Tópicos | risco de contaminação

O Ministério Público do Trabalho (MPT) constatou irregularidades que representam riscos à saúde dos trabalhadores durante fiscalização realizada em sete hospitais públicos em Campina Grande e Queimadas, no Agreste da Paraíba. As principais irregularidades identificadas foram a instalação de uma copa e um dormitório dentro de uma área com risco biológico de contaminação. A fiscalização foi realizada entre os dias 2 e 6 de outubro. No entanto, o relatório do órgão só foi divulgado nesta sexta-feira (13).

Em Campina Grande, as unidades que apresentaram irregularidades foram: o Hospital de Emergência e Trauma, Hospital da Criança e do Adolescente, Hospital Dr. Edgley, Hospital Pedro I, Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea) e no Hospital Universitário Alcides Carneiro. Em Queimadas, foram identificados problemas no Hospital Regional de Queimadas.

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Outros problemas apontados pelo MPT foram: extintores vencidos, instalações elétricas precárias, barreira inadequada entre áreas de roupas infectantes e não infectantes, trabalhadores expostos a riscos de contaminação biológica, seringas descartadas irregularmente, agulhas expostas, alto risco de acidente e contaminação e copas em áreas de risco biológico.

De acordo com informações do G1Paraíba, a procuradora do MPT Myllena Alencar, que coordenou a inspeção, disse que o intuito da fiscalização foi avaliar as condições de trabalho dos funcionários nos hospitais. "Constatamos uma total inexistência de programas de segurança, de comprovação de capacitação prévia dos trabalhadores para a execução das atividades, de controle ativo de imunização dos trabalhadores, além de condições sanitárias irregulares, falta de fornecimento de equipamentos de proteção individual adequados aos riscos das atividades", relatou Myllena.

Ainda segundo a procuradora do MPT serão instaurados inquéritos para investigar as irregularidades. "No âmbito do MPT, vão ser instaurados inquéritos civis em face dos entes fiscalizados, a fim de restabelecer a ordem jurídica trabalhista desrespeitada, mais precisamente relacionada ao cumprimento das normas de saúde e segurança do trabalho nos serviços de saúde", informou.

Profissionais de saúde estão monitorando mais de 200 pessoas na cidade de Porto de Harcourt, no sul da Nigéria que podem ter sido expostas ao ebola depois de um homem infectar um médico que continuou a tratar pacientes antes de ser morto pela doença.

As autoridades nigerianas acreditavam que os casos de ebola no país estavam controlados, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que o médico infectado criou "múltiplas chances de alto risco de transmissão do vírus".

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Nesta quinta-feira, alguns moradores do Porto de Harcourt acreditavam que todo o risco de contágio havia sido isolado, mas outros temiam que a doença se espalhasse.

O Ebola matou mais de 1.900 pessoas na África Ocidental. Um viajante da Libéria trouxe a doença para a Nigéria e uma pessoa que ele infectou espalhou o vírus no Porto de Harcourt. Fonte: Associated Press.

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