Tópicos | RoboCup 2014

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JOÃO PESSOA (PB) - Forrar camas, arrumar uma mesa e detectar acidentes domésticos. Estas tarefas poderiam ser atribuídas facilmente aos adultos, mas na RoboCup 2014 o trabalho árduo doméstico fica por conta dos robôs.

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Bastante prestativos, eles respondem a comandos em inglês e realizam as atividades ordenadas. No local onde está sendo disputada a categoria @Home (casa, em português), dezenas de pessoas se aglomeram para conferir a execução das tarefas em espaços que simulam um quarto, uma sala e uma cozinha.

Entre os participantes está a máquina batizada de ToBi. Sempre com um sorriso estampado no “rosto”, ele detecta acidentes domésticos. De acordo com o estudante alemão Kai Harmening, o robô ToBi trabalha como uma espécie de enfermeira. “O ToBi tira uma foto do acidente e pode pegar algo que a pessoa precise, como um copo de água ou um kit médico, por exemplo. Além disso, quando detecta o acidentado, ele pode chamar uma ambulância”, explica.

O evento

A RoboCup2014 acontece até esta quinta-feira (24) no Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha Lima, em João Pessoa, na Paraíba. A expectativa da organização é receber 60 mil visitantes, incluindo 4 mil participantes que competirão utilizando 2 mil robôs inteligentes. A 17ª edição da competição internacional acontece de forma inédita no Brasil.

O evento foi criado em 1997 no Japão com o objetivo de construir um time de robôs que pudesse ganhar uma partida contra a seleção vencedora da Copa do Mundo da Fifa. A previsão é de que o objetivo seja alcançado em 2050.

JOÃO PESSOA (PB) - Uma das competições realizadas nesta terça-feira (22) na RoboCup 2014 é a de Resgate, dividida nas modalidades Junior e Major. Na Junior, os robôs têm que completar um percurso de obstáculos e resgatar uma vítima em uma mesa. Já na Major, eles precisam realizar as mesmas atividades, mas em um ambiente que simula uma catástrofe em tamanho real.

Os robôs são grandes, muitas vezes necessitam mais de um membro da equipe competidora para serem carregados, e tem um visual militar, com esteiras e braços mecânicos. Em sua missão, eles enfrentam um percurso com portas, tijolos e até um carro. “Os robôs marcam pontos tentando resgatar vítimas, representadas por cestas com bonequinhas dentro e com um rádio emitindo um som. Os robôs têm que encontrar essas vítimas, que estão espalhadas pela arena, e fazer a identificação correta delas”, explica o voluntário da RoboCup responsável pela área de resgate, Igor Malheiros.

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Outra diferença da Major para a modalidade Junior é a adição de um segundo robô na arena. “Existem dois tipos de robôs que competem ao mesmo tempo, um controlado remotamente, e um que é autônomo, usando uma inteligência artificial própria para se guiar”, conta o voluntário, que os compara com máquinas como o Curiosity, robô que foi até Marte. “Eles podem ser comparados com os que a Nasa manda para outros planetas porque eles andam em terrenos bem irregulares. Então, eles tem que ter um design característico para esse tipo de coisa”.

Durante as partidas, um dos competidores pega um microfone e explica para o público, com a ajuda de um tradutor para português, como o Igor, sobre sua estratégia, seu robô e as dificuldades da missão. O resgate é uma das competições mais assistidas na RoboCup, atraindo crianças e adultos que querem conferir os robôs.

Na Junior, a equipe Positronics representa o Brasil no resgate, já na Major não há nenhum time brasileiro. Neste ano, três equipes do Irã estão competindo na categoria, mas as que chegaram mais longe foram a da Tailândia e a da Alemanha. 

JOÃO PESSOA (PB) - Começou nesta semana a RoboCup 2014. Entre as equipes participantes do mundial de robôs estão a do Colégio Santa Emília, de Olinda. Eles já são veteranos na robótica e desta vez vieram com quatro times para competir em todas as modalidades da área Junior, que conta com estudantes de todo o mundo.

As modalidades são resgate, dança e futebol de robôs. “O resgate é uma missão para salvar vítimas”, conta Lucas Cavalcanti, membro da equipe Positronics. “Tem vários níveis, um é realmente um resgate de bebê, com uma boneca claro, e no nosso- a vítima é simbolizada por uma lata. Temos que levar a vítima para uma área segura, desviando de obstáculos, seguindo linhas, subindo e descendo rampas, com se fosse um ambiente de desastre mesmo.” Tudo tem que ser feito de forma autônoma, sem a ajuda de controles remotos, e dentro de um tempo limite.

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“Já no futebol de robôs temos o atacante e o goleiro, que disputam uma partida com dois tempos de dez minutos. O objetivo é fazer gol e defender, é futebol mesmo. Na dança, temos a interação entre arte a ciência, onde os robôs tem que sincronizar-se ao som de uma música, fazer movimentos e interagir com seres humanos”, explica o professor e orientador da equipe, Paulo Marcelo Pontes. “Este ano, na dança, estamos trabalhando com um pessoal de São Paulo, usando a internet para nos comunicar. Fizemos uma equipe mista, e o tema com o qual estamos trabalhando é o Carnaval de Pernambuco.”

Na categoria resgate, a equipe conseguiu destaque depois de terminar uma prova com perfeição e arrematar o 2º lugar. “O torneio está animador. Treinamos bastante em cima das regras e vimos que o robô estava completando bem as provas e tarefas. É um resultado motivador, já que estamos entre as melhores equipes", complementa o estudante Lucas Cavalcanti.



Em uma de suas atividades, a equipe Positronics vai se unir com um time britânico. “Estamos participando do SuperTeam, que é uma prova inédita e não foi revelada ainda. A prova é disputada em duplas, com outra equipe selecionada através de um sorteio. Nós vamos com uma equipe do Reino Unido, e assim que divulgarem as regras vamos ter que preparar o robô e re-programá-lo”, explicou Lucas.

Os estudantes Pedro Henrique e Carlos Gabriel estão participando do seu primeiro torneio, na modalidade de futebol, e avaliam a experiência como positiva. “É muito bom, já estamos pegando muita experiência para o próximo mundial”, afirmou Pedro. Gabriel ainda conta que perderam uma das competições contra a equipe da Alemanha, mas afirmou que estão melhores que a seleção brasileira da Copa do Mundo de 2014.

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