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Servidores da Universidade de Pernambuco (UPE) protestaram na entrada do auditório da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (FENSG), nesta terça-feira (26). A categoria, formada por contadores, biomédicos, bibliotecários, enfermeiros, técnico em enfermagem, entre outros, reivindicam reajuste salarial e questões relacionadas à progressão de carreira.

Com faixa, cartazes e nariz de palhaço, os trabalhadores tinham a expectativa de falar sobre a demanda com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos (PC do B), que participaria da Semana Universitária da UPE. Por questões de agenda, a responsável pela pasta não compareceu ao evento, no entanto, enviou o assessor.

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Servidores da UPE ocuparam a entrada da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (FENSG). Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

“Os servidores da Universidade de Pernambuco, junto com o sindicato, vieram se fazer presente no evento. A ministra não pode se fazer presente, mas, veio um representante do ministério. Ele conversou com a gente, disse que Luciana [Santos] apoia a nossa causa e que ela tem interesse em conversar com a gente no momento oportuno”, disse Ivo Costa, presidente do Sindicato dos Servidores da Universidade de Pernambuco (Sindupe).  

À reportagem, ele salienta que a pauta dos servidores da UPE, que segundo Ivo reúne mais de quatro mil trabalhadores,  já vem sendo discutida desde 2014. “O Sindupe fez um congresso e a gente avaliou toda a Lei Complementar tem as demandadas relacionadas ao reenquadramento por tempo de serviço, a falta de reconhecimento de nossas qualificações e titulações”, pontua Ivo.

Ivo Costa, presidente do Sindicato dos Servidores da Universidade de Pernambuco (Sindupe). Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Ao LeiaJá, Ivo Costa expõe que há diferenciação de remuneração entre profissionais. “Então, a gente quer isonomia, equiparação salarial”, reforça.  No ato, alguns servidores alegaram que recebem pouco mais do que um salário mínimo. "Servidores, de nível médio, que estão em início de carreira, ou seja, menos de três anos, tem remuneração inicial de R$ 1.215. Como tem gratificação, no somatório final, da mais do que um salário mínimo. No entanto, se retirarmos esse percentual, é um valor abaixo".

Como haviam prometido em assembleia realizada na última segunda-feira (18), os servidores do plantão extra do Hospital Universitário Oswaldo Cruz não estão realizando atendimento ambulatorial durante toda esta sexta-feira (22). Os servidores reivindicam o pagamento das horas extras e a contratação dos aprovados no último concurso, realizado em 2012.

Segundo os funcionários, o hospital vem sofrendo com a falta de profissionais, e os que atuam em regime de plantão extra estão com os pagamentos atrasados desde agosto deste ano. Além da falta de servidores, a unidade sofre com a falta de estrutura. 

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Após uma nova assembleia realizada em frente ao hospital, foi escolhido um novo diretor para o hospital, o Dr. Bento. Uma comissão de diretores do Sindicato dos Servidores da Universidade de Pernambuco (Sindupe) se dirigiu a reitoria da universidade para se reunir com os responsáveis pela unidade afim de discutir como ficará a situação da unidade de saúde e a convocação dos aprovados no concurso. “Nós vamos nos reunir novamente e avaliar se haverá greve ou não”, informou o presidente do sindicato José Roba. O fim da reunião está previsto para às 13h.

Servidores do plantão extra do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc) realizam uma assembleia geral extraordinária às 9h, desta segunda-feira (18), para decidir se irão deflagrar greve geral. A reunião será promovida em frente ao hospital, localizado em Santo Amaro, área central do Recife.

Segundo o diretor do Sindicato dos Servidores da Universidade de Pernambuco (Sindupe), Gleydson Ferreira, os plantonistas reivindicam o pagamento do salário, que está atrasado há três meses, além da contratação dos aprovados no último concurso realizado. “Não chamam os aprovados no concurso para ocupar os 600 cargos disponíveis, por isso os trabalhadores tem que fazer plantão extra”, afirmou.

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Com carga horária excessiva, os profissionais afirmam não ter como continuar com as atividades. Caso a greve seja deflagrada, aproximadamente 100 leitos do hospital ficarão sem atendimento, inclusive a Oncologia Pediátrica.

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