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Chamado de “segundo cérebro”, o intestino produz neurotransmissores diferentes que são associados ao cérebro, isso faz com que a função do sistema digestivo vá além de processar a comida que é ingerida. Ele é responsável pela aprendizagem, memória, humor, influencia no emagrecimento, na habilidade física e tem recuperação na prática de exercícios físicos e, segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), cerca de cinco milhões de pessoas vivem com doenças inflamatórias intestinais. 

As doenças inflamatórias intestinais não têm cura, mas o diagnóstico precoce pode melhorar a qualidade de vida. De acordo com a SBCP, uma dieta balanceada e prática de exercícios podem ser um caminho na busca por um bom resultado. A nutricionista da Vitafor Taciane Oliveira, detalha que o “segundo cérebro” tem uma influência grande no corpo humano que pode ser aliado ao emagrecimento saudável. “O nosso peso corporal está intimamente ligado ao nosso intestino, pois a microbiota intestinal é composta por bactérias boas e ruins, que precisam estar em equilíbrio. Uma microbiota equilibrada é capaz de desempenhar funções fisiológicas normais e garantir uma melhor qualidade de vida, quando ela está em harmonia, nos protege, ajuda na absorção de nutrientes e facilita a digestão. Tudo contribui para que a saúde intestinal seja essencial para o emagrecimento”. 

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A microbiota intestinal tem um grande peso na função cerebral, quando ela está desequilibrada o intestino pode ficar desregulado, o que pode desencadear doenças como prisão de ventre ou diarreia, que são sinais vermelhos. Segundo Taciane, a microbiota intestinal desempenha um papel significativo na absorção de nutrientes, contribuindo coletivamente para a saúde humana. “O intestino é a porta de entrada, se ele não estiver funcionando adequadamente não haverá absorção correta e consequentemente não tem produção de energia, disposição e recuperação muscular adequada, o que pode afetar os resultados do atleta”. 

A saúde intestinal exige ainda mais atenção do atleta pois em alguns casos a demasia de exercício pode ser prejudicial, conforme afirma a especialista da Vitafor. “Quando um atleta expõe repetidamente seu corpo a circunstâncias fisiológicas drásticas, pode interromper a homeostase do corpo, sobrecarregar os órgãos e afetar o funcionamento normal. Isso significa que o excesso de exercícios pode causar mais danos do que benefícios ao desempenho físico”, pontua a especialista, reforçando a importância de acompanhamento e orientação profissional, para evitar danos à saúde e otimizar a performance esportiva. 

Tema abordado no Congresso 

Os assuntos mencionados pela nutricionista estão entre os temas que serão abordados por 17 profissionais no 9º Congresso Vitafor Science, em Fortaleza, nos dias 10 e 11 de novembro, das 8h às 19h, no Hotel Praia Centro. O ingresso é válido para os dois dias de congresso e pode ser adquirido pelo link a seguir: www.vitaforscience.com.br/eventos

 

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) suspendeu o registro profissional da cirurgiã plástica Caren Trisoglio Garcia após ela compartilhar no TikTok vídeos com pedaços de pele e sacos plásticos com gordura humana. A conta da cirurgiã no TikTok conta com 638 mil seguidores.

A suspensão ocorreu na última quinta-feira (8). Em nota, o Cresmep informou que aguarda a publicação da medida no Diário Oficial da União e que as investigações sobre a conduta da médica vão tramitar sob sigilo. A suspensão valerá enquanto o conselho investiga o caso.

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Garcia já havia sido suspensa por seis meses das atividades da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), responsável por encaminhar o caso ao Cremesp. A SBCP considerou os conteúdos antiéticos e sensacionalistas

"A SBCP repudia toda e qualquer publicidade na área de saúde, que possa induzir equivocadamente a população, sobretudo expondo os pacientes a severos riscos pela falsa indução de imagens de resultados 'milagrosos' (muitos dos quais manipulados por programas digitais). Agravam-se as publicidades que se afastem da urbanidade, moralidade e decoro que devem ter todos os profissionais da saúde, pela lida com o mais nobre bem: VIDAS", diz nota pública da SBCP sobre o caso. A sociedade acrescenta: "É lamentável que em momento tão dramático pelo qual atravessa o mundo e o Brasil, onde milhares de vidas são tristemente ceifadas diariamente pela Covid-19 e muitos profissionais da saúde direcionem esforços sobre-humanos nesta batalha para minimizar a dor e o sofrimento, lutando pela VIDA, alguns profissionais se distanciem de sua arte, para o qual se formaram, e sigam indiferentes a esta comiseração publicando e ostentando imagens tão distantes da humanização e ética que o momento pede."

A cirurgiã costuma fazer vídeos humorados sobre sua rotina de trabalho no TikTok. Em um dos vídeos, ela mostra um pedaço de pele e gordura de um paciente, dança e diz ser o "troféu de hoje". A SBCP aponta que a médica desrespeitou artigos do regimento interno da entidade, que proíbem o compartilhamento de imagens de partes do corpo, mesmo com autorização expressa do paciente. Caren Trisoglio Garcia não se manifestou sobre a decisão do Cremesp.

Mesmo com a crise econômica, a quantidade de cirurgias plásticas com fins estéticos cresce no Brasil. Foram realizadas no ano passado 1,7 milhão de operações no País, sendo 60% para fins estéticos, estima o censo bianual da Sociedade de Cirurgia Plástica (SBCP), principal entidade do setor. Comparando com dados do período anterior, de 2016, o número de cirurgias plásticas estéticas é 25,2% maior. O Brasil é um dos líderes nessas intervenções.

O levantamento reúne relatos obtidos com profissionais associados da SBCP - em dois anos, houve aumento de 10,3% no número de filiados. Os dados totais são uma projeção estatística com base na amostra obtida.

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A técnica em enfermagem Ana Cláudia Machado, de 32 anos, ajudou a engrossar os números de 2018. No ano passado, de uma só vez, fez lipoaspiração e colocou 355 ml de prótese na mama. "O seio sempre foi uma cirurgia dos sonhos", conta a moradora de Guarulhos, Grande São Paulo.

Para conseguir pagar os procedimentos, diz ela, houve esforço financeiro. "Pesquisei bastante, fiz avaliações que não caberiam nunca no meu bolso. Juntei minhas férias, fiquei cinco meses sem comprar nada e consegui o dinheiro."

As cirurgias pelas quais Ana Cláudia passou estão entre as preferidas dos brasileiros. Os procedimentos mais procurados são o aumento de mama, a lipoaspiração e a abdominoplastia. Entre 2016 e 2018, houve redução na procura pelo aumento de mama. Por outro lado, foi registrada maior busca pela redução mamária. Alternativas como parcelamento e até consórcios ajudaram a popularizar as plásticas. "Fiz parcelado no cartão em 12 vezes", conta a atendente Eliana Oliveira, de 41 anos, que pôs prótese mamária.

Botox

 

Também chama a atenção o número de procedimentos estéticos não cirúrgicos, como aplicação de botox e preenchimentos. Em 2018, as intervenções desse tipo se equipararam às operações plásticas.

"Os produtos melhoraram bastante. Uma cirurgia envolve todo um pré-operatório, avaliações, exames e pós-operatório. A complexidade é absolutamente diferente", explica Níveo Steffen, presidente da SBCP. "Os procedimentos não cirúrgicos têm uma morbidade infinitamente menor", ressalta.

Mais de 65 anos

 

Pessoas de 36 a 50 anos são as que mais se submetem aos procedimentos estéticos, de acordo com o censo realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), mas, segundo Níveo Steffen, presidente da entidade, chama a atenção o aumento na procura desses procedimentos por idosos.

Entre os que fizeram plásticas no ano passado, 36,3% estão na faixa etária de 36 a 50 anos. Esse grupo ultrapassou os mais jovens, de 19 a 35, que hoje respondem por 34,7% dos procedimentos. Os dados também revelam que o porcentual de cirurgias plásticas para estética em idosos passou de 5,4% para 6,6% entre 2016 e 2018.

A alta nessa faixa etária pode parecer pequena, mas evidencia uma tendência. "Por ano, representam em torno de 70 mil a 80 mil cirurgias realizadas com o propósito de melhoria dessa parte estética", diz Steffen. "Antes, essa faixa etária não tinha um significado dentro da cirurgia plástica estética."

Segundo ele, operações no rosto, nas mamas e no abdome são as preferidas desse público. "As pessoas chegam a essa faixa etária com saúde e vigor e, muitas vezes, o corpo não corresponde a esse bem-estar interior", afirma o especialista.

Aos 60 anos, a comerciante Jane Assis planeja ir para a mesa de cirurgia ainda neste mês. Depois de fazer uma mamoplastia (para modelar a mama) no ano passado, agora ela quer colocar 290 ml de prótese. "Custei a convencer o médico", conta.

Hipertensa, ela não teme complicações. "O que manda, em primeiro lugar, é a cabeça, se você quer aquilo, e os exames em dia", diz Jane, que há 23 anos operou o abdome. Os resultados, diz, não são para parecer mais jovem aos olhares de fora. "Gosto para mim mesma, para olhar no espelho. Tem dia que não acredito que tenho 60 anos. Minha cabeça, pelo menos, não é de 60." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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