Tópicos | Série A 2012

O Corinthians se despediu da sua torcida neste sábado deixando uma boa impressão. Depois de 75 minutos de um clássico morno no Pacaembu, a equipe desfalcada de seis titulares cresceu empurrada pelo torcedor e pela entrada de Jorge Henrique, mostrou garra e buscou o empate em 1 a 1 com o Santos, pela penúltima rodada do Brasileirão. Felipe Anderson abriu o placar no primeiro tempo e Wallace deixou tudo igual na segunda etapa.

Diante de 34 mil torcedores, o time do técnico Tite fez seu último jogo como mandante antes da viagem ao Japão. No domingo que vem, o Corinthians volta a jogar no Pacaembu, mas o mando de campo será do São Paulo. A equipe alvinegra soma 57 pontos, no quinto lugar.

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Já o Santos, que não teve Neymar neste sábado e apresentou um futebol frustrante, está no nono lugar, com 50 pontos. Sábado, o time de Muricy se despede de forma melancólica do Brasileirão recebendo o rebaixado Palmeiras na Vila Belmiro.

O JOGO - Como o foco é o Mundial de Clubes, o técnico Tite resolveu poupar os quatro corintianos que estiveram no Superclássico das Américas, na quarta: Fábio Santos, Ralf, Paulinho e Martínez. Como Chicão e Douglas também estavam suspensos, o Corinthians entrou em campo com seis reservas. O Santos também tinha problemas, como Galhardo, Adriano e principalmente Neymar, suspenso. Victor Andrade foi o escolhido por Muricy.

Com Romarinho querendo mostrar serviço, o Corinthians dominou os minutos iniciais. A primeira chance foi de Guerrero. O peruano recebeu de Edenilson, ficou cara a cara com Rafael, mas chutou à esquerda do gol.

Depois de dez minutos, o jogo caiu num marasmo, com os dois times se marcando bem no meio-campo e errando demais o último passe. Novas emoções só quando Juan pegou rebote de escanteio batido por Felipe Anderson, bateu de primeira e exigiu linda defesa de Cássio.

O ritmo lento do jogo foi interrompido aos 35 minutos, quando Felipe Anderson abriu o placar. O meia, bastante criticado por Muricy Ramalho, tabelou com André, recebeu pela direita da área e tentou o chute curto, rasteiro. Cássio vacilou e não pegou.

A primeira boa chance para empatar veio aos 8 minutos do segundo tempo. Guilherme Andrade deu ótimo lançamento para Emerson na área. O atacante dominou livre e bateu muito mal, para longe do gol. Aos 24, Guerrero fez a jogada pela esquerda, foi à linha de fundo e rolou. Rafael desviou e a bola sobrou para Danilo, que chutou forte, sendo travado por Juan.

Jorge Henrique entrou no lugar de Guilherme Andrade e Tite mostrou que queria seu time atacando para ganhar virar o jogo. E o gol de empate veio aos 34. Jorge Henrique bateu falta na área, Willian subiu em meio à marcação e testou para a rede. No fim, pressão do Corinthians, mas a vitória não veio.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 1 X 1 SANTOS

CORINTHIANS - Cássio; Alessandro, Wallace, Paulo André e Guilherme Andrade (Jorge Henrique); Anderson Polga (Guilherme), Edenilson e Danilo; Romarinho, Emerson e Guerrero. Técnico - Tite.

SANTOS - Rafael; Bruno Peres, Bruno Rodrigo, Durval e Juan; Arouca, Henrique, Felipe Anderson (Gerson Magrão) e Pato Rodríguez (Adriano); André e Victor Andrade. Técnico - Muricy Ramalho.

GOL - Felipe Anderson, aos 35 minutos do primeiro tempo; Wallace, aos 34 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Raphael Claus (SP).

CARTÕES AMARELOS - Guilherme, Romarinho, André e Victor Andrade.

RENDA - R$ 1.157.591,94.

PÚBLICO - 34.171 pagantes.

LOCAL - Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

O Sport deve mesmo enfrentar o Figueirense com três atacantes. No treino desta quinta-feira (8), o técnico Sérgio Guedes voltou a armar o time com essa formação. A novidade foi a presença de Henrique no time titular, na vaga de Gilsinho que foi poupado por conta de uma fadiga muscular. Henrique, inclusive, foi autor do terceiro gol do Leão no jogo contra o Vasco.

Na movimentação de hoje, o Sport entrou em campo com: Magrão; Cicinho, Aílson, Diego Ivo e Reinaldo; Tobi, Rithely e Hugo; Felipe Azevedo, Henrique e Gilberto. Na manhã desta sexta-feira, o grupo realiza uma atividade rápida na Ilha do Retiro e segue imediatamente para o aeroporto.

Na Série A, todos sabem que jogar contra o Náutico nos Aflitos é tarefa complicada. Seja pelo gramado alto, pelas dimensões menores do campo ou até mesmo pelo caldeirão da torcida alvirrubra, é o Timbu quem manda em casa. Se bem que a escrita é bem diferente quando a equipe enfrente um certo clube carioca.

O Vasco parece não sentir a pressão dos Aflitos. Na história dos confrontos, o time alvirrubro só bateu o cruzmaltino duas vezes em Recife, e ambas foram no Arruda ( 1973 e 1986). Os pernambucanos também venceram uma fora de casa, em São Januário (2008). Nos outros 19 jogos pela Série A, foram 11 empates e 8 vitórias cariocas, com 36 gols do time de Juninho Pernambucano e 27 da equipe de Kieza.

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Em toda a história do confronto, foram cinco jogos entre Náutico e Vasco no Eládio de Barros Carvalho, com quatro empates e uma derrota, sendo esta em partida válida pela Copa do Brasil (3x0. No último confronto entre os clubes, no primeiro turno, o time da colina venceu por 4x2.

Mas tabu foi feito para ser quebrado e os alvirrubros não querem virar fregueses dentro do seu próprio estádio. O Timbu deve contar com o retorno de Elicarlos e Rhayner para vencer os cariocas, que não terão os experientes meias Juninho Pernambucano e Felipe. Náutico e Vasco jogam nesta quarta (5), às 19h30, nos Aflitos, em disputa válida pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A.

 

Náutico e Bahia é, indiscutivelmente, um clássico do futebol nordestino. E uma das grandes características dos clássicos é justamente o equilíbrio que marca essas partidas. Entretanto, esse duelo, pelo menos quando realizado na Série A do Campeonato Brasileiro, faz questão de provar o contrário. O alvirrubro pernambucano jamais venceu o tricolor baiano na elite do futebol nacional. Para tentar mudar essa escrita, neste sábado, às 18h30, nos Aflitos, tem mais um capítulo desse confronto.

Historicamente são 11 confrontos no Brasileirão. Ampla vantagem do Bahia, que tem sete vitórias e marcou 12 gols. O Náutico balançou as redes adversárias apenas três vezes nesse duelo que tem quatro empates. Contabilizando o retrospecto geral (Séries A, B, Taça Brasil, Torneio Roberto Gomes Pedrosa e Copa Nordeste), o clássico aconteceu 21 vezes: 11 vitórias dos baianos, cinco dos pernambucanos e cinco empates.

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Entretanto, o discurso nos Aflitos é pelo presente. E no contemporâneo o Náutico vem fazendo bonito. O Timbu faz uma excelente campanha como mandante no Brasileirão 2012. São cinco vitórias, um empate e apenas duas derrotas. Ou seja, 16 pontos e 66% de aproveitamento. Já o Bahia conquistou apenas oito pontos em oito jogos longe de casa. Apenas 33% como visitante.

Mas o treinador Alexandre Gallo terá que quebrar a cabeça para escalar a equipe e derrubar esses obstáculos matemáticos. Depois da vitória contra o São Paulo por 3x0, na última rodada, o Náutico ficou sem o zagueiro Ronaldo Alves, o volante Souza e o atacante e artilheiro Kieza. Todos suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Além disso, o volante Elicarlos sentiu uma lesão na coxa e será reavaliado momentos antes do jogo.

Os prováveis substitutos são o zagueiro Alemão ou Jean Rolt, os volantes Ramirez ou Dadá e o atacante Kim, respectivamente. Outras opções para Gallo, pelo menos para figurar no banco de reservas, são os meias Rogerinho, recém-contratado, e Cascata, que já treina normalmente após se recuperar de uma lesão no joelho.

BAHIA

Na zona de rebaixamento com 16 pontos, ocupando a 17ª posição, o Tricolor de Aço vem justamente de uma vitória fora de casa. Um 2x0 contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli. E é nesse “embalo” que o time de Caio Júnior vai tentar respirar no Brasileirão.

O Bahia tem um desfalque em relação a última rodada. O experiente meia Zé Roberto está suspenso e fica do fora do jogo. Quem também fica de fora é o volante Kleberson, que anda pelo departamento médico tricolor. Destaque para o atacante Souza, artilheiro da equipe com quatro gols.

Ficha técnica

Náutico: Gideão; Marlon, Jean Rolt e Alemão; Patric, Alison (Ramirez), Elicarlos, Martinez e Douglas Santos; Rhayner e Araújo. Técnico: Alexandre Gallo.

Bahia: Marcelo Lomba; Diones, Titi, Danny Morais e Hélder; Fabinho, Fahel, Mancini e Caio César; Gabriel e Souza. Técnico: Caio Júinior.

Local: Aflitos

Horário: 18h30

Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)

Assistentes: Janette Arcanjo e Marcus Vinicius Gomes (MG)

Caso o Atlético-MG perca para o Santos nesta quinta-feira (26), o Brasileirão terá um novo líder. Isso porque o Vasco venceu o clássico diante do Botafogo nesta quarta (25), no Engenhão, 1x0. Dessa forma, a equipe carioca lidera parcialmente a Série A, com 29 pontos, um a mais que o Galo. O gol dos cruzmaltinos foi marcado pelo atacante Alecssandro, que recebeu uma bela assistência do meia Juninho Pernambucano. Por sua vez, o Fogão é o oitavo colocado, com 17 pontos.

A 12ª rodada foi boa também para o Internacional, que bateu o Figueirense em pelo Orlando Scarpelli e se aproximou do G4. Não fosse a vitória do Grêmio sobre o Fluminense, o Colorado estaria no grupo que garante vaga para a Libertadores de 2013. Dagoberto marcou o único gol da partida e garantiu a vitória por 1x0 do time gaúcho.

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Com a derrota por 1x0 diante do Grêmio, o Flu deixou cair sua invencibilidade na Série A deste ano. Era a única equipe que ainda não tinha perdido até então. Assim como nos outros jogos, o Tricolor Gaúcho também venceu pelo magro placar de 1x0, em Porto Alegre. O gol foi marcado pelo atacante Kléber, que chegou a ser expulso no fim do jogo.

Também nesta quarta, o Corinthians recebeu o Cruzeiro e fez um bom jogo ao vecer por 2x0, no Pacaembu. Os gols foram marcados pelo zagueiro Chicão e por Paulinho, que balançou as redes no dia do seu aniversário, garantindo a vitória do Timão.

Ainda na zona de rebaixamento, o Atlético-GO recebeu o poderoso São Paulo e não se intimidou. Apesar de jogar contra o favoritismo, os donos da casa venceram pelo movimentado placar de 4x3. O São Paulo tem 19 pontos, cinco a menos que o quarto colocado, Grêmio.

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