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De jogador a presidente. Da idolatria dos tempos de atleta ao desafio de comandar um clube com milhares de torcedores e com o qual são identificados. Essa mudança de perfil, que transforma ídolos em patrões, não é novidade no futebol, mas nesta semana o grupo ganhou novos integrantes no Rio, Romário e Pedrinho. No Brasil, a lista aponta outros nomes consagrados que já trilharam caminhos semelhantes e não foram tão felizes. O pentacampeão Rivaldo e o artilheiro Roberto Dinamite, por exemplo, ficaram à frente de Mogi Mirim e Vasco, respectivamente, em décadas passadas.

O caso mais recente trouxe Ronaldo Fenômeno para presidir a SAF que atualmente dá as cartas no Cruzeiro, além de comandar o Real Valladolid, na Espanha. Juninho Paulista já esteve à frente do Ituano, do interior paulista, antes de se juntar a Tite na seleção brasileira. O tetracampeão Romário foi eleito para presidente do América-RJ, time do coração do seu pai, e Pedrinho se deu bem nas urnas de São Januário para comandar a parte social do clube. Ele também foi jogador do time cruzmaltino.

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Motivação por um novo desafio, sentimento de gratidão, talvez voltar a ter proximidade com o mundo do futebol ou ainda a vaidade de ostentar um cargo com relevância junto aos torcedores podem ser alguns dos motivos que levam um jogador consagrado a encarar essa vertente. De olho nessa questão, o Estadão conversou com profissionais que militam nos mais diferentes segmentos do esporte e da sociedade para compreender a transição e o que leva um jogador a querer ser presidente de clube.

Sandro Orlandelli, Membro da Uefa Academy e especialista na identificação de talentos pela Federação Inglesa de Futebol (FA), alerta que, nesta transição do gramado para a sala presidencial, outras prioridades precisam ter atenção especial para a perfeita condução do dia a dia de uma associação ou sociedade anônima. Vale lembrar que Romário e Pedrinho pararam há anos de jogar e tiveram experiências em outras áreas de atividades.

"Se o jogador inicia um processo de capacitação quando encerra a carreira, em alguns anos já existe a possibilidade de ele se formar um administrador. Fatores importantes como receita e despesa, construção de um time, leis trabalhistas, entender a comunicação com a torcida, cuidado com o estádio e se preocupar com a bilheteria são necessidades de um gestor. Além do conhecimento superficial, ele precisa também construir uma equipe que possa auxiliá-lo." Ronaldo sempre diz que se cercou de bons gestores para tocar o Cruzeiro, ainda ameaçado de cair para a Série B.

Thiago Freitas, COO da Roc Nations Sports no Brasil, agência de entretenimento americana comandada pelo cantor Jay-Z, e que gerencia carreiras de nomes como Vini Jr, Lucas Paquetá e Endrick, comentou sobre as questões que surgem como desafio nesta nova fase de administração. "O maior desafio é para o dirigente que não foi atleta. Ter seu trabalho avaliado por resultados de campo, depender da performance de terceiros nos jogos durante os 90 minutos, definir contratações de jogadores, manter ou não um treinador. No fim das contas, o problema é estar do outro lado do espelho", afirmou Thiago. Serão eles que tomarão as decisões agora. Neste ano, Ronaldo trocou cinco vezes de treinador em Minas.

 

Para Eduardo Cillo, coordenador de psicologia esportiva do Comitê Olímpico do Brasil (COB), a preparação para a nova função e, entender que agora as prioridades são outras, é determinante para se obter êxito. "O maior desafio para um ex-atleta é buscar um suporte de métodos, processos de trabalho e entendimento de um aspecto legal e operacional para presidir um clube. O que ele representou em campo, não adianta nem serve para mais nada. Isso demanda um certo tempo de estudo e preparo", afirmou.

A mudança do perfil de atleta para de dirigente nem sempre é imediata no universo do futebol. Em alguns casos, o mundo da política acaba sendo um caminho que ajuda a moldar o perfil que essa nova função pede. Em outras situações, a decisão acontece após um amadurecimento na fase pós-carreira e no aprimoramento em outras áreas por meio de cursos.

ROMÁRIO ASSUME COM DISCURSO DE GRANDEZA

Senador pelo PL, Romário foi eleito, no último dia 9, como novo presidente do América-RJ, clube do coração de seu pai, Edevair. Candidato único ao pleito, o Baixinho precisava amealhar pelo menos 30 votos para que a eleição fosse confirmada. No encontro, ele obteve 54 e, dessa maneira, conquistou o direito de comandar o clube do bairro da Tijuca no período de 2024 até 2026.

Dono de uma personalidade polêmica e provocadora, o atacante que consagrou a camisa 11 ao longo da carreira nos gramados, e levou o Brasil a uma conquista mundial, comentou sobre o novo desafio que cerca a sua trajetória logo após a posse no América.

"Eu me sinto preparado para essa nova etapa na minha vida. Tenho certeza e fé em Deus que vocês, americanos, como eu e meu pai, vão me ajudar para que possamos recolocar o América na primeira divisão do Campeonato Carioca e também na disputa de uma competição nacional", afirmou o senador, que chegou a vestir a camisa do América em final de carreira na campanha do acesso à elite do Estadual do Rio em 2009. No mesmo ano, ainda exerceu a função de gerente de futebol e agora diz ser o seu time de infância.

PEDRINHO CONTA COM APOIO DE FELIPE E EDMUNDO

Também no Rio, uma outra eleição presidencial agitou o noticiário esportivo na última semana. À frente da chapa Sempre Vasco, o ex-meia Pedrinho trocou a carreira de comentarista esportivo de TV, na Globo, para abraçar o desafio de ser mais um ex-atleta a comandar uma agremiação esportiva.

Com o apoio de nomes históricos como Edmundo e Felipe, ele foi eleito presidente do clube associativo para o triênio 2024-2026 ao derrotar o candidato Luis Roberto Leven Siano. Ele recebeu 3.372 votos contra 1.844 de seu adversário.

Pedrinho chegou a trocar mensagens com o Estadão para falar sobre o tema na quinta-feira. Em resposta à reportagem sobre o novo desafio em sua trajetória, o ex-jogador disse que o acordo é falar sobre a sua nova condição de presidente somente após a posse para não atrapalhar o Vasco, que luta para fugir da zona de rebaixamento da competição do Campeonato Brasileiro. Esse é um problema com o qual o novo cartola já começa a se preocupar.

Sem conseguir esconder as lágrimas após ter sua vitória confirmada, a chegada de Pedrinho ao poder vai significar a aproximação de ídolos como Edmundo e Felipe, que fazem parte deste grupo político, na nova administração vascaína.

Cauteloso com a situação do time no Brasileirão, ocupa a 15ª posição com 40 pontos, Pedrinho evitou comentar sobre os pilares de sua plataforma de administração após ser eleito. "O ideal seria que esse processo eleitoral ocorresse após a temporada, mas temos de respeitar o estatuto. Temos de esquecer agora qualquer questão política", afirmou o agora mandatário para não atrapalhar o trabalho do departamento de futebol.

COM DINAMITE NO PODER, VASCO AMARGOU DUAS QUEDAS

Principal artilheiro do Vasco e tido por muitos como o maior jogador da história do clube, Roberto Dinamite assumiu sob grande expectativa por interromper a era Eurico Miranda no poder em São Januário. Em duas gestões sob o seu comando, no entanto, a equipe da Cruz de Malta sofreu dois rebaixamentos (2008 e 2013) para a Série B. O contraponto veio com o título da Copa do Brasil em 2011, último troféu de expressão nacional que chegou ao clube.

Após deixar a presidência, o jogador, que morreu em janeiro deste ano, admitiu várias vezes que sua passagem em São Januário como gestor arranhou a imagem de ídolo que ele construiu ao longo da carreira. "Fui eleito quatro vezes vereador no Rio e cumpri um mandato como deputado estadual. Aí, resolvi entrar para a política do Vasco e isso foi ruim no aspecto da minha imagem como ídolo. Mas a vida tem desafios que aparecem no nosso caminho. Às vezes, é no momento mais difícil que você consegue superar as dificuldades." Dinamite foi um gestor questionado. Nunca mostrou aptidão para o cargo. Para ele, enfrentar os beques em campo era mais fácil.

EM MOGI

No interior de São Paulo, um outro nome consagrado nos gramados do Brasil e da Europa também resolveu abraçar a tarefa de dirigente esportivo, e o resultado esteve longe de um final feliz. Destaque do Mogi Mirim no início dos anos 90, Rivaldo teve a chance de defender clubes como Corinthians e Palmeiras após brilhar na equipe que ficou conhecida como Carrossel Caipira. Depois disso, foi ídolo do Barcelona e conquistou ainda a Copa do Mundo de 2002 como um dos protagonistas da campanha ao lado de Ronaldo.

Em 2008, o camisa 10 se tornou presidente do clube quando ainda tinha contrato como atleta com o Bunyodkor, do Uzbequistão. Em 2015, alegando motivos particulares, vendeu o clube a empresários para voltar a ser atleta e atuar ao lado do filho Rivaldo Júnior no próprio Mogi. Dois anos mais tarde, o jogador foi acusado de vender o patrimônio do clube e passar dois centros de treinamentos para o seu próprio nome. Não estava preparado.

RONALDO EM MINAS

Em Minas Gerais, mais um fora de série também entrou nessa empreitada. No ano passado, ao presidir a SAF que dá as cartas no Cruzeiro, Ronaldo Nazário ganhou os holofotes ao reconduzir o time mineiro à elite do futebol nacional.

Neste ano, no entanto, o roteiro tem contornos dramáticos. O time contnua flertando com a zona de rebaixamento e luta para escapar de um novo descenso. Mas Ronaldo mostra-se mais preparado do que seus colegas de campo. Ele reestruturou financeiramente o clube para pagar as contas e tentar, nesta temporada, sobreviver com um elenco que carece de melhores jogadores. Mesmo sendo ídolo do Cruzeiro, a torcida não deixa de cobrá-lo. Ronaldo entende bem o jogo.

Na Espanha, à frente do Real Valladolid também, ele tem mais problemas. Pela segunda vez, desde que Ronaldo Fenômeno comprou 51% das ações do clube, a equipe foi rebaixada no Campeonato Espanhol. Em setembro deste ano, a torcida chegou a entoar cânticos de protestos, além de mostrar faixas de descontentamento com a administração do ex-centroavante.

O mundo em que Pedrinho e Romário vão entrar é complexo, muito mais do que jogar uma simples partida de futebol. Ambos se dizem preparados para os novos desafios. Romário já tem seus planos para o América. Precisa viabilizá-lo agora. Pedrinho vai esperar o destino do Vasco para tomar as primeiras providências como presidente.

O corpo do ex-atacante Roberto Dinamite, maior ídolo da história do Vasco da Gama, foi sepultado na tarde desta terça-feira (10) no cemitério Nossa Senhora de Belém, em Duque de Caxias, cidade onde o craque nasceu na  Baixada Fluminense. O caixão chegou ao local, em cima de um caminhão do Corpo de Bombeiro, após cortejo do Estádio de São Januário até o cemitério em Caxias - também conhecido como Cemitério do Corte Oito - onde estão enterrados os pais de Dinamite.

Cerca de mil fãs aguardaram em frente ao cemitério a chegada do corpo do craque cruzmaltino, incluindo torcedores com camisas de outros clubes. O ex-jogador Edmundo acompanhou todo o cortejo. Após as últimas homenagens ao craque, o corpo de Dinamite foi sepultado em cerimônia restrita a familiares e amigos.  

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Muito emocionados, os familiares não falaram com a imprensa. Vizinho de Dinamite quando o craque morava em Caxias, o músico Delly Gama Valentim Filho, de 76 anos, se despediu do amigo.

“Eu sou amicíssimo da família, da falecida mãe dele, do pai, dos irmãos, das filhas, então era um amigo que eu tinha. Eu toco saxofone nas horas vagas. Quando ele ia treinar, que não era esse Dinamite explosivo, eu ia junto com ele na Brasília. Um grande craque, eu sou vascaíno. O céu está em festa porque está ganhando um grande artilheiro”, disse após o sepultamento.

O corpo de Dinamite foi velado durante todo o dia de ontem (9), em cerimônia aberta ao público, em São Januário. Na manhã deste terça (10), familiares e amigos próximos participaram de uma missa. Nos momentos finais, Carlos Roberto Osório, primeiro vice-presidente do Vasco, leu uma carta do clube para o craque Roberto Dinamite.

“Em meio a tantos ídolos de São Januário, você foi o maior. Não foi mais um, não foi apenas um dos maiores. Foi e é o maior de todos. Entre nós não há segredos: Vasco e Roberto Dinamite são sinônimos e sempre serão. Essa é minha promessa, meu amigo. Nunca deixarei que os vascaínos e o mundo esqueçam dos seus feitos”, afirmou Osório no início da leitura.

O ex-jogador Roberto Dinamite, de 68 anos, morreu no último domingo (8), após mais de um ano em tratamento contra um câncer de intestino.

Carlos Roberto Gama de Oliveira, o Roberto Dinamite, faleceu na manhã deste domingo aos 68 anos. O ídolo do Vasco da Gama lutava contra um câncer no intestino desde o fim de 2021. Após uma piora no quadro, ele foi internado no hospital da Unimed, no Rio de Janeiro, mas não resistiu.

Dinamite era natural da cidade de Duque de Caixas, na Baixada Fluminense. Ele chegou ao Vasco da Gama, ainda nas categorias de base, no ano de 1969. Três anos depois, ele chegou ao elenco profissional. 

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Roberto virou um símbolo de Vasco da Gama. Segundo o próprio clube, gerações foram criadas considerando uma verdadeira simbiose entre os dois.

"O Roberto era Vasco. O Vasco era Roberto. Em 1974, Dinamite foi o verdadeiro ponto de arranque rumo ao primeiro título de Campeonato Brasileiro do Clube, sendo o artilheiro da competição com 16 gols marcados. Nos anos seguintes, a consagração com artilharias nacionais e estaduais. Além das convocações para as Copas do Mundo de 1978 e 1982. Na primeira oportunidade, Roberto foi o artilheiro da Seleção Brasileira no mundial", diz nota do Vasco.

No início da década de 80, Roberto Dinamite foi para o Barcelona, mas três meses depois ele voltou à Colina.

Em 2008, Roberto Dinamite foi eleito Presidente do Vasco da Gama e reeleito em 2011. Ao longo deste período, o clube conquistou a Copa do Brasil e a Série B do Campeonato Brasileiro. 

Em 2021, comemorando o 50º aniversário do primeiro gol de Roberto Dinamite pelo Vasco da Gama, o clube lançou uma campanha de financiamento coletivo para confecção da estátua do ídolo em São Januário. Em poucas horas, a campanha bateu a meta. No dia 28 de abril de 2022, em um evento que fazia parte das séries de homenagens pelo aniversário de Roberto, o Vasco inaugurou a estátua, com a presença de convidados ilustres. Ainda no mesmo mês, Roberto recebeu o título de Benemérito do Club de Regatas Vasco da Gama. 

Confira algumas marcas de Roberto Dinamite divulgadas pelo Vasco:

 – 1.110 jogos pelo Vasco da Gama (jogador que mais vestiu a camisa do clube)

 – 708 gols pelo Vasco da Gama (maior artilheiro da história do clube)

– Maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro (190 gols)

 – Maior artilheiro da história do Campeonato Estadual do RJ (279 gols)

– Maior artilheiro da história de São Januário (184 gols)

 – Maior artilheiro da história dos confrontos do Vasco com seus principais rivais:

 – Vasco x Flamengo (27 gols x 19 gols de Zico)

 – Vasco x Fluminense (36 gols x 12 gols de Waldo)

 – Vasco x Botafogo (25 gols x 17 gols de Quarentinha)

 – Autor do gol mais bonito da história do Maracanã (1976)

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Maior artilheiro da história do Vasco e um dos maiores ídolos do clube carioca, Roberto Dinamite usou as redes sociais para avisar que está internado. O ex-atacante, que trava uma luta contra o câncer, está tratando de infecção provocada por uma bactéria.

Ele postou um vídeo em seu Instagram para informar os fãs e falar sobre o seu estado de saúde. "Fala galera, estou aqui para dizer a todos vocês que está tudo bem. Tive uma infecção por bactéria. Graças a Deus está tudo bem e logo estou voltando para casa. Obrigado pela força e pelo carinho de todos vocês. Estamos juntos", afirmou o ex-jogador no vídeo.

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Apesar de estar um pouco abatido, o tom do discurso foi otimista. Na publicação, alguns artistas e ex-jogadores manifestaram solidariedade, entre eles, os ex-jogdores Neto, Amoroso, Pedrinho, que atualmente é comentarista de futebol, o técnico Sebastião Lazzaroni e cantora Teresa Cristina, torcedora do Vasco.

Roberto foi homenageado neste ano com uma estátua em São Januário. Em meio ao tratamento contra o câncer, o ex-jogador vinha apresentando sensível melhora. A sua carreira, é marcada por títulos e muitos gols.

O ex-jogador, que já foi presidente do Vasco entre 2008 e 2014, é o maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro (190 gols). Ele também é o goleador máximo da história do Vasco (708) e atleta com maior número de partidas pelo clube (1.110 jogos).

Se há 44 anos o Peru eliminou o Brasil da Copa América com uma seleção que era a base da equipe que foi à Copa do Mundo de 1970 e é considerada até hoje a melhor geração da história do futebol do país, agora o time comandado pelo técnico Ricardo Gareca avançou à decisão continental como uma grande zebra.

O Peru despachou os favoritos Uruguai e Chile no mata-mata e reencontrará uma seleção brasileira que lhe aplicou uma goleada de 5 a 0 na rodada final da fase de grupos, na Arena Corinthians, em São Paulo, onde o atacante Gabriel Jesus ainda desperdiçou um pênalti no finalzinho do confronto.

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Questionados pela reportagem do Estado sobre o que esperam para a decisão deste domingo, no Maracanã, os ex-atacantes Roberto Dinamite e Reinaldo e o ex-zagueiro Piazza, que enfrentaram o Peru na Copa América de 1975, exaltaram o favoritismo brasileiro ao título.

"O Brasil só perde essa Copa América se perder para ele mesmo. Para mim, dá uma goleada no Peru. Uma seleção que toma uma sonora goleada de 5 a 0 fica mal depois se aparecer em uma foto de campeã", disse Reinaldo, que também destacou que a seleção peruana de 1975 era "bem superior" à atual. "Aquele time tinha Cubillas, Chumpitáz, Meléndez... Tinha jogadores bom pra c...", ressaltou, usando até um palavrão para elogiá-la.

Dinamite também confia que a seleção de Tite triunfará no domingo. "Neste jogo no Maracanã, eu acredito que o Brasil é o grande favorito. É um outro jogo e uma outra situação em relação aos 5 a 0 que o Peru levou na primeira fase, mas, mesmo assim, o Brasil é o favorito e tem tudo para conseguir uma vitória", previu.

Piazza não descarta a possibilidade de uma surpresa no domingo, mas crê na conquista do título por parte do Brasil. "O futebol é bom porque dá ao time inferior tecnicamente a chance de vencer o superior, isso é muito difícil de acontecer no basquete, no vôlei..., mas no futebol você está sempre vendo zebras. Quase ninguém falava que o Peru iria para esta final, mas o Brasil está em uma boa posição para vencer e está buscando resgatar a confiança do torcedor, que ficou perdida principalmente depois do que aconteceu na última Copa do Mundo realizada aqui", disse o ex-zagueiro, se referindo à goleada de 7 a 1 sofrida diante da Alemanha na semifinal de 2014.

"Com todo o respeito ao futebol peruano, não estamos aqui para deixar fazer festa dos outros na nossa casa não. Já chega disso. Estou esperando por uma boa vitória do Brasil", completou o ex-atleta.

Em meio à insatisfação por parte da torcida vascaína com a eleição de Alexandre Campello, em detrimento de Julio Brant, uma cena positiva marcou a cerimônia de posse na última segunda-feira (22), na Sede Náutica da Lagoa, Rio de Janeiro. O médico tem na sua diretoria administrativa a primeira mulher vice-presidente em toda a história vascaína. Sônia Maria Andrade dos Santos, registradora pública, se surpreendeu com os ataques sofridos em redes sociais por parte de torcedores incomformados com o pleito.

"Meus familiares e eu ficamos assustados quando abrimos as redes sociais, mas só mudamos uma realidade com o trabalho do dia a dia. Será com trabalho que vou mostrar por que o presidente me escolheu para ser sua vice", afirmou Sônia em entrevista ao Jornal O Globo.

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Fundadora de uma ONG que leva regularização habitacional a moradores de comunidades carentes do Rio, Sônia espera contribuir com sua experiência em responsabilidade social. "Todos os times precisam agregar o social às suas marcas. Vou tentar fazer isso, mostrar que os clubes devem fazer a sua parte, seja os grandes ou os pequenos. É uma obrigação de todos", ressaltou.

Outra missão que a nova vice-presidente espera cumprir é ser uma mediadora nas disputas políticas que dividem o Vasco há décadas. E para isso tem uma ideia ousada, mas que se torna possível com sua presença; inserir mais mulheres no contexto machista do futebol. "Quero montar uma frente de mulheres dentro do Vasco, a começar com as mulheres dos opositores. Uma mulher vai dar um toque de equilíbrio, vamos olhar as questões por outro prisma", disse Sônia Maria, ainda entrevista ao O Globo.

Torcedora desde pequena, a nova dirigente se aproximou do grupo Campello durante a gestão de Roberto Dinamite, quando o Vasco passou a organizar anualmente a ação Cidadania Vascaína, oferecendo vários serviços sociais. Isso inclui os relativos ao cartório, área em que a registradora atua. Foi graças à essa proximidade que se tornou sócia em 2011.

A decisão do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de negar o pedido de impugnação do Vasco não acabou com a esperança do presidente do clube, Roberto Dinamite, de ver o time na Série A do Campeonato Brasileiro no ano que vem. Mesmo após o julgamento desta sexta-feira, o mandatário disse que vai "fazer o melhor possível" para ficar na primeira divisão.

O Vasco requisitava os pontos da partida diante do Atlético-PR, na qual acabou goleado por 5 a 1, pela última rodada do Brasileirão desse ano. No confronto realizado na Arena Joinville, em Santa Catarina, houve uma grande pancadaria entre integrantes das torcidas organizadas de ambos os times, que resultou na paralisação do jogo por mais de uma hora.

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O clube carioca alegava que a partida não poderia ter sido reiniciada por falta de segurança, já que poucos policiais estavam presentes nas arquibancadas. Com a impugnação, o Atlético-PR receberia a culpa pela insegurança, por ser o mandante, o que faria o Vasco herdar os pontos da partida, evitando o rebaixamento.

A tese não convenceu o presidente do STJD, Flávio Zveiter, que indeferiu por duas vezes o pedido vascaíno. Nesta sexta foi a vez de o Pleno do Tribunal negar a tentativa de anular o jogo. O relator Ronaldo Botelho Piacente votou contra o pedido e foi acompanhado pelos demais auditores.

O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, fez um rápido pronunciamento nos vestiários da Arena Joinville, na noite deste domingo, no interior catarinense, após o rebaixamento do clube para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Ele prometeu muito trabalho para voltar à elite.

"Estamos trabalhando para projetar um Vasco melhor, para voltar à primeira divisão o mais rápido possível", disse Dinamite, que estava ao lado do diretor técnico do clube, Ricardo Gomes, no rápido pronunciamento após a derrota por 5 a 1 para o Atlético-PR pela última rodada do Brasileirão.

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Dinamite também lamentou a violenta briga entre torcedores dos dois times nas arquibancadas do estádio, que provocou a paralisação da partida deste domingo por mais de 1 hora. "Estou triste por tudo o que ocorreu, não só pelo rebaixamento", afirmou o presidente do Vasco.

Um dia depois da vitória por 2 a 0 sobre o Nacional-AM, pela Copa do Brasil, o Vasco teve mais um motivo para comemorar. Nesta quarta-feira, o clube completou 115 anos de vida com uma cerimônia pela manhã em São Januário. Além de queima de fogos, houve hasteamento das bandeiras do Brasil, de Portugal, do estado, da cidade do Rio e do clube. O presidente Roberto Dinamite falou sobre o aniversário.

"Falar do Vasco é falar de igualdade, de respeito, de dignidade, de superação. A nossa história, uma das mais bonitas do futebol, sempre foi assim. Minha vida está aqui. Foi aqui neste clube que cresci, fiz-me profissional, homem, pai. Devo tudo ao Vasco e à minha humilde família. Agradeço a todos os presidentes que por aqui passaram, uma vez que ninguém faz nada sozinho. E se o clube chegou até aqui, foi por intermédio da união de todos os vascaínos, de todos os atletas e funcionários que passaram por esta instituição centenária, que é maior do que todos nós", declarou.

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Além de Dinamite, estiveram presentes na cerimônia dirigentes do clube e a presidente da Torcida Organizada do Vasco, Márcia Maria Silva. Para comemorar a data, a diretoria lançou uma campanha pedindo aos torcedores que pendurassem bandeiras vascaínas nas janelas de suas casas. Ainda nesta quinta, a comemoração terá sequência com uma solenidade na Sede Náutica da Lagoa.

O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, foi novamente alvo de protesto da torcida nesta terça-feira. Cerca de 50 vascaínos estiveram em São Januário para pedir a saída do dirigente e tacar bananas no estádio. Rapidamente, a polícia presente no local conseguiu conter os mais exaltados.

Aos gritos de "Fora Dinamite" e "Bananite", os torcedores protestaram contra a atual situação do clube, que vive sério problema financeiro e vê uma debandada de jogadores. Fernando Prass, Auremir, Juninho Pernambucano e Nilton deixaram a equipe nos últimos dias reclamando dos salários atrasados, e a tendência é que essa lista aumente.

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Um momento de tensão aconteceu quando o vice-presidente de patrimônio do clube, Manuel Barbosa, tentou tirar adesivos colados pelos torcedores no portão do estádio. O dirigente sofreu ofensas verbais e a polícia precisou agir. Além dos protestos contra Dinamite, os vascaínos ainda pediram que a estátua para Romário fosse derrubada.

Depois de ficar mais de 50 rodadas consecutivas no G4 do Campeonato Brasileiro, o Vasco viveu péssima fase na reta final da competição deste ano. Em meio a reclamações de jogadores por salários atrasados, o clube sofreu uma série de resultados negativos e acabou ficando fora da zona de classificação para a Libertadores, na quinta posição.

Apesar da tristeza por ter perdido o título do Brasileirão para o Corinthians, ficando com o vice-campeonato, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, tratou de agradecer o apoio da torcida, que, segundo ele, gritou "no momento da vitória e da derrota" durante a temporada.

"Só quero dizer à torcida do Vasco que em 2012 teremos um time muito mais competitivo e também vamos olhar por nossos direitos, para que o torcedor possa também tem o direito de gritar: ‘É campeão’", afirmou Roberto Dinamite. "Queremos mais e vamos buscar mais no ano que vem."

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O Vasco teve um ano realmente positivo, ao conquistar o inédito título da Copa do Brasil e terminar o Brasileirão como vice-campeão - além disso, chegou até a semifinal da Copa Sul-Americana. No meio do caminho, ficou sem o técnico Ricardo Gomes, que sofreu um AVC no final de agosto.

Apesar do sucesso que teve ao substituir Ricardo Gomes após o AVC, o auxiliar Cristóvão Borges voltou a dizer que não pensa em seguir a carreira de treinador. Ele promete ficar interinamente no comando do time do Vasco até a volta de Ricardo Gomes, que deve acontecer em fevereiro.

"Estamos dando continuidade a um trabalho e vamos continuar ano que vem. Estamos esperando o Ricardo. Ele está vindo, está chegando, vamos esperar por ele", comentou Cristóvão Borges, após levar o Vasco ao vice-campeonato do Brasileirão.

O Vasco divulgou nota oficial nesta terça-feira, assinada pelo presidente Roberto Dinamite, para lamentar a morte do ex-massagista Eduardo Santana, mais conhecido como Pai Santana, que faleceu nesta manhã, aos 77 anos. O profissional trabalhou mais de 50 anos pelo clube e seu corpo será velado a partir das 11 horas desta terça na Capela Nossa Senhora das Vitórias, em São Januário.

"A família vascaína está de luto. Morreu na manhã desta terça-feira Eduardo Santana, o Pai Santana, meu amigo e símbolo do Vasco da Gama. Santana faleceu aos 77 anos, depois de muita luta. Um dos precursores da massagem profissional no Brasil, assim como o Vasco, meu grande amigo também fez história", afirmou Dinamite, para depois ressaltar o papel importante que o profissional teve para o Vasco e para a sua vida nos seus tempos de jogador do clube.

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"Já era difícil falar dele sem me emocionar, quando ainda estava entre nós, por conta de sua dedicação profissional e amor ao clube. Não foram poucas as vezes que, quando lesionado, ele ia a minha casa me ajudar na recuperação. Mais do que um massagista dos bons, Pai Santana era um conselheiro. Principalmente para os mais jovens que, assim como eu, chegavam ao clube cheio de sonhos, mas ainda despreparados para aguentar todas as adversidades da carreira de jogador de futebol. Com mais de 50 anos de Vasco, Pai Santana acompanhou de perto as principais glórias do clube. Por suas mãos passaram várias gerações de craques, que fizeram nosso Vasco ainda mais gigante", reforçou o presidente vascaíno.

O ex-massagista sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 2006 e, desde então, passou a sofrer de problemas na fala e se locomovia com a ajuda de cadeira de rodas. "Por conta de toda uma vida dedicada à cruz de malta, não poderia deixar de prestar aqui esta homenagem a um vascaíno de verdade e também solidariedade a seus familiares nessa hora de muita dor e saudade para toda a enorme família vascaína. Descanse em paz, Pai Santana", disse Dinamite, ao encerrar sua nota oficial.

O Conselho Deliberativo do Vasco confirmou na noite de terça-feira a reeleição de Roberto Dinamite para a presidência do Vasco. O dirigente, que foi eleito pela primeira vez para o cargo em 2008, cumprirá um novo mandato de três anos à frente do clube carioca após a escolha dos 150 novos integrantes do conselho, eleitos no dia 2 de agosto, e de outros 150 conselheiros natos em reunião realizada na Sede Náutica da Lagoa.

"Hoje foi a confirmação de todo o trabalho já feito. Agora temos que continuar fazendo o nosso melhor. Temos muito a fazer no clube, como recuperar toda a parte de patrimônio. Nosso maior patrimônio é a torcida, então temos que proporcionar conforto aos vascaínos. O futebol também é outro patrimônio fundamental no clube e estamos viabilizando o CT para o profissional, para o trabalho melhorar ainda mais", disse Roberto Dinamite ao site oficial do Vasco.

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A reunião também serviu para definir Abílio Borges como presidente do Conselho Deliberativo do Vasco. Já Hélio Donin passa a presidir o conselho fiscal do clube de São Januário. E Antonio Frutuoso Peralta foi confirmado como primeiro vice-presidente da equipe.

Os 150 novos membros do Conselho Deliberativo foram eleitos em 2 de agosto, sendo 120 pertencentes a chapa "O sentimento tem que continuar" liderada por Roberto Dinamite e apenas 30 da "Cruzada Vascaína", de Leonardo Gonçalves, que decidiu nem participar da eleição de terça-feira.

Assim, o novo conselho apenas referendou a escolha dos sócios na noite da última terça-feira. Dinamite teve 149 votos de um total de 154, com quatro brancos e um nulo. A posse oficial do ex-jogador acontecerá em 19 de agosto, dois dias antes do aniversário do Vasco.

Candidato à reeleição no Vasco, Roberto Dinamite confirmou o seu favoritismo com tranquilidade ao vencer o pleito realizado com os sócios do clube. A chapa do presidente, "O sentimento tem que continuar", recebeu 2.390 votos, ou 87,99% do total de 2.716, e deu grande passo para ser reeleita para mais três anos de mandato.

Com a vitória arrasadora na eleição encerrada no final da noite da última terça-feira, no ginásio de São Januário, Dinamite agora apenas conta os dias para ser oficialmente reeleito presidente do Vasco. Por causa da larga vantagem que obteve, ele poderá indicar 120 conselheiros na nova eleição que deverá ocorrer na próxima terça-feira, quando tem tudo para ser confirmado para novo mandato à frente do clube.

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A chapa "Cruzada Vascaína", liderada por Leonardo Gonçalves, ficou em segundo lugar no pleito da última terça, com 247 votos, e indicará outros 30 conselheiros. Os 150 ao total indicados pelos dois candidatos irão se juntar a mais 150 conselheiros natos (antigos beneméritos) para escolher o presidente na votação da próxima terça, na sede náutica da Lagoa.

Jayme Lisboa, da chapa "O Vasco pode Mais", ficou em terceiro lugar na eleição, com apenas 61 votos, mas ele também se inscreveu como um dos conselheiros do grupo de Dinamite.

A data da posse do novo presidente deverá acontecer no próximo dia 19 de agosto, dois dias antes do aniversário do Vasco. Perto de ser reeleito oficialmente, Dinamite comemorou a sua vitória arrasadora nas urnas. "A diferença de votos para o segundo lugar foi muito grande e quem ganha é o Vasco. O presidente é importante para o clube, mas a instituição Vasco da Gama é ainda mais importante. Estou muito feliz com esta vitória, que mostra um Vasco de todos, um Vasco mais humano e justo", disse o ídolo vascaíno.

As palavras do dirigente foram um claro recado a Eurico Miranda, ex-mandatário do Vasco, e o atual presidente destacou que a eleição foi realizada com transparência. Eurico, por sua vez, foi alvo de provocações de partidários de Dinamite. Eles chegaram a entoar gritos de "fujão", ouvidos por aliados do ex-presidente vascaíno, que desistiu de concorrer nesta eleição.

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