Tópicos | São José dos Campos

A função da memória na atividade do escritor gerou diferentes interpretações nos debates do 7º Festival da Mantiqueira, evento literário ocorrido em São Francisco Xavier, um distrito de São José dos Campos. De um lado, a lembrança como o ato de reconstituir um fato aparentemente escondido no consciente e cujo retorno chega a provocar bem estar. De outro, a memória reprimida de acontecimentos dolorosos, cujo esquecimento parece servir como um alívio para situações limite.

No primeiro exemplo, encaixam-se os autores da primeira mesa do evento, realizada na manhã de sábado, 5. Daniel Mundurucu, Ilan Brenman e Reginaldo Prandi, especializados em narrativas infantojuvenis, reuniram-se para contar como nascem as histórias que ajudam a formar novos leitores, a fim de compreenderem e respeitarem a diversidade cultural do País.

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Em determinado momento da discussão, Brenman comentou sobre um fato curioso envolvendo uma de suas obras. "Publiquei um livro sobre fatos envolvendo uma tartaruga e, ao mostrar a narrativa para a minha mãe, ela parecia conhecer bem a história", comentou. "Na verdade, ela me fez ver que eu passara por um acontecimento semelhante quando era pequeno, um fato do qual não guardara nenhuma lembrança e que surgiu inconscientemente no momento da escrita."

Essa mesma narrativa como forma de escoamento de vivências gerou outro comentário em um debate posterior, o que uniu o escritor Bernardo Kucinski e o historiador Daniel Aarão Reis. Ambos tratam em sua obra de um momento negro na recente história brasileira, o golpe militar de 1964, mas por diferentes gêneros.

Kucinski é autor de dois livros de ficção (K. e Você Vai Voltar Para Mim), que trazem detalhes autobiográficos (especialmente o primeiro) ao retratar aqueles anos de arbítrio. "Eu pretendia escrever algo de ficção, mas, de repente, pus para fora o que estava entalado dentro de mim", conta o autor, que atuou como jornalista durante o período. "Mas meus livros não têm um interesse político pedagógico, pois não trabalhei com documentos, apenas com a memória, o que me deu total controle do processo criativo."

Foi a deixa para Aarão Reis, que foi preso político na ditadura, refletir sobre a forma como os homens cuidam do histórico de sua trajetória. "As sociedades sempre elaboram a sua memória", afirmou. "Mas elas preferem quase sempre produzir o silêncio, incentivar o esquecimento, depois de uma fase traumática."

Ele lembrou que a ditadura brasileira não foi tão violenta como as da Argentina e do Chile, o que fez surgir, nos anos 1980 e 90, no Brasil, uma tendência em considerar os anos de chumbo um episódio encerrado. "Como foi um período sinistro, era melhor não falar mais sobre isso", completou.

Kucinski reforçou o argumento, ao se lamentar de que a "alma brasileira não quisesse mais saber do assunto". "É como se a ditadura dos anos 1970 não tivesse traumatizado a nossa sociedade como um todo, apenas alguns setores. Afinal, houve o milagre econômico, a violência urbana era controlada e a situação era mais contornável."

Com isso, no entender dos dois artistas, a ferida ainda está aberta. "Para mim, a ditadura ainda não acabou", disse Kucinski. "Ainda não consegui enterrar minha irmã, que continua desaparecida, e não há, nesse País, uma pedra com os nomes das vítimas lapidados. Para completar, nenhum general foi punido pelos atos de barbárie, ao contrário do que aconteceu na Argentina."

E Aarão Reis reafirmou sua tese de que os militares, na época do golpe, foram apoiados por importantes bases civis, como a Marcha da Família. "Eles não foram os únicos artífices da ditadura", comentou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O evento de assinatura da construção de moradias populares para as famílias que viviam na área do Pinheirinho, desocupada pela Polícia Militar no dia 22 de janeiro de 2012 e que ganhou repercussão internacional por causa das cenas de embate e violência, começou com severas críticas ao governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, cuja gestão determinou a reintegração de posse no local. O governador não participa do evento, mas enviou como representante o secretário de Habitação, Silvio Torres, à cerimônia, no bairro do Putim, em São José dos Campos,

As duras críticas ao governador tucano Geraldo Alckmin foram feitas pelo presidente do PSTU da cidade, Antônio Donizete Ferreira, advogado das famílias do Pinherinho e uma das lideranças do movimento por moradia. Em seu discurso, Donizete criticou o governo estadual tucano dizendo que a ação de desocupação no Pinheirinho utilizou um aparato militar como se nunca viu neste País em tempos de paz e falou que a brutalidade foi tamanha que o mundo ficou sabendo da ação.

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O prefeito de São José dos Campos, Carlinhos Almeida (PT), que abriu os discursos, disse que sua administração conseguiu fazer o que os outros - numa referência aos 16 anos de gestão tucana na cidade - fizeram: reunir num mesmo acordo os governos federal, estadual e os movimentos sociais. Carlinhos agradeceu, em especial, o empenho da correligionária Dilma Rousseff.

A presidente Dilma Rousseff, que traja um conjunto de calça preta e blusa vermelha, ainda não discursou, mas na chegada foi muito aplaudida pela plateia, formada basicamente por ex-moradores de Pinheirinho.

A General Motors demitiu centenas de trabalhadores por telegrama no último fim de semana do ano na fábrica de São José dos Campos (SP). Os demitidos eram da linha de montagem de veículos de passageiros (conhecida como MVA), onde era fabricado o modelo Classic.

Os trabalhadores receberam telegramas informando que a partir do dia 31 de dezembro eles estarão demitidos, segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Antonio Ferreira de Barros.

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Barros disse que o sindicato não foi comunicado das demissões e que vai entrar na Justiça do Trabalho pedindo o cancelamento dos cortes. Segundo ele, a fábrica está promovendo "demissão em massa".

O presidente do sindicato não sabe quantos trabalhadores estariam sendo cortados. Mas, de acordo com ele, a linha de produção do Classic empregava 750 pessoas, sendo que 304 já teriam aderido ao programa de demissão voluntária.

O restante, segundo o sindicato, estava em licença remunerada. No dia 23 de dezembro, eles foram informados pela empresa que iniciariam um período de férias coletivas entre os dias 2 e 20 de janeiro. "A decisão da companhia nos pegou de surpresa", disse Barros.

"Estamos cumprindo o acordo assinado com o sindicato em janeiro deste ano", afirmou o diretor de Assuntos Institucionais da GM, Luiz Moan. Segundo ele, as demissões fazem parte do fim da linha de produção do MVA em São José dos Campos. Moan não soube precisar o número de demitidos.

Em nota, a GM informou que, "conforme o acordo de 28 de janeiro de 2013, com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, a GM comunica o encerramento das atividades da linha de montagem de veículos de passageiros (conhecida como MVA) ao final de dezembro de 2013".

O presidente do sindicato lembrou que a demissão dos trabalhadores ocorre quatro dias após o governo ter decidido voltar com a cobrança, de forma gradual, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Segundo Barros, a volta da cobrança do imposto em duas etapas - e não imediatamente - estaria vinculada ao compromisso de manutenção de empregos por parte das montadoras. Esse será o argumento do sindicato para contestar judicialmente as demissões. Na sua avaliação, com os cortes na GM esse compromisso teria sido quebrado.

No caso do carro popular, a alíquota a partir de janeiro passa de 2% para 3% e, em julho sobe para 7%.

Cerca de 100 moradores da Comunidade Santa Cruz, de São José dos Campos, no interior de São Paulo, protestam pelas ruas da cidade contra a morte de quatro pessoas na madrugada desta terça-feira (3). Por volta das 4h, os manifestantes iniciaram o ato e, às 9h50, seguiam pela Avenida Teotônio Vilela.

Segundo os participantes do protesto, policiais militares foram responsáveis pela morte dos quatro moradores da favela. A PM nega e diz que não realizou nenhuma operação no local no momento dos assassinatos.

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Durante o protesto, os participantes pararam um ônibus na Avenida Nelson Dávila, obrigaram os passageiros a desembarcarem e atearam fogo no coletivo. O incêndio atingiu a rede elétrica e deixou a região sem energia.

A PM chegou ao local por volta das 10h e os participantes do protesto voltaram, então, para o sentido contrário. Eles tombaram uma Kombi da prefeitura e atearam fogo no veículo também. O Corpo de Bombeiros está no local combatendo os incêndios.

Segundo a PM, até o momento, não há registro de presos ou feridos. Os quatro homens morreram e um ficou ferido após uma chacina na região central de São José dos Campos. De acordo com a Polícia Militar, o crime teria sido motivado por um acerto de contas.

Manifestantes saquearam e incendiaram um barracão em um protesto na área do Pinheirinho, em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, na manhã desta sexta-feira, 19. Na estrutura eram guardados objetos de pessoas despejadas em janeiro do ano passado em uma ação da PM no terreno ocupado por 1,5 mil famílias.

Antes do ataque, cerca de 200 pessoas protestavam, desde as 9h, contra a demora na construção de moradias das pessoas retiradas do bairro. De acordo com a coordenação do movimento, o incêndio foi provocado por um grupo isolado que não faz parte das manifestações. O fogo, que foi contido pelo Corpo de Bombeiros, não deixou feridos.

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Para o advogado do movimento, Toninho Ferreira, "os governos estão enrolando e tratando com descaso um problema grave que eles mesmos criaram".

A Secretaria Estadual de Habitação paga auxílio-aluguel para as famílias despejadas e ainda não há prazo para construção e entrega das casas para o grupo. Em nota, a Selecta, empresa responsável pela área, lamentou os atos criminosos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Familiares e amigos do dentista Alexandre Gaddy, que foi queimado em seu consultório em São José dos Campos e morreu nessa segunda-feira, 3, farão no domingo, dia 9, às 9h30, uma "campanha pela paz". A manifestação acontece na Praça Manuel Mendes Pimenta, na frente do Colégio Rainha da Paz, no Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, onde ele estudou.

"Vamos lutar com as armas que temos. Hoje a violência atinge todos nós. É um protesto em homenagem ao Alexandre, mas em nome da segurança de todos. Segurança pública no Estado de São Paulo hoje não há", afirmou Decio Galiardo Junior, organizador da campanha e que estudou com Alexandre Gaddy no mesmo colégio onde haverá o ato. Os pais, uma irmã do dentista e a avó confirmaram presença no protesto.

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Familiares de Alexandre Peçanha Gaddy, de 41 anos, que morreu na segunda-feira, 3, velam o corpo do dentista no Cemitério Gethsemani, no Morumbi, zona sul de São Paulo, nesta terça-feira. O pai de Alexandre, Lance Gaddy, de 68 anos, disse que o filho, queimado no dia 27 de maio em seu consultório em São José dos Campos, foi vítima de um crime brutal. "Foi um ato covarde, não se faz isso com um ser humano. Será que o prazer secundário é roubar e o primário é causar dor? Porque a proposta desses bandidos não foi roubar, a proposta foi machucar. A polícia tem procurar um criminoso que quis provocar uma dor brutal no Alexandre", afirmou.

Lance questionou a investigação da morte do dentista. "A primeira perícia foi feita porcamente. Queremos que seja feita outra, de forma adequada". Ele fez um apelo para as autoridades de segurança do Estado de São Paulo criarem políticas para prevenção de crimes contra dentistas. "O que é preciso é a sociedade pressionar as autoridades para que dispositivos de segurança sejam implementados. Precisa-se colocar mais câmeras de seguranças, sistemas de patrulhamento mais eficazes. Custa caro? Sim, custa. Mas quanto custa o tratamento de uma vítima no hospital? Quanto custa a perda de um profissional na sociedade? Quanto custa a dor de uma família?", indagou.

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Um das irmãs do dentista, Cristiane Peçanha Gaddy disse que o irmão foi transferido para o Hospital Albert Einstein com 95% de chances de morrer. "Ele foi bem atendido pela equipe médica da Santa Casa de São José dos Campos, mas não tinha um aparelho de hemodiálise ininterrupta lá. Ele tinha de fazer a cada três horas. Tiveram de quebrar a parede do quarto com ele lá para instalar equipamentos", afirmou. "Um médico do Einstein foi buscá-lo lá e comemorou porque conseguiu trazê-lo vivo".

Para o pai, também falta infraestrutura na rede de saúde. "O meu filho teve de ser transferido com chances de morrer para ter um tratamento adequado. E era o hospital referência para tratamento de queimados em São José. Não foi por culpa dos médicos, mas das condições que os colocam para trabalhar", afirmou.

Mariane Peçanha Gaddy, irmã do dentista, disse que a família está se sentindo "impotente" com a brutalidade do crime. "É uma sensação de horror que estamos vivendo. Quando ouvi a história da outra dentista morta em São Bernardo do Campo, me senti revoltada como cidadã, mas nunca achei que essa situação fosse acontecer comigo. Quando acontece, parece um pesadelo", afirmou. "A primeira coisa que eu pensei quando soube do crime, foi 'meu Deus, não deixa meu irmão sofrer'. Depois o foco foi mentalizando para ele poder se recuperar".

"A gente espera que a polícia e as demais autoridades resolvam esse caso para que nenhuma outra pessoa passe o horror que o meu irmão passou na mão de dois bichos, porque não são humanos. Quero, não por vingança, mas para não fazerem o que esses caras fizeram com meu irmão".

Segundo a irmã, em março, a ex-mulher do dentista teve o consultório assaltado, também na Vila Industrial, em São José dos Campos. O computador de Gaddy estava no local e foi roubado. "No computador tinha o balanço de quanto ele ganhava por mês e acredito que possam ter sido os mesmos bandidos."

O dentista Alexandre Peçanha Gaddy, de 41 anos, que teve o corpo queimado após uma suposta tentativa de assalto em seu consultório, em São José dos Campos, interior de São Paulo, morreu às 22h30 de segunda-feira (3), no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, na zona sul paulistana. Segundo o hospital, o estado de Gaddy era crítico. Ele teve mais de 50% do corpo queimado, "a maioria dessas lesões de terceiro grau".

O dentista foi queimado na noite do dia 27 de maio e encontrado consciente pelas equipes de socorro. Ele contou aos policiais que dois criminosos invadiram o seu consultório por volta das 21 horas. Segundo Gaddy, os bandidos atearam fogo contra seu corpo após ele pegar um celular do bolso. O aparelho foi encaminhado para perícia e as recentes conversas do dentista estão sendo rastreadas.

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Segundo o delegado seccional de São José dos Campos, Leon Nascimento Ribeiro, foram ouvidos no último fim de semana a ex-mulher de Gaddy, amigos, familiares e vizinhos do dentista. "Ninguém viu uma movimentação estranha no consultório ou possíveis suspeitos. As investigações continuam, mas ainda não temos suspeitos, nem sequer presos."

Um mês após Cinthya Magaly Moutinho de Souza ser queimada viva em seu consultório em São Bernardo do Campo, o também dentista Alexandre Peçanha Gaddy teve 60% do corpo queimado na noite de anteontem em um assalto em São José dos Campos. Seu estado de saúde é grave. Ontem, o Conselho Regional de Odontologia (CRO-SP) anunciou a criação de uma linha direta para denúncias de violência - representantes da entidade se encontrarão hoje com o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira.

Dois bandidos encapuzados invadiram o consultório de Gaddy, de 41 anos, às 20h58 de segunda-feira e atearam fogo em seu corpo por não terem encontrado dinheiro - Cinthya morreu porque bandidos acharam apenas R$ 30 em sua conta.

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Mariane Peçanha Gaddy, irmã da vítima, disse que o dentista encerrava o trabalho às 18h, mas anteontem ficou até mais tarde para esterilizar equipamentos. O portão do consultório, na Rua dos Periquitos, 923, na Vila Tatetuba, tem chave elétrica, mas há aviso de que o equipamento está quebrado e é preciso chamar a recepcionista, que já havia ido embora. Não há sinais de arrombamento. À polícia, o dentista contou que foi levado ao banheiro do imóvel, amarrado com a corda de uma cortina e, em seguida, queimado. Foram encontrados um isqueiro e uma garrafa de álcool.

O comerciante Mauro Lopes Duarte, que passava pelo local, ouviu o pedido de socorro. "Escutei gritos de ‘ai, ai, ai’ , como se alguém estivesse com muita dor." Duarte chamou a polícia. "Quando arrombamos a porta, ele estava ajoelhado, todo queimado no rosto, na barriga e no peito. Ele estava agonizando."

Gaddy foi levado ao Hospital Municipal Doutor José de Carvalho Florence. "São queimaduras de até 3.º grau. O risco de infecção é alto, ele está com respirador, sedado e tem quadro de insuficiência respiratória e renal", disse José Roberto Tavares, diretor da Santa Casa, para onde Gaddy foi transferido ontem. Há risco de vida. Ele é separado e tem dois filhos - um menino de 10 anos e uma menina de 4.

Segundo o delegado seccional, Leon Nascimento Ribeiro, nada foi levado. "Os bandidos podem ter desistido do roubo depois dos gritos." Imagens de câmeras de vizinhos serão usadas pela polícia. As de uma oficina gravaram um homem correndo às 21h01. A viatura de polícia chega às 21h05.

Repúdio

O CRO-SP cobrou, em nota, "atitudes urgentes e rigorosas por parte do governo e das autoridades de segurança pública". Ao secretário, o órgão vai pedir uma delegacia especializada em profissionais de saúde. "Queremos um atendimento específico e um setor de mapeamento dessas ocorrências", afirmou o diretor da entidade, Marco Antonio Manfredini. Além da criação do 0800 em até duas semanas, será publicada uma cartilha com dicas de segurança em consultórios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ataque ao dentista Alexandre Peçanha Gaddy, de 41 anos, que teve 60% de seu corpo queimado durante um assalto em São José dos Campos, no interior de São Paulo, mobilizou internautas nas redes sociais. O crime aconteceu na noite de segunda-feira, 27, e a vítima segue internada em estado grave. No Twitter, usuários lamentaram mais um caso de violência hedionda e dentistas demonstraram preocupação com a recorrência dos roubos a consultórios.

"Que absurdo é esse? Nós profissionais da saúde que vivemos de devolver sorrisos e qualidade de vida, temos que ter medo de ficar no nosso consultório?", disse o também dentista Felipe Moura. "Afanar a cabeça de criminosos produz monstros", comentou Rodrigo Squarcini.

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Gaddy foi socorrido pela polícia ainda com o corpo em chamas, e levado consciente ao pronto-socorro do Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence, em São José dos Campos. Ele deve ser transferido para o setor especializado em queimados da Santa Casa da cidade.

O ataque em São José dos Campos foi cometido um mês e dois dias após a também dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza ter morrido queimada por ladrões dentro de seu consultório, em São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista.

A Justiça paulista indeferiu ação civil pública movida pela Defensoria Pública do Estado que pedia R$ 10 milhões de indenização às famílias removidas do terreno conhecido como Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), em janeiro de 2012. A Defensoria informou à Agência Estado que vai recorrer da decisão.

A Defensoria pediu, em ação movida contra o governo do Estado, a prefeitura de São José dos Campos e a massa falida da empresa Selecta, indenização por danos morais coletivos causados às 1,6 mil famílias durante a operação de reintegração de posse, realizada pela Polícia Militar.

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Na decisão, o juiz Luiz Guilherme Cursino de Moura Santos, da 2ª Vara de Fazenda Pública de São José dos Campos, argumenta que não é possível pleitear reparação coletiva, uma vez que dano moral, "se houve", foi individual. "Não se trata, aqui, de direito coletivo ou difuso, mas sim de direito individual, fracionável entre todas as pessoas supostamente atingidas", escreve o juiz na decisão. "E a reparação do dano já está sendo perseguida por aqueles que se sentiram lesados, mediante o ajuizamento de cerca de 1.050 ações indenizatórias individuais, todas patrocinadas pela Defensoria Pública.

Outras questões foram pleiteadas pela Defensoria na ação civil pública. Os defensores pediam, por exemplo, que o Estado e o município fossem condenados a criar um programa para o atendimento psicológico das vítimas de abusos, custeado pela massa falida da Selecta. Além do mais, a ação requeria que o município de São José dos Campos fosse obrigado a criar programas, destinados às famílias que viviam no Pinheirinho e também custeados pela Selecta, de qualificação profissional e de reinserção no mercado de trabalho.

O juiz Moura Santos também inferiu esse ponto, argumentando que "a massa falida da Selecta apenas e tão somente foi autora da ação de reintegração de posse", sendo o ato de desocupação executado pela Polícia Militar. Dessa forma, continua o juiz, a Selecta não poderia ser responsabilizada a pagar indenização por danos morais.

Na ação, a Defensoria também pedia que o Estado uniformizasse as ações da Polícia Militar nos casos de reintegração de posse. Para o juiz, não compete ao Judiciário deliberar sobre normas da PM.

No fim de setembro, a Justiça deve leiloar a área do Pinheirinho, em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, a 90 km de São Paulo. Em janeiro deste ano, a área de 1,3 milhão de metros quadrados foi desocupada depois de uma ação da Polícia Militar e mais de 6 mil pessoas deixaram o local.

O valor, estipulado por uma avaliação da perícia judicial, é de R$ 187 milhões, o dobro do valor venal do terreno, avaliado em aproximadamente R$ 93 milhões. A empresa responsável pelo edital, a Sodré Santoro, deve publicá-lo no dia 26 de agosto. O leilão será presencial, com possibilidade de lances pela internet, com 15 dias de antecedência.

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Segundo o advogado do leiloeiro, Sidney Palharini Júnior, "o lance é livre, mas qualquer lance será submetido à apreciação e homologação pelo juiz", ressaltando que o mercado que vai dizer o valor do lance para a venda, considerando a avaliação inicial do perito.

A área pertence à massa falida da empresa Selecta, do grupo de Naji Nahas. Parte da renda será revertida para pagamento de dívidas à prefeitura e ao governo federal, que juntas podem chegar a quase R$ 30 milhões, além de outros credores. De acordo com a Justiça, o imóvel é o único bem em nome da empresa.

O local, considerado área industrial pela Lei de Zoneamento, tem 45% do seu total como área de preservação ambiental. Pouco mais de 700 mil metros podem ser usados para a construção de galpões industriais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Quase dois meses depois da penúltima etapa, a Copa Peugeot se prepara para conhecer o grande campeão de 2011 na categoria 206. A final será realizada em São José do Rio Preto (SP), nos próximos dias 04 e 05 de dezembro. Na ponta da tabela e com uma mão na taça de campeão está a dupla formada pelo piloto brasiliense Rodrigo Mello e o navegador pernambucano Pedro Eurico, que somam 98 pontos - 12 a mais em relação à equipe composta por Mirtilo Trombini e Laércio Reginatto.

Para ficarem com o título, os líderes precisam apenas mais 12 pontos. Tarefa que não parece tão difícil para uma dupla que liderou boa parte do certame e vai disputar o equivalente ao dobro de pontos que necessita. Mesmo assim, eles fazem questão de evitar qualquer tipo de imprevisto. “Aproveitamos os dois meses de intervalo para realizar os últimos detalhes necessários no carro. O objetivo é que nada dê errado na final”, comentou  Rodrigo Mello.

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Com relação à sétima e última etapa, O pernambucano também reforça que o trabalho é mesmo que foi realizado para as disputas anteriores. "Nosso planejamento para esta prova é o mesmo que tivemos para as outras. Vamos correr no limite do nosso conforto e segurança. É importante lembrar que temos uma pequena vantagem e isso vai nos ajudar no final”.
Ele também revela o crescimento da equipe ao longo da competição. "Sempre andamos melhor em trechos desconhecidos por conta do nosso levantamento. Durante o campeonato nós evoluímos bastante nesse aspecto.", ressaltou.

As equipes que vão disputar a última etapa da Copa Peugeot desembarcam sexta-feira (02) na cidade de São José dos Campos. Mas apenas no sábado de manhã, a competição será iniciada. A corrida começará às 13h do mesmo dia e continuará na manhã do domingo (04).

Confira abaixo os quatro primeiros colocados na categoria 206:
1 - Rodrigo Mello / Pedro Eurico (DF) - 98 pontos
2 - Mirtilo Trombini / Laercio Reginatto (PR) - 86 pontos
3 - Ricardo Melo Malucelli (PR) / Cássio Quadros - 83 pontos
4 - Hugo Cater Alves / Kaique Bentivoglio (SP) - 73 pontos

Um acidente por volta das 5 horas de hoje provocou a morte de cinco pessoas, no bairro Alto da Ponte, na zona norte de São José dos Campos (SP). As vítimas tinham entre 19 e 34 anos.

O motorista Tiago Oliveira de Carvalho, de 22 anos, o único sobrevivente do acidente, está internado no Pronto Socorro da Vila Industrial. As vítimas fatais são Cristiane Miriam Ribeiro, 34 anos; Patrícia Araújo Santos Frize, 30 anos; Renata Andrade Graciano Dias, de 28 anos; Ana Patrícia das Neves, 30 anos e Daniel Ricardo Gomes de Oliveira, 19 anos.

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Autuado em flagrante por homicídio culposo na direção de veículo automotor, conforme o artigo 302, do Código de Trânsito Brasileiro, Carvalho permanece sob escolta da polícia militar e ao ter alta deverá pagar uma fiança no valor de dez salários mínimos, para se livrar da prisão.

A polícia não informou se ele havia consumido álcool, uma vez que o grupo de jovens vinha de uma festa de aniversário numa chácara, nas proximidades. Uma das jovens estava passando mal.

O veículo caiu num córrego depois que o motorista perdeu o controle da direção. A polícia aguarda a perícia para saber qual a causa da morte dos demais ocupantes do carro, mas trabalha com a hipótese de afogamento.

O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas ao chegar no local encontrou as cinco vítimas já mortas. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade. O caso seria registrado no 1º Distrito Policial do município pelo delegado Jorge Poloni de Souza, que passou a fazer diligências no sentido de esclarecer o fato.

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