicos periódicos para verificar a viabilidade da utilização dos recursos superficiais e subterrâneos. O projeto será financiado pelo Banco Mundial e executado pela Secretaria Executiva de Recursos Hídricos e Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) em parceria com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), Agência Pernambucana de Meio Ambiente (CPRH) e Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe). 

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Através do projeto, o Estado será o primeiro do Brasil a fazer zoneamento dos recursos hídricos, instalação de sensores termelétricos e avaliação da qualidade e do nível das águas subterrâneas. “Essa ação é estratégica para o planejamento de ações governamentais de controle e proteção dos aquíferos, evitando, consequentemente, a superexploração subterrânea da região”, pontua o secretário executivo de Recursos Hídricos da SDEC, Almir Cirilo. 

Um convênio com a ONU-Habitat tornará Recife uma cidade-modelo em um projeto internacional de desenvolvimento sustentável. É que a Prefeitura do Recife assinará nesta terça-feira (23), às 19h, a implantação do Urban Leds – Promovendo Estratégias de Desenvolvimento Urbano de Baixo Carbono em Países Emergentes. A ação visa garantir o desenvolvimento com o uso racional dos recursos naturais e menor emissão de gases de efeito estufa.

De acordo com a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, Cida Pedrosa, o projeto demonstrará à Prefeitura estratégias bem sucedidas de desenvolvimento urbano com baixa emissão de carbono, mas adaptadas ao contexto local. "O Urban Leds auxiliará na escolha, desenvolvimento e implementação de medidas sustentáveis para o desenvolvimento da cidade. O Iclei tem uma expertise de 20 anos nesta área e atuará como consultora na criação de metodologias, ferramentas e ações de mitigação aos efeitos causados pelas mudanças climáticas”.

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Entre as atividades previstas, está a realização do inventário de carbono da cidade e a capacitação de funcionários e gestores públicos. No Brasil, apenas duas cidades foram escolhidas para se tornar modelo da iniciativa: Recife e Fortaleza. Além do nosso país, o projeto abrangerá cidades na Índia, Indonésia e África do Sul.

Como integra uma iniciativa global, o Urban Leds ainda prevê a criação de um sistema de redes informação entre as cidades participantes para que sejam compartilhadas experiências, conhecimento técnico, tecnologias, inovação, pesquisa e financiamento. O intercâmbio envolverá não só os integrantes do projeto como as cidades parceiras europeias e de outros países emergentes, além do setor público e privado.

Seleção 

Em cada um dos países participantes, foram escolhidos até oito municípios para receber a iniciativa, sendo dois com status de cidade-modelo (Recife e Fortaleza) e o restante com o de cidade-satélite (Belo Horizonte-MG, Curitiba-PR, Porto Alegre-RS, Rio de Janeiro-RJ, Sorocaba-SP, Betim-MG). No processo de seleção, o comitê avaliador do Iclei levou em conta questões referente ao perfil da cidade, crescimento urbano, quadro legal e, com maior peso no caso das cidades modelos, o potencial de resultados do projeto.

Ao observar o desperdício de recursos naturais, tais como o desperdício de água, o incorreto descarte do lixo, entre outros, a professora Helena Paula Menezes Oliveira, da Unidade de Educação Básica Zebina Eugênia Costa, no Maranhão, teve uma ideia. Ela criou um projeto com o objetivo de implantar ações sustentáveis na escola, que está localizada na comunidade rural de Tibirizinho, em São Luís.  

Com o nome “Cuidar: Eu Cuido, Tu Cuidas, Nós Cuidamos”, o projeto busca sensibilizar a comunidade escolar. A atividade é dividida em três etapas, que são Cuidando da Água e dos Animais; Cuidando da Horta na Escola; Cuidando do Lixo na Escola. “Havia um desperdício muito grande de água. Para sensibilizar os alunos e amenizar o problema foram desenvolvidas várias atividades, como confecção de placas e paródias de músicas”, comenta a professora, conforme informações do site oficial do Ministério da Educação (MEC).

Participam do projeto alunos do quinto ano do ensino fundamental, porém, por causa do sucesso da iniciativa, outros professores já estão almejando estender a ação para toda a escola. E, para abrilhantar ainda mais a atividade de Helena, o projeto foi um dos vencedores da sexta edição do Prêmio Professores do Brasil, realizado pelo MEC.

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