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Devido à suspensão das aulas presenciais por causa do novo coronavírus, o reitor da Universidade de Pernambuco (UPE), Pedro Falcão, propõe que as provas do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) 1 e 2 sejam adiadas para 2021. Na proposta, que será apresentada para dois conselhos da instituição de ensino, o reitor também sugere que a realização do SSA 3 seja prorrogada para janeiro.

As alterações sugeridas são em decorrência da pandemia do novo coronavírus. As propostas precisam de aprovação dos Conselhos de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) e Universitário (Consun). Para agilizar a realização das análises, o reitor tenta promover uma reunião conjunta com os dois colegiados, mas, por enquanto, os conselhos deverão se reunir na última semana de maio, respectivamente nos dias 28 e 29.

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Em entrevista ao LeiaJá, o reitor da UPE expressa preocupação com a aplicação das provas ainda neste ano e ressalta que, mesmo com os esforços da Secretaria de Educação de Pernambuco em transmitir aulas pelo YouTube, ainda não é o suficiente para sanar todas as necessidades acadêmicas dos estudantes.

Falcão pontua que no momento “não há urgência para fazer essas provas [SSA 1 e 2] agora, porque os estudantes ainda estão no primeiro ou segundo ano do ensino médio”. Dessa forma, os alunos das duas primeiras séries do ensino médio poderão aguardar um ajuste no calendário letivo sem que ocorram prejuízos quanto ao desempenho no exame.

O reitor ainda explica que estudantes que irão fazer o “SSA 3 [que inicialmente seria aplicada em novembro] têm uma prioridade, porque são estudantes no último ano do ensino médio, na porta do ensino superior”. Como alternativa mais adequada aos tempos pandêmicos, eles poderão realizar a prova do SSA 3 em dezembro ou janeiro, caso a proposta seja aprovada.

Cronogramas

Se a sugestão feita pelo reitor, sobre aplicação do Sistema Seriado de Avaliação 3, em dezembro ou em janeiro, for desconsiderada, a comissão da UPE terá apenas uma final de semana livre em novembro, uma vez que o vestibular não pode ser feito no dia das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano.

Até o momento, a prova do Enem 2020 segue mantida: a aplicação da versão impressa está programada para 1º e 8 de novembro, e da versão digital para os dias 22 e 29 do mesmo mês. As inscrições seguem até 22 de maio.

O reitor da Universidade de Pernambuco (UPE), Pedro Henrique de Barros Falcão, disse ao LeiaJá nesta quarta-feira (30), através da assessoria de imprensa da instituição de ensino, que a Universidade não será rebaixada a centro universitário. Informações sobre o suposto rebaixamento começaram a circular após cortes financeiros atingirem os cofres da UPE, prejudicando a realização de algumas atividades acadêmicas, como cursos de pós-graduação.

De acordo com a UPE, a Resolução 3, do dia 14 de outubro de 2010, do Conselho Nacional de Educação (CNE), estabelece oito itens que devem ser respeitados para que ocorra o recredenciamento de uma universidade. Porém, dois desses itens - III - Conceito Institucional (CI) igual ou superior a 4 (quatro) na última Avaliação Institucional Externa do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES); IV - Índice Geral de Cursos (IGC) igual ou superior a 4 (quatro) na última divulgação oficial do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP) – estão sendo reavaliados pela própria UPE para que não haja prejuízo por causa dos cortes financeiros. Mesmo ocorrendo uma queda nesses itens, o reitor garantiu que o rebaixamento a centro universitário não acontecerá.

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A Universidade não revelou o valor dos cortes feitos pelo Governo de Pernambuco, porém, a instituição de ensino deve publicar, nesta quinta-feira (1º), uma nota com mais detalhes sobre o suposto rebaixamento. Atualmente, a UPE conta com mais de 35 mil alunos.

Saiba mais – De acordo com o Ministério da Educação (MEC), existem diferenças bem claras entre uma universidade e um centro universitário. Esse último, por exemplo, tem autonomia apenas no município onde fica sua sede. No texto a seguir, disponível no site oficial do MEC, confira as principais diferenças: 

De acordo com o Decreto nº 5.773/06, as instituições de educação superior, de acordo com sua organização e respectivas prerrogativas acadêmicas, são credenciadas como:

I - faculdades;

II - centros universitários; e

III - universidades.

As instituições são credenciadas originalmente como faculdades. O credenciamento como universidade ou centro universitário, com as consequentes prerrogativas de autonomia, depende do credenciamento específico de instituição já credenciada, em funcionamento regular e com padrão satisfatório de qualidade.

As universidades se caracterizam pela indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão. São instituições pluridisciplinares de formação dos quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano, que se caracterizam por:

I - produção intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemático dos temas e problemas mais relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural quanto regional e nacional;

II - um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado; e

III - um terço do corpo docente em regime de tempo integral.

§ 1º A criação de universidades federais se dará por iniciativa do Poder Executivo, mediante projeto de lei encaminhado ao Congresso Nacional.

§ 2º A criação de universidades privadas se dará por transformação de instituições de ensino superior já existentes e que atendam ao disposto na legislação pertinente.

São centros universitários as instituições de ensino superior pluricurriculares, abrangendo uma ou mais áreas do conhecimento, que se caracterizam pela excelência do ensino oferecido, comprovada pela qualificação do seu corpo docente e pelas condições de trabalho acadêmico oferecidas à comunidade escolar. Os centros universitários credenciados têm autonomia para criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior.

Depois de divulgar a concorrência do Vestibular 2015 da Universidade de Pernambuco (UPE), o reitor Carlos Calado reclamou a falta de pessoal que prejudica a UPE. Segundo ele, dos cerca de 5 mil servidores, somente 300 estão atendendo os campi, enquanto mais de 3 mil estão distribuídos nos hospitais da instituição.

De acordo com Calado, até o fim do seu mandato, em 31 de dezembro deste ano, não será realizado um concurso público para a seleção de novos servidores. Segundo o reitor, o Governo de Pernambuco não autorizou a realização de um certame, ao mesmo tempo em que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) cobra dele um concurso público. “Como posso fazer um concurso se o Governo não autoriza? O que não posso é fazer concurso ilegal”, reclamou o reitor.

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A estimativa de Calado é que 600 novos servidores seriam suficientes para atender a demanda das unidades da Universidade. Ele disse também que a infraestrutura da UPE e os laboratórios não são problemáticos. “O que assusta é a falta de pessoal”, completou.

Outro ponto criticado é a rotina de inserção de professores temporários nos cursos, o que também poderia ser amenizado com a realização de um concurso.  “Isso trava tudo! É muito complicado”, criticou. Mais de 1 mil professores compõem o quadro de docentes da UPE. 

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