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Cerca de 10 milhões de crianças no mundo podem não voltar à escola após o confinamento pelas consequências econômicas do novo coronavírus, alertou a ONG britânica Save the Children.

Antes da pandemia, 258 milhões de crianças e adolescentes estavam fora do sistema educacional.

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Segundo o informe, 1,6 bilhão de alunos tiveram que abandonar as aulas em escolas ou universidades por causa da pandemia.

"Pela primeira vez na história da humanidade, uma geração inteira de crianças viu seu ritmo escolar alterado", destacou a Save the Children em seu relatório.

A associação, que pede a governos e doadores ação para enfrentar o que chamou de "urgência educacional mundial", considera que até 9,7 milhões de alunos podem abandonar a escola para sempre até o fim do ano.

Sem estas ações, as desigualdades existentes hoje "vão aumentar entre ricos e pobres, e entre meninos e meninas", declarou em um comunicado Inger Ashing, diretora-geral da Save the Children.

Em 12 países, principalmente no centro e no oeste da África, assim como no Iêmen e no Afeganistão, as crianças enfrentam um "risco muito forte" de não voltar à escola após o confinamento, especialmente as meninas.

Mais de 100.000 bebês morrem por ano devido a conflitos armados, informa a ONG Save the Children em um informe publicado nesta sexta-feira na Alemanha.

Segundo a organização, ao menos 550 mil bebês morreram entre 2013 e 2017 nos 10 países mais afetados por guerras, devido à fome, falta de higiene ou de acesso a cuidados médicos, ou por rejeição de ajuda.

O número de mortos chega a 870.000 se forem incluídas todas as crianças com menos de cinco anos, considera a ONG, que precisa que a tragédia talvez esteja subestimada.

Em comparação, cerca de 175.000 combatentes teriam falecido no mesmo período nos países estudados: Afeganistão, Iêmen, Sudão do Sul, República Centro-Africana, República Democrática do Congo (RDC), Síria, Iraque, Mali, Nigéria e Somália.

"Todos os dias há crianças atacadas porque grupos armados ou forças militares não respeitam as leis dos tratados internacionais. Desde a utilização de armas químicas até o estupro como arma de guerra, os crimes de guerra são cometidos com total impunidade", advertiu Helle Thorning-Schmidt, representante da Save the Children.

Entre as recomendações dirigidas aos governos e grupos armados, a ONG insta os beligerantes a se comprometerem a não recrutar combatentes menores de 18 anos e a evitar o uso de armas explosivas em zonas habitadas.

Um comando armado atacou nesta quarta-feira (24) o prédio da ONG Save The Children, na cidade de Jalalabad, no Afeganistão. Pelo menos seis pessoas morreram e outras 24 ficaram feridas. Os cinco extremistas que fizeram a ação foram mortos.

De acordo com as primeiras informações, um homem-bomba ativou os explosivos na entrada do prédio, permitindo a entrada de um grupo de extremistas armados. A emissora local "TV Tolo" informou que a ação começou por volta das 9h (2h no horário de Brasília) e que três dos cinco atiradores que invadiram o prédio foram mortos em um intenso tiroteio.

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Segundo fontes do governo ouvidas pela emissora, outros dois homens estão no terceiro andar da construção com um número incerto de reféns. Mais de três horas após o ataque, um incêndio provocado pela ação ainda continuava consumindo a sede da ONG.

Nenhum grupo reivindicou o ataque e o Talibã afegão emitiu um comunicado, através de seu porta-voz Zabihullah Mujahid, de que não "tem nada a ver" com a ação. Isso inclui que também a Rede Haqqani, aliada dos talibãs no país, também não foi a responsável pelo ato. Com isso, todas as suspeitas recaem em milicianos do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

Fundada há 98 anos e com sua sede mundial em Londres, a Save The Children luta para promover e proteger os direitos de crianças e adolescentes em situações de risco, levando ajudas materiais e médicas para as áreas mais pobres do mundo.

Em nota, a ONG informou que se "sente devastada pelo ataque" e que sua principal preocupação no momento está "voltada à integridade e à segurança de nosso staff".

"Estamos aguardando informações do nosso time e ainda não podemos fazer outros comentários", informou a entidade.

O embaixador britânico em Cabul, Nicholas Kay, definiu o atentado como um "crime contra a humanidade" e pediu a atuação das autoridades para resolver o caso o mais rápido possível. 

Da Ansa

O Brasil é o 102º pior país do mundo, entre 144, para ser uma menina. É o que aponta um relatório da ONG Save The Children divulgado nesta terça-feira (11), por ocasião do Dia Internacional das Meninas.

Segundo o documento, o Brasil aparece no ranking atrás de nações como Sudão, Iraque, Índia e Síria, que enfrentam duradouros conflitos internos ou recorrentes casos de abuso sexual, principalmente contra as mais novas. O último na classificação é o Níger, enquanto o primeiro é a Suécia. Já a Itália está em 10º lugar.

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Para a Save The Children, o Brasil, apesar de ser um país de classe média, convive com elevadas taxas de casamento e fertilidade infanto-juvenis, contribuindo para sua colocação no ranking. Além disso, a maior economia da América Latina registra baixos índices de escolaridade secundária entre as meninas.

O relatório também aponta que, em todo o mundo, uma garota com menos de 15 anos se casa a cada sete segundos e que mais de 1 milhão de jovens dessa faixa etária se tornam mães a cada ano. Geralmente, essas meninas contraem matrimônio com homens muito mais velhos por causa da pobreza ou de normas discriminatórias.

Como se não bastasse, a cada 12 meses, 70 mil adolescentes entre 15 e 19 anos morrem por causas ligadas à gravidez ou ao parto. Ainda de acordo com a ONG, outras 16 milhões colocam um filho no mundo a cada ano.

Nessa faixa etária, as complicações na gestação representam a segunda principal causa de morte, atrás apenas do suicídio. Além disso, 30 milhões de meninas em todo o planeta correm o risco de sofrer mutilações genitais ao longo da próxima década, e mais de um terço das jovens dos países em desenvolvimento está fora da escola ou do mercado de trabalho formal.

Em nível global, apenas 23% dos assentos parlamentares é ocupado por mulheres, sendo que o percentual mais elevado é em Ruanda (64%).

Duzentos funcionários da organização Save the Children assinaram uma carta contra a decisão de premiar o ex-primeiro-ministro Tony Blair por seu trabalho a favor da redução da dívida dos países pobres.

A carta começou a circular depois que a divisão americana desta organização beneficente para crianças concedeu o prêmio "Global Legacy Award" a Blair na semana passada, em Nova York, informou o jornal The Guardian. Os signatários afirmam que Blair levou seu país a uma guerra injusta e desnecessária no Iraque.

"A decisão de premiar esta figura acusada de crimes de guerra não é apenas moralmente condenável, como também faz perigar nossa credibilidade mundial e de nossos programas e pessoal", afirma a carta.

Além disso, circula na internet um pedido no mesmo sentido que já reuniu quase 100.000 assinaturas.

O líder trabalhista foi premiê entre 1997 e 2007, tempo em que levou o Reino Unido às guerras do Iraque e Afeganistão e se converteu em estreito aliado dos Estados Unidos na chamada guerra contra o terrorismo.

Um milhão de bebês morrem a cada ano antes das primeiras 24 horas de vida, afirmou nesta terça-feira (25) a organização Save the Children, que considera essencial o papel das parteiras para reduzir este número.

Embora a mortalidade infantil antes dos cinco anos tenha caído à metade desde 1990 (6,6 milhões, contra 12,6 milhões), a ONG lamenta a "pouca atenção prestada à luta contra os riscos mortais que os neonatos enfrentam quando são mais vulneráveis: no nascimento e no primeiro mês de sua vida".

Segundo o relatório, 2,9 milhões de bebês morreram nos 28 dias que se seguiram ao seu nascimento em 2012, dos quais 1 milhão não viveu mais de 24 horas. Estas mortes se deveram, sobretudo, aos nascimentos prematuros, às complicações no parto e às infecções, segundo a ONG, que estima que cerca de metade das mortes poderiam ter sido evitadas se cada mãe e recém-nascido tivessem tido acesso a atendimento qualificado.

Dos seis países latino-americanos mencionados no estudo, o Haiti é onde um recém-nascido corre mais risco de morrer, seguido por Bolívia, Guatemala, Brasil, Peru e México. "Esta situação deplorável é inaceitável", afirma a organização, notando que, "em muitos casos, intervenções menores, mas cruciais podem salvar vidas em risco".

A Save The Children estima que 40 milhões de mulheres dão à luz a cada ano no mundo "sem a ajuda de uma parteira ou agente de saúde formado e equipado para salvar a vida da criança e da mãe". A organização fez um apelo aos governos, para que garantam que "antes de 2025 agentes de saúde formados e equipados ajudem em cada parto".

"Se não começarmos a agir, urgentemente, contra a mortalidade dos neonatos, corremos seriamente o risco de frear o progresso na redução da mortalidade infantil e de não cumprir com nosso objetivo: ser a geração que acaba com as mortes evitáveis de crianças", advertiu o relatório.

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