A redação, que faz parte das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de domingo, 23, merece atenção especial. Conforme o edital do exame deste ano, o candidato deve fazer um texto dissertativo-argumentativo de no máximo 30 linhas, desenvolvido a partir de uma situação-problema e de subsídios oferecidos para permitir o desenvolvimento de uma reflexão escrita. Para que o texto seja corrigido, deve ser transcrito na Folha de Redação.
Cada texto passará por dois corretores, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. A nota final — até mil pontos — corresponderá à média aritmética simples das notas dos dois corretores. Em caso de discrepância de 300 ou mais pontos na nota atribuída pelos corretores, a redação passará por uma terceira verificação, a cargo de um supervisor. A nota por ele atribuída substituirá a dos demais corretores.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pelo Enem, lembra aos candidatos que o edital do exame define uma série de situações que podem resultar em nota zero na redação:
- Não atendimento à proposta solicitada ou desenvolvimento de outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo, o que configurará fuga ao tema ou não atendimento ao tipo textual;
- Entrega da folha de redação sem texto escrito, o que é considerado em branco;
- Redação de até sete linhas, qualquer que seja o conteúdo, o que configura texto insuficiente;
- Linhas com cópia dos textos motivadores apresentados no caderno de questões serão desconsideradas para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas;
- Apresentação de impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação.