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Gizelly Bicalho está passando por uma situação delicada. Recentemente, a ex-BBB usou as redes sociais para afirmar que foi vítima de agressão verbal após celebrar o resultado das eleições, e que, por isso, decidiu procurar as autoridades.

"Minha segunda-feira começou na delegacia, mas não foi atuando como advogada. Fui vítima de violência! Ontem, sofri violência no meu condomínio(Grand Park), um casal de senhores me agrediram verbalmente. O motivo? Ser mulher, ser de origem pobre e ser da roça. Essa é a segunda, e a primeira foi quando saí com uma roupa ousada para ir para o Vital em setembro. Pegaram prints da minha roupa e jogaram no grupo das mulheres do prédio. Me chamaram de p**a, v*******a, prostituta e que os maridos não podiam me ver daquela forma. Deixei passar porque eram mulheres que falaram atrocidades com outras mulheres, sendo machistas. Só que agora foi pior", começou Gizelly.

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Segundo Bicalho, tudo teria acontecido um pouco depois do final da apuração das urnas. Ela estava comemorando, quando foi abordada por uma casal.

"Um casal de idosos veio na minha direção, o senhor visivelmente ia me bater, me chamou de burra e a senhora me chamou de Paraíba e disse que não tinha lugar para morar. Ele parou de vir quando Thalles apareceu. Porque o homem respeita outro homem e não respeita uma mulher. Hoje, parei meus compromissos para ir até a delegacia para registrar ocorrência. Chega, isso não vai ficar assim", disse.

A ex-BBB ainda disse acreditar que está sofrendo preconceito por conta de sua origem.

"Eles não aceitam que eu vim do Córrego da Boa Sorte, em Iúna, no Espírito Santo, e hoje moro em um condomínio de classe média. Sou crescida com pé todo rachado, cheia de bicho de pé, estudei, conquistei minhas coisas e hoje moro nesse apartamento", afirmou.

E continua: "Eu tenho orgulho de ser da roça, orgulho de ser ex-BBB, ser mulher, filha de mãe sem diploma universitário e pai que só tinha a 4ª série. Venci! Prezando pela integridade física fiz o registro. Vamos entrar agora com a queixa-crime, eu preciso prezar por mim. Eu moro no condomínio desses senhores e eu não sei o que eles podem fazer comigo".

Um pouco depois, ela apareceu trazendo novidades sobre o caso: "Descobri quem são os meus agressores. Um casal da Torre 1 que sempre humilha os moradores. Mas, felizmente, eles foram mexer com a pessoa certa. Chega de violência. Será que esse casal merece ter a cara exposta aqui? Mostro a empresa deles?"

Viih Tube participou de uma entrevista à coluna de Leo Dias e conversou com o jornalista sobre carreira e vida amorosa. Aos 22 anos de idade, a fama da youtuber e ex-participante do BBB21 cresce a cada dia. Sempre na mira da mídia, ela desabafou que já sofreu por medo de cancelamento.

"Internet estava cansando, dava medo de abrir o celular. Até que parei de me cobrar tanto e fui ser mais feliz comigo mesma", disse.

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A youtuber também surpreendeu ao revelar que não recebeu pela participação no BBB21: "Não teve cachê. Mas agora estou ganhando três ou quatro vezes mais. Juntando dá três prêmios do Big Brother Brasil".

Recentemente, a famosa deixou claro que o affair com Lipe Ribeiro não deu certo e foi vista aos beijos com outro. Solteira e com fama de pegadora, ela conta que nunca aceitaria relacionamento aberto: "Não acredito. Se eu começar a gostar de alguém não vou querer ver com outra pessoa. A Viih Tube santa existe, mas está guardadinha guardadinha".

O cenário no Mineirão estava pronto para uma festa argentina, mas o que se viu foi um verdadeiro sufoco. O estádio em Belo Horizonte estava tomado pelo azul e branco da torcida, o ídolo Maradona estava nas arquibancadas, mas nada disso contagiou a seleção da Argentina, que penou e empatava em 0 a 0 com o Irã até os acréscimos. Mas a equipe tem Messi. Apagado durante 90 minutos, ele apareceu aos 45 do segundo tempo para marcar o gol heroico que selou a vitória por 1 a 0, neste sábado, e garantiu a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo.

E os comandados de Alejandro Sabella podem ficar muito satisfeitos pelo resultado porque as melhores chances da partida foram do Irã. Depois de um primeiro tempo em que os argentinos passaram quase o tempo todo no campo de ataque e esbarraram na retranca adversária, no segundo os iranianos se soltaram, ganharam confiança, foram para cima e só não marcaram porque pararam no goleiro Romero. Quando quase não havia mais esperança, Messi mostrou o que faz dele um dos melhores de todos os tempos.

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O gol salvador deve tirar um pouco a pressão de uma torcida que apoiou sua seleção o tempo todo, ignorou o péssimo desempenho e não parou de cantar, mas deve ter saído do estádio insatisfeita com a exibição. Após o apito final, ela pôde celebrar a vaga, já que Argentina chegou aos seis pontos e não pode mais ser ultrapassada por duas equipes da chave.

Na última rodada da primeira fase, os argentinos duelam contra a Nigéria, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, e podem inclusive já ter a liderança do grupo garantida, dependendo do resultado do duelo entre nigerianos e bósnios ainda neste sábado. Já os iranianos, castigados pela genialidade de Messi, têm um ponto e duelam também na quarta contra a Bósnia-Herzegovina, na Arena Fonte Nova, em Salvador.

O JOGO - O Irã mostrou desde o primeiro minuto que atuaria extremamente fechado. Di María, com muita habilidade e agilidade, era a válvula de escape da Argentina. O meia do Real Madrid entortava os zagueiros adversários e acabava com a monotonia do ataque argentino. Faltava, no entanto, o mesmo comportamento de seus companheiros, que pareciam aceitar a forte marcação e só tocavam de lado.

O primeiro bom momento, no entanto, surgiu de uma bola esticada por Gago, que achou Higuaín na área, mas o atacante foi abafado por Haghighi aos 12 minutos. Aos 21, Di María encontrou Higuaín, que ajeitou para Agüero chegar batendo. O goleiro iraniano desta vez precisou voar no ângulo esquerdo para pegar. Mais dois minutos e Rojo quase marcou de cabeça, jogando rente à trave após escanteio.

A pressão era intensa, a Argentina já não encontrava tanta dificuldade para atravessar a marcação iraniana e o gol parecia questão de tempo. Mas logo o Irã voltou a colocar os 11 jogadores de sua intermediária defensiva para trás e aumentou o problema para os argentinos. Em bolas paradas, Messi, que jogou por cima, e Garay, que aproveitou falta batida da esquerda, até passaram perto.

Mas a Argentina fazia muito pouco para transformar os 75% de posse de bola no primeiro tempo em gol. Para piorar, o Irã terminou a etapa empolgado, depois de assustar em um escanteio que Hosseini cabeceou com muito perigo, aos 42 minutos. Na volta do intervalo, o time asiático quase marcou com Ghoochannejhad, que cabeceou em cima de Romero após rápido contra-ataque.

O que estava ruim no primeiro tempo ficou ainda pior no segundo para a Argentina, que sequer incomodava o gol adversário. Somente quando Messi arrancou do meio e bateu com perigo da entrada da área, aos 14 minutos, o torcedor voltou a ter motivos para se empolgar. A torcida, aliás, seguia empurrando o time de Alejandro Sabella mesmo com a péssima atuação em campo.

O jogo ganhava contornos dramáticos porque o segundo tempo era todo do Irã, que criava as melhores chances. Aos 18 minutos, Hajsafi arriscou de longe, a bola desviou e quase surpreendeu Romero. Na cobrança de escanteio, a zaga bobeou e a sobra ficou no meio da área, pingando, até que alguém aparecesse para afastar.

O Irã gostava do jogo e já dominava, até que aos 21 minutos teve a melhor chance da partida. Montazeri cruzou de longe, pela direita, Dejagah aproveitou cochilo de Zabaleta, se antecipou ao lateral e cabeceou bem. Romero, adiantado, precisou se esticar todo para desviar por cima.

Foi a última chance do Irã porque logo a equipe voltou a recuar e esperar a Argentina. Por sua vez, o time de Sabella foi para cima, mas seguia sem criatividade alguma, dependiam de bolas alçadas na área e chutes de longe para tentar algo. Aos 40 minutos, Ghoochannejhad ainda quase marcou, em contra-ataque rápido iraniano, mas parou mais uma vez em Romero.

Quando o clima já era de desânimo na seleção argentina e o estádio começava a se calar, brilhou a estrela de Lionel Messi. Aos 45 minutos, o atacante recebeu pela direita, como aconteceu tantas vezes durante a partida. Nesta, no entanto, mostrou toda sua qualidade. Com agilidade, cortou o zagueiro armando para a perna esquerda. Com a categoria costumeira, finalizou no ângulo direito do goleiro, selando a vitória.

FICHA TÉCNICA

ARGENTINA 1 x 0 IRÃ

ARGENTINA - Romero; Zabaleta, Garay, Federico Fernández e Marcos Rojo; Mascherano, Gago e Di María (Biglia); Messi, Agüero (Lavezzi) e Higuaín (Higuaín). Técnico: Alejandro Sabella.

IRÃ - Alireza Haghighi; Hosseini, Montazeri, Sadeghi e Pooladi; Teymourian, Nekounam, Hajsafi (Reza Haghighi), Shojaei (Heydari) e Dejagah (Alireza); Ghoochannejhad. Técnico: Carlos Queiroz.

GOL - Messi, aos 45 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Nekounam e Shojaei (Irã).

ÁRBITRO - Milorad Mazic (Fifa/Sérvia).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 57.698 torcedores.

LOCAL - Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

A Bélgica esteve perto de protagonizar mais uma "zebra" nesta Copa do Mundo. Exaltada pela boa geração de jogadores que brilham na Europa, a seleção belga não confirmou a alta expectativa depositada em seu futebol, mas jogou o suficiente para vencer, nesta terça-feira (17), o modesto time da Argélia, com uma suada virada, pelo placar de 2 a 1. A partida foi realizada no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.

A virada só veio aos 34 minutos do segundo tempo, depois que o técnico Marc Wilmots corrigiu as falhas demonstradas em um primeiro tempo apático. Mais atento, o time belga cresceu com as três substituições promovidas pelo treinador, superou a retranca argelina e buscou a vitória. Os gols foram marcados por Fellaini e Mertens, que deixaram o banco de reservas para mudar a história da partida.

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O resultado, contudo, não apagou a péssima impressão deixada pelos belgas no primeiro tempo. Cotada como a grande sensação do Mundial, a equipe europeia não correspondeu às expectativas geradas sobre o atacante Lukaku, o zagueiro Kompany e o meia-atacante Hazard, que só fez valer a sua reputação nos minutos finais da partida.

Com a vitória, a Bélgica despontou na liderança do Grupo H, que tem Rússia e Coreia do Sul. As duas seleções farão suas estreias ainda nesta terça. A Argélia, por sua vez, fez boa atuação graças a Feghouli, seu melhor jogador. Ele sofreu e converteu o pênalti que gerou o gol argelino. A seleção africana não marcava em Copas desde 1986. Desde então, só jogou o Mundial de 2010, quando passou em branco.

O JOGO - Maior candidata à sensação desta Copa, a Bélgica decepcionou no primeiro tempo de sua estreia. Mesmo diante da modesta equipe da Argélia, o time liderado pelo meia-atacante Hazard, pelo atacante Lukaku e pelo zagueiro Kompany, todos destaques no futebol inglês, esteve aquém do esperado no Mineirão.

Apática, a Bélgica era lenta e abusava das trocas de passes no meio de campo. Parecia sofrer com o calor. E não conseguia impor o seu futebol sobre a Argélia, que contava com a simpatia da torcida brasileira. Nos primeiros minutos, os torcedores locais chegaram a vaiar os belgas, considerados favoritos.

E a lentidão belga facilitava a forte marcação argelina, que congestionava a sua defesa com uma primeira linha de cinco defensores, logo atrás de uma linha de quatro. Com frequência, apresentava seus 11 jogadores atrás da linha da bola. A Bélgica tinha tanta dificuldade de chegar ao ataque que o primeiro lance de perigo só surgiu aos 17 minutos, e dos pés dos argelinos. Mahrez avançou pela esquerda, entrou na área e bateu para fora.

Mesmo concentrada na defesa, a Argélia conseguia dar sustos no ataque. E, em um deles, Feghouli invadiu a área e foi atropelado por Vertonghen. O mesmo Feghouli cobrou o pênalti, rasteiro e no meio do gol, para abrir o placar, aos 24 minutos de jogo.

Foi só depois de levar o gol que o time belga resolveu entrar na partida. Contudo, apresentava poucos recursos para furar a retranca rival. Quase não variava o jogo, raramente investia pelas laterais e facilitava cada vez mais a marcação argelina. Hazard, alternando-se pelos lados, era o único que tentava dar velocidade no time.

Sem conseguir penetrar pelo meio, os belgas arriscavam em chutes de longa distância. De Bruyne, aos 30 minutos, Witsel, aos 33, e Vertonghen, aos 38, finalizaram de fora da área, sem sucesso. Somente aos 43 a Bélgica conseguiu entrar na área argelina, em triangulação pela esquerda, que parou na defesa de Mbolhi.

Na volta do intervalo, os belgas mostraram maior disposição e passaram a investir em jogadas de maior profundidade. Logo aos 4 minutos, Witsel cabeceou com perigo por cima do travessão. Mais solta em campo, a seleção europeia melhorou de rendimento no ataque com as entradas de Origi e Fellaini.

Aos 20 minutos, o time criou a sua melhor chance no jogo. Origi recebeu bela enfiada dentro da área e bateu na saída do goleiro, que fez grande defesa. Quatro minutos depois, De Bruyne levantou na área na cabeça de Fellaini, que só escorou para as redes e correu para o abraço.

A cada lance a Bélgica ganhava confiança. E frequentava cada vez mais o ataque. A pressão culminou no gol da virada aos 34 minutos. Hazard, cérebro do time, recebeu pela esquerda e deu grande passe para Mertens encher o pé e bater forte pela direita, anotando o segundo dos belgas. Aos 38, Fellaini ainda teve boa chance de marcar o terceiro, em cabeçada para fora.

Assim, com futebol mais ofensivo, a Bélgica tentou apagar a performance sonolenta do primeiro tempo, em seu retorno à Copa do Mundo. O time ficara de fora das últimas três edições do Mundial. Na sequência, tentará encaminhar a sua classificação às oitavas de final diante da Rússia, no dia 22, no Rio de Janeiro. A Argélia vai buscar a reabilitação contra a Coreia do Sul no mesmo dia, em Porto Alegre.

FICHA TÉCNICA

BÉLGICA 2 x 1 ARGÉLIA

BÉLGICA - Courtois; Alderweireld, Kompany, Van Buyten e Vertonghen; Witsel, Dembele (Fellaini), De Bruyne, Chadli (Mertens) e Hazard; Lukaku (Origi). Técnico: Marc Wilmots.

ARGÉLIA - Mbolhi; Mostefa, Bougherra, Halliche e Ghoulam; Medjani (Ghilas), Bentaleb, Taider, Mahrez (Lacen) e Feghouli; Soudani (Slimani). Técnico: Vahid Halilhodzic.

GOLS - Feghouli (pênalti), aos 24 minutos do primeiro tempo; Fellaini, aos 24, e Mertens, aos 34 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Vertonghen (Bélgica); Bentaleb (Argélia).

ÁRBITRO - Marco Rodriguez (Fifa/México).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 56.800 pessoas.

LOCAL - Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

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