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De jogador a presidente. Da idolatria dos tempos de atleta ao desafio de comandar um clube com milhares de torcedores e com o qual são identificados. Essa mudança de perfil, que transforma ídolos em patrões, não é novidade no futebol, mas nesta semana o grupo ganhou novos integrantes no Rio, Romário e Pedrinho. No Brasil, a lista aponta outros nomes consagrados que já trilharam caminhos semelhantes e não foram tão felizes. O pentacampeão Rivaldo e o artilheiro Roberto Dinamite, por exemplo, ficaram à frente de Mogi Mirim e Vasco, respectivamente, em décadas passadas.

O caso mais recente trouxe Ronaldo Fenômeno para presidir a SAF que atualmente dá as cartas no Cruzeiro, além de comandar o Real Valladolid, na Espanha. Juninho Paulista já esteve à frente do Ituano, do interior paulista, antes de se juntar a Tite na seleção brasileira. O tetracampeão Romário foi eleito para presidente do América-RJ, time do coração do seu pai, e Pedrinho se deu bem nas urnas de São Januário para comandar a parte social do clube. Ele também foi jogador do time cruzmaltino.

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Motivação por um novo desafio, sentimento de gratidão, talvez voltar a ter proximidade com o mundo do futebol ou ainda a vaidade de ostentar um cargo com relevância junto aos torcedores podem ser alguns dos motivos que levam um jogador consagrado a encarar essa vertente. De olho nessa questão, o Estadão conversou com profissionais que militam nos mais diferentes segmentos do esporte e da sociedade para compreender a transição e o que leva um jogador a querer ser presidente de clube.

Sandro Orlandelli, Membro da Uefa Academy e especialista na identificação de talentos pela Federação Inglesa de Futebol (FA), alerta que, nesta transição do gramado para a sala presidencial, outras prioridades precisam ter atenção especial para a perfeita condução do dia a dia de uma associação ou sociedade anônima. Vale lembrar que Romário e Pedrinho pararam há anos de jogar e tiveram experiências em outras áreas de atividades.

"Se o jogador inicia um processo de capacitação quando encerra a carreira, em alguns anos já existe a possibilidade de ele se formar um administrador. Fatores importantes como receita e despesa, construção de um time, leis trabalhistas, entender a comunicação com a torcida, cuidado com o estádio e se preocupar com a bilheteria são necessidades de um gestor. Além do conhecimento superficial, ele precisa também construir uma equipe que possa auxiliá-lo." Ronaldo sempre diz que se cercou de bons gestores para tocar o Cruzeiro, ainda ameaçado de cair para a Série B.

Thiago Freitas, COO da Roc Nations Sports no Brasil, agência de entretenimento americana comandada pelo cantor Jay-Z, e que gerencia carreiras de nomes como Vini Jr, Lucas Paquetá e Endrick, comentou sobre as questões que surgem como desafio nesta nova fase de administração. "O maior desafio é para o dirigente que não foi atleta. Ter seu trabalho avaliado por resultados de campo, depender da performance de terceiros nos jogos durante os 90 minutos, definir contratações de jogadores, manter ou não um treinador. No fim das contas, o problema é estar do outro lado do espelho", afirmou Thiago. Serão eles que tomarão as decisões agora. Neste ano, Ronaldo trocou cinco vezes de treinador em Minas.

 

Para Eduardo Cillo, coordenador de psicologia esportiva do Comitê Olímpico do Brasil (COB), a preparação para a nova função e, entender que agora as prioridades são outras, é determinante para se obter êxito. "O maior desafio para um ex-atleta é buscar um suporte de métodos, processos de trabalho e entendimento de um aspecto legal e operacional para presidir um clube. O que ele representou em campo, não adianta nem serve para mais nada. Isso demanda um certo tempo de estudo e preparo", afirmou.

A mudança do perfil de atleta para de dirigente nem sempre é imediata no universo do futebol. Em alguns casos, o mundo da política acaba sendo um caminho que ajuda a moldar o perfil que essa nova função pede. Em outras situações, a decisão acontece após um amadurecimento na fase pós-carreira e no aprimoramento em outras áreas por meio de cursos.

ROMÁRIO ASSUME COM DISCURSO DE GRANDEZA

Senador pelo PL, Romário foi eleito, no último dia 9, como novo presidente do América-RJ, clube do coração de seu pai, Edevair. Candidato único ao pleito, o Baixinho precisava amealhar pelo menos 30 votos para que a eleição fosse confirmada. No encontro, ele obteve 54 e, dessa maneira, conquistou o direito de comandar o clube do bairro da Tijuca no período de 2024 até 2026.

Dono de uma personalidade polêmica e provocadora, o atacante que consagrou a camisa 11 ao longo da carreira nos gramados, e levou o Brasil a uma conquista mundial, comentou sobre o novo desafio que cerca a sua trajetória logo após a posse no América.

"Eu me sinto preparado para essa nova etapa na minha vida. Tenho certeza e fé em Deus que vocês, americanos, como eu e meu pai, vão me ajudar para que possamos recolocar o América na primeira divisão do Campeonato Carioca e também na disputa de uma competição nacional", afirmou o senador, que chegou a vestir a camisa do América em final de carreira na campanha do acesso à elite do Estadual do Rio em 2009. No mesmo ano, ainda exerceu a função de gerente de futebol e agora diz ser o seu time de infância.

PEDRINHO CONTA COM APOIO DE FELIPE E EDMUNDO

Também no Rio, uma outra eleição presidencial agitou o noticiário esportivo na última semana. À frente da chapa Sempre Vasco, o ex-meia Pedrinho trocou a carreira de comentarista esportivo de TV, na Globo, para abraçar o desafio de ser mais um ex-atleta a comandar uma agremiação esportiva.

Com o apoio de nomes históricos como Edmundo e Felipe, ele foi eleito presidente do clube associativo para o triênio 2024-2026 ao derrotar o candidato Luis Roberto Leven Siano. Ele recebeu 3.372 votos contra 1.844 de seu adversário.

Pedrinho chegou a trocar mensagens com o Estadão para falar sobre o tema na quinta-feira. Em resposta à reportagem sobre o novo desafio em sua trajetória, o ex-jogador disse que o acordo é falar sobre a sua nova condição de presidente somente após a posse para não atrapalhar o Vasco, que luta para fugir da zona de rebaixamento da competição do Campeonato Brasileiro. Esse é um problema com o qual o novo cartola já começa a se preocupar.

Sem conseguir esconder as lágrimas após ter sua vitória confirmada, a chegada de Pedrinho ao poder vai significar a aproximação de ídolos como Edmundo e Felipe, que fazem parte deste grupo político, na nova administração vascaína.

Cauteloso com a situação do time no Brasileirão, ocupa a 15ª posição com 40 pontos, Pedrinho evitou comentar sobre os pilares de sua plataforma de administração após ser eleito. "O ideal seria que esse processo eleitoral ocorresse após a temporada, mas temos de respeitar o estatuto. Temos de esquecer agora qualquer questão política", afirmou o agora mandatário para não atrapalhar o trabalho do departamento de futebol.

COM DINAMITE NO PODER, VASCO AMARGOU DUAS QUEDAS

Principal artilheiro do Vasco e tido por muitos como o maior jogador da história do clube, Roberto Dinamite assumiu sob grande expectativa por interromper a era Eurico Miranda no poder em São Januário. Em duas gestões sob o seu comando, no entanto, a equipe da Cruz de Malta sofreu dois rebaixamentos (2008 e 2013) para a Série B. O contraponto veio com o título da Copa do Brasil em 2011, último troféu de expressão nacional que chegou ao clube.

Após deixar a presidência, o jogador, que morreu em janeiro deste ano, admitiu várias vezes que sua passagem em São Januário como gestor arranhou a imagem de ídolo que ele construiu ao longo da carreira. "Fui eleito quatro vezes vereador no Rio e cumpri um mandato como deputado estadual. Aí, resolvi entrar para a política do Vasco e isso foi ruim no aspecto da minha imagem como ídolo. Mas a vida tem desafios que aparecem no nosso caminho. Às vezes, é no momento mais difícil que você consegue superar as dificuldades." Dinamite foi um gestor questionado. Nunca mostrou aptidão para o cargo. Para ele, enfrentar os beques em campo era mais fácil.

EM MOGI

No interior de São Paulo, um outro nome consagrado nos gramados do Brasil e da Europa também resolveu abraçar a tarefa de dirigente esportivo, e o resultado esteve longe de um final feliz. Destaque do Mogi Mirim no início dos anos 90, Rivaldo teve a chance de defender clubes como Corinthians e Palmeiras após brilhar na equipe que ficou conhecida como Carrossel Caipira. Depois disso, foi ídolo do Barcelona e conquistou ainda a Copa do Mundo de 2002 como um dos protagonistas da campanha ao lado de Ronaldo.

Em 2008, o camisa 10 se tornou presidente do clube quando ainda tinha contrato como atleta com o Bunyodkor, do Uzbequistão. Em 2015, alegando motivos particulares, vendeu o clube a empresários para voltar a ser atleta e atuar ao lado do filho Rivaldo Júnior no próprio Mogi. Dois anos mais tarde, o jogador foi acusado de vender o patrimônio do clube e passar dois centros de treinamentos para o seu próprio nome. Não estava preparado.

RONALDO EM MINAS

Em Minas Gerais, mais um fora de série também entrou nessa empreitada. No ano passado, ao presidir a SAF que dá as cartas no Cruzeiro, Ronaldo Nazário ganhou os holofotes ao reconduzir o time mineiro à elite do futebol nacional.

Neste ano, no entanto, o roteiro tem contornos dramáticos. O time contnua flertando com a zona de rebaixamento e luta para escapar de um novo descenso. Mas Ronaldo mostra-se mais preparado do que seus colegas de campo. Ele reestruturou financeiramente o clube para pagar as contas e tentar, nesta temporada, sobreviver com um elenco que carece de melhores jogadores. Mesmo sendo ídolo do Cruzeiro, a torcida não deixa de cobrá-lo. Ronaldo entende bem o jogo.

Na Espanha, à frente do Real Valladolid também, ele tem mais problemas. Pela segunda vez, desde que Ronaldo Fenômeno comprou 51% das ações do clube, a equipe foi rebaixada no Campeonato Espanhol. Em setembro deste ano, a torcida chegou a entoar cânticos de protestos, além de mostrar faixas de descontentamento com a administração do ex-centroavante.

O mundo em que Pedrinho e Romário vão entrar é complexo, muito mais do que jogar uma simples partida de futebol. Ambos se dizem preparados para os novos desafios. Romário já tem seus planos para o América. Precisa viabilizá-lo agora. Pedrinho vai esperar o destino do Vasco para tomar as primeiras providências como presidente.

O senador Romário (PL-RJ), campeão da Copa do Mundo de 1994 com a seleção brasileira, é o novo presidente do América Football Club, tradicional clube do futebol carioca. O ex-jogador de 57 anos foi eleito por aclamação na noite desta quinta-feira durante reunião do Conselho Deliberativo do clube.

"Em reunião realizada pelo Conselho Deliberativo do clube, nesta quinta-feira (08/11), o Senador Romário foi eleito para a Presidência do Conselho de Administração do America Football Club. O mandato terá início no dia 6 de janeiro de 2024", informou o clube carioca.

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Romário era candidato único e disputava o pleito pela chapa da oposição. O grupo de situação, que alçou Sidney Santana à presidência, não lançou ninguém para concorrer com o Baixinho.

"Toda vez quando for falar do América a partir de hoje quero que vocês falem com o maior orgulho do que vocês tiveram até hoje. Sabe por quê? Porque meu objetivo é fazer o América voltar a ser o América que todos nós aprendemos a amar, respeitar e ver o América, futebolisticamente falando, no topo de tudo", declarou Romário, em suas primeiras palavras como presidente eleito.

O laço de Romário com o América tem relação com o seu pai, Edevair, que era torcedor do clube. O senador chegou a vestir a camisa da equipe carioca em uma única oportunidade, em 2008, antes de assumir um cargo diretivo no clube. Naquele ano, ele foi campeão da segunda divisão do Campeonato Carioca com a equipe.

Em princípio, Romário descarta mudar o sistema de gestão para SAF. Além da parte esportiva, Romário deverá ser o presidente responsável pela inauguração da nova sede do América, que está sendo construída na Tijuca, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, e tem conclusão prevista para 2025. A antiga sede do clube, que ficava na mesma região, foi demolida para a construção de um shopping.

O América firmou parceria com a Win The Game, empresa de negócios da área de esporte e entretenimento que tem a BTG Pactual como sócia. O contrato de um ano envolve um acordo para captação de patrocínio com exclusividade e prevê a ampliação da relação com o clube. De acordo com a diretoria atual do América, a ideia é que a Win The Game atue como o "Escritório de Negócios" do clube, com a gestão conjunta em áreas de marketing, comercial, comunicação, licenciamento, inteligência de dados, CRM e e-commerce.

O América venceu o Campeonato Carioca pela última vez há 63 anos. Ao todo, o clube tem sete títulos estaduais (1913, 1916, 1922, 1928, 1931, 1935 e 1960). Lamartine Babo, ilustre torcedor americano, ficou conhecido por compor os hinos populares de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, além do próprio América. Atualmente o time disputa a segunda divisão do Rio.

O senador Romário (PL-RJ), campeão da Copa do Mundo de 1994 com a seleção brasileira, será aclamado presidente do América Football Club, tradicional clube do futebol carioca, nesta quinta-feira. O ex-jogador de 57 anos disputa o pleito pela chapa da oposição e é o único candidato concorrendo na eleição. O grupo de situação, que alçou Sidney Santana à presidência, não lançou ninguém para concorrer com o Baixinho. A reunião que deve sagrar Romário com o novo mandatário acontece às 19h.

O laço de Romário com o América tem relação com o seu pai, Edevair, que era torcedor do clube. O senador chegou a vestir a camisa da equipe carioca em uma única oportunidade, em 2008, antes de assumir um cargo diretivo no clube. Naquele ano, ele foi campeão da segunda divisão do Campeonato Carioca com a equipe. Agora, quer retornar para levar o América de volta à elite do futebol do Rio. Em princípio, Romário descarta mudar o sistema de gestão para SAF.

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"Pessoalmente, trabalho com muitos americanos como eu: agora em novembro, terá a nova eleição do América-RJ e meu objetivo é ser presidente do América. Tenho certeza de que vai dar certo. O time andou muito largado e vamos tentar ganhar a eleição e recolocar o América no lugar dele", comentou Romário, há alguns meses.

Além da parte esportiva, Romário deverá ser o presidente responsável pela inauguração da nova sede do América, que está sendo construída na Tijuca, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, e tem conclusão prevista para 2025. A antiga sede do clube, que ficava na mesma região, foi demolida para a construção de um shopping.

O América firmou parceria com a Win The Game, empresa de negócios da área de esporte e entretenimento que tem a BTG Pactual como sócia. O contrato de um ano envolve um acordo para captação de patrocínio com exclusividade e prevê a ampliação da relação com o clube. De acordo com a diretoria atual do América, a ideia é que a Win The Game atue como o "Escritório de Negócios" do clube, com a gestão conjunta em áreas de marketing, comercial, comunicação, licenciamento, inteligência de dados, CRM e e-commerce.

O América venceu o Campeonato Carioca pela última vez há 63 anos. Ao todo, o clube tem sete títulos estaduais (1913, 1916, 1922, 1928, 1931, 1935 e 1960). Lamartine Babo, ilustre torcedor americano, ficou conhecido por compor os hinos populares de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, além do próprio América. Atualmente o time disputa a segunda divisão do Rio.

O senador Romário (PL-RJ), campeão mundial em 1994 com a seleção brasileira, não teve papas na língua ao se referir ao ex-parceiro de tetracampeonato Bebeto. No podcast do narrador José Carlos Araújo, o Garotinho, o ex-atacante disse que Bebeto é um traidor.

"Traidor. Foi parceiro, mas não é mais. Me traiu na política. Pulou de galho. Não consigo (me habituar com isso na política). Tem umas coisas que eu levo para sempre dentro e fora da política. Quando é com um cara que você gosta, conviveu e tem uma relação de amizade, em todos os sentidos, isso é triste", afirmou Romário.

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Romário se reelegeu para o Senado Federal na última eleição em 2022 na chapa do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro e do governador fluminense Cláudio Castro. Bebeto também se lançou candidato, mas a deputado federal, pelo PSD, que apoiou Rodrigo Neves (PDT) para o Palácio Guanabara. Em âmbito federal, a sigla se manteve neutra, mas integra atualmente a base do governo Lula.

Não estar ao lado de Romário nas últimas eleições teria sido a gota d'água para estremecer a relação e admiração que sentia por Bebeto. O ex-jogador de 57 anos também aproveitou a chance para lançar sua candidatura à presidência do América-RJ.

"Pessoalmente, o que tenho pensado e trabalho com muitos americanos como eu: agora em novembro, terá a nova eleição do América-RJ e meu objetivo é ser presidente do América. Tenho certeza que vai dar certo. O time andou muito largado e vamos tentar ganhar a eleição e recolocar o América no lugar dele".

O pai de Romário, Edevair, era torcedor do América. O senador chegou a vestir a camisa da equipe carioca em uma única oportunidade antes de assumir um cargo diretivo no clube. Agora, quer voltar para levar o América-RJ de volta à elite do futebol do Rio de Janeiro.

Aos 37 anos, Richarlyson não pensa em se aposentar. Multicampeão pelo São Paulo e com passagem de destaque pelo Atlético-MG, o meio-campista acertou com o América-RJ e terá a primeira experiência no futebol carioca. Seu último clube foi o Noroeste, pelo qual disputou a Série A3 do Campeonato Paulista.

O América fez o anúncio da contratação do experiente jogador nas redes sociais, onde exibiu imagens da trajetória de Richarlyson, por São Paulo, Atlético-MG e outras equipes. O meio-campista vai defender o 14º clube de sua carreira profissional. No time paulista, foi tricampeão brasileiro, venceu o Mundial de Clubes e levantou o troféu da Libertadores, competição que também conquistou pela equipe mineira.

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"Seja bem-vindo ao seio da família americana, te recebemos de abraços abertos. Tenho certeza de que com toda a sua expertise, a sua qualidade e o seu histórico, contribuirá muito para que nós consigamos a tão sonhada vaga para a fase principal do Campeonato Carioca 2021. Boa sorte, Richarlyson", declarou o presidente do América, Sidney Santana.

Além de São Paulo e Atlético-MG, Richarlyson já atuou por Fortaleza, Red Bull Salzburg (Áustria), Santo André, Vitória, Chapecoense, Novorizontino, Goa (Índia), Guarani, Cianorte, Campinense e Noroeste, seu último clube, e pela seleção brasileira.

O atleta está bem fisicamente e, fora do futebol, chegou a disputar jogos de vôlei em um torneio amador no interior paulista, pratica crossfit e cursa Educação Física.

O meio-campista não será o único veterano no elenco do time treinado por técnico Álvaro Gaia. O time carioca confirmou na última semana que o goleiro Deola, ex-Palmeiras, acertou seu retorno à equipe que defendeu em 2019.

Além de revelar aqueles que podem seguir carreira como jogadores profissionais no futebol brasileiro, a Copa São Paulo de Futebol Junior, a Copinha, também permite que torcedores de clubes de outros estados e que residem no estado paulista se reaproximem dos times do coração - e também matem a saudade da terra natal. Na cidade de Guarulhos, região metropolitana da capital e sede do grupo 30 da competição, a história não foi diferente. Nas arquibancadas é possível encontrar torcedores que são verdadeiras "figuras" e que viraram "celebridades" ao acompanhar cada lance de times que vieram do Rio de Janeiro e Pernambuco.

O comerciante Genival José Silva, 60 anos, vive em Guarulhos desde 1979, quando deixou a cidade de Agrestina, no interior do estado de Pernambuco (165 km de Recife). Trajado com a camisa do Santa Cruz-PE e ostentando o tradicional chapéu de vaqueiro nordestino, ele matou a saudade de assistir aos jogos do tricolor pernambucano. "Fiquei muito feliz do Santinha ter vindo jogar aqui em Guarulhos, pois sempre jogou no interior e não dava para ir assistir aos jogos", lembra.

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Torcedor do Santa Cruz-PE, o comerciante Genival Silva não via um jogo do tricolor pernambucano há cerca 40 anos | Foto: Alex Dinarte / LeiaJá

Para Silva, os fãs do Santinha podem depositar confiança nas crias da base que classificaram o time para a segunda fase da Copinha com três vitórias. "O Santa está muito bem, o time tem muitos talentos", comenta. Esperançoso com o retorno do time à elite do futebol brasileiro em 2022, Silva crê na possibilidade de ver o Santa revelando ídolos, como Nunes, Fumanchú e Givanildo, os quais o entusiasta da Cobra Coral considera os maiores jogadores da história do clube. "O Santa Cruz nunca deveria ter saído da série A, e eu espero que nesses próximos dois anos consiga os acessos", complementa.

Já para o carioca André Serra, 57 anos, o América-RJ é coisa de família. O vendedor, que reside na região norte da capital paulista e fez sucesso por ser o único torcedor americano nas arquibancadas, foi aos três jogos da primeira fase na companhia do filho, o publicitário corinthiano André Luiz, 32 anos. "Acompanho mais o Corinthians, mas vejo o América-RJ por causa do meu pai, do meu bisavô, do meu tio, sempre que o time vem jogar a Copinha nós vamos torcer para a molecada", explica.

André Serra (à esq.) e o filho André Luiz acompanharam os três jogos do América-RJ em Guarulhos - Foto: Alex Dinarte / LeiaJá

Já para Serra, que não vai ao Rio de Janeiro acompanhar o Mecão há anos, é gratificante poder recordar os bons tempos do Sangue. "Hoje sinto a alegria de estar aqui com o meu filho relembrando a minha infância, quando eu ia ao Maracanã com o meu avô, Abelardo Ribeiro Guerra, conselheiro do América-RJ", ressalta.

Apesar da eliminação do clube após duas derrotas nos dois primeiros jogos, Serra destaca o lateral-direito JP e o atacante André Luiz, além de ver com bons olhos a dedicação dos jogadores da base americana. "A alegria do futebol não é ver o profissional, é ver as bases, ver o empenho, o amor ao time. Aqui é o prazer de ver alguém se dedicar única e exclusivamente por amor e por querer crescer, bem diferente de um profissional que só visa o dinheiro", opina.

Com o time do coração fora da disputa, o irreverente torcedor garante que, ainda que o time da cidade leve o nome de um rival do América-RJ, vai torcer pelo Flamengo de Guarulhos. "Os caras brincaram tanto comigo e tiraram tanto sarro de mim, que me senti em casa e só não vou vestir a camisa vermelha e preta porque, como carioca, é impossível fazer isso, mas se tiver uma camisa branca eu visto", diverte-se o americano.

O jogador da base do América-RJ Dyogo Coutinho de 16 anos morreu nesta segunda-feira (12) durante uma operação policial na comunidade da Grota do Surucucu no Rio de Janeiro. O atleta saia de casa em direção a um treino, mas foi baleado e não resistiu aos ferimentos.

O primeiro socorro ao jovem foi feito pelo seu avô, que é motorista de ônibus e passava pelo local: "Eu passei e vi o corpo no chão, mas não identifiquei que era meu neto. Quando eu cheguei a uns 50 metros na frente me deu um toque na cabeça que meu Neto tinha descido para ir treinar. Botei no freio de mão e fui lá, quando cheguei era meu neto", disse o avô de Dyogo em entrevista para a TV Globo.

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"Era só chamar ele, mandava encostar, verificava a bolsa, que ia ver que ele ia treinar, e liberava. Não atirar. O tiro pegou nas costas e saiu aqui do lado. Ainda falaram para mim que meu neto era traficante. Brincadeira!", afirmou indignado.

 Emocionado com sangue do Neto ainda na camisa, o avô disse: “Peguei meu neto no colo quando ele nasceu e peguei ele no colo quando ele morreu”, falou, antes de cobrar as autoridades pelas ações na comunidade.  

Protestos após a morte do jovem foram realizados e ônibus foram incendiados na região de Niterói. O América em nota lamentou o ocorrido.

Leia a nota na íntegra:

"O América Football Club recebeu no fim da tarde desta segunda-feira (12), com imensa tristeza e perplexidade, a notícia da morte de Dyogo Xavier Coutinho, de 16 anos, que treinava no plantel de atletas da categoria sub-17 de nosso clube. Dyogo ainda não era atleta federado, pois não estava inscrito em competições oficiais da FERJ (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro), mas integrava um grupo específico de atletas mais jovens da referida categoria que disputava torneios não oficiais, como aqueles realizados pela Liga Municipal de Duque de Caxias. As informações divulgadas pelos mais diversos meios de comunicação dão conta que Dyogo teria sido vítima de um projétil de origem desconhecida na Comunidade da Grota, que passava naquela manhã por uma operação em que a polícia confrontava traficantes locais. Acidentalmente alvejado, ele teria sido reconhecido pelo avô, motorista de ônibus, que começava a sua jornada de trabalho. Ele ainda foi removido para a Policlínica do Largo da Batalha, mas não resistiu ao ferimento sofrido. Assim que o ocorrido chegou ao conhecimento da comissão técnica da categoria, que treina na Vila Olímpica de Caxias, o supervisor da equipe sub-17, Antônio Carlos Villa Flor Brito, deixou o treino e partiu para a o hospital junto de alguns dos companheiros de equipe do atleta. Lá, prestou todo o suporte possível aos familiares em meio ao momento de dor indescritível. Absolutamente entristecido, o América presta suas mais sinceras condolências aos familiares e amigos de Dyogo, mais uma vítima inocente de uma sociedade tão saturada de violência e agressividade. - Departamento de Comunicação – AFC."

Localizada na Tijuca, na Zona Norte do Rio, a sede do América-RJ está sendo leiolada, com lances a partir de R$ 37,5 milhões, na internet. O pregão presencial irá acontecer na próxima terça-feira (25) às 11h50, no auditório do Fórum Trabalhista do Rio de Janeiro, no Centro.

Com sede avaliada em cerca de R$ 75 milhões em maio de 2017, o imóvel será ofertado a quem der um lance superior a 50% da avaliação.

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“Não é a primeira vez que a sede entra em leilão neste ano. Estamos trabalhando para negociar a dívida ou conseguir a liberação de penhoras.” Disse o dirigente do clube, em entrevista ao Globo Esporte.

Por João Victor Rocha

Estádio utilizado pelo Fluminense entre julho do ano passado e o mesmo mês deste ano, o Giulite Coutinho, na Baixada Fluminense, pode ter sido liberado para jogos mediante o pagamento de propina a integrantes do Corpo de Bombeiros. É o que apontam as investigações que motivaram a Operação Ingenium, deflagrada nesta terça-feira. Até o início da tarde, trinta e quatro pessoas haviam sido presas.

Sem poder jogar no Maracanã no ano passado porque o estádio estava à disposição do Comitê Rio-2016, o Fluminense firmou parceria com o America-RJ para usar o Giulite Coutinho, em Mesquita, na Baixada Fluminense. A intenção do clube era utilizar o local desde o início do Campeonato Brasileiro, em maio. Mas os bombeiros demoraram a fornecer os laudos de liberação, o que só aconteceu em julho do ano passado.

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Investigações da Corregedoria Geral Unificada (CGU) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) revelaram que o estádio foi um dos estabelecimentos liberados mediante pagamento de propinas a bombeiros militares.

Com base em escutas telefônicas, os investigadores descobriram uma suposta organização criminosa de venda ilegal de documentos para funcionamento de estabelecimentos comerciais. Os esquemas de corrupção ocorreriam no âmbito do setor de engenharia de diversos grupamentos de bombeiros militares. Os crimes teriam ocorrido, principalmente, no 4º GBM (Nova Iguaçu), no 14º GBM (Duque de Caxias) e no GOPP, o Grupamento de Operações com Produtos Perigosos. O estádio do America-RJ estaria entre eles.

DEFESA - Em nota, o América se eximiu de responsabilidade no episódio. "O America Football Club esclarece que não tratou da obtenção de laudo (LPCI) junto ao Corpo de Bombeiros em 2016, conforme veiculado em meios de comunicação. Portanto, o America Football Club não tem nenhuma responsabilidade sobre os fatos levantados e está à disposição das autoridades", sustentou. O Fluminense ainda não se manifestou.

A ação desta terça teve apoio da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança (SSINTE), da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (DRACO-IE) e da Polícia Civil. Prendeu 34 pessoas até o início da tarde. A Justiça expediu 38 mandados de prisão. Foram cumpridas também 67 ordens de busca e apreensão nas residências dos suspeitos, quartéis do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) e sede de empresas foram executadas.

O deputado federal Romário Faria (PSB-RJ), eleito senador na semana passada com 4,6 milhões de votos, deu novo passo nesta terça-feira para virar 'cartola' de futebol. Ele participou pela manhã de um novo processo eleitoral, no Club Municipal, na Tijuca, zona norte do Rio, para votar na chapa do Conselho Deliberativo do America Football Club. Em 10 de novembro, os 180 conselheiros eleitos escolhem o novo presidente do clube. E Romário é o candidato único.

"Vou realizar um sonho do meu pai, (Edevair, que já morreu), e que virou meu também: o de ser presidente do clube do meu coração", declarou, cercado por torcedores e associados pouco antes de depositar seu voto na urna.

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Romário disse que seu objetivo, como presidente do America, é levar o clube de volta à elite do futebol brasileiro. Quero ver, se ainda no meu mandato, o America volta para onde nunca deveria ter saído, à Série A do Brasileiro. Muitos acham isso praticamente impossível. Mas eu acredito. E quem acredita, consegue." O mandato como presidente do América é de três anos. O de senador, de oito anos.

Emocionado, Romário cantou o hino do clube e conversou reservadamente com o atual presidente, Léo Almada, que será seu vice a partir de janeiro de 2015. O futuro dirigente disse que vai saber conciliar a vida parlamentar com a de presidente do America. "Nos fins de semana, o clube vai ter a minha presença física. No mais, uma equipe no Rio vai cuidar da administração do clube." Basicamente, Romário vai tratar dos assuntos relacionados ao futebol do America.

Fundado em 1904, o America já foi campeão estadual oito vezes - sete delas pela elite do futebol carioca, e, a última, em 2009, pela Segunda Divisão. Também conquistou o título da Taça dos Campeões, torneio organizado pela CBF em 1982 e que contou com grandes clubes do futebol do País. Em 1986, o America foi semifinalista do Campeonato Brasileiro. Atualmente, o clube integra a Série B do Carioca e disputa a Copa Rio, competição que dá direito ao campeão de ganhar uma vaga na próxima edição da Série D do Brasileiro.

O America Football Club vai eleger nesta terça-feira a nova gestão do clube para o próximo triênio e a única candidatura é a chapa liderada pelo deputado federal Romário, eleito senador pelo PSB com mais de 4 milhões e 600 mil votos.

Os sócios do America elegem a chapa do Conselho Deliberativo (180 nomes), que toma posse dia 27 de outubro. Em 10 de novembro, os conselheiros devem aclamar o presidente, no caso, Romário.

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O senador eleito disse que vai votar pela manhã, antes de seguir para Brasília. Seu objetivo é deixar uma equipe no Rio para cuidar da administração do clube e se envolver apenas com o futebol do America.

Como a sede do America está fechada e deve passar por obras nos próximos meses, a eleição vai ser realizada, das 8h às 19h30, no Club Municipal, que fica na Rua Haddock Lobo, 359, na Tijuca.

Romário vai realizar assim um sonho de seu pai, Edevair, que já morreu, e a quem prometeu trabalhar pela volta do America ao cenário nacional. O clube atualmente disputa a Segunda Divisão do Campeonato Carioca.

Mais um passo foi dado para o atual deputado federal Romário (PSB-RJ), candidato ao Senado, se tornar presidente do seu time de coração, o América-RJ. Seu nome consta da chapa inscrita na última quarta-feira para a eleição do Conselho Deliberativo. O pleito vai ser realizado em 14 de outubro. No mês passado, Romário recebeu um grupo de torcedores do clube no Rio e confirmou a sua disposição de ser presidente do clube.

A ideia dele é fazer do América um clube-empresa e deixar a parte administrativa a cargo do atual presidente, Léo Almada, que deve ser o vice-presidente do clube. Uma vez eleito, o conselho escolherá em novembro, dentre um de seus 180 membros (150 titulares e 30 suplentes), o novo presidente.

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Romário pretende confirmar oficialmente o seu nome assim que houver a eleição dos 180 conselheiros, em 14 de outubro. Um dos nomes de destaque na chapa inscrita é o de Eduardo Antunes Coimbra, o Edu, considerado por muitos como o principal jogador da história do clube.

A principal missão de Romário no clube seria a de atrair parceiros para que o América possa montar um grande time. O primeiro objetivo é a volta à primeira divisão do Campeonato Carioca. Depois, já avisou que quer ver o América disputando novamente o Campeonato Brasileiro, começando pela Série D.

Ele disse que vai realizar um sonho do pai, Edevair, que já morreu e com quem Romário assistia aos jogos do América quando criança. "Vai ser uma maneira de homenagear meu pai. O lugar do América é na Série A do Brasileiro", disse o ex-jogador, no último encontro com os torcedores.

Depois das malsucedidas tentativas de voltar a jogar em 2012, no Flamengo, o atacante Adriano pode mesmo já ter se aposentado do futebol. O presidente do América-RJ, Vinícius Cordeiro, disse ter feito duas propostas ao jogador na semana passada. Para ambas, Adriano teria dado a mesma resposta: não volta mais a jogar futebol profissionalmente.

"Fizemos as propostas, uma na quarta-feira e outra no sábado. Por meio de amigos e familiares dele, recebemos o recado de que ele não queria mais jogar; está aposentado", disse o dirigente do América-RJ. Segundo ele, Adriano, também por meio de interlocutores, disse que recebeu uma proposta do Palmeiras e outra do futebol chinês.

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O dirigente carioca esperava convencer o atacante ao oferecer a ele a possibilidade de continuar no Rio. Cordeiro contou que fez uma proposta menor que a do Palmeiras: de salário fixo, não por produtividade. Ele não quis revelar o valor, mas afirmou que é superior a toda a folha de pagamento do clube (que disputa a série B do Campeonato Carioca), atualmente em R$ 80 mil. "Conseguimos um grupo de investidores", contou.

"Ele nos colocou de forma clara que dificilmente voltará a campo para qualquer coisa competitiva", disse o presidente do América. Vinicius Cordeiro afirmou que agora vai tentar um novo contato com Adriano para propor atividades sociais do clube na Vila Cruzeiro, comunidade da zona norte do Rio onde nasceu o ex-atacante de Corinthians, São Paulo, Flamengo e Internazionale (ITA), que ele frequenta até hoje.

O Sport segue imbatível na Super Copa Brasil de Beach Soccer 2012, realizada na Arena da Gávea - sede do Flamengo, no Rio de Janeiro. Depois de bater o Avaí na estreia, a equipe pernambucana passou nesta quarta-feira (18) pelo América-RJ.

No tempo normal, Sport e América-RJ empataram em 4x4. A vitória leonina só foi concretizada nos pênaltis, quando o time pernambucano venceu por 1x0. Na próxima rodada, o rubro-negro vai encarar o Vasco, a partir das 12h. Se vencer, a equipe estadual encerra a primeira fase na liderança do grupo B. os dois melhores times de cada chave avançam às semifinais da competição. No grupo A, Flamengo-RJ, Botafogo-RJ, Portuguesa-SP e Rio Negro-AM lutam pelas duas vagas.

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Confira abaixo a rodada completa desta quinta-feira (18) na Arena da Gávea:

Quinta-feira (Dia 19)

8h15 – Rio Negro (AM) x Portuguesa (SP)
9h30 – Botafogo (RJ) x Flamengo (RJ)
10h45 – Avaí (SC) x América (RJ)
12h – Sport Recife (PE) x Vasco da Gama (RJ)

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