Tópicos | Regra eleitoral

Eleitores não podem ser presos ou detidos a partir desta terça-feira (27), exceto em casos de flagrantes, descumprimento de sentença judicial por crime inafiançável ou desrespeito a salvo-conduto, até o dia 4 de outubro, de acordo com a Justiça Eleitoral. A regra é válida em todo o território nacional neste primeiro turno, que acontece no domingo (2).  

O eleitor que for detido deverá ser conduzido a um juiz para verificar a legalidade do ato. O objetivo da regra é para garantir que nenhum eleitor seja impedido de votar, seguindo o art. 236 do Código Eleitoral. 

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As sentenças judiciais por crimes inafiançáveis são: racismo, terrorismo, tráfico de drogas e crimes hediondos. Já o desrespeito a salvo-conduto é uma espécie de medida protetiva concedida a eleitores que sofrerem alguma violência ou constrangimento que ameace a sua liberdade de votar.  

Diferente para candidatos

Para os eleitores, a lei impede a prisão a partir de cinco dias antes da votação. No entanto, para os candidatos, a regra começa 15 dias antes. 

A lei começou a valer no último sábado (17), para os postulantes, mas também vai até o dia 4 de outubro, neste primeiro turno. 

Os debates eleitorais na televisão iniciam nesta quinta-feira (9), com a realização do primeiro embate entre os presidenciáveis na TV Bandeirantes. Ausente da lista dos candidatos à Presidência da República convidados para a discussão, o postulante pelo Partido Novo, João Amoêdo, tem se mobilizado nas redes sociais e já afirmou que avalia ingressar na Justiça para garantir sua participação nos debates. Para endossar o pedido, também foi criado um abaixo-assinado online

A petição, que tem o objetivo de coletar 200 mil apoios, conquistou, até a manhã desta quarta (8), 180 mil assinaturas.  A lei determina que somente os presidenciáveis dos partidos que têm ao menos cinco deputados na Câmara sejam convidados para os debates na TV. Criado em 2016, o Partido Novo ainda não tem parlamentares. 

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“Todo candidato deveria ter o mesmo espaço nos veículos de imprensa. Só assim o cidadão poderá escolher o melhor candidato”, argumenta João Amoêdo, em publicação no Twitter. “Se você quer que eu participe do debate da Band, pressione nas redes sociais com #JoãonaBand. Se todo mundo pedir, fica mais difícil para a Band dizer não”, completa, apelando. 

Nessa terça, após participar do evento GovTech em São Paulo, João disse que poderia levar a questão para à Justiça. "Estamos avaliando (judicializar). A gente gostaria de já participar desse debate nesta quinta", disse o candidato. "Basicamente porque nós entendemos que tem uma proposta diferente e o primeiro colocado nas pesquisas hoje é os 60% da população que não sabem em quem votar. Nada mais justo, entendo, que essas pessoas tenham a oportunidade de ver uma coisa diferente", concluiu.

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