Tópicos | Campeonato de Robótica

O SESI-PE está com vagas abertas para quem quiser aprender a treinar as equipes de robótica que participarão da etapa pernambucana Torneio SESI FIRST LEGO League. As inscrições são gratuitas e a ficha de adesão deve ser solicitada até o dia 30 de setembro, para ocupar algum dos 50 lugares disponíveis. 

Os futuros técnicos terão o papel de organizar as equipes, que poderão ser compostas por estudantes de 9 a 16 anos de escolas públicas ou particulares, grupos de amigos ou times de garagem. Além disso, devem ter uma área de treino, estar ciente do manual de técnicos, zelar pelo bem-estar físico dos competidores e auxiliar na construção e divisão das responsabilidades do time. 

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Nesta temporada, estudantes de 80 países serão desafiados a pesquisar soluções que possam contribuir para o desenvolvimento das cidades. Eles deverão otimizar questões relacionadas ao meio ambiente, mobilidade, acessibilidade, desastres naturais, entre outras situações.

Os competidores também precisarão construir e programar robôs baseados na tecnologia LEGO Mindstorm (linha voltada para educação tecnológica) para cumprir diversas missões. Os melhores avaliados passarão para a etapa nacional e, por fim, os selecionados disputarão a etapa mundial.

A capacitação será ministrada por Filipe Nascimento, matemático com pós-graduação em Metodologia do Ensino de Matemática e Física, que atuou como juiz nas últimas três edições do torneio. Os interessados devem se cadastrar pelo e-mail gislenne.araujo@sistemafiepe.org.br e comparecer no dia 31 de agosto, das 8h às 17h, no SESI Paulista.

Seis adolescentes do Afeganistão tiveram a entrada barrada nos Estados Unidos no último sábado (1º). As garotas tentavam ingressar no país com o visto de uma semana para participar da competição internacional de robótica (FIRST Global Challenge) em Washington.

O governo norte-americano não explicou o motivo de não permitir a entrada do grupo no país. As garotas são estudantes da cidade de Herat, o terceiro maior município do Afeganistão. Para conseguir permissão para participar da FIRST Global Challenge, elas tiveram que viajar duas vezes à embaixada dos Estados Unidos, na capital Cabul. As duas tentativas foram frustradas, mesmo tendo recebido a ajuda de Roya Mahboob, fundadora da companhia de software Citadel e primeira mulher CEO na área de tecnologia do país. "Elas estão chorando o dia todo", afirmou Mahboob.

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Apesar da negativa, o robô criado pelas garotas vai ser enviado aos EUA e poderá competir com outros 163 projetos. Grande parte do material que precisavam para a confecção do robô foi barrado na alfândega durante meses — por medo de que o Estado Islâmico os usasse.

Após a liberação dos materiais, elas finalizaram a máquina e enviaram aos alunos de robótica da Universidade Carnegie Mellon, localizada na Pensilvânia, que representarão as garotas na competição.

JOÃO PESSOA (PB) - Uma das competições realizadas nesta terça-feira (22) na RoboCup 2014 é a de Resgate, dividida nas modalidades Junior e Major. Na Junior, os robôs têm que completar um percurso de obstáculos e resgatar uma vítima em uma mesa. Já na Major, eles precisam realizar as mesmas atividades, mas em um ambiente que simula uma catástrofe em tamanho real.

Os robôs são grandes, muitas vezes necessitam mais de um membro da equipe competidora para serem carregados, e tem um visual militar, com esteiras e braços mecânicos. Em sua missão, eles enfrentam um percurso com portas, tijolos e até um carro. “Os robôs marcam pontos tentando resgatar vítimas, representadas por cestas com bonequinhas dentro e com um rádio emitindo um som. Os robôs têm que encontrar essas vítimas, que estão espalhadas pela arena, e fazer a identificação correta delas”, explica o voluntário da RoboCup responsável pela área de resgate, Igor Malheiros.

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Outra diferença da Major para a modalidade Junior é a adição de um segundo robô na arena. “Existem dois tipos de robôs que competem ao mesmo tempo, um controlado remotamente, e um que é autônomo, usando uma inteligência artificial própria para se guiar”, conta o voluntário, que os compara com máquinas como o Curiosity, robô que foi até Marte. “Eles podem ser comparados com os que a Nasa manda para outros planetas porque eles andam em terrenos bem irregulares. Então, eles tem que ter um design característico para esse tipo de coisa”.

Durante as partidas, um dos competidores pega um microfone e explica para o público, com a ajuda de um tradutor para português, como o Igor, sobre sua estratégia, seu robô e as dificuldades da missão. O resgate é uma das competições mais assistidas na RoboCup, atraindo crianças e adultos que querem conferir os robôs.

Na Junior, a equipe Positronics representa o Brasil no resgate, já na Major não há nenhum time brasileiro. Neste ano, três equipes do Irã estão competindo na categoria, mas as que chegaram mais longe foram a da Tailândia e a da Alemanha. 

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