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O presidente interino do PSB, Roberto Amaral, criticou nesta sexta-feira (10) os integrantes do partido de Pernambuco. Ele, que contava com o apoio da legenda no Estado para permanecer no cargo, pode ter sido preterido pelo grupo. As suposições acabaram chateando o socialista, que integra a sigla desde a refundação, no período pós-ditadura. 

Segundo Amaral, o presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, declaram via email apoio ao seu nome para a presidência do partido. Mas os rumores que a ala pernambucana indicariam o nome de Carlos Siqueira, chateou o socialista. “Tenho um e-mail do dia 27 de agosto assinado por Sileno Guedes, presidente do partido no estado, e pelo prefeito (do Recife) Geraldo Julio, dizendo que apoiam minha candidatura. Mas pela imprensa vejo que usam também o estilo "esqueçam o que escrevi" e saem notas dizendo que não vão respeitar o que eles mesmos escreveram. Fazem um compromisso e depois o transformam em letra morta”, comentou.

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Roberto Amaral defendia a neutralidade do partido no segundo turno, mas a maioria dos integrantes da Executiva Nacional do partido decidiram pela aliança com Aécio Neves (PSDB). Tal atitude foi considerada como coronelismo pelo atual presidente do PSB. “O que o PSB vive hoje foi muito bem traduzido na reunião de quarta-feira (8) nas palavras do deputado Glauber Braga (RJ), de que com aquele ato nós estávamos traindo a história do partido. Em outras palavras, quando o Partido Socialista Brasileiro teve a oportunidade de avançar, de se preparar para construir uma proposta de socialismo para o século 21, ele optou pelo patriarcalismo, ou, se quisermos, pelo coronelismo”, pontuou Roberto Amaral. 

A reunião do Diretório Nacional que irá eleger a nova Comissão Executiva Nacional da legenda será realizada na próxima segunda-feira (13), em Brasília.

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