Tópicos | Presidência do partido

Os pernambucanos podem conquistar, novamente, representatividade dentro do PSB. O governador eleito por Pernambuco, Paulo Câmara, pode ser o novo  vice-presidente do partido, na chapa encabeçada por Carlos Siqueira. Outros dois nomes de peso no Estado também irão compor a nova cúpula se a chapa ganhar a eleição para o triênio (de 2014 a 2017): Fernando Bezerra Coelho e Geraldo Júlio.

A nova chapa concorrente foi articulada com os pernambucanos na última quinta-feira (10), e deixou de lado nomes que integram a direção do partido há alguns anos. Com a nova formação, o presidente interino do partido, Roberto Amaral, que era um dos cogitados para comandar oficialmente a legenda durante o referido período, e a deputada federal por São Paulo, Luiza Erundina, deixarão a direção do PSB. O principal motivo para Erundina e Amaral serem barrados do comando seria o posicionamento contrário a aliança com Aécio Neves neste segundo turno de eleição da presidência da República.

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A reunião para decidir a nova direção do PSB será realizada na próxima segunda-feira (13), em Brasília.

O presidente interino do PSB, Roberto Amaral, criticou nesta sexta-feira (10) os integrantes do partido de Pernambuco. Ele, que contava com o apoio da legenda no Estado para permanecer no cargo, pode ter sido preterido pelo grupo. As suposições acabaram chateando o socialista, que integra a sigla desde a refundação, no período pós-ditadura. 

Segundo Amaral, o presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, declaram via email apoio ao seu nome para a presidência do partido. Mas os rumores que a ala pernambucana indicariam o nome de Carlos Siqueira, chateou o socialista. “Tenho um e-mail do dia 27 de agosto assinado por Sileno Guedes, presidente do partido no estado, e pelo prefeito (do Recife) Geraldo Julio, dizendo que apoiam minha candidatura. Mas pela imprensa vejo que usam também o estilo "esqueçam o que escrevi" e saem notas dizendo que não vão respeitar o que eles mesmos escreveram. Fazem um compromisso e depois o transformam em letra morta”, comentou.

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Roberto Amaral defendia a neutralidade do partido no segundo turno, mas a maioria dos integrantes da Executiva Nacional do partido decidiram pela aliança com Aécio Neves (PSDB). Tal atitude foi considerada como coronelismo pelo atual presidente do PSB. “O que o PSB vive hoje foi muito bem traduzido na reunião de quarta-feira (8) nas palavras do deputado Glauber Braga (RJ), de que com aquele ato nós estávamos traindo a história do partido. Em outras palavras, quando o Partido Socialista Brasileiro teve a oportunidade de avançar, de se preparar para construir uma proposta de socialismo para o século 21, ele optou pelo patriarcalismo, ou, se quisermos, pelo coronelismo”, pontuou Roberto Amaral. 

A reunião do Diretório Nacional que irá eleger a nova Comissão Executiva Nacional da legenda será realizada na próxima segunda-feira (13), em Brasília.

Os postulantes a vaga de presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) realizarão, nesta quinta-feira (5), o segundo debate para exibição de seus projetos. O evento reunirá os seis candidatos à presidência do Partido na cidade de Belém (PA), às 19 horas no Hotel Sagres. 

Na apresentação das propostas, estarão presentes militantes e filiados do partido e os candidatos Serge Goulart, Valter Pomar, Markus Sokol, Rui Falcão, Renato Simões e Paulo Teixeira. O debate será transmitido pela internet através do portal do PT. 

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