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Sem apoio para criar seu próprio partido, o Aliança Brasil, na manhã desta terça-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro filiou-se ao Partido Liberal (PL) em um evento no auditório do complexo Brasil 21, em Brasília. Após abandonar o PSL no primeiro ano de mandato, a filiação confirma a reintegração do gestor ao Centrão.

Antes de iniciar a fala, Bolsonaro fez com que o pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) fizesse uma oração para abençoar sua ida ao PL.

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Com 43 deputados federais, a legenda é a terceira bancada mais robusta da Câmara, atrás do PSL (54) E PT (53).

"Estou me sentindo em casa [...] eu vim do meio de vocês", comentou Bolsonaro diante do seu time de ministros e dos representantes do Centrão no Congresso, com destaque ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Ao recordar sobre as quase três décadas no Legislativo, Bolsonaro externou a companhia dos convidados no evento trazia lembranças agradáveis de luta e embates pelo Brasil. Entre eles, os senadores Fernando Collor de Melo (PROS-AL) e Romário (PL-RJ), qualificado pelo presidente como "uma pessoa leal acima de tudo".

"Seremos uma família, mas vocês todos fazem parte dessa nossa família", reforçou em referência às demais siglas presentes. "A maioria somos nós", assegurou.

Passados os agradecimentos, o chefe do Executivo voltou a criticar as gestões do PT, com ênfase na Educação e nas leis de proteção ambiental.

"Nós todos conseguimos fazer brotar no coração do brasileiro um sentimento de patriotismo. A falar em Deus, Pátria e Família", destacou Bolsonaro, que comparou o Brasil à Venezuela para indicar que o país foi retirado de uma gestão de esquerda.

Dentre às críticas, contou que recebeu a proposta de R$ 1 bilhão de dólares para que Angra dos Reis limitasse a preservação para se tornar um destino turístico. No entanto, a legislação impede a liberação de uso comercial da área sem um decreto de autorização do Congresso.

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