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A Defensoria Pública obteve liminar para libertar um homem que roubou uma peça de salame em um supermercado de São José dos Campos. O Superior Tribunal de Justiça reconheceu que o valor é insignificante e arquivou o processo contra o cidadão em situação de rua que praticou o ato. A mercadoria foi avaliada em R$ 18,11.

Quando foi preso, o homem admitiu em interrogatório que havia pego o salame do estabelecimento por morar nas ruas há mais de 20 dias e estar passando fome. Ele foi preso em flagrante e passou quatro meses detido, até que a Defensoria conseguiu um habeas corpus para que ele respondesse ao processo em liberdade. No primeiro julgamento, foi condenado a três anos e seis meses de prisão em regime fechado. Após recurso, o Tribunal de Justiça de São Paulo reconheceu que a pena era incompatível, porém, só o tempo de reclusão foi diminuído.

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A justificativa da Defensoria ao recorrer ao STJ foi de que “mover todo o aparato estatal para apurar e punir furto de coisa avaliada em R$18,11 é medida absolutamente descabida. Fere os princípios da economia processual e os princípios que orientam a Administração Pública, como economia e eficiência". Com isso, o ministro Sebastião Reis Júnior determinou que o processo fosse trancado e o homem solto.

Um homem da cidade de São José dos Campos foi condenado a pagar uma indenização de R$ 14 mil por divulgar fotos íntimas de uma mulher com quem teve um relacionamento. De acordo com relatos da jovem, após terminar o namoro de 11 meses o rapaz passou a ameaçá-la dizendo que divulgaria fotos de nudez explícita caso ela não reatasse. Com a negativa, ele criou um perfil falso e divulgou as imagens, compartilhando inclusive com familiares dela pelo WhatsApp.

Em depoimento, a moça disse que as atitudes provocaram diversos problemas a ela, que teve que apagar suas contas das redes sociais. Por causa da divulgação de números de contato, passou a ser assediada por estranhos e deixou de frequentar a faculdade, apresentando sintomas de depressão. Conforme explicou o defensor público, Júlio Camargo de Azevedo, a atitude do rapaz violou, inclusive, direitos constitucionais como vida privada, imagem, honra e intimidade da vítima.

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“Esta decisão é paradigmática em razão de sua função pedagógica. É o Poder Judiciário deixando claro que há consequências jurídicas para aquele que pratica a chamada 'pornografia da vingança'. Importante uma postura firme do Sistema de Justiça em relação a isso”, declarou o jurista. Por essa razão, o juiz Matheus Amstalden Valarini, da 3ª Vara Cível de São José dos Campos determinou o pagamento da indenização de 15 salários mínimos, referentes a danos morais.

Um incêndio destruiu 21 ônibus que estavam estacionados na garagem de uma empresa de transporte de passageiros na madrugada desta segunda-feira (13), em São José dos Campos, cidade do interior de São Paulo. O fogo começou por volta das 3h, e os dois funcionários - um vigilante e o encarregado da portaria - que estavam no local, no distrito Eugênio de Melo, acionaram o Corpo de Bombeiros.

Foram mobilizados dez viaturas e 30 homens para o combate às chamas, que só foram controladas quase duas horas depois. Os funcionários conseguiram retirar 15 ônibus que também estavam na garagem e acabaram salvos do incêndio. A Polícia Civil investiga as causas do incêndio e não descarta a hipótese de que tenha sido criminoso. Uma equipe do Instituto de Criminalística fazia perícia no local, na manhã desta segunda-feira.

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A Viação Mimo informou que também apura as causas do incêndio e que, após um levantamento da situação, vai se posicionar em nota sobre o acontecido. Segundo a empresa, não houve vítimas, apenas danos materiais, de valor ainda não estimado.

O prefeito de São José dos Campos - maior cidade do Vale do Paraíba (SP) -, Carlinhos Almeida (PT), e seu vice, Itamar Coppio, tiveram seus mandatos cassados por 'uso indevido dos meios de comunicação'. A decisão foi tomada por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, na sessão desta quinta-feira (15). A Corte declarou o prefeito e o vice inelegíveis por oito anos. Cabe recurso.

O Tribunal modificou a sentença de primeiro grau, que considerou a ação improcedente, e aplicou, ainda, a pena de inelegibilidade.

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As informações foram divulgadas pela Coordenadoria de Comunicação Social do TRE (Processo nº 87795).

Carlinhos Almeida foi eleito em 2012 pelo PT com 180.794 votos (50,98% dos votos válidos). Nas eleições 2016, Almeida ficou em segundo lugar na disputa pela Prefeitura de São José dos Campos.

Segundo o julgamento, durante a campanha eleitoral de 2012, Carlinhos Almeida e Itamar Coppio, então candidatos, 'foram beneficiados por propagandas veiculadas em televisão e jornal, pagas por empresas locais, além de terem suas candidaturas enaltecidas em programa de rádio'.

Os magistrados concluíram 'haver manifesta promoção de propaganda irregular que, de maneira dissimulada, foi capaz de influenciar na liberdade de escolha dos eleitores'.

A relatora do processo, juíza Claudia Lúcia Fonseca Fanucchi, ressaltou que a condenação pela conduta ilícita 'independe de ciência e participação do candidato, ou da existência de vínculo com os autores, desde que evidenciado no caso concreto que aqueles atos tiveram o condão de desequilibrar a disputa eleitoral'.

"Comprovado o uso indevido dos meios de comunicação", a Corte decidiu pela cassação do prefeito e de seu vice, além de declarar ambos inelegíveis por oito anos.

A reportagem enviou e-mails para a assessoria de imprensa da Prefeitura de São José dos Campos. O espaço está aberto para manifestação do prefeito e do seu vice.

Conhecida pela "dança da pizza", quando comemorou no plenário da Câmara a não cassação de seu correligionário João Magno (PT-MG), em 2006, a ex-deputada federal Angela Guadagnin (PT-SP) não conseguiu se reeleger vereadora em São José dos Campos (SP) neste ano. Com isso, ela, que já foi prefeita do município entre 1993 e 1996 se tornou segunda suplente da coligação composta pelos partidos PP e PSDC.

João Magno foi acusado de receber dinheiro do esquema do mensalão, mas acabou sendo absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do caso e também não foi cassado pela Câmara. Mesmo sem estar envolvida com o escândalo, a atitude de Ângela no plenário da Câmara após a votação que decidiu pela não-cassação de seu correligionário não passou em branco. Ao tentar se reeleger, naquele mesmo ano, ela fez pouco mais de 37 mil votos e não conseguiu voltar para a Câmara.

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Em 2008, apresentando-se como Dra. Angela, ela conseguiu se eleger para a Câmara de Vereadores de São José dos Campos, com 4.329 votos. Segundo dados de sua assessoria, no biênio 2009/2010, Angela liderou a bancada do PT e apresentou um total de 454 requerimentos, 639 indicações e 48 Projetos de Lei.

Presos rebelados incendiaram colchões na Penitenciária 1 de Potim, no início da tarde desta sexta-feira, 19, em São José dos Campos, interior de São Paulo. Os amotinados estão no pátio da unidade e se negam a voltar para as celas. Não há informações sobre reféns ou pessoas feridas.

Viaturas da Polícia Militar e equipes do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) fizeram um cordão de isolamento em torno do presídio. Familiares dos presos estão contidos próximos da unidade.

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De acordo com a PM, os presos reclamam da alimentação e das más condições da unidade, que está superlotada. O presídio tem capacidade para 844 detentos, mas abriga 1.660. Em março deste ano, os presos da P1 de Potim fizeram uma rebelião pelos mesmos motivos. Na varredura, após o controle da revolta, foram encontrados dois detentos mortos.

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) foi contatada, mas ainda não deu retorno.

Depois de a Diocese de Taubaté suspender rituais para combater a proliferação do vírus, na quinta-feira (31), foi a vez de São José dos Campos também adotar as medidas, que afetarão cerca de 1 milhão de fiéis. O aviso geral às 45 paróquias chegará no sábado (2) aos párocos. Abraços da paz, apertos de mão e a eucaristia na boca, tão comuns nas celebrações, ficarão suspensos por pelo menos quatro meses.

Esta é a terceira vez desde 2009 que os católicos de São José dos Campos, Jacareí, Santa Branca, Paraibuna, Monteiro Lobato e Igaratá terão o ritual alterado. O Vale do Paraíba já tem 29 casos suspeitos de H1N1.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um incêndio destruiu 31 ônibus que estavam estacionados na garagem da empresa de turismo e fretamento Rápido Litoral, na madrugada desta quinta-feira (11), em São José dos Campos, interior de São Paulo. Bombeiros da cidade e de Jacareí conseguiram evitar que as chamas atingissem outros 23 veículos que estavam no local. O combate ao fogo durou cerca de duas horas.

A Polícia Civil não descarta a possibilidade de ação criminosa. Vigilantes e funcionários da empresa serão ouvidos.

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O fogo atingiu a estrutura dos galpões e o imóvel vai passar por uma perícia da Defesa Civil. A empresa atua no transporte de trabalhadores para indústrias da região e atende destinos turísticos do litoral norte do Estado. Ainda não há informações sobre o montante dos prejuízos.

A população de Pindamonhangaba (SP) ficou sem água por causa do acidente na barragem de rejeitos de mineração de área no Rio Paraíba do Sul, ocorrido na sexta-feira (5). A mancha formada pela lama com areia, alumínio e ferro impede o abastecimento de aproximadamente 160 mil moradores, que estão sem água desde o meio dia desta terça-feira (9).

Segundo a Sabesp, empresa responsável pelo saneamento básico na cidade, não há previsão para a retomada do tratamento de água na cidade. Desde o acidente, na manhã de sexta, foram coletadas amostras de água em São José dos Campos, que também interrompeu o abastecimento e deixou a população sem água por dois dias, Taubaté e Pindamonhangaba. A segunda cidade não precisou parar o abastecimento devido à localização do reservatório onde é feito o tratamento.

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A barragem se rompeu após o lançamento irregular dos rejeitos sob responsabilidade da empresa mineradora Rolando Comércio de Areia em uma lagoa entre a cava e o Rio Paraíba do Sul. O acúmulo de material provocou a elevação da lagoa e levou ao rompimento da barragem.

Multada inicialmente pela prefeitura de Jacareí em R$ 11 mil, a empresa, que segundo a Cetesb é responsável pelo acidente, deve receber nesta quarta-feira, 10, as multas da agência ambiental do Governo do Estado.

A área da barragem atingida pelo acidente foi reconstruída pela mineradora no sábado, dia 6. Apesar do prejuízo dos moradores do Vale do Paraíba, os metais encontrados não oferecem riscos à fauna aquática e à saúde humana, de acordo com a Cetesb.

, 06/02/2016 - O rompimento de uma barragem de resíduos da mineradora Rolando Comércio de Areia no rio Paraíba do Sul, em Jacareí (SP), afetou aproximadamente 75% do abastecimento de água em São José dos Campos (SP). O acidente aconteceu na manhã desta sexta-feira (5), enquanto a empresa mineradora fazia a extração de areia no rio Paraíba do Sul.

Os rejeitos estavam sendo depositados irregularmente em uma lagoa de outra mineradora que está com as atividades paradas enquanto aguarda autorização ambiental. A Sabesp, responsável pelo tratamento de água em diversas cidades do Vale do Paraíba, chegou a suspender o abastecimento na cidade de São José dos Campos ainda na noite de sexta-feira, atingindo 70% da população - cerca de 500 mil pessoas.

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Os demais domicílios receberam água de poços. Na sexta-feira à tarde, a empresa informou que já havia retomado o tratamento da água retirada do Paraíba do Sul. A previsão era de que o reabastecimento dos domicílios seria gradual e estaria normalizado até a manhã deste sábado (6).

Para as cidades de Taubaté, Pindamonhangaba e Tremembé, a empresa emitiu alerta, na tarde de sexta-feira, de que o abastecimento também poderia ser prejudicado. Havia risco da mancha com rejeitos atingir essas cidades ainda na tarde deste sábado. Para minimizar o impacto da mancha, a represa de Santa Branca deve aumentar sua vazão, o que deve favorecer no escoamento dos rejeitos.

Análises iniciais da Cetesb apontam que houve alteração na coloração da água, mas não foram detectadas mortes de peixes. Ibama e a Agência Nacional de Águas também devem acompanhar o caso.

Equipes da empresa mineradora continuavam trabalhando neste sábado na tentativa de recompor a barragem e impedir que os rejeitos continuassem a vazar para o rio Paraíba do Sul. Nenhum representante da empresa foi localizado para comentar o assunto. A prefeitura de Jacareí aplicou uma multa de R$ 11 mil pelo descumprimento da legislação municipal.

O sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos afirmou que a paralisação dos 5 mil trabalhadores da General Motors (GM) na cidade do interior de São Paulo seguirá por tempo indeterminado até que a companhia apresente uma proposta para a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que seja considerada "satisfatória" pela categoria. "Continuamos parados e aguardamos uma posição da empresa", afirmou o secretário-geral do sindicato da categoria na cidade, Renato de Almeida.

Os funcionários da GM na cidade iniciaram a paralisação na segunda-feira, 18, após rejeitarem em assembleia a proposta de R$ 4.250 para a segunda parcela da PLR de 2015. Em julho do ano passado, eles receberam R$ 8.500 referentes à primeira parte do benefício.

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Em reunião entre sindicalistas e representantes da empresa ainda na segunda-feira, a oferta foi elevada para R$ 5.000, valor novamente rejeitado pela categoria. De acordo com Almeida, os metalúrgicos almejam receber R$ 7.000 na segunda etapa do PLR, para que o benefício do ano passado totalize R$ 15.000. Um valor abaixo deste é considerado "muito inferior" ao pago em 2014, quando ficou em R$ 16.300, segundo representantes dos trabalhadores.

Procurada, a GM não quis se manifestar. Na segunda-feira, ao comentar a paralisação, a montadora citou em nota o encolhimento de 26% do mercado brasileiro de veículos como fator que "aprofunda ainda mais a deterioração da posição financeira da companhia".

Ao comentar a paralisação da unidade de São José dos Campos (SP), a General Motors alega estar fazendo um grande esforço financeiro para cumprir o acordo de pagamento da segunda parcela da Participação dos Lucros e Resultados (PLR) de 2015.

"A paralisação da produção, especialmente neste momento de profunda transformação do mercado brasileiro, que teve uma queda nas vendas de 26,6% apenas em 2015, e uma queda de aproximadamente 47% se compararmos com o mercado de 3,8 milhões de unidades em 2012, só aprofunda ainda mais a deterioração da posição financeira da companhia", diz a empresa, em nota enviada ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência estado.

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Os metalúrgicos da GM no interior paulista estão paralisados desde a manhã desta segunda-feira (18) quando um terço dos 5 mil funcionários da unidade voltaria de férias coletivas. Eles não reassumiram suas funções, após rejeitarem, em assembleia, a primeira proposta da montadora.

"A empresa lamenta que as propostas debatidas não tenham sido aceitas pelo Sindicato e tenham paralisado temporariamente as operações", diz a nota.

A GM afirma ainda que fez, desde 2012, todos os esforços para evitar o corte de empregados, incluindo férias coletivas, layoff, banco de horas e programas de desligamento voluntário. "A GM reforça sua disposição para o diálogo construtivo no sentido de encontrar alternativas para nos mantermos competitivos neste contexto de grande transformação no mercado brasileiro", diz.

Sem uma nova proposta para a segunda parcela da Participação dos Lucros e Resultados (PLR) de 2015 até as 16 horas desta segunda-feira (18), os metalúrgicos da General Motors (GM) de São José dos Campos vão manter a paralisação iniciada pela manhã. Segundo o sindicato da categoria na cidade, a reunião entre os representantes dos trabalhadores e a empresa se arrastava até o fim da tarde e, por isso, foi convocada uma assembleia para as 5h30 da terça-feira (19) para os trabalhadores definirem se continuam de braços cruzados ou se voltam a trabalhar.

Nesta segunda, um terço dos 5 mil funcionários da unidade da GM em São José dos Campos voltaria de férias coletivas e começaria a trabalhar às 5h50, mas eles não reassumiram suas funções, após rejeitarem, em assembleia, a primeira proposta da montadora.

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Na semana passada, a GM ofereceu pagar R$ 4.250 como segunda parcela da PLR. Em julho de 2015, de acordo com o sindicato, os metalúrgicos receberam R$ 8.500 referentes à primeira parcela do benefício. Dessa forma, a PLR de 2015 totalizaria R$ 12.750. Em 2014, o montante ficou em R$ 16.300, segundo informaram os sindicalistas.

De acordo com Renato de Almeida, secretário-geral do sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos, os trabalhadores consideraram o montante oferecido "muito inferior" ao do ano anterior. Ainda segundo o sindicalista, não estão descartadas paralisações "a qualquer hora" nas unidades da GM em São Caetano do Sul (SP) e Gravataí (RS). Procurada, a GM afirmou que não vai se manifestar sobre a negociação em curso.

Desemprego

Os números mais recentes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) dão conta que, em 2015, as montadoras demitiram 14.732 trabalhadores, ou 10,2% da força de trabalho, levando o total de empregados para 129.776 até dezembro. Desse total, 35.600 empregados estavam vinculados ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), em que há redução do salário e da jornada de trabalho, e outros 4,1 mil estavam em lay-off, que consiste na suspensão temporária dos contratos trabalhistas, ainda de acordo com a Anfavea.

Em mais uma ação para tentar adequar o nível de produção à baixa demanda do mercado automotivo, a General Motors (GM) vai paralisar toda a produção de veículos na fábrica de São José dos Campos (SP), de 15 e 26 de junho, informou na tarde desta sexta-feira, 29, o sindicato dos metalúrgicos da cidade. Segundo a entidade, durante esse período, a montadora vai conceder férias coletivas aos quase 1,7 mil funcionários que trabalham na fabricação de automóveis. A montadora confirmou a paralisação, mas não comentou detalhes

De acordo com o presidente do sindicato, Antônio Ferreira Barros, a empresa informou a decisão aos trabalhadores por meio de comunicado oficial enviado na tarde de quinta-feira, 28. Ele ressaltou que a paralisação não afetará a produção nas outras fábricas de motores, câmbio e injetores que compõem o complexo industrial de São José, onde trabalham ao todo cerca de 5,2 mil pessoas. Com a parada, o sindicalista estima que até 1,7 mil veículos deixarão ser produzidos na unidade, onde são fabricados em média 170 veículos por dia atualmente.

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Os 1,7 mil trabalhadores que entrarão em férias coletivas se juntarão aos 798 metalúrgicos que estão em lay-off (suspensão temporária dos contratos) até agosto em São José. A GM tem ainda 1.719 trabalhadores com contratos suspensos em São Caetano do Sul (SP), dos quais deve demitir 819 que deveriam retornar do lay-off em 9 de junho, segundo o sindicato da região. Na unidade, a montadora concederá férias coletivas a todos os trabalhadores da produção de 1º a 26 de junho.

Um caso suspeito de zika, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue, foi notificado na segunda-feira, 22, à Vigilância Epidemiológica de São José dos Campos, no Vale do Paraíba. O paciente, um engenheiro de 32 anos, teria se contaminado em Camaçari, na Bahia, onde reside. Ele apresentou sintomas quando visitava parentes na cidade paulista e foi atendido em um hospital particular.

Inicialmente, a suspeita era de que o paciente tivesse dengue, mas os exames para essa doença deram negativo. Com base nos sintomas e nas informações do engenheiro de que provinha de uma região onde há casos da nova doença, o diagnóstico foi mudado para "provável infecção por vírus zika". Como não há protocolo definido pelo Ministério da Saúde para essa doença, o hospital não encaminhou amostras para exame em laboratório oficial.

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Depois de permanecer em repouso, o paciente retornou para a Bahia, onde passaria por um infectologista. De acordo com a Vigilância Epidemiológica de São José dos Campos, por se tratar de paciente em trânsito, se a doença for confirmada, o caso entrará nas estatísticas do Estado da Bahia.

Na sexta-feira passada, o Estado de São Paulo teve confirmado em Sumaré, região de Campinas, o primeiro caso autóctone de zika - em que o paciente se contaminou na própria cidade. Além do caso paulista, outros 17 tiveram sorologia positiva para o vírus da zika no País, segundo o Ministério da Saúde, sendo oito na Bahia e oito no Rio Grande do Norte.

Único representante de Pernambuco na semifinal da Liga de Basquete Feminino (LBF), a UNINASSAU/América inicia, nesta segunda-feira (6), a disputa por uma vaga na decisão. Às 19h, no Ginásio Lineu de Moura, as pernambucanas enfrentam o time de São José dos Campos-SP. Esta será a primeira partida da melhor de três. O confronto da volta será no próximo domingo (12), no Sesc de Santo Amaro. 

Na primeira fase da competição, as duas equipes se enfrentaram duas vezes com uma vitória para cada lado. Este retrospecto liga o sinal de alerta para o técnico Roberto Dornelas, que ressalta o poderio do adversário.

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“Os resultados anteriores mostram o quão difícil será esta série com o time deles. Ganhamos por dois pontos e, depois, perdemos por dois pontos. O São José tem um time muito jovem, mas experiente, com várias jogadoras de seleção brasileira”, afirmou o treinador.

A novidade na UNINASSAU/América será o retorno da norte-americana Sandora Irvin, recuperada de uma lesão no joelho. Contudo, ela deve ficar apenas como opção no banco de reservas.

Terminou no início da noite desta terça-feira (24), sem acordo, a reunião de conciliação entre funcionários e a direção da fábrica da General Motors (GM) de São José dos Campos (SP) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, em Campinas.

Sem acordo, a ação de dissídio coletivo ajuizada pela montadora irá a julgamento pelo tribunal, ainda sem data prevista para acontecer. Trabalhadores prometem continuar em greve, deflagrada na última sexta-feira.

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De acordo com a ata do encontro desta terça, a empresa teria proposto aos funcionários colocar 798 trabalhadores em lay-off (suspensão temporária dos contratos de trabalho) por 60 dias, comprometendo-se a voltar a discutir a situação da fábrica após 45 dias.

Os trabalhadores, contudo, rejeitaram a proposta e propuseram à GM ampliar esse lay-off para cinco meses, desde que os colaboradores tivessem estabilidade no emprego de seis meses após esse período. A empresa disse que não havia possibilidade e não concordou com a proposta.

Na reunião, os trabalhadores afirmaram que aceitariam também suspensão por meio de férias coletivas ou licença remunerada, desde que não haja demissões. Eles dizem que só encerrarão a greve se a GM revogar a previsão de cortes. Sem acordo, a reunião foi encerrada. Com isso, a ação de dissídio será distribuída eletronicamente para um relator.

Em seguida, o processo será remetido ao Ministério Público do Trabalho (MPT), para emissão de parecer, e voltará para o TRT para que a data de julgamento seja definida.

Antes do encontro de hoje no TRT, os funcionários de São José já tinham rejeitado uma proposta de lay-off por dois meses, sem garantia de estabilidade. Além disso, os trabalhadores também haviam recusado oferta da GM de prorrogar por mais 60 dias a suspensão de outros 798 trabalhadores que voltaram do lay-off em 13 de fevereiro.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos alega que houve a redução de 2,4 mil postos de trabalho nos últimos dois anos na unidade.

Interdito

A GM também entrou com ação de interdito provisório na Justiça do Trabalho de primeira instância e obteve parecer favorável para que o sindicato não realize atos que impeçam funcionários de trabalharem.

Caso promova qualquer bloqueio, o sindicato terá de pagar multa de R$ 50 mil por cada ato. A empresa já comunicou os funcionários, por meio de boletim interno no início da tarde desta terça, e alguns deles já teriam retornado à produção. O sindicato afirma que entrará com recurso contra essa decisão nesta quarta-feira.

A General Motors (GM) ajuizou, no início da tarde desta sexta-feira, 20, uma ação de dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, em Campinas (SP), questionando a greve dos trabalhadores da fábrica de São José dos Campos (SP), que paralisaram as atividades hoje, por tempo indeterminado.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José, a greve foi deflagrada em protesto contra uma proposta da montadora de demitir 798 colaboradores, após período de lay-off de dois meses.

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Na ação, a GM considera a greve "ilegal" e "abusiva". A montadora alega que a proposta colocada em votação pelo sindicato durante a assembleia que aprovou a greve não foi a que tinha sido apresentada pela empresa na reunião dessa quinta-feira.

A companhia afirma que propôs aos trabalhadores o lay-off "exatamente com base da lei". A montadora pontua que a greve não seguiu os ritos legais, "pois em nenhum momento o sindicato comunicou à empresa de sua intenção". A GM pede que os colaboradores voltem ao trabalho "imediatamente".

Mais cedo, a GM já tinha avisado, em nota à imprensa, que iria tomar as "medidas legais cabíveis", por não ter sido comunicada oficialmente da greve. A empresa afirmou que a decisão dos trabalhadores foi recebida com "surpresa", pois eles teriam deturpado a proposta apresentada pela montadora. Na nota, a companhia, contudo, não especificou o que teria sido deturpado. O sindicato, por sua vez, afirma que comunicou oficialmente a empresa da greve.

A ação de dissídio coletivo foi ajuizada pela General Motors às 13h55 desta sexta-feira. Até as 15h20, no entanto, ainda não havia nenhum despacho. O processo foi distribuído por sorteio para um dos desembargadores do tribunal. A assessoria de imprensa do TRT de Campinas informou que uma audiência entre a montadora e os trabalhadores deve ser marcada "em breve" para discutir o assunto.

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A equipe feminina do Vitória goleou o RocaFuerte do Equador por 4x0, na manhã desta quinta-feira (6), pela estreia da Taça Libertadores Feminina, na cidade de São José dos Campos, em São Paulo. Os gols do tim pernambucano foram marcados por Maria Eduarda, Cida e Giovanna (2). O Vitória está no Grupo C da competição. Além do time do Equador, Cerro Porteño, do Paraguai e Formas Íntimas, da Colômbia também estão na disputa. 

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O próximo compromisso do Vitória será no próximo sábado (8) diante do Cerro Porteño-PAR. A competição está sendo realizada na cidade de São José dos Campos, e possui 3 grupos. Os primeiros colocados de cada grupo e o melhor segundo colocado garantem vaga para a semifinal. 

Pela primeira vez no Brasil, pessoas com autismo tiveram contato com um robô capaz de auxiliá-las no tratamento. O Estado acompanhou, na manhã de ontem, a iniciativa com dois adultos e quatro crianças atendidos pela ONG Gaia (Grupo de Apoio ao Indivíduo com Autismo) em São José dos Campos, no Vale do Paraíba.

De tecnologia francesa, o NAO tem 57 centímetros de altura. É composto por duas câmeras, quatro microfones, dois alto-falantes e sensores espalhados pelo corpo revestido de material plástico. É considerado um dos robôs mais avançados, capaz de reconhecer comandos de voz, gestos e toques.

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O que parece ser um brinquedo pode ajudar a melhorar a interação de pessoas com autismo e, assim, dar mais qualidade de vida a elas. A equipe da ONG se emocionou com a experiência. Quando o robô começou o gingado de capoeira, um dos pacientes levantou e imitou o movimento. "Isso é uma revolução", diz a psicóloga Ana Maria de Andrade.

Segundo a terapeuta ocupacional Juliana Janei, uma das características do autismo é o isolamento social. "A interação entre os meninos é mínima, dado o grau de severidade. O que vemos neste primeiro contato é que, além da interação, o Daniel (paciente da ONG) gostou da companhia." O garoto, de 17 anos, tocava o robô para continuar a ouvir música.

Estudantes de robótica de um colégio de São José dos Campos que acompanharam a experiência já fazem planos para usar o robô no auxílio de pessoas com autismo. Eles devem iniciar, nos próximos dias, os trabalhos de programação específica para atender às necessidades dos pacientes.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), há mais de 2 milhões de autistas no Brasil e 70 milhões no mundo.

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