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O contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, deixou, no início da madrugada desta quarta-feira, 21, o presídio da Papuda, em Brasília. A Justiça do Distrito Federal mandou soltá-lo no início da noite de terça-feira. Cachoeira estava preso havia nove meses. A juíza Ana Cláudia Barreto, da 5ª Vara Criminal de Brasília, revogou a prisão provisória imposta ao contraventor a partir da Operação Saint Michel, que apurou tentativa de fraude a licitação no governo local.

Ao estabelecer a sentença na ação, no entanto, a juíza o condenou a cinco anos de reclusão, em regime aberto, mais 50 dias multa (cerca de R$ 3 mil) pelos crimes de formação de quadrilha e tráfico de influência - pena que só poderá ser aplicada após a publicação da decisão. Sua mulher, Andressa Mendonça, chegou por volta das 23h à Papuda e disse que reiterava "seu amor" por Cachoeira. Da prisão, ele deveria voltar para Goiânia.

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Pai de Cachoeira, Sebastião de Almeida Ramos comemorou a decisão: "Graças a Deus! Essa prisão estava acabando com todos nós. Ele não merecia isso", afirmou. "Como não estou bem de saúde, vou hoje cedo para Goiânia encontrá-lo. A Justiça está sendo feita", completou o pai. "Nenhuma prova se produziu. A montanha pariu um rato. Ele em direito a recorrer em liberdade e essa pena será extinta", resumiu seu advogado Nabor Bulhões.

A juíza Ana Cláudia Barreto, da 5ª Vara Criminal de Brasília, expediu no início da noite desta terça-feira o alvará de soltura de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que estava preso desde 29 de fevereiro por exploração de jogos, formação de quadrilha e outros crimes.

Ele foi condenado a 5 anos de reclusão, em regime semiaberto, mais multa pelos crimes de formação de quadrilha, exploração de jogos e tráfico de influência.

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O alvará foi encaminhado para o presídio da Papuda, em Brasília, onde o contraventor está preso. Com isso, ele deve ser solto ainda nesta noite, depois de fazer exame de corpo de delito.

Após ficar dois meses e 24 dias preso por engano no 18º Distrito Policial de Camaçari, na região metropolitana de Salvador (BA), Romário Alves Maciel, de 25 anos foi libertado na última quinta-feira, um mês depois da confirmação do engano por laudos periciais. Maciel foi detido pelo cumprimento de um mandado de prisão que culpa seu irmão, Rosemário Alves de Jesus Maciel, pelo roubo de um celular.

Uma mulher registrou queixa de ameaça contra Romário, à época seu companheiro, na Delegacia da Mulher, fato que deu início à série de erros. Segundo informações da delegada que acompanhou o caso, Thais Siqueira do Rosário, quando os agentes civis foram protocolar a queixa, foi localizado o mandado de prisão na ficha criminal do suspeito.

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Agentes da delegacia, então, cumpriram o mandado e detiveram Romário no dia 25 de abril. De acordo com Thais, Romário chegou a afirmar que não havia cometido o crime pelo qual estava sendo punido, mas "todos os presos afirmam ser inocentes, então seguimos com o cumprimento", diz.

A polícia apenas passou a investigar que havia preso o homem errado quando o advogado de defesa, Marcio Magalhães, entrou com um pedido de exame de identificação criminal. "Neste primeiro exame, a perícia confirmou que o homem que tínhamos prendido era o mesmo do mandado porque os nomes nos documentos eram os mesmos", explica Thais.

No entanto, o irmão de Romário, Rosemário, real autor do crime, é analfabeto e assinou o processo com as digitais. O processo foi levado à delegacia por Magalhães e um segundo exame, desta vez que analisasse as digitais de Romário com as registradas no documento, foi solicitado e confirmou que o homem detido não era o autor do crime. O resultado, segundo a delegada, saiu no dia 19 de junho.

"Não havia mais nenhum motivo para mantê-lo preso", conta o advogado Marcio Magalhães. Porém, Romário continuou preso até a última quinta-feira, 19, quando a Justiça concedeu o alvará de soltura.

"Foi um atraso burocrático. O Ministério Público da Bahia pediu todos os exames que já haviam sido feitos, sem nenhum fundamento porque o laudo era conclusivo. O MP queria uma identificação criminal do irmão de Romário, que é um foragido. Mas como é que se faz um exame num foragido?", questiona Magalhães.

Segundo a delegada, se não houvesse o mandado de prisão registrado no nome de Romário, ele não teria sido detido. "Apenas com o registro de ameaça da mulher dele não dá para prender ninguém, a não ser que aconteça um flagrante. Como não houve flagrante, Romário foi preso apenas pelo roubo. Crime que ele não cometeu", afirma Thais.

"Ele ficou preso por uma sucessão de erros, inclusive da Justiça, que ficou sabendo que ele estava preso de ordem errada e não liberou o homem", argumenta o Magalhães. A defesa protocolou uma revisão criminal e pede que a Justiça, além de anular o processo, reconheça o erro cometido e responsabilize-se a uma indenização.

O publicitário mineiro Marcos Valério deixou a prisão da Polícia Interestadual (Polinter), no Centro de Salvador, na Bahia, no fim da manhã de hoje. O pivô do mensalão, preso desde o dia 2 deste mês por suspeita de envolvimento com um esquema de grilagem de terras no interior da Bahia, saiu da prisão por volta das 11h30, segundo informações da Polinter.

Decisão de ontem do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a soltura do empresário, garantindo o direito de esperar em liberdade o julgamento de um habeas corpus pela 6.ª Turma do tribunal.

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ)determinou hoje a soltura de Marcos Valério, que está preso em Salvador. A decisão é do ministro Sebastião Reis Júnior. Marcos Valério está preso desde o início de dezembro, sob suspeita de integrar um esquema de grilagem de terras na Bahia. Ele já responde a uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF)sob a acusação de envolvimento no chamado mensalão do PT.

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