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As reservas internacionais da China voltaram a cair em julho, após uma recuperação vista em junho. O recuo foi de US$ 4,1 bilhões na comparação com o mês anterior, junho, para US$ 3,201 trilhões. Os dados foram publicados pelo Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês).

Em junho ante maio, as reservas haviam crescido US$ 13,43 bilhões, para US$ 3,205 trilhões.

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Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam uma queda de US$ 5 bilhões em julho.

A queda nas reservas internacionais da China levantam preocupações se a segunda maior economia do mundo ainda enfrenta fuga de capital estrangeiro, ao mesmo tempo em que sua expansão econômica continua em desaceleração.

A China divulgou um crescimento econômico de 6,7% no segundo trimestre de 2016, em linha com as expectativas, mas ainda assim o crescimento trimestral mais lento desde o primeiro trimestre de 2009. Fonte: Dow Jones Newswires

O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, disse que o país não está buscando superávit comercial e alertou para o impacto de grandes reservas cambiais sobre a inflação doméstica.

Li fez os comentários ao responder questões sobre o desequilíbrio comercial com o Quênia, durante sua visita à África, de acordo com a rede de televisão Phoenix.

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Segundo o primeiro-ministro, um desequilíbrio comercial irá adicionar pressão aos controles macroeconômicos da China. "As relativamente grandes reservas cambiais têm sido um grande fardo para nós ao se tornarem a base monetária doméstica, o que afetará a inflação."

A China tinha US$ 3,95 trilhões em reservas em moedas estrangeiras no fim de março.

A Administração Estatal de Comércio Exterior disse na sexta-feira, em seu relatório anual referente a 2013, que a China deverá registrar um superávit em conta corrente neste ano, mas a sua proporção em relação ao PIB continuará diminuindo. Fonte: Market News International.

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