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O governo do Pará informou, em nota oficial, que recebeu com absoluta estranheza a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado que determinou a cassação do governador Simão Jatene (PSDB) e do vice-governador José da Cruz Marinho (PSC), mais conhecido como Zequinha Marinho, por abuso de poder econômico na campanha de 2014. De acordo com o Ministério Público Eleitoral (MPE), o abuso ocorreu por meio do uso do programa Cheque-Moradia, do governo de Jatene, com a finalidade de obter votos para a candidatura à reeleição, prejudicando a normalidade das eleições.

A decisão do TRE acolhe as denúncias feitas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que ajuizou ação ainda em dezembro de 2014, após a reeleição de Jatene ao governo do Estado. Para os magistrados do TRE, a chapa de Simão Jatene cometeu abuso de poder político e compra de votos na distribuição do Cheque Moradia durante os meses que antecederam a votação estadual. No período das eleições, o gasto com o Cheque-Moradia mais que triplicou.

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Mesmo com recurso à última instância da Justiça Eleitoral, Jatene não poderá concorrer nas eleições de 2018 e permanecerá inelegível até 2022. É que pelas regras da lei da ficha limpa, basta a decisão de um órgão colegiado, como é o caso do TRE, para que o político fique fora dos pleitos eleitorais. O vice-governador, Zequinha Marinho, não sofreu a sanção de inelegibilidade e poderá concorrer em 2018.

O governo do Pará afirmou na nota que "é justamente por ser fundado em critérios técnicos rigorosos e bem definidos que o programa tem garantida a sua realização por todos esses últimos 14 anos". De acordo com o governo do Estado, o Cheque-Moradia foi transformado em política pública por lei em 2013, e consta nos orçamentos anuais desde 2003. Segundo o governo estadual, o "êxito" do Cheque-Moradia "ajudou a inspirar o governo federal a formular e a lançar, recentemente, com o nome de 'Cartão-Reforma', um programa federal que se baseia em lógica muito semelhante".

Leia a íntegra da nota oficial do governo do Pará:

"Os benefícios concedidos à população no ano de 2015, ou seja, após as eleições, são muito semelhantes em valor e em quantitativo físico aos de 2014, mostrando que não foi e não é o ano eleitoral que define a dimensão do programa. Em 2015, foram investidos R$ 142,7 milhões e atendidas 12.501 famílias, enquanto que em 2014 foram investidos R$ 145,2 milhões e contempladas 12.132 famílias", diz o comunicado. O Governo do Estado recebeu com absoluta estranheza o resultado da votação ocorrida nesta quinta-feira (30), em que quatro membros do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) determinaram a cassação do diploma do governador Simão Jatene e do vice Zequinha Marinho, em decorrência de representação originalmente feita pelo PMDB, alegando suposta conduta vedada por lei durante as últimas eleições estaduais. Tal estranheza tem fundamentos evidentes quando se observa que:

1. A suposta violação decorreria da concessão, no ano eleitoral, de Cheque-Moradia, um programa criado e executado desde 2003, que garante apoio à construção e reforma de casas próprias para a população de baixa renda e em condição de vulnerabilidade (idosos, pessoas com deficiência, portadores de doenças crônicas, vítimas de sinistro, entre outros). É justamente por ser fundado em critérios rigorosos e bem definidos que o programa tem garantida a sua realização por todos esses últimos 14 anos.

2. O Cheque-Moradia foi transformado em política pública de Estado, por lei, em 2013, consta nos Orçamentos Anuais desde 2003 e cujo êxito, inclusive, ajudou a inspirar o Governo Federal a formular e a lançar recentemente, com o nome de "Cartão Reforma", um programa federal que se baseia em lógica muito semelhante.

3. Os benefícios concedidos à população no ano de 2015, ou seja, após as eleições, são muito semelhantes em valor e em quantitativo físico aos de 2014, mostrando que não foi e não é o ano eleitoral que define a dimensão do programa. Em 2015, foram investidos R$ 142,7 milhões e atendidas 12.501 famílias, enquanto que em 2014 foram investidos R$ 145,2 milhões e contempladas 12.132 famílias.

Por tudo isto, o Governo do Estado, mais uma vez, lamenta a decisão, justamente por ter plena confiança e certeza da lisura, transparência, importância social e aplicação correta e em respeito à lei com que é executado o Programa Cheque-Moradia, que já beneficiou mais de 70 mil famílias ao longo dos últimos 14 anos.

O Governo do Pará se manterá firme na execução de programas sociais importantes para o Estado, como exemplo o Cheque-Moradia, na certeza de que é, dessa forma, que contribuirá para a diminuição da pobreza e a melhoria da qualidade de vida da população, especialmente os mais carentes."

 

O empresário Alberto Jatene foi preso durante uma operação da Polícia Federal que investiga um esquema de corrupção na cobrança de royalties de exploração mineral. A prisão do filho do governador Simão Jatene ocorreu na última sexta-feira (16), durante as ações da operação "Timóteo". Levado para uma unidade prisional de Belém, Alberto Jatene saiu no domingo, por força de habeas corpus.

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No vídeo (assista abaixo), Simão Jatene afirmou que manifesta apoio à operação, mas questiona a necessidade da detenção do filho. O governador ainda ressaltou que nenhum órgão ou secretaria do Governo do Pará foi citado entre os envolvidos no esquema, desejando que operação esclareça sobre o uso dos recursos dos royalties da mineração.

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Segundo as investigações do Ministério Público Federal (MPF), o empresário é sócio de dois postos de combustíveis usados para transferir parte do dinheiro desviado pelo esquema, em valores chegam a R$ 750 mil. Na capital paraense, os alvos da operação foram o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e o apartamento de Alberto Jatene.

Segundo as investigações, um diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) oferecia informações privilegiadas sobre dívidas de royalties da exploração mineral a dois escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria (65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM – tem como destino os municípios). O diretor suspeito de ser um dos líderes do esquema criminoso, Marco Antônio Valadares Moreira, responsável pela Diretoria de Procedimentos Arrecadatórios da autarquia, pode ter embolsado mais de R$ 7 milhões. A mulher dele, Lilian Amâncio Valadares Moreira, também está sendo acusada.

 

 

A dívida dos Estados com a União foi o tema central da audiência que reuniu nesta quinta-feira (9), no Palácio do Planalto, em Brasília, o presidente da República em exercício, Michel Temer, e o governador do Pará, Simão Jatene. Eles debateram formas de negociação das dívidas e alternativas para vencer a crise econômica e o desemprego.

Também estiveram na reunião o secretário extraordinário de Relações Institucionais do Governo do Pará, Helenilson Pontes, o chefe da Representação do Governo do Pará no Distrito Federal, Ophir Cavalcante Júnior, e o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).

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À saída da reunião, o governador concedeu entrevista coletiva e revelou alguns dos principais pontos debatidos com o presidente em exercício. Segundo Jatene, o encontro foi extremamente positivo, pois existe, da parte de Michel Temer, absoluta concordância e compreensão de que o enfrentamento da crise exige o reequilíbrio das contas dos Estados, e “esse reequilíbrio pressupõe uma atenção maior às unidades federativas”, adiantou o governador.

Simão Jatene sugeriu ao presidente em exercício que amplie o debate, muito centrado, segundo ele, somente na renegociação geral das dívidas. O tema é importante, mas precisa alcançar de forma distinta, Estado por Estado, pois as realidades são diferentes, completou.

O governador disse ao presidente em exercício que a dívida do Pará, por exemplo, é pequena em relação à receita corrente liquida apenas 20%, mas há Estados cuja dívida é enorme. “É preciso criar um leque de alternativas que busque outros pontos importantes para o reequilíbrio das contas, como a questão previdenciária”, exemplificou o governador. “Ações articuladas entre Estados, municípios e União são necessárias para encontrar melhor resposta para cada um dos casos”, afirmou.

O governador disse que o presidente em exercício concordou que é necessário ampliar o leque de alternativas para negociar as dívidas, tratando diferentemente os desiguais. “Se um Estado tem uma dívida pequena deve ter mais opções de captação de crédito que um Estado que deve muito”, acrescentou o governador. “É praticamente impossível chegar a um bom termo na negociação das dívidas se essa diversidade não for respeitada”.

Economia – Outro tema do encontro entre o governador e o presidente em exercício foram as exportações. Segundo Jatene, a estratégia para o país retomar o crescimento gerando empregos passa pelo apoio às exportações. “O sistema tributário brasileiro é perverso com os Estados produtores e exportadores de recursos primários e recursos naturais”, afirmou Simão Jatene.

Na situação de hoje, melhor seria, segundo ele, se os Estados importassem do resto do mundo para cobrar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), vendessem somente dentro do Estado e entre Estados, cobrando ICMS e não exportassem nada. Jatene lembrou que o Pará se reveza entre o segundo e o terceiro lugares com maior saldo na balança comercial brasileira.

O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB) nomeou a própria filha, Izabela Jatene, secretária Extraordinária de Integração de Políticas Sociais. Essa secretaria não existia na nova estrutura de governo e surge dois meses depois de o governador extinguir alguns órgãos e fundir outros, alegando economia de despesas. A nomeação foi publicada na edição do último dia 13 do Diário Oficial do Estado. O salário de um secretário de governo, limpo, alcança R$ 21 mil.

Depois que se reelegeu para governar pela terceira vez o Estado, Jatene decidiu cortar gastos, reduzindo de 26 para 18 o número de secretarias. Ele também promoveu a demissão de servidores remanescentes do governo de Ana Júlia Carepa (PT), a quem sucedeu, além de remover dirigentes indicados pelo atual senador Jader Barbalho, seu antigo aliado, com quem está rompido.

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O deputado Tiago Araújo (PPS), cujo partido é da base de sustentação do governo na Assembleia Legislativa, criticou a nomeação de Isabela, dizendo que isso vem no momento em que o País sai às ruas condenando velhas práticas políticas. "Eu não concordo com isso e essa é a minha posição", declarou Araújo em meio a gravação de um programa de TV para uma emissora de Belém.

Dois opositores do governo, os deputados Iram Lima (PMDB) e Carlos Bordalo (PT), também foram incisivos em condenar a nomeação da filha do governador. Segundo Lima, o PMDB e os outros partidos de oposição estão analisando juridicamente a melhor maneira de contestar a medida tomada por Jatene. Para Bordalo, o governador quis, com a criação da secretaria, "oficializar a permanência" de Izabela no governo, já que anteriormente ela dirigia o Pro-Paz, um programa de assistência a pessoas carentes.

Em nota, a assessoria do governador informou que as secretarias extraordinárias estão previstas na lei nº 6.378, de 12 de julho de 2001, cuja denominação é definida "conforme a necessidade e foco da política pública". Disse ainda que essas secretarias não possuem orçamento próprio. A equipe é composta por sete profissionais, cujo custeio é assumido pela atual estrutura de cargos vinculados à Casa Civil do governo do Estado. "A estrutura, já prevista em lei, foi mantida na reforma administrativa", resume.

Com 98,04% dos votos apurados no Pará, o candidato a governador Simão Jatene (PSDB) aparece na liderança da apuração, com 51,96% dos votos válidos. O candidato Helder Barbalho (PMDB) tem 48,04% dos votos até o momento.

Considerando todos os votos - e não apenas os válidos -, o porcentual de brancos é de 1,49% e os nulos somam 6,18%.

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O candidato do PSDB ao governo do Pará, Simão Jatene, afirmou no final desta manhã, ao votar em uma escola de Belém, que a forma usada pelas oligarquias para fazer política deve ser varrida do País. Jatene é o atual governador e tenta se reeleger. Seu adversário é Helder Barbalho (PMDB), filho do senador e ex-governador do Estado Jader Barbalho.

"Não dá para se imaginar a velha forma de fazer política, em que as oligarquias se acham capazes de impor, ou pelo temor ou pela compra, a sua vontade. Eu acho que isso tem que ser varrido deste país", disse.

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Jatene explicou que ele não defende a destruição dos adversários. "As pessoas, não. Eu acho que as pessoas têm que continuar, até para fazerem uma revisão das suas histórias e compreenderem o quanto mal já fizeram para este País, o quanto mal já fizeram para este Estado", afirmou.

Na eleição presidencial, Jatene disse que Aécio Neves, de seu partido, representa tudo o que ele pensa para o Pará. "Eu acho que o Aécio, neste momento, representa também tudo isso que nós estamos aqui discutindo. Eu sempre digo o seguinte: você não pode ter uma visão maniqueísta de mundo. Mas o que é fato: ética e política podem nunca ter sido irmãos siameses na história da humanidade. Mas não dá para serem inimigos mortais, como está acontecendo recentemente no Brasil e particularmente aqui no Pará." (Fábio Brandt)

O diretório do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) do Pará, ajuizou nesta semana uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com pedido de liminar contra o governador do Estado, Simão Jatene (PSDB). Segundo a legenda, há uma suposta prática de propaganda eleitoral antecipada na propaganda institucional do governo paraense, veiculada em janeiro e fevereiro deste ano, nas principais emissoras de TV do Pará.

O PMDB descreve que as peças da propaganda destacam obras do governo estadual nas áreas de segurança pública, educação, asfaltamento e infraestrutura (pontes) e por isso, o partido pede ao TSE a concessão de liminar para que o governo do Pará cesse, imediatamente, a veiculação da publicidade institucional.

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O pedido do partido ainda será analisado no Tribunal Superior Eleitoral e quem irá relatar o processo é a ministra Maria Thereza de Assis Moura.

 

 

O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), se submeteu a uma cirurgia realizada nesta quarta-feira (27), no Hospital do Coração, em São Paulo, para a desobstrução de uma artéria do coração. A cirurgia durou cerca de duas horas.

Segundo informações da assessoria do governador, ele é hipertenso e vinha tendo dificuldades em controlar a pressão arterial, que sofria alterações desde o começo deste mês.

Diante dos sintomas, a equipe médica do Hospital do Coração decidiu realizar a obstrução de uma artéria coronária e por isso foi necessário colocar um stent (espécie de mola que ajuda a restaurar o fluxo sanguíneo), considerado um procedimento menos agressivo que uma cirurgia cardíaca.

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De acordo com informações da equipe médica repassadas pela assessoria de comunicação, a previsão é que o governador receba alta amanhã e, assim, poderá retornar para Belém neste próximo final de semana.

Por Ariana Dourado

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