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A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros de Jundiaí, no interior de São Paulo, foram mobilizados na madrugada desta segunda-feira, 27, para auxiliar a Força Aérea Brasileira (FAB) nas buscas de um helicóptero que está desaparecido desde domingo (26), com seis pessoas a bordo. A aeronave, um modelo Bell 407, seguia da capital para a cidade de Americana, na região de Campinas.

A piloto decolou do Aeroporto de Congonhas às 8h07 de domingo e emitiu o último sinal de radar às 11h06. O helicóptero não chegou ao destino.

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As equipes de Jundiaí, com apoio de um helicóptero da PM, iniciaram as buscas na região da Serra do Japi. Outras equipes procuram vestígios da aeronave na região de Perus, próximo do km 30 da Rodovia dos Bandeirantes.

Uma nova espécie de rã, descoberta por pesquisadores na Serra do Japi, em Jundiaí (SP), canta e dança para se comunicar. A Hylodes Japi - a rãzinha-da-correnteza - foi descrita pela primeira fez por Fábio Perin de Sá e Célio Haddad, do Instituto de Biociências (IB) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), do câmpus de Rio Claro, na revista científica PloS One.

Os pesquisadores estudaram o anfíbio durante três anos e concluíram que a rãzinha-da-correnteza é uma variação totalmente desconhecida de sua família biológica, a Hylodidae.

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A pesquisa, realizada com apoio da Base Ecológica, mantida na Reserva Biológica Municipal de Jundiaí, apontou que a nova espécie só ocorre na Serra do Japi. "Acredito que ela tem muito a contribuir com a preservação desse importante remanescente da Mata Atlântica brasileira", disse o pesquisador Fábio Perin de Sá.

A forma de se reproduzir da rã chamou a atenção, pois ela deposita ovos dentro de uma câmara subaquática construída no leito de riacho. A Serra do Japi tem mais de 30 espécies de anfíbios, porém, o mais curioso são os aspectos comunicacionais da espécie.

Outros estudiosos também atuaram na pesquisa, que constatou de vocalizações a carícias entre machos e fêmeas. A rãzinha emite diferentes tipos de sons e sinais visuais, como impulsos com os braços e balanço do corpo, para atrair a atenção da fêmea e também para afugentar as rãs rivais.

Sedução

O ritual de sedução vai desde os sinais à distância até a aproximação dos bichos e o "sim" da fêmea com toques dos braços sobre os pés do macho. Segundo o estudo, alguns comportamentos das fêmeas, estimulando os machos, são um registro inédito entre as rãs.

A nova espécie tem listras laterais oblíquas, dorso com manchas escuras e ventre de cor clara. Os machos adultos têm sacos vocais laterais emparelhados e expandidos. "Descobrimos que os machos usam seus sacos vocais duplos para sinalizar, provavelmente, melhorando sua performance durante a comunicação", diz Fábio Sá.

No total, os pesquisadores identificaram 18 comportamentos, com funções diversas, na nova rã.

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