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A Universidade Guarulhos (UNG) está com inscrições abertas para a terceira turma do curso de extensão Serviços Aeroportuários, que visa qualificar a mão de obra de quem atua neste setor. As inscrições podem ser realizadas até 5 de março, no site extensao.ung.br. As aulas terão início em  5 de abril e se encerram em 11 de junho.

O curso é voltado a todo e qualquer profissional que atue ou queira atuar com o setor aeroportuário, e busca formar e qualificar profissionais para atuarem no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, que é o maior da América Latina. O curso faz parte do projeto Qualifica Guarulhos, em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares ao Transporte Aéreo (Abesata), e conta com apoio da Prefeitura de Guarulhos.

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O reitor da UNG, Eloi Lago, destaca a importância de se profissionalizar e garantir uma oportunidade de atuar no setor aeroportuário. "Este projeto tem ganhado cada vez mais notoriedade, pois ajuda as pessoas que procuram pelo curso a buscarem uma oportunidade, graças a iniciativa de nossa Universidade, que atua em conjunto com as empresas parceiras. A proposta é justamente fazer com que o interessado possa se profissionalizar para atuar no setor aeroportuário e, consequentemente, apostar em uma nova carreira", explica o professor.  

 O curso tem as seguintes disciplinas: Perspectiva do transporte aéreo; ANAC, SAC, ICAO e ABESATA-ABEAR-IATA-ANEAA-JURCAIB-ABAG; Aeronaves – Generalidades; Legislação; Aerodinâmica; Motores Aeronáuticos; Sistema Aeroportuário; Contra Incêndio; Ética Corporativa; Mídias Sociais; Informática; Segurança da Informação; Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional (SGSO); CRM - Gerenciamento de Recursos de Equipe; Substância Psicoativa e o RBAC 120; Tráfego Aéreo; Primeiros Socorros; PNAVSEC – Plano Nacional de Segurança na Aviação Civil; Meio Ambiente no Sítio Aeroportuário e Perigo da Fauna; Linguagem (Inglês Técnico e Redação); Segurança Sanitária; e Público-Alvo.

Pode se inscrever no curso qualquer pessoa com Ensino Médio completo. As aulas ocorrem no período noturdo, de segunda a sexta-feira, das 19h20 às 22h40. A modalidade é presencial, conforme desdobramentos da Covid-19 e orientações governamentais, e o investimento é de R$ 380 à vista ou parcelado no cartão em três vezes.

 

*da Assessoria de Imprensa

O Senado aprovou na noite desta quinta-feira, 3, projeto de lei que permite a aplicação de recursos do Fundo Nacional da Aviação Civil no desenvolvimento do setor de aviação civil e da infraestrutura de aeroportos. O texto segue para análise da Câmara dos Deputados.

O texto determina que os recursos podem ser usados também para cobrir os cursos de desapropriações em áreas destinadas para ampliação da infraestrutura aeroportuária e aeronáutica civil.

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Durante a discussão da matéria, o relator da matéria, Esperidião Amin (PP-SC), acatou sugestão do senador Lasier Martins (Podemos-RS) para estender até 31 de março o prazo para que recursos do fundo sejam usados como garantia de empréstimos para empresas do setor aéreo. Pela lei, o prazo acaba em 31 de dezembro.

O prazo está previsto na lei que estabeleceu o socorro financeiro ao setor aéreo devido a pandemia da Covid-19. A ajuda foi proposta pelo governo federal por meio de uma Medida Provisória em agosto. O relator entendeu que a extensão do prazo é, no mínimo, uma "advertência" para o governo de que a medida não teve o efeito esperado.

Um total de 16 grupos, investidores ou potenciais investidores em aeroportos de aviação geral, estiveram reunidos nesta segunda-feira (22) com representantes da Secretaria de Aviação Civil (SAC) e da Caixa. Embora o tema do encontro fossem "os desafios para o desenvolvimento da aviação geral", o encontro consistiu, basicamente, na apresentação dos fundos do banco estatal que poderiam financiar projetos de aeroportos privados de aviação geral. A Caixa apresentou dois fundos existentes que poderiam disponibilizar volume superior a R$ 10 bilhões para o setor aeroportuário.

Os representantes da Caixa apresentaram o FI-FGTS e o FIP Logística. O primeiro, que aplica recursos do FGTS, tem R$ 30 bilhões aplicados e mais R$ 10 bilhões para investir. Como até agora não houve projetos aeroportuários beneficiados, os R$ 10 bilhões ainda disponíveis poderiam ser inteiramente destinados ao setor, conforme as regras do fundo. Já o FIP Logística possui atualmente capital de R$ 1,038 bilhão, montante que pode crescer, já que a Caixa ainda conversa com potenciais investidores, inclusive estrangeiros.

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O FIP inicialmente foi criado com base no Programa de Investimento em Logística (PIL) em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, mas, segundo o superintendente nacional em Fundos de Investimentos Especiais da Caixa, Cassio Viana de Jesus, não há restrições para aplicar em outros projetos de infraestrutura e logística que não constam no PIL, incluindo os aeroportos privados. Neste caso, o limite de aplicação é de R$ 600 milhões por setor, sendo R$ 300 milhões por ativo.

Após a reunião, o ministro da SAC, Moreira Franco, indicou que gostaria de realizar reuniões semelhantes também entre bancos privados e empreendedores, mas sinalizou que aguardaria a manifestação dos bancos. Ele reforçou a necessidade de o sistema financeiro apoiar os empreendedores, particularmente em projetos de médio porte. "Temos no Brasil uma instituição que cuida dos micro e pequenos, dá consultoria financeira, que é o Sebrae, e temos quem faz isso para grandes (BNDES), mas falta para os empreendedores de médio porte", reiterou, sinalizando que este papel caberia ao sistema bancário privado.

Para ele, os bancos deveriam não apenas atuar no financiamento, como também na consultoria aos projetos. Segundo o ministro, se os bancos entrassem para apoiar os investimentos de maneira mais abrangente, "seria resolvido outro problema: a constância do projeto". "Alguns empreendedores não têm orientação financeira", disse.

Entre os presentes na reunião desta segunda-feira estavam empresas que já operam aeroportos de aviação geral, investidores com projetos em desenvolvimentos e empreendedores que possuem projetos, aprovados ou não pela SAC, como JHSF, J.Malucelli, Modiano, Penido Consultora, Harpia, BH Sul, Edificare Negócios, Grupo SFA, Gran Marco Empreendimentos, Helicidade, Grupo Aliperti, Eplan Engenharia, Teruel, Companhia Aeroportuária dos Campos Gerais (CACG), Líder Aviação e HBR, além da Petrobras, que tem interesse em um aeroporto em Campos (RJ).

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