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Este domingo (21) é o último dia para se inscrever no concurso da Faculdade Santa Maria (FSM), "Meu futuro Levado a sério", que oferece bolsas estudantis às melhores redações. Apenas aprovados no vestibular tradicional da instituição poderão participar, dessa forma o processo seletivo não será anulado.

São 39 bolsas parciais e uma integral, para o primeiro lugar. As inscrições devem ser feitas online. Outras informações através do edital ou pelo telefone (81) 3465-0702.

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A audiência pública ocorrida na Câmara Federal em Brasília, nessa quinta-feira (9), foi um momento de comemoração, segundo o deputado federal Raul Henry (PMDB-PE), membro da Comissão de Educação e Cultura. O parlamentar, que tinha solicitado o debate desde a semana passada, discutiu a correção das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e elogiou a mudança anunciada um dia antes da audiência (8) pelo Ministério da Educação (MEC).

Raul Henry enalteceu as alterações que permitem anular as redações que contenham deboches e trechos que fujam do tema. Para ele, "erros servem para aprimorar" e o MEC aproveitou as falhas para aperfeiçoar o sistema de avaliação.

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As mudanças na correção da redação do Enem foram anunciadas pelo MEC como forma de evitar erros que aconteceram em outras edições da prova. Segundo reportagem do jornal O Globo, alguns textos que receberam a pontuação máxima ano passado, tinham erros de ortografia, como "rasoavel", "enchergar" e "trousse”. Em uma das redações analisadas, o candidato errou duas vezes a concordância: "essas providências, no entanto, não deve (sic) ser expulsão" e "é fundamental que hajam (sic) debates".

 

Os problemas encontrados na correção das últimas redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão debatidos nesta quinta-feira (9), em audiência pública na Câmara Federal em Brasília, às 10h. Com o tema: “Os Critérios de Correção das Redações do Enem 2012”, o deputado federal e membro titular da Comissão de Educação e Cultura, Raul Henry (PMDB-PE) solicitou o debate com o intuito de fixar obrigatório o uso da norma culta na avaliação.

Henry rebateu a justificativa defendida por algumas pessoas sobre um texto com vários erros de ortografia e concordância. A redação citada recebeu nota máxima. “Algumas pessoas vieram com o argumento que Patativa do Assaré falava errado. Mas temos que avaliar que é uma prova para avaliar a escrita e, nesse caso, é preciso analisar a linguagem culta. Adoro Luiz Gonzaga e Patativa do Assaré a pretexto do preconceito linguístico”, Argumento.

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O peemedebista frisou que o objetivo principal da audiência pública é provocar o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Idep) sobre o caso de redações como a que foi encontrada com os erros. “Se os professores estão sobrecarregados e erraram vamos debater isso, mas o Idep precisa reconhecer seus erros e aceitar como padrão das provas a língua culta”, pontua o deputado.

Para participar do debate foram convidados representantes de universidades dos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, além do presidente do Idep.

A agência de comunicação Bold está com vagas abertas para estudantes de publicidade que tenham interesse em estagiar na área de redação. Os interessados em participar do processo seletivo devem enviar currículo e portfólio para o e-mail contato@boldcomunicacao.com.br.

Os requisitos básicos para participar da seleção são: ter domínio de outros idiomas e de pacote office, capacidade para ler, entender e gerar gráficos e relatórios simples, fluência verbal e escrita, e ser heavy user das principais redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram, Tumbrl, entre outras). Além disso, o candidato deve ter disponibilidade para trabalhar no horários das 9h às 17h. A vaga é para desenvolver conteúdo para redes sociais, apresentações e a criação de roteiros para TV, rádio e textos publicitários de forma geral.

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A Comissão de Fiscalização e Controle Financeiro da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (27), o requerimento que pede informações ao ministro da Educação, Aluizio Mercadante, sobre os critérios utilizados na correção da redação do ENEM. De autoria do deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE), o requerimento foi apresentado após as denúncias da Imprensa de que redações com erros grosseiros receberam nota máxima no ENEM.

“Agora o governo terá de esclarecer os fatos, pois a denúncia é grave e  compromete a vida de milhares de jovens no País”, afirmou Mendonça. O ministro terá de informar os critérios utilizados na correção das provas em relação aos pontos retirados dos candidatos atribuídos a erros na norma culta e os pontos atribuídos à compreensão e ao desenvolvimento do tema dentro dos limites estruturais do texto.

O requerimento pede, ainda, que o ministro informe os pontos atribuídos aos argumentos e à defesa do ponto de vista abordados pelo aluno. Os pontos atribuídos à utilização dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação e os pontos atribuídos à conclusão e às propostas de intervenção ao problema abordado.

Segundo Mendonça, o Ministério tem de dar explicações e agir para corrigir rumos. “É inadmissível que a avaliação das redações do ENEM fique sujeita a julgamento subjetivo e até mesmo ideológico. Isso gera insegurança para os estudantes e abre espaço para atos de favorecimento e até corrupção”, afirmou Mendonça Filho.

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As incoerências nas correções das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) divulgadas nesta semana colocam mais uma vez em xeque a capacidade do Inep de organizar e aplicar o exame. Roubo de provas, vazamento de questões e tema da redação, erros de impressão, cancelamento e adiamento dias antes da aplicação, tudo isso ocorreu nos últimos cinco anos.

A prova que antes era usada mais para avaliar o conhecimento dos estudantes que estavam concluindo o ensino médio ganhou mais importância quando as instituições públicas de ensino superior começaram a utilizá-la como processo seletivo na admissão de alunos, substituindo os vestibulares. Com a organização do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), em 2009, o Enem ganhou ainda mais relevância e até alterou a metodologia das escolas, que preparam os alunos para enfrentar o exame, que também é pré-requisito para conseguir bolsas do ProUni.

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O anúncio do uso do Enem como forma de ingresso em universidades públicas ocorreu no meio do primeiro semestre de 2009, causando a insatisfação de muitos colégios, que precisaram alterar o calendário com o ano letivo já em andamento. 

Após o congestionamento do site durante o período de inscrição, a prova acabou sendo adiada, dias antes da data prevista para a aplicação, porque alguns cadernos de prova foram furtados. O cronograma precisou ser mudado, alterando também o calendário de muitas instituições federais e estaduais públicas para os dias do exame não coincidirem. 

Muitos candidatos também se queixaram dos locais de prova, distante de onde moravam. O MEC acabou atendendo ao pedido e determinando a alteração para os estudantes que se sentiram prejudicados. Após a realização do exame, o Inep divulgou um gabarito com as letras das respostas embaralhadas. O erro foi corrigido imediatamente após a constatação.

Em 2010, também houve muitos problemas, inclusive com erros de impressão nas provas amarelas e na folha de respostas. O enunciado de uma questão de história também continha informações erradas, mas segundo o MEC não impendia que o estudante chegasse à resposta correta. O vazamento do tema da redação e as novas regras no edital do exame - como a restrição no uso de lápis e relógios - também foram alvo de queixas.

O acesso à correção das redações foi permitido devido às queixas de alunos na edição 2011 que questionaram a nota e queria ter acesso à correção da prova. Na época, o Ministério da Educação informou que não havia uma ferramenta digital disponível que permitisse a consulta dos milhões de participantes às folhas de resposta que trazem a correção da redação. No entanto, a pasta se comprometeu a fornecer o espelho das correções na edição de 2012, o que de fato aconteceu.

Ainda em 2011, foi descoberto o vazamento de 14 questões do exame. De acordo com as investigações da Polícia Federal MPF, foi constatado que alunos do Colégio Christus, de Fortaleza, tiveram acesso antecipado às questões, pois os itens estavam em uma apostila distribuída pela escola semanas antes da aplicação do Enem. As questões vazaram da fase de pré-testes do exame, da qual a escola participou em outubro de 2010.

Cinco pessoas foram indiciadas. Duas funcionárias do Inep foram denunciadas por falsidade ideológica, por negarem a possibilidade de obtenção dos cadernos de provas do pré-teste. Também foram citados na denúncia uma representante da Fundação Cesgranrio, por ter colocado à disposição dos coordenadores dos colégios que participaram dos pré-testes do Enem os cadernos de prova, que eram protegidos por sigilo; e dois funcionários do Colégio Christus, por uso e divulgação indevida do material sigiloso e pela violação de sigilo funcional. Os 1139 estudantes do colégio tiveram as 14 questões anuladas.

Nesta semana, a surpresa foi foram as redações com receitas de macarrão instantâneo e com um hino de um time de futebol. Nas redes sociais, o descrédito sobre a organização e correção da prova é visível. A estudante Camilla Nogueira, da Paraíba, criticou as medidas do Inep. "Essa é ótima. Em vez de punirem os professores por não fazerem a correção de forma correta, vão punir os alunos brincalhões! Isso é incompetência", destacou. A defensora pública do estado do Ceará, Andrea Coelho, também se manifestou. "O prejuízo aos candidatos já aconteceu", frisou ela ao compartilhar uma notícia de que o Enem 2013 não aceitará redações com deboches.

Além das críticas, muitas brincadeiras sobre o que incluir nas redações: receita de pipoca de micro-ondas, hino do Flamengo, trechos das músicas da Xuxa. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, garantiu que no Enem 2013 os corretores serão mais exigentes. "Haverá duas mudanças: uma é que as redações com brincadeiras não serão corrigidas: vai ser zero na redação. Já os casos de nota máxima passarão por uma banca formada por três doutores", informou.

De acordo com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, mais de 300 corretores das redações do exame foram afastados da avaliação.

O Ministério da Educação (MEC) estuda tornar mais rigorosa a aplicação das notas nas redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O ministro Aloizio Mercadante informou que a redação que receber nota máxima por dois avaliadores passará a ser examinada por uma banca.

Atualmente, todas as redações do Enem são corrigidas por dois avaliadores. Quando há uma diferença de 200 pontos entre as duas notas, a redação é encaminhada ao terceiro corretor. A proposta em discussão é que as redações com nota máxima, de 1 mil pontos, sejam obrigatoriamente avaliadas por uma banca. Na última edição do Enem, 2.084 redações tiveram a nota máxima.

O ministro destacou que redações com inserções consideradas "provocativas ou debochadas" vão tirar nota zero. No último Enem, foram detectadas cerca de 300 provas com trechos inadequados, como hino de clube de futebol e receita de macarrão instantâneo.

Mercadante acredita que as inserções indevidas podem ter ocorrido de forma não intencional por "parte de estudantes muito jovens, com pouco tempo para fazer a redação, e que assim agiram na tentativa de desenvolver o raciocínio sobre uma questão". 

De acordo com ministro, foram afastados 394 corretores de provas que trabalharam no último Enem. "Eles estão em constante processo de avaliação também", explicou.

Nesta quarta-feira (20), o deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE) apresentou requerimento na Comissão de Fiscalização e Controle Financeiro da Câmara dos Deputados pedindo informações ao Ministro da Educação, Aluizio Mercadante, sobre os critérios utilizados na correção da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O documento se remete a correção das redações do exame que está sendo questionada após denúncia da imprensa de que textos com erros grosseiros receberam nota máxima.

O parlamentar declarou que é intolerável a correção dos textos da forma que foi divulgado na mídia. “É inadmissível que a avaliação das redações do Enem fique sujeita a julgamento subjetivo e até mesmo ideológico. Isso gera insegurança para os estudantes e abre espaço para atos de favorecimento e até corrupção”, afirmou o democrata.

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Mendonça também comentou que uma denúncia dessa gravidade, que segundo ele, compromete a vida de milhares de jovens no País, não pode ser tratada pelo ministério com uma nota considerando que a redação pode ter pontuação máxima, mesmo apresentando erros na competência avaliada. O deputado criticou, ainda, o fato o Governo do PT. “O Governo tem que ter compromisso e retirar aqueles examinadores que não agiram corretamente”, disparou. 

Requerimento - O documento de informações deve ser votado na próxima quarta-feira (27), na sessão da Comissão de Fiscalização. Se for aprovado, o ministro terá de informar os critérios utilizados na correção das provas em relação aos pontos retirados dos candidatos atribuídos a erros na norma culta e os pontos atribuídos à compreensão e ao desenvolvimento do tema dentro dos limites estruturais do texto. A solicitação pede ainda, que o ministro informe os pontos impostos aos argumentos e à defesa do ponto de vista abordados pelo aluno, os pontos aplicados à utilização dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação e os pontos atribuídos à conclusão e às propostas de intervenção ao problema abordado

O Enem 2012 já passou, mas não sem causar polêmica. Na última edição do exame, um candidato escreveu na redação como preparar um macarrão instantâneo no meio do texto, que deveria atender ao tema "Movimento imigratório para o Brasil no século 21". O estudante recebeu a nota 560, de um total de 1.000 pontos. As informações são do jornal O Globo desta terça-feira.

Nos dois primeiros parágrafos, o vestibulando até chega a tratar do tema. No trecho seguinte, no entanto, o candidato começa a escrever sobre o Miojo. "Para não ficar muito cansativo, vou agora ensinar a fazer um belo miojo, ferva trezentos ml’s de água em uma panela, quando estiver fervendo, coloque o miojo, espere cozinhar por três minutos, retire o miojo do fogão, misture bem e sirva" (sic). No parágrafo final, o aluno retorna ao tema proposto. Das 24 linhas escritas, quatro são dedicadas à receita.

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De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a presença da receita foi detectada pelos corretores e considerada "inoportuna" e "inadequada", o que provocou uma "forte penalização" ao autor do texto.

O Ministério afirma que as competências mais prejudicadas foram as de número 3 e 5, que, entre outras coisas, mediam o poder que o candidato tinha para selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista e também elaborar uma proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos e considerando a diversidade sociocultural. Cada uma das cinco competências avaliadas pelo MEC possui a pontuação máxima de 200 pontos. Nas citadas, o candidato obteve 100 e 40 pontos, respectivamente.

O MEC diz ainda que, em sua totalidade, o candidato não fugiu ao tema e não feriu os direitos humanos. Segundo a pasta, é preciso considerar que a análise de texto é feita sobre o todo, com foco no conjunto do texto, e não em cada uma de suas partes.

Para Rogério Chociay, professor aposentado do Departamento de Letras da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e especialista em redação de vestibular, a análise do conjunto foi justamente o que faltou para que o texto fosse mais penalizado. "No momento em que o estudante opta por inserir a receita no meio do seu texto, ele quebra o processo argumentativo e o princípio da dissertação e não configura um texto como um todo", diz. Segundo o professor, se o mesmo ocorresse nos vestibulares das principais universidades públicas no País, o aluno teria seu texto severamente punido ou então reprovado.

A partir de hoje (6), os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio 2012 (Enem) terão acesso à correção das redações. O estudante deverá acessar o site do Enem com o CPF ou o número de inscrição e a senha. As correções terão apenas finalidade pedagógica, ou seja, não serão passíveis de recurso. Ao todo, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) foram corrigidas 4.113.558 redações, das quais 1,82% estavam em branco e 1,76% obtiveram nota zero. Os candidatos já tiveram acesso às notas, divulgadas no dia 28 de dezembro do ano passado.

No início do ano, estudantes de todas as regiões do país recorreram à Justiça para conseguir acesso à correção antes do período de inscrição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), pelo qual instituições públicas de educação superior oferecem vagas a candidatos participantes do Enem. Casos como o de Thanisa Ferraz de Borba chegaram a ameaçar o cronograma do Sisu que, por decisão da Justiça Federal em Bagé, no Rio Grande do Sul, só poderia encerrar o prazo de inscrição após o julgamento da ação.

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No entanto, os tribunais regionais federais das diferentes regiões suspenderam as liminares que determinavam a vista antecipada dos espelhos de correção, entendendo que o edital do Enem prevê apenas a vista pedagógica e que leva em conta rigorosamente o previsto no termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado pelo Ministério da Educação com o Ministério Público Federal.

Muitos estudantes sentiram-se injustiçados. Thais Bastos obteve a nota 400 na redação do Enem. "No ano passado, tirei 700. Neste ano, estudei muito mais, não posso ter ficado com essa nota", disse. Além disso, ela comparou o que escreveu com redações disponíveis em revistas e manuais, "As redações que receberiam a nota que eu tirei continham erros de português e um vocaubulário infantil". Ela foi uma das que levaram o caso à Justiça e chegou a ganhar o direito da vista antecipada, até que o ministério recorreu e venceu.

Thais deseja cursar engenharia química na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), instituição cujo ingresso é feito, para a maior parte das vagas, apenas pelo Sisu, com base na nota do Enem. Como o exame é anual, no segundo semestre a estudante concorrerá com a mesma nota que, segundo ela, é insuficiente. Mesmo que não esteja previsto no edital do exame, ela pretende entrar novamente com recurso, caso discorde da correção.

Ela não está sozinha. No Facebook, mais de 3 mil ususários apoiam a página Ação Judicial - Enem. No espaço, trocam experiências e pedem modelos mais transparentes de seleção.

Em nota, o MEC diz que os "critérios de correção das redações do Enem foram aperfeiçoados e são mais rigorosos". Segundo a pasta, os textos produzidos pelos candidatos passaram por dois corretores de forma independente e foram avaliados segundo cinco itens de objetividade. Caso haja diferença maior que 20% na nota final entre esses dois corretores, a redação é lida por um terceiro corretor. E se, ainda assim, a discrepância persistir, ou seja, a diferença entre as três notas for superior a 200 pontos, a dissertação passa para uma banca examinadora composta por três professores avaliadores, que dão então a nota final ao participante.

Os cinco itens de competência avaliados foram: domínio da língua portuguesa, compreensão do tema proposto, capacidade de selecionar e organizar ideias, demonstração de conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação e apresentação de solução para a proposta dissertativa. Cada um dos corretores atribuiu nota até 200 pontos para cada uma dessas competências. Havendo discrepância maior que 80 pontos em cada uma das competências, o terceiro corretor avalia e atribui notas segundo o mesmo critério.

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) abre as inscrições, a partir desta segunda-feira (7) até a próxima sexta-feira (11), para estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ao todo, o sistema oferece 129.279 vagas em 3.751 cursos oferecidos em instituições públicas de ensino superior. A inscrição deve ser feita através do site.

Podem concorrer às vagas todos os alunos que fizeram o Enem e tiveram nota maior que zero na redação. Cada estudante pode selecionar até duas opções de cursos, especificando a ordem de preferência, o nome das instituições e o turno. Além disso, será possível também escolher a modalidade de concorrência. O Sisu se adequará à Lei de Cotas, de agosto de 2012.

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O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 14 de janeiro e o da segunda chamada, dia 28 de janeiro. As matrículas serão feitas nos dias 18, 21 e 22 de janeiro para a primeira chamada e dias 1º, 4 e 5 de fevereiro para a segunda.



O Ministério da Educação (MEC), através do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), anunciou, nessa quarta-feira (2), os números referentes à correção de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012. De acordo com informações do MEC, foram corrigidas 4.113.558 redações.

Do total das corrigidas, 1,82% estavam em branco e 1,76% obtiveram nota zero. Segundo o MEC, texto insuficiente ou com cópia do texto motivador são algumas das causas para a falta de nota. Sobre os encaminhamentos das redações, para um terceiro corretor, foram encaminhados 20,10% textos, o que correspondente a 826.798. Já para a banca examinadora, o índice ficou em 2,43 % do total de redações, ou seja, 100.087.

“Os números ficaram dentro do previsto nas simulações realizadas por técnicos do Cespe/UnB (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília) e pela comissão de especialistas do Inep, composta por pesquisadores e membros da Associação Brasileira de Avaliação (Abav)”, avaliou o presidente do Inep, Luiz Claudio Costa, de acordo com o MEC.



 

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Uma estudante do Rio de Janeiro conseguiu nesta quarta-feira uma ordem da Justiça Federal para ter acesso à sua prova de redação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pedir revisão, se considerar a nota injusta. Essa seria a primeira decisão judicial no País garantindo vista e revisão da prova a estudante que se submeteu ao último Enem.

A ordem emitida pelo juiz federal Marcel Correa determina que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão que organiza o Enem, permita à estudante que veja sua redação em até 48 horas a partir do momento em que for notificado. Ao ter acesso à prova, a estudante vai ter 24 horas para pedir revisão, que será feita pelo próprio Inep. Por enquanto a estudante não quer se identificar, segundo sua advogada, Isadora Girão.

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"O Inep foi notificado hoje à tarde, por meio eletrônico, então o prazo já deve ter começado", diz Isadora. "O Inep permite que os estudantes vejam a prova, mas apenas em fevereiro. Só que o Sisu (Sistema de Seleção Unificada, por meio do qual as universidades públicas oferecem vagas a quem fez o Enem) aceita inscrições somente de 7 a 11 de janeiro. Então, se minha cliente considera a nota injusta e precisa se inscrever até 11 de janeiro, como vai esperar até fevereiro para ver a prova?", questiona a advogada, que atua no escritório Rezende de Almeida.

"Professores da minha cliente viram o rascunho da redação dela e concordaram que a nota é injusta. Além disso, no Enem de 2011ela estava no 2º ano (do Ensino Médio) e teve nota maior do que no exame deste ano, quando está mais preparada, ao menos em teoria. Acreditamos que há uma injustiça, daí a medida judicial", diz Isadora.

Neste ano a UPE apresentou como proposta para a redação do Vestibular 2013 os temas: "Fome no contexto social brasileiro: discussão antiga, problema atual"  e "Não dá para silenciar diante da injustiça e da violência". Para o professor de redação do BJ, Rogério Costa, os temas foram muito tranquilos para os estudantes desenvolverem. “A UPE foi muito feliz não só pela escolha dos temas, mas também pela adequação dos textos de apoio. Certamente os candidatos festejaram as propostas,”comentou.

Para o fera que optou para tratar sobre a fome no Brasil, podiam ser abordados os aspectos da falta de políticas públicas de inclusão social e da má distribuição de renda no país. Outra abordagem possível seria construir um desenvolvimento argumentativo em que fossem apontadas causas e consequências do problema.

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Já para quem escolheu a segunda proposta, que apresentava também caráter social, o fera foi convidado a discutir a necessidade de combater, denunciar, agir contra a injustiça e a violência. Para o professor um aspecto importante para ser observado era a imagem e a frase de Martin Luther king (O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética...O que me preocupa é o silêncio dos bons) para centrar-se mais especificamente no tema.































*Com informações da repórter Adriana Luiza

Os primeiros candidatos a deixarem a Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (UPE) avaliaram como fácil os assuntos da redação do vestibular deste ano. No primeiro dia de provas, os estudantes tiveram que desenvolver textos sobre os seguintes temas: Fome no Contesto Brasileiro – Discussão antiga, problema atual; e Não dá para silenciar diante da injustiça e violência.

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O estudante Anderson Lourenço, de 17 anos, tentou o vestibular pela primeira vez para o curso direito. Por ter mais familiaridade com o assunto, ele desenvolveu a redação a partir do primeiro tema. “Não senti dificuldades, pois os dois temas são bem sociais. Como eu já tinha facilidade achei melhor escrever sobre a fome”.

Manuela Calado, 17, prestou vestibular para o curso de medicina e também optou pelo primeiro tema. “A prova foi tranquila, geralmente o primeiro dia é assim. Quanto à redação, não tive nenhuma dificuldade em desenvolver o tema”.

Além da prova de redação, neste primeiro dia de provas os candidatos responderam 32 questões de Língua Português e Língua Estrangeira. Nesta segunda-feira (26) será a vez dos exames das disciplinas de Matemática, Biologia, Geografia, e Filosofia. Por fim, na terça-feira (27), serão realizadas as provas de Historia, Química, Física e Sociologia.

Na manhã desta segunda-feira (19), 27 estudantes de ensino médio que se destacaram ao escrever sobre a realidade do seu município foram premiados. Por meio de cerimônia realizada no Congresso Nacional, em Brasília, foram conhecidos os vencedores da 5ª edição Concurso de Redação do Senado Federal, realizado em parceria com o Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), abordando a temática “Meu Município, Meu Brasil”.

“O título da minha redação foi Brasil, uma mãe gentil para os filhos dos seus municípios. Fiz um paralelo envolvendo o Hino Nacional com os problemas sociais e econômicos do meu estado, da minha cidade e do Brasil, como a corrupção”, disse a aluna da Junqueiro, de Alagoas, Layane Rayelle Silva Marinho, 16 anos, conforme informações do Ministério da Educação (MEC). Layane, que é estudante da , Escola Estadual Padre Aurélio Góes, ficou na primeira colação.

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“Bom Despacho ficava próxima a uma área mineradora e os escravos conversavam nesse dialeto, que depois foi sendo misturado ao português”, explicou Bruna. “Não imaginava que poderia ganhar, e fiquei muito orgulhosa de descobrir algo e poder transmitir isso para as pessoas e de mostrar a importância de preservar esse dialeto”, declarou a estudante Bruna Clemente Gontijo, 17, de Bom Despacho, em Minas Gerais, também de acordo com informações do MEC. A jovem terminou a competição educativa na segunda colocação. Ela é aluna do Colégio Tiradentes da Polícia Militar.

De acordo com o MEC, os alunos premiados receberam medalhas e notebooks, e os três melhores ainda ganharam troféus. Logo depois da premiação, todos os 27 estudantes foram empossados como Jovens Senadores, no Plenário do Senado Federal. Agora, por um período de três dias, eles apresentarão pré-projetos de leis que poderão até entrar em tramitação. 

As provas de português e redação do SSA 3 seguiram um padrão já estabelecido pela UPE. “O aluno que estudou normalmente e se manteve calmo no momento do exame fez uma boa prova”, assim definiu o professor Luiz Cláudio, do BJ Colégio e Curso. Segundo ele, mesmo a questão 06, trazendo especificamente regras de acentuação gráfica e de concordância verbal, a prova seguiu o que já era esperado.

Os textos exploraram a interpretação, as características do gênero e os aspectos linguísticos como formas de coesão, coerência e produção de sentido. O professor Luiz faz uma ressalva contudo à questão 03, cuja resposta oficial é a letra B.

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“Pensamos que a letra E também pode ser considerada correta, já que, num editorial de uma revista ou de um jornal impressos, não há comentários que possam ser acessados, imediatamente,  sobre as ideias apresentadas, como acontece no meio eletrônico”, afirmou o professor.

Ainda segundo ele a prova desse ano nivelou por baixo os candidatos, já que em comparação com anos anteriores o SSA 3 de 2012 foi “fácil”. “Não houve nenhum problema para quem estudou pouco, muito menos para quem se dedicou bastante, o que, em nossa opinião, nivelou por baixo os candidatos”, conclui o professor Luiz.

Redação

O professor Rogério Costa, do BJ Colégio e Curso taxou a prova de redação como convencional. “Era o que esperávamos. A UPE normalmente oferece dois temas de natureza temática diferente: um de caráter mais social e outro mais reflexivo-filosófico” comentou o professor.

Esse ano não seria diferente. O fera foi convidado a discutir o desenvolvimento de Pernambuco ou a influência da família na autoestima do jovem.

O primeiro tema “Pernambuco: do futuro és a crença, a esperança”, verso do hino do estado, propõe uma discussão acerca do crescimento socioeconômico do estado nos últimos anos, que o fez ganhar notoriedade no cenário político e econômico nacional. “O fera deveria ressaltar os benefícios que esse avanço proporcionou aos cidadãos assim como as expectativas provenientes desse desenvolvimento. Não se pode esquecer de que o tema trazia a palavra futuro. Considerando esse aspecto, o fera deveria salientar que, se não houver investimento sério em educação, qualificação da mão de obra, sistema de saúde, perderemos mais uma vez a oportunidade de nos mantermos em destaque”, afirmou o professor.

No segundo tema, “Influência da família na formação da autoestima dos filhos”, o fera é levado a refletir sobre como a família é capaz de colaborar, através do estímulo e do afeto, o olhar que a criança tem sobre si. 

“Muito da nossa segurança e da nossa capacidade de vencer desafios  vem exatamente de nossas relações familiares, de como principalmente nossos pais valorizaram nossas pequenas conquistas e nos fizeram acreditar que poderíamos ir além”, comentou o Rogério Costa. 

Literatura

Já a prova de literatura, foi “decepcionante”, foi o que afirmou o professor Rogério Costa. Para ele, “a UPE optou por uma abordagem retrógrada, que não privilegiou a competência leitora do aluno”, já que as questões valorizaram o aluno que recorreu ao velho esquema de estudo em que é preciso decorar nomes de obras e características de autores.

“A questão 9, por exemplo, avalia se o aluno foi capaz de decorar alguns versos emblemáticos de poetas modernistas. Já a questão 12 trouxe um enunciado confuso, dando a impressão que  os comentários ou o próprio enunciado eram de outra questão”, comentou o professor.

A partir do dia 15 de fevereiro do ano que vem, os candidatos que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nos dias 3 e 4 deste mês, poderão acessar o espelho de correção digitalizado da redação, para fins pedagógicos. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que organizou o exame, 5.683 profissionais realizarão as correções dos textos, cujo trabalho já iniciará na próxima semana.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), cinco competências serão avaliadas:

A correção avalia cinco competências - Domínio da norma padrão da língua escrita; Compreensão da proposta de redação e aplicação de conceitos das várias áreas do conhecimento para o desenvolvimento do tema nos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo; Capacidade de selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação e Elaboração de proposta de intervenção para o problema abordado, respeitados os direitos humanos.

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Em cada uma delas, a pontuação pode variar até 200 pontos, e a nota máxima do texto é de mil pontos. Já a partir deste exame, a redação receberá a análise de dois corretores. No entanto, um corretor não conhecerá a nota dada pelo outro. Nos anos passados, segundo o MEC, essa ação apenas era realizada quando a oposição entre as duas primeiras notas era maior que 300 pontos.

Exame de excelência

Também neste ano, uma banca examinadora de excelência poderá ser acionada quando a diferença entre as notas dos três avaliadores for maior que 200 pontos. Esse grupo de examinadores será composto por três professores, que terão a responsabilidade de atribuir a nota fina do “fera”, correspondente a média aritmética daquelas atribuídas pelos avaliadores.

Anda de acordo com o MEC, caso a nota do primeiro corretor seja de 640 pontos e do segundo, 480, o que representa uma diferença menor que 200 pontos, a nota final da redação será a média aritmética das duas. Entretanto, caso a de um corretor, na competência 1, seja 160 e a de outro, 40, a redação será encaminhada ao terceiro avaliador. E se a terceira nota, nessa competência, se aproximar daquela atribuída por um dos dois corretores anteriores, não haverá necessidade de intervenção da banca examinadora e, além disso, a avaliação mais baixa será eliminada.

O candidato que fugiu do tema proposto (imigração para o Brasil no século XXI), apresentou estrutura textual que não foi a do tipo dissertativo-argumentativo, entregou folha em branco ou com sete linhas ou menos, copiou os textos motivadores e reproduziu impropérios, desenhou palavras de desrespeito aos direitos humanos, terá a nota zerada.

A estimativa do Inep é que das 4,1 milhões de redações que serão corrigidas, em torno de 1,2 milhão receberão a terceira correção, bem com cerca de 200 mil serão avaliadas pela banca.

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Na segunda parte do programa transmitido ao vivo pelo LeiaJá, no último domingo (4), os professores do BJ Colégio & Curso comentam as questões da prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012 e o tema da redação, “Movimento imigratório para o Brasil no século XXI”. Os professores Luiz Cláudio, de Português, Érica Costa, de Literatura e Rogério Costa, de Redação, participam do debate.

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O tema da redação deste ano foi considerado polêmico, pois não era esperado por professores e muito menos pelos candidatos. Para o professor, a redação deve ter sido considerada difícil para o aluno que não tem maior acesso a revistas e jornais e não é orientado nem estimulado a se atualizar acerca da economia brasileira e seus efeitos.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) prevê que o número de redações do Enem que passam por um terceiro corretor chegue a 1,2 milhão nesta edição, o triplo do registrado em 2011 (379.786) e 29% do total de alunos que fizeram a prova.

O Inep aumentou o rigor na correção dos textos neste ano ao reduzir a nota de discrepância de 300 para 200 pontos. Todas as redações são submetidas à análise de dois corretores - o terceiro atua quando há grande divergência.

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Segundo o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, os corretores deverão começar os trabalhos no dia 14. Antes disso as redações de todo o País serão digitalizadas. Ao todo, a correção das redações do Enem mobilizará um contingente de 5.683 corretores, 229 supervisores, 12 coordenadores e 462 auxiliares de supervisão.

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